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São Pio X, Papa, Memória

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Antífona de entrada

O Senhor o escolheu para a plenitude do sacerdócio e, abrindo o seu tesouro, o cumulou de todos os bens.

Ou:


Eis o sumo sacerdote que em sua vida agradou a Deus; por isso, com juramento, o Senhor o engrandeceu no meio do seu povo. (Cf. Eclo 50, 1; 44. 16. 22)
Státuit ei Dóminus testaméntum pacis, et príncipem fecit eum: ut sit illi sacerdótii dígnitas in aetérnum. Ps. Meménto Dómine David: et omnis mansuetúdinis eius. (Sir. 45, 30; Ps. 131)
Vernáculo:
O Senhor firmou com ele uma aliança de paz e o colocou à frente do seu povo a fim de ser sacerdote para sempre. (Cf. MR: Eclo 45, 30) Sl. Recordai-vos, ó Senhor, do rei Davi e de quanto vos foi ele dedicado. (Cf. LH: Sl 131, 1)

Coleta

Ó Deus, para defender a fé católica e restaurar todas as coisas em Cristo, cumulastes o papa São Pio X de sabedoria divina e coragem apostólica; concedei benigno que, seguindo seus exemplos e instruções, alcancemos o prêmio eterno. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Jz 11, 29-39a


Leitura do Livro dos Juízes


29Naqueles dias, o espírito do Senhor veio sobre Jefté e ele, atravessando Galaad e Manassés, passou por Masfa e Galaad e de lá marchou contra os filhos de Amon. 30E Jefté fez um voto ao Senhor, dizendo: “Se entregares os amonitas em minhas mãos, 31a primeira pessoa que sair da porta de minha casa para vir ao meu encontro, quando eu voltar vencedor sobre os amonitas, pertencerá ao Senhor e eu a oferecerei em holocausto”. 32Jefté passou às terras dos amonitas para combater contra eles, e o Senhor entregou-os em suas mãos. 33E Jefté fez uma grande mortandade em vinte cidades, desde Aroer até a entrada de Menit e até Abel-Carmim, e assim os filhos de Amon foram subjugados pelos filhos de Israel. 34Quando Jefté voltou para sua casa em Masfa, sua filha veio-lhe ao encontro, dançando ao som do tamborim. Era a sua única filha, pois não tinha mais filhos. 35Ao vê-la, rasgou as vestes e bradou: “Ai! Minha filha, tu me prostraste de dor! És a causa da minha desgraça! Pois fiz uma promessa ao Senhor e não posso voltar atrás”. 36Então ela respondeu: “Meu pai, se fizeste um voto ao Senhor, trata-me segundo o que prometeste, porque o Senhor concedeu que te vingasses de teus inimigos, os amonitas”. 37Depois, disse ao pai: “Concede-me apenas o que te peço: deixa-me livre dois meses para ir vagar pelos montes com minhas companheiras e chorar a minha virgindade”. 38“Vai!”, respondeu ele. E deixou-a partir por dois meses. Ela foi com suas companheiras chorar pelos montes a sua virgindade. 39aPassados os dois meses, voltou para o seu pai e ele cumpriu o voto que tinha feito.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 39(40), 5. 7-8a. 8b-9. 10 (R. cf. 8a. 9a)


℟. Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!


— É feliz quem a Deus se confia; quem não segue os que adoram os ídolos e se perdem por falsos caminhos. ℟.

— Sacrifício e oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados, e então eu vos disse: “Eis que venho!”

— Sobre mim está escrito no livro: “Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei!” ℟.

— Boas-novas de vossa justiça anunciei numa grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios! ℟.


https://youtu.be/KLTnRJ0Gydk
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Cf. Sl 94(95), 8ab) ℟.

Evangelho — Mt 22, 1-14


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, 2dizendo: “O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. 4O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ 5Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 6outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. 7O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 8Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’. 10Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 11Quando o rei entrou para ver os convidados, observou ali um homem que não estava usando traje de festa 12e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. 13Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. 14Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedícam Dóminum, qui mihi tríbuit intelléctum: providébam Deum in conspéctu meo semper: quóniam a dextris est mihi, ne commóvear. (Ps. 15, 7. 8)


Vernáculo:
Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. (Cf. LH: Sl 15, 7. 8)

Sobre as Oferendas

Senhor, acolhei com bondade as nossas oferendas e dai-nos seguir os ensinamentos de São Pio X, para celebrar dignamente estes divinos mistérios e recebê-los com fé. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O bom pastor deu a vida por suas ovelhas. (Cf. Jo 10, 11)
Manducavérunt, et saturáti sunt nimis, et desidérium eórum áttulit eis Dóminus: non sunt fraudáti a desidério suo. (Ps. 77, 29. 30; ℣. Ps. 77, 1. 3-4a. 4bcd. 23. 24. 25. 27. 28)

Vel:


Qui mandúcat carnem meam, et bibit sánguinem meum, in me manet, et ego in eo, dicit Dóminus. (Io. 6, 57; ℣. Ps. 118, 1. 2. 11. 49. 50. 72. 103. 105. 162 vel Ps. 22, 1-2a. 2b-3a. 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab)
Vernáculo:
Eles comeram e beberam à vontade. O Senhor satisfizera os seus desejos. (Cf. MR: Sl 77, 29-30)

Ou:


Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele, diz o Senhor. (Cf. MR: Jo 6, 56)

Depois da Comunhão

Senhor nosso Deus, na comemoração do papa São Pio X, nós vos pedimos que, pela força desta mesa celeste, nos tornemos firmes na fé e unidos na vossa caridade. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 21/08/2025


Como participar das núpcias do Cordeiro?


“Quando o rei entrou para ver os convidados observou ali um homem que não estava usando traje de festa e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu.”

O Evangelho de hoje nos fala do convite para a festa nupcial do Filho de Deus. É uma dessas parábolas que abrangem toda a história da salvação. O que nós vemos naquele relato feito por Jesus? Em primeiro lugar, temos um rei que preparou as núpcias do seu filho. Isso aqui é a história da salvação, que é a união entre a humanidade e a divindade.Jesus é a própria união entre a humanidade e Deus: Ele, perfeitamente homem e perfeitamente Deus, quer que nós entremos nessa união, nesse casamento, ou seja, já não existe mais abismo entre Deus e o homem. O fato, porém, é que o pai convida para as núpcias do seu filho aqueles que são judeus, o povo eleito. Há um primeiro convite e esse primeiro convite é o que temos no Antigo Testamento, com Moisés e os profetas; depois, devido à rejeição, Deus insiste e faz um segundo convite.É quando, então, Jesus vem ao mundo e pede aos judeus que aceitem a Boa-nova da Salvação. Já está tudo pronto, esta é a plenitude dos tempos. No entanto, os judeus mesmo assim rejeitam Jesus. Então, a salvação se abre para todos os povos, para os gentios. É uma grande graça vermos que essa salvação, desde toda a eternidade, estava endereçada a nós, que não somos de sangue judeu.Nós, que somos gentios e cremos, devemos notar que, para aceitarmos o convite de ir às núpcias, precisamos do ato de fé. É através da fé que começamos a entrar nesse casamento entre Deus e o homem. O ato da fé é o primeiro ato.No entanto, é necessário dar mais passos. E isso é simbolizado por aquele homem que é encontrado dentro do banquete, mas não leva consigo o hábito nupcial. Ou seja: ele, sim, teve fé, aceitou o convite, foi até a Jesus, mas não estava em estado de graça. Estar em estado de graça significa exatamente esse “revestir-se” de Cristo, o hábito nupcial. É assim que somos configurados a Cristo cada vez mais e poderemos participar na eternidade das núpcias do Cordeiro.Essa é a explicação da parábola. O projeto divino desde o Antigo Testamento até chegar às núpcias do Cordeiro no fim dos tempos. Mas como aplicar isso à nossa vida? Em primeiro lugar e muito claramente, o convite de Deus para termos fé. A fé é o primeiro passo, mas infelizmente as pessoas não se dão conta do quanto nós precisamos crescer na fé. A pessoa presunçosa acha que já tem fé suficiente. Mas, não. Talvez você seja um desses que, pertencentes aos convidados, ao povo de Deus, não ouvem realmente a Palavra de Deus que ecoa no seu coração pedindo uma mudança de vida.Essa mudança de vida é a mudança de hábito, de veste — “Revesti-vos de Cristo!” —, onde nós verdadeiramente renunciamos a nós mesmos e começamos a viver de Cristo.Isso só é possível se houver fé, uma fé que, aprofundada, faz com que você cada vez mais tenha pressa de amar a Deus. Essas são as três virtudes teologais: a fé; a pressa, que é a esperança; e o amar a Deus. É assim que vamos crescer espiritualmente. Essa grande história da salvação se reflete na pequena história de salvação que é a de cada um de nós.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Ele combateu um câncer dentro da Igreja (Memória de São Pio X, Papa)

No início do século passado, o Papa São Pio X combateu sem descanso um conjunto de heresias que, metamorfoseadas e travestidas com outras roupagens, ainda permanecem vivas hoje em dia. Trata-se do modernismo, para o qual a Igreja não deve ser nem docente, pois o seu papel não seria evangelizar o mundo, mas aprender dele, nem missionária, porque é a cultura e os modismos de cada tempo que deveriam iluminar os cristãos, e não o contrário. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 21 de agosto, e peçamos a Deus, pelos méritos e preces de São Pio X, que nos livre de tão pernicioso erro e nos dê coragem para professar e defender a fé católica de sempre.


https://youtu.be/OTLsxgMAy6I

Santo do dia 21/08/2025

São Pio X, Papa (Memória)
Local: Roma, Itália
Data: 21 de Agosto † 1914


Pio X é um santo dos tempos atuais, ou seja, da primeira metade do século XX. Nasceu em 1837, em Riese, no norte da Itália, diocese de Treviso, com o nome de José Sarto.

Pertencia a uma família pobre e humilde, mas de intensa vivência espiritual. José Sarto ingressou nas fileiras eclesiásticas, chegando a galgar todos os postos, desde vigário cooperador, hoje diríamos vigário paroquial, numa pequena aldeia, pároco de uma importante paróquia, cônego da catedral de Treviso, bispo da diocese de Mântua; cardeal de Veneza e, por fim, papa. Desta forma ele adquiriu uma enorme experiência pastoral.

Era cardeal-patriarca de Veneza, quando em 1903 foi escolhido para suceder o sábio papa Leão XIII. Tomando o nome de Pio X, José Sarto continuou no Vaticano sua vida de simplicidade, modéstia e pobreza, como quando simples pároco. Mas sua perspicácia pastoral abalou o mundo. Adotou como lema: "Restaurar todas as coisas em Cristo".

Ao contrário de Leão XIII, que procurou dialogar com as ideias políticas e sociais do século XIX, Pio X será preponderantemente um pastor, mais voltado para a pastoral e o incremento da vida eclesiástica e cristã.

Dois meses após sua eleição, publicou sua primeira encíclica, com o programa do seu pontificado. Logo no início do seu pontificado, nomeou uma comissão para codificar o Direito Canônico, que foi publicado em 1917. Era o Código do Direito Canônico. Reorganizou as Congregações romanas da Cúria papal.

Sua preocupação pastoral levou-o a acolher e fomentar o Movimento Litúrgico, que sob o seu pontificado tomou novo vigor. Vem de Pio X a insistência sobre a importância da participação ativa de todos os fiéis na Liturgia, principio que perpassa toda a reforma da Liturgia decretada pelo Concilio Vaticano II. Promoveu a comunhão frequente, incentivando também a comunhão das crianças. Cuidou da formação dos sacerdotes, mandou elaborar um novo Catecismo, favoreceu o movimento bíblico, promoveu a reforma litúrgica, sobretudo do Ofício Divino para o Clero, e do canto sacro. Realizou profundas reformas na Liturgia que marcariam um dos grandes progressos da espiritualidade do nosso tempo. Além dos problemas externos que muito o fizeram sofrer, sobretudo a politica religiosa do governo francês, Pio X não sofreu menos com o modernismo que, levado pelo pensamento moderno, feria parcialmente o caráter sobrenatural do catolicismo. Ele enfrentou o movimento com rara energia, condenando suas doutrinas numa encíclica especial em 1907, e exigindo, daí por diante, que o clero antes de assumir qualquer cargo fizesse o juramento antimodernista. Historiadores há que têm apreciado negativamente certos aspectos da luta de Pio X contra o modernismo, sobretudo a sua tendência de ver heresia modernista em tudo.

Ele não foi um teólogo, foi sim um pastor dedicado e sobretudo um verdadeiro santo, extremamente devoto, mas simples e sem ostentação. Pode-se afirmar até que foi um precursor das reformas na Igreja realizadas pelo Concílio Vaticano II.

Prevendo a iminência da primeira grande guerra que procurou esconjurar de todos os meios, amargurado, veio a falecer no dia 20 de agosto de 1914, com 79 anos de idade. Foi canonizado por Pio XII em 1954.

O que está escrito na lápide do seu sepulcro resume bem a sua vida: Pio X, pobre e rico, suave e humilde, de coração forte, lutador em prol dos direitos da Igreja, esforçado na tarefa de restaurar em Cristo todas as coisas.

A Oração coleta o apresenta como defensor da fé católica e restaurador de todas as coisas em Cristo. Deus o cumulou de sabedoria divina e de coragem apostólica na realização desta sua missão na Igreja. Na Oração sobre as oferendas se pede a graça de seguir os ensinamentos de São Pio X para celebrar dignamente os mistérios divinos. Trata-se de uma alusão ao que Pio X fez em favor da Liturgia e particularmente da participação ativa na Eucaristia, mormente quanto à Comunhão frequente e a comunhão das crianças. A Oração depois da Comunhão volta ainda a insistir na firmeza na fé e a união na caridade, preocupações do zelo pastoral do santo comemorado.

Podemos, pois, realçar três aspectos na missão do papa São Pio X: a defesa da fé cristã, o zelo pastoral e a vida litúrgica, que deve levar sempre mais à perfeição da caridade.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Pio X, rogai por nós!


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