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4ª feira da 2ª Semana do Advento

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Memória Facultativa

Bem-aventurada Virgem Maria de Loreto

Antífona de entrada

O Senhor vai chegar e não tardará: há de iluminar o que as trevas ocultam e se manifestará a todos os povos. (Cf. Hab 2, 3; 1Cor 4, 5)
Populus Sion, ecce Dóminus véniet ad salvándas gentes: et audítam fáciet Dóminus glóriam vocis suae, in laetítia cordis vestri. Ps. Qui regis Israel, inténde: qui dedúcis velut ovem Ioseph. (Cf. Is. 30, 19. 30; Ps. 79)
Vernáculo:
Povo de Sião, o Senhor vem para salvar as nações; e, na alegria do vosso coração, soará majestosa a sua voz. (Cf. MR: Is 30, 19. 30) Sl. Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos. Vós, que a José apascentais qual um rebanho! (Cf. LH: Sl 79)

Coleta

Ó Deus todo-poderoso, que nos mandais preparar o caminho para o Cristo Senhor, fazei que, confortados pela presença do divino médico, nenhuma fraqueza possa abater-nos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Is 40, 25-31


Leitura do Livro do Profeta Isaías


25“Com quem haveis de me comparar, e a quem seria eu igual?” – fala o Santo. 26Levantai os olhos para o alto e vede: Quem criou tudo isto? – Aquele que expressa em números o exército das estrelas e a cada uma chama pelo nome: tal é a grandeza e força e poder de Deus que nenhuma delas falta à chamada. 27Então, por que dizes, Jacó, e por que falas, Israel: “Minha vida ocultou-se da vista do Senhor e meu julgamento escapa ao do meu Deus?” 28Acaso ignoras, ou não ouviste? O Senhor é o Deus eterno que criou os confins da terra; ele não falha nem se cansa, insondável é sua sabedoria; 29ele dá coragem ao desvalido e aumenta o vigor do mais fraco. 30Cansam-se as crianças e param, os jovens tropeçam e caem, 31mas os que esperam no Senhor renovam suas forças, criam asas como as águias, correm sem se cansar, caminham sem parar.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 102(103), 1-2. 3-4. 8 e 10 (R. 1a)


℟. Bendize, ó minha alma, ao Senhor.


— Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! ℟.

— Pois ele te perdoa toda culpa e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão; ℟.

— O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas. ℟.


https://youtu.be/Ppl0jP8MXYI
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eis que o Senhor há de vir, a fim de salvar o seu povo; felizes são todos aqueles que estão prontos para ir-lhe ao encontro. ℟.

Evangelho — Mt 11, 28-30


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, tomou Jesus a palavra e disse: 28“Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Deus tu convértens vivificábis nos, et plebs tua laetábitur in te: osténde nobis, Dómine, misericórdiam tuam, et salutáre tuum da nobis. (Ps. 84, 7-8)


Vernáculo:
Não vireis restituir a nossa vida, para que em vós se rejubile o vosso povo? Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, concedei-nos também vossa salvação! (Cf. LH: Sl 84, 7-8)

Sobre as Oferendas

Possamos, Senhor, oferecer-vos sem cessar este nosso sacrifício, para que, ao celebrarmos o sacramento que nos destes, realizem-se em nós as maravilhas da salvação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que vem o Senhor com seu poder e iluminará os olhos de seus servos. (Cf. Is 40, 10; 35, 5)
Ierúsalem surge, et sta in excélso: et vide iucunditátem, quae véniet tibi a Deo tuo. (Bar. 5, 5; 4, 36; ℣. Ps. 147, 12. 13. 14. 15. 17. 18. 19. 20)
Vernáculo:
Levanta-te, Jerusalém, põe-te no alto e vê: vem a ti a alegria do teu Deus. (Cf. MR: Br 5, 5; 4, 36)

Depois da Comunhão

Imploramos, Senhor, vossa clemência, para que estes divinos auxílios nos purifiquem dos pecados e nos preparem para as festas que se aproximam. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 10/12/2025


O leve fardo do amor


Médico das almas, Cristo foi enviado pelo Pai com o fim de substituir o pesado fardo dos pecados e da concupiscência pelo jugo suave da lei evangélica, dos preceitos da graça e da caridade.

Após nos ter mostrado nos versículos anteriores a majestade de sua divindade (cf. Mt 11, 27), agora, para que diante dela não nos aterrorizássemos, Cristo nos mostra sua humanidade, e com terníssimas palavras chama todos os homens para junto de si. De fato, um legislador e príncipe, em quem reside a maior autoridade e poder, não tem maior virtude do que a benevolência e a mansidão. Assim Moisés, legislador e chefe dos hebreus, foi o mais manso de todos os mortais (cf. Nm 12,). Assim Cristo, legislador supremo e Cabeça da humanidade, é o mais benévolo, o mais doce e o mais manso que jamais houve entre os homens.

a) “Vinde a mim”, não com pés corporais, mas com afetos de fé, esperança e caridade, de religião, devoção e piedade. A Cristo, com efeito, entregou o Pai todas as coisas e o enviou como médico peritíssimo, a fim de curar, com os fármacos do seu divino amor, todas as nossas doenças físicas e espirituais. Ninguém além dele é capaz de nos devolver por completo a saúde: “Vinde a mim”.

b) “Todos vós”, sem excluir ninguém. Pois não há neste mundo quem não sofra alguma doença espiritual e, portanto, não necessite do remédio que apenas Cristo pode dar. A todos, pois, o Senhor se oferece e proclama que é a Ele, e a mais ninguém, que todos devem pedir saúde e salvação. Foi assim, com doçura infinita, que Ele corrigiu, elevou e curou a pecadora Madalena, o publicano Mateus, o perseguidor Paulo, o traidor Pedro. E é assim que, ainda hoje, Ele chama a todos na SS. Eucaristia, dizendo: “Vinde a mim todos vós, enfermos, famintos, aflitos: eu vos darei descanso”.

c) “Que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos”, seja este fardo o peso dos pecados, que nos matam a alma e nos incapacitam para o amor, ou as dificuldades e tentações desta vida, “porque o corpo corruptível torna pesada a alma, e a morada terrestre oprime o espírito carregado de cuidados” (Sb 9, 15).

d) “E eu vos darei descanso”, com a verdade de minha doutrina; pela força de meus sacramentos, que são os medicamentos os mais eficazes; por minha graça e minhas consolações internas, que tornam suaves e suportáveis as mais duras provações; e, enfim, pela glória felicíssima do céu, prêmio incomparável com o pouco que por ora sofremos na terra.

e) “Tomai sobre vós o meu jugo”, isto é, vós, que vos submetestes ao peso intolerável do pecado e da concupiscência, vinde a mim, e eu trocarei este jugo pelo meu, que é o peso levíssimo da lei evangélica, dos preceitos da graça e do amor. Eu, com efeito, vos aliviarei, porque o meu jugo, embora não deixe de ter o seu peso, é ao mesmo tempo um remédio de suave sabor e como que um leito em que podereis descansar tranquilamente, se tiverdes a paciência que esta mesma lei vos ensina e prescreve. Porque a paciência sobrenatural que vos prometo e garanto é um remédio único e singular para todas as doenças, sejam de corpo, sejam de alma: “Nada é áspero aos mansos”, diz S. Leão Magno, “nada é duro aos humildes”. Assim, pois, como uma cota de malha resiste aos cortes em virtude de sua flexibilidade, assim também a humildade e a mansidão suportam, por sua própria leveza, toda aspereza.

f) “E aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso”. Imitemos, portanto, a humildade e a mansidão de Nosso Senhor, recorramos a Ele com irrestrita confiança, e decerto havemos de sentir o quão suave é o jugo de Deus. Temos em Cristo Jesus um amigo infinitamente confiável, um médico prudentíssimo, que jamais nos faria sofrer além de nossas capacidades. Abandonando-nos diariamente ao seu divino Coração, aprenderemos por sua graça a vencer com mansidão todas as dificuldades que esta vida opõe aos que desejam adorar a Deus e só a Ele servir.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 10/12/2025

Nossa Senhora de Loreto (Memória Facultativa)
Data: 10 de Dezembro


Trata-se de uma Casa com apenas três paredes, aberta ao mundo e a todas as pessoas. Assim se apresenta a Santa Casa de Nazaré, sob um precioso revestimento de mármore renascentista, a qual, segundo a tradição, foi transportada, "por ministério angélico", em uma rua pública em Loreto. Esta casa terrena, onde a Virgem Maria recebeu o anúncio do Anjo Gabriel e viveu, com Jesus e José, é testemunho do evento mais importante da história: a Encarnação.

As pesquisas históricas, arqueologias e científicas parecem confirmar a sua autenticidade, sancionada, pela primeira vez, em 1310, com a Bula do Papa Clemente V.

Estudos recentes demonstram que as pedras do edifício foram elaboradas segundo o uso dos Natabeus, conhecido na Galileia no tempo de Jesus. Especialistas confirmam que os incisos em grafites nestas pedras são claramente de origem judaico-cristã, e que a argamassa utilizada é desconhecida na construção de edifícios na região italiana das Marcas.

Além do mais, cinco cruzes em tecido, pertencente provavelmente aos Cruzados, e alguns restos de um ovo de avestruz, símbolo do mistério da Encarnação, foram encontrados entre os tijolos da construção da Santa Casa, cujo perímetro corresponde perfeitamente com a dimensão dos alicerces que permaneceram em Nazaré.

Mas, por que só três paredes? Com toda a probabilidade, elas faziam parte da Casa da Virgem, a antecâmara em alvenaria, que dava acesso à parte posterior da gruta, escavada na rocha, ainda hoje venerada na Basílica da Anunciação em Nazaré.

Muitos continuam a se questionar como tenha acontecido o transporte desta relíquia descoberta, que, a olho nu, não parece ser reconstruída, apesar do incêndio desastroso de 1921; aquela catástrofe causou a destruição de parte da decoração pictórica do Santuário e do quadro de madeira original da Senhora Negra.

Segundo a tradição, em 1291, após a expulsão dos Cruzados da Palestina, as paredes da Casa de Nazaré foram transportadas, pela primeira vez, à cidade de Ilíria, na atual Croácia e, em seguida, a Loreto, uma pequena cidade no centro da Itália.

Uma crônica de 1465, narrada por Teramano, diz: "...depois que o povo da Galileia e de Nazaré trocou a religião de Cristo por aquela de Maomé, os Anjos tiraram a mencionada igreja daquele lugar e a transportaram para a Eslavônia. Lá, porém, não foi honrada como convinha à Virgem Maria... Por isso, os Anjos a tiraram daquele lugar e a levaram, por via marítima, até o território de Recanati".

Muitos, hoje, tendem a aceitar a hipótese, avaliada pelo antigo Código “Chartularium culisanense”, segundo a qual os Anjos da tradição, à qual é atribuído o transporte, se referiam à nobre família bizantina de Épiro, chamada Angeli, que, no século XIII, salvou a venerável igrejinha, via marítima, da fúria dos Sarracenos.

No entanto, o perfeito estado de montagem e conservação das pedras manteve viva uma interpretação do transporte, aberta ao sobrenatural.

Causa perplexidade a colocação da Casa de Maria em uma “rua pública”. "Neste aspecto - disse Bento XVI, ao visitar Loreto em 2012 – consiste a mensagem singular desta Casa: não é uma casa particular, mas aberta a todos, situada nos caminhos de todos. Com efeito, estamos a caminho de outra Casa: a Cidade Eterna"!

Fonte: vaticannews.va


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