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Memória Facultativa

Santa Maria no Sábado


Antífona de entrada

O Senhor fala de paz a seu povo e a seus amigos e a todos os que se voltam para ele (Sl 84, 9)
Loquétur Dóminus pacem in plebem suam: et super sanctos suos, et in eos que convertúntur ad ipsum. Ps. Benedixísti, Dómine, terram tuam: avertísti captivitátem Iacob. (Ps. 84, 9 et 2)
Vernáculo:
O Senhor fala de paz a seu povo e a seus amigos e a todos os que se voltam para ele (Cf. MR: Sl 84, 9) Sl. Favorecestes, ó Senhor, a vossa terra, libertastes os cativos de Jacó. (Cf. LH: Sl 84, 2)

Coleta

Levantai, ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílios. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ap 22, 1-7)


Leitura do Livro do Apocalipse de São João


A mim, João, 1o anjo do Senhor mostrou-me um rio de água viva, o qual brilhava como cristal. O rio brotava do trono de Deus e do Cordeiro. 2No meio da praça, de cada lado do rio, estão plantadas árvores da vida; elas dão frutos doze vezes por ano; em cada mês elas dão fruto; suas folhas servem para curar as nações. 3Já não haverá maldição alguma. Na cidade estará o trono de Deus e do Cordeiro e seus servos poderão prestar-lhe culto. 4Verão a sua face e o seu nome estará sobre suas frontes. 5Não haverá mais noite: não se precisará mais da luz da lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus vai brilhar sobre eles e eles reinarão por toda a eternidade. 6Então o anjo disse-me: “Estas palavras são dignas de fé e verdadeiras, pois o Senhor, o Deus que inspira os profetas, enviou o seu Anjo, para mostrar aos seus servos o que deve acontecer muito em breve. 7Eis que eu venho em breve. Feliz aquele que observa as palavras da profecia deste livro”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 94)


℟. Amém! Vem, ó Senhor Jesus! Amém!


— Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos o Rochedo que nos salva! Ao seu encontro caminhemos com louvores, e com cantos de alegria o celebremos! ℟.

— Na verdade, o Senhor é o grande Deus, o grande Rei, muito maior que os deuses todos. Tem nas mãos as profundezas dos abismos, e as alturas das montanhas lhe pertencem; o mar é dele, pois foi ele quem o fez, e a terra firme suas mãos a modelaram. ℟.

— Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão. ℟.

 


https://youtu.be/1I0Wr9M4dIE
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vigiai e orai para ficardes de pé, ante o Filho do Homem! (Lc 21, 36) ℟.

Evangelho (Lc 21, 34-36)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 34“Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós; 35pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra.

36Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do Homem”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Bonum est confitéri Dómino, et psállere nómini tuo, Altíssime. (Ps. 91, 2)


Vernáculo:
Como é bom agradecermos ao Senhor e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo! (Cf. LH: Sl 91, 2)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, estes dons que nos mandastes consagrar em vossa honra, e, para que eles nos tornem agradáveis aos vossos olhos, dai-nos guardar sempre os vossos mandamentos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes; povos todos, festejai-o! Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel! (Sl 116, 1-2)

Ou:


Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos, diz o Senhor (Mt 28, 20)
Ierúsalem quae aedificátur ut cívitas, cuius participátio eius in idípsum: illuc enim ascendérunt tribus, tribus Dómini, ad confiténdum nómini tuo, Dómine. (Ps. 121, 3. 4; ℣. Ps. 121, 1. 2. 5. 6. 7. 8. 9)
Vernáculo:
Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso; para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor. (Cf. LH: Sl 121, 3. 4)

Depois da Comunhão

Fazei, ó Deus todo-poderoso, que nunca nos separemos de vós, pois nos concedeis a alegria de participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 26/11/2022
Aridez espiritual ou dispersão carnal?

“Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós”.

1. Aridez ou dispersão? —No Evangelho de hoje, Jesus continua falando de nossa preparação para o fim dos tempos e aqui, de forma bem concreta, para o Juízo. Nós seremos julgados, e a expressão que Jesus usa para nos fazer entender esse julgamento é: “A fim de terdes forças para escapar a tudo que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do Homem”. Antigamente, o réu ficava de pé para receber a sentença do juiz, e aqui é Jesus que virá para nos julgar. Mas qual é a exortação que Ele nos dá para que estejamos prontos? Ele diz: “Tomai cuidado para que os vossos corações não fiquem insensíveis”. O coração pode ficar insensível como se fosse um couro grosso, uma mão calejada, sem sensibilidade e fineza. Pois bem, para que os nossos corações não fiquem assim, Jesus nos diz as causas mais comuns da insensibilidade: “Por causa da gula, da embriaguez, das preocupações da vida…”, ou seja, quando mergulharmos no mundo das aparências sensíveis. É importante notar isso. Existem coisas que embotam a nossa inteligência. Quando se mergulha demais nos prazeres sensíveis, a inteligência embota-se. Ou, para usar uma linguagem mais popular: quem vive no mundo sensual fica “burrinho” mesmo, incapaz de enxergar a verdade. Isso se vê claramente, por exemplo, quando uma pessoa se entrega ao sexo desregrado, à pornografia, à masturbação et. Esse tipo de impureza faz a inteligência diminuir, e aqui eu não estou falando de inteligência sobrenatural, não: refiro-me mesmo à inteligência da luz natural da razão. A pessoa fica tosca. É um fenômeno que se dá, sim, por causa de reações cerebrais, já que o nosso cérebro não foi feito para viver imerso em tanta sensualidade. É preciso “apreciar com moderação”. Deus nos deu comida, e podemos sentir prazer com ela, mas não gula; Deus nos deu capacidade de beber, mas não embriaguez; Deus nos dá prudência para buscar o necessário para a vida, mas não uma ansiedade constante, agitada por todos os lados. Por quê? Porque a alma fica embotada, e assim a pessoa é continuamente arrastada para fora de si.

2. Ser sóbrio para ser alma de oração. — Outro dia, eu estava atendendo a um de meus dirigidos espirituais, e ele falava de sua dificuldade de rezar. Muita gente tem dificuldade de rezar e acha que se trata de aridez: “É que eu já rezei bastante”, pensam, “então eu já estou num estágio avançado”. Mas, se formos ver, no fundo, no fundo — basta arranhar o verniz —, o que se esconde por baixo não é a purificação passiva de uma alma adiantada. Nada disso. A pessoa não tem conseguido rezar porque não tem se encontrado com a própria alma: ela vai rezar, mas o único contato que ela tem é com o seu mundo passional, com o “cérebro”, as agitações dos sentimentos. Porque a pessoa está aprisionada em seu ego afetivo, passional, carnal, material… É necessário ter por hábito de ascese a renúncia a essas coisas, a esse mundo, a essa “embriaguez do mundo” dos sentidos, para poder então — no início, com dificuldade, mas depois com alegria — se encontrar consigo mesmo e com Deus. É preciso dar-se conta de que existe dentro de si algo mais profundo do que as agitações do cérebro. A alma existe, e é a ela, como ao lugar onde Deus se encontra (o espírito) que nós precisamos ir, é lá que precisamos nos encontrar com Cristo. Mas se nós estamos o tempo todo perdidos no mundo passional, sensual, isso não vai dar certo. Mas você poderia perguntar: “Padre, o que fazer?”. A primeira coisa: sobriedade. Nosso Senhor Jesus Cristo pede no Evangelho de hoje que estejamos atentos: “Tomai cuidado”. Sobriedade! Façamos um pouco de ascese, um pouco de penitência, tiremos um pouco essas distrações exteriores, tenhamos coragem de silenciar, para podermos mergulhar em nossa alma e encontrar, lá no fundo do nosso espírito, Deus que quer falar conosco.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Diária | A embriaguez das paixões (Sábado da 34.ª Semana do Tempo Comum)

Para ser alma de oração, é preciso ter sobriedade. Não porque seja preciso rezar pouco, mas porque é necessário abster-se de muito para começar a rezar direito. Pois quem se entrega aos prazeres e cuidados da carne, mesmo que sejam lícitos, termina de coração insensível e alma embotada. Assim, o que muitos pensam ser “aridez espiritual” não passa às vezes do salário, lógico e justo, de uma vida bem pouco espiritualizada.Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para este sábado, dia 26 de novembro, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/uRdbUGDG61o
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Santo do dia 26/11/2022

Ouça no Youtube

São Leonardo de Porto Maurício (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 26 de Novembro† 1751


O santo da via-sacra e da Imaculada Conceição, o frade que salvou o Coliseu de ruína total, o pregador inflamado da Paixão de Cristo. São esses os títulos de são Leonardo de Porto Maurício. Lígure, nasceu em 1676, filho de capitão da marinha, Domingos Casanova, que o deixou órfão em tenra idade. Levado a Roma, fez os seus estudos no Colégio Romano e depois entrou no retiro de são Boaventura, no Palatino, vestindo aí hábito franciscano. Desenvolveu sua atividade sacerdotal prevalentemente em Florença. As cruzes plantadas por seus confrades fora da Porta de são Miniato tornaram-se para ele outros tantos púlpitos ao aberto. Sobre a eficácia de sua palavra fundam-se alguns episódios da vida do santo. No fim de uma prédica sobre a Paixão, na Córsega, os homens, endurecidos pelo ódio secular, descarregaram seus fuzis para cima e se abraçaram em sinal de paz.

Em Florença suas pregações constituíam uma advertência para todos os cidadãos. No jubileu de 1750, proclamado por Bento XIV, o papa Lambertini de Bolonha, fez muito sucesso a via-sacra pregada por frei Leonardo aos 27 de dezembro no Coliseu. Era a primeira vez que se celebrava um rito religioso no anfiteatro Flávio. Desde aquele ano a piedosa tradição se mantém até aos nossos dias e toda a Sexta-feira Santa o papa faz pessoalmente o rito penitencial.

Aquela primeira via-sacra teve também um grande merecimento para a arte: o Coliseu até aquele ano tinha servido como pedreira, mas depois daquela memorável via-sacra foi considerado lugar sagrado, meta de devotas peregrinações, e a sua demolição parou. Frei Leonardo era grande devoto de Nossa Senhora e apaixonado defensor da Imaculada Conceição. Convenceu o próprio pontífice a convocar um Concílio, isto é, um referendum entre os bispos, para proceder depois à proclamação do dogma.

O papa Lambertini preparou para este fim uma Bula que, por várias causas, nunca foi publicada. Em 1751 frei Leonardo morria no predileto retiro de são Boaventura no Palatino, e o próprio papa foi ajoelhar-se ao lado de seu corpo. Sobre o túmulo do santo foi exposta a carta profética escrita por são Leonardo pouco antes da morte. Nela preconizava-se a proclamação do dogma da Imaculada Conceição.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Leonardo de Porto Maurício, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil