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2ª feira da 5ª Semana da Quaresma

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Antífona de entrada

Tende piedade de mim, Senhor, pois me atormentam; todos os dias me oprimem os agressores. (Sl 55, 2)
Miserere mihi Dómine, quóniam conculcávit me homo: tota die bellans tribulávit me. Ps. Conculcavérunt me inimíci mei tota die: quóniam multi bellántes advérsum me. (Ps. 55, 2. 3)
Vernáculo:
Tende piedade de mim, Senhor, pois me atormentam; todos os dias me oprimem os agressores. (Cf. MR: Sl 55, 2) Sl. Meus inimigos de contínuo me espezinham, são numerosos os que lutam contra mim! (Cf. LH: Sl 55, 3)

Coleta

Ó Deus, que pela vossa graça inefável nos enriqueceis de todos os bens, concedei-nos passar da antiga à nova vida, preparando-nos assim para o reino da glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Dn 13, 41c-62 – forma breve)


Leitura da Profecia de Daniel


Naqueles dias, 41ca assembleia condenou Susana à morte. 42Susana, porém, chorando, disse em voz alta: “Ó Deus eterno, que conheces as coisas escondidas e sabes tudo de antemão, antes que aconteça! 43Tu sabes que é falso o testemunho que levantaram contra mim! Estou condenada a morrer, quando nada fiz do que estes maldosamente inventaram a meu respeito!

44O Senhor escutou sua voz. 45Enquanto a levavam para a execução, Deus excitou o santo espírito de um adolescente, de nome Daniel. 46E ele clamou em alta voz: “Sou inocente do sangue desta mulher!”

47Todo o povo então voltou-se para ele e perguntou: “Que palavra é esta, que acabas de dizer?” 48De pé, no meio deles, Daniel respondeu: “Sois tão insensatos, filhos de Israel? Sem julgamento e sem conhecimento da causa verdadeira, vós condenais uma filha de Israel? 49Voltai a repetir o julgamento, pois é falso o testemunho que levantaram contra ela!”

50Todo o povo voltou apressadamente, e outros anciãos disseram ao jovem: “Senta-te no meio de nós e dá-nos o teu parecer, pois Deus te deu a honra da velhice”. 51Falou então Daniel: “Mantende os dois separados, longe um do outro, e eu os julgarei”. 52Tendo sido separados, Daniel chamou um deles e lhe disse: “Velho encarquilhado no mal! Agora aparecem os pecados que estavas habituado a praticar. 53Fazias julgamentos injustos, condenando inocentes e absolvendo culpados, quando o Senhor ordena: ‘Tu não farás morrer o inocente e o justo!’ 54Pois bem, se é que viste, dize-me à sombra de que árvore os viste abraçados?” Ele respondeu: “À sombra de uma aroeira”.

55Daniel replicou: “Mentiste com perfeição, contra a tua própria cabeça. Por isso o anjo de Deus, tendo recebido já a sentença divina, vai rachar-te pelo meio!” 56Mandando sair este, ordenou que trouxessem o outro: “Raça de Canaã, e não de Judá, a beleza fascinou-te e a paixão perverteu o teu coração. 57Era assim que procedíeis com as filhas de Israel, e elas por medo sujeitavam-se a vós. Mas uma filha de Judá não se submeteu a essa iniquidade. 58Agora, pois, dize-me debaixo de que árvore os surpreendeste juntos?” Ele respondeu: “Debaixo de uma azinheira”. 59Daniel retrucou: “Também tu mentiste com perfeição, contra a tua própria cabeça. Por isso o anjo de Deus já está à espera, com a espada na mão, para cortar-te ao meio e para te exterminar!”

60Toda a assistência pôs-se a gritar com força, bendizendo a Deus, que salva os que nele esperam. 61E voltaram-se contra os dois velhos, pois Daniel os tinha convencido, por suas próprias palavras, de que eram falsas testemunhas. E, agindo segundo a lei de Moisés, fizeram com eles aquilo que haviam tramado perversamente contra o próximo. 62E assim os mataram, enquanto, naquele dia, era salva uma vida inocente.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Ou:


Primeira Leitura (Dn 13, 1-9. 15-17. 19-30. 33-62 – forma longa)


Leitura da Profecia de Daniel


Naqueles dias, 1na Balilônia vivia um homem chamado Joaquim.2Estava casado com uma mulher chamada Susana, filha de Helcias,que era muito bonita e temente a Deus.3Também os pais dela eram pessoas justase tinham educado a filhade acordo com a lei de Moisés.4Joaquim era muito ricoe possuía um pomar junto à sua casa.Muitos judeus costumavam visitá-lo,pois era o mais respeitado de todos.5Ora, naquele ano,tinham sido nomeados juízes dois anciãos do povo,a respeito dos quais o Senhor havia dito:“Da Babilônia brotou a maldade de anciãos-juízes,que passavam por condutores do povo.”6Eles frequentavam a casa de Joaquim,e todos os que tinham alguma questãose dirigiam a eles.7Ora, pelo meio-dia, quando o povo se dispersava,Susana costumava entrare passear no pomar de seu marido.8Os dois anciãos viam-na todos os diasentrar e passear,e acabaram por se apaixonar por ela.9Ficaram desnorteados,a ponto de desviarem os olhospara não olharem para o céu,e se esqueceram dos seus justos julgamentos.15Assim, enquanto os doisestavam à espera de uma ocasião favorável,certo dia, Susana entrou no pomar como de costume,acompanhada apenas por duas empregadas.E sentiu vontade de tomar banho,por causa do calor.16Não havia ali ninguém, exceto os dois velhosque estavam escondidos,e a espreitavam.17Então ela disse às empregadas:“Por favor, ide buscar-me óleo e perfumese trancai as portas do pomar,para que eu possa tomar banho”.19Apenas as empregadas tinham saído,os dois velhos levantaram-see correram para Susana, dizendo:20“Olha, as portas do pomar estão trancadase ninguém nos está vendo.Estamos apaixonados por ti:concorda conosco e entrega-te a nós!21Caso contrário, deporemos contra ti,que um moço esteve aqui,e que foi por issoque mandaste embora as empregadas”.22Gemeu Susana, dizendo:“Estou cercada de todos os lados!Se eu fizer isto, espera-me a morte;e, se não o fizer,também não escaparei das vossas mãos;23mas é melhor para mim, não o fazendo,cair nas vossas mãos do que pecar diante do Senhor!”24Então ela pôs-se a gritar em alta voz,mas também os dois velhos gritaram contra ela.25Um deles correu para as portas do pomar e as abriu.26As pessoas da casa ouviram a gritaria no pomare precipitaram-se pela porta do fundo,para ver o que estava acontecendo,27Quando os velhos apresentaram sua versão dos fatos,os empregados ficaram muito constrangidos,porque jamais se dissera coisa semelhantea respeito de Susana.28No dia seguinte,o povo veio reunir-se em casa de Joaquim, seu marido.Os dois anciãos vieram também,com a intenção criminosade conseguir sua condenação à morte.Por isso, assim falaram ao povo reunido:29“Mandai chamar Susana,filha de Helcias, mulher de Joaquim”!E foram chamá-la.30Ela compareceu em companhia dos pais,dos filhos e de todos os seus parentes.33Os que estavam com elae todos os que a viam, choravam.34Os dois velhos levantaram-se no meio do povoe puseram as mãos sobre a cabeça de Susana.35Ela, entre lágrimas, olhou para o céu,pois seu coração tinha confiança no Senhor.36Entretanto, os dois anciãos deram este depoimento:“Enquanto estávamos passeando a sós no pomar,esta mulher entrou com duas empregadas.Depois, fechou as portas do pomare mandou as servas embora.37Então, veio ter com ela um moçoque estava escondido,e com ela se deitou.38Nós, que estávamos num canto do pomar,vimos esta infâmia.Corremos para eles e os surpreendemos juntos.39Quanto ao jovem, não conseguimos agarrá-lo,porque era mais forte do que nóse, abrindo as portas, fugiu.40A ela, porém, agarramos,e perguntamos quem era aquele moço.Ela, porém, não quis dizer.Disto nós somos testemunhas”.41A assembleia acreditou neles,pois eram anciãos do povo e juízes.E condenaram Susana à morte.42Susana, porém, chorando, disse em voz alta:“Ó Deus eterno, que conheces as coisas escondidase sabes tudo de antemão,antes que aconteça!43Tu sabes que é falso o testemunhoque levantaram contra mim!Estou condenada a morrer,quando nada fiz do que estes maldosamente inventarama meu respeito!”44O Senhor escutou sua voz.45Enquanto a levavam para a execução,Deus excitou o santo espírito de um adolescente,de nome Daniel.46E ele clamou em alta voz:“Sou inocente do sangue desta mulher!”47Todo o povo então voltou-se para ele e perguntou:“Que palavra é esta, que acabas de dizer?”48De pé, no meio deles, Daniel respondeu:“Sois tão insensatos, filhos de Israel?Sem julgamentoe sem conhecimento da causa verdadeira,vós condenais uma filha de Israel?49Voltai a repetir o julgamento,pois é falso o testemunhoque levantaram contra ela!”50Todo o povo voltou apressadamente,e outros anciãos disseram ao jovem:“Senta-te no meio de nóse dá-nos o teu parecer,pois Deus te deu a honra da velhice.”51Falou então Daniel:“Mantende os dois separados,longe um do outro,e eu os julgarei.”52Tendo sido separados,Daniel chamou um deles e lhe disse:“Velho encarquilhado no mal!Agora aparecem os pecadosque estavas habituado a praticar.53Fazias julgamentos injustos,condenando inocentes e absolvendo culpados,quando o Senhor ordena:ʽTu não farás morrer o inocente e o justo!ʼ54Pois bem,se é que viste, dize-meà sombra de que árvore os viste abraçados?”Ele respondeu:“À sombra de uma aroeira.”55Daniel replicou“Mentiste com perfeição,contra a tua própria cabeça.Por isso o anjo de Deus,tendo recebido já a sentença divina,vai rachar-te pelo meio!”56Mandando sair este,ordenou que trouxessem o outro:“Raça de Canaã, e não de Judá,a beleza fascinou-tee a paixão perverteu o teu coração.57Era assim que procedíeis com as filhas de Israel,e elas por medo sujeitavam-se a vós.Mas uma filha de Judánão se submeteu a essa iniquidade.58Agora, pois, dize-medebaixo de que árvore os surpreendeste juntos?”Ele respondeu:“Debaixo de uma azinheira.”59Daniel retrucou:“Também tu mentiste com perfeição,contra a tua própria cabeça.Por isso o anjo de Deus já está à espera,com a espada na mão, para cortar-te ao meioe para te exterminar!”60Toda a assistência pôs-se a gritar com força,bendizendo a Deus, que salva os que nele esperam.61E voltaram-se contra os dois velhos,pois Daniel os tinha convencido,por suas próprias palavras,de que eram falsas testemunhas.E, agindo segundo a lei de Moisés,fizeram com elesaquilo que haviam tramado perversamentecontra o próximo.62E assim os mataram,enquanto, naquele dia, era salva uma vida inocente.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 22)


℟. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo.


— O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. ℟.

— Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança! ℟.

— Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda. ℟.

— Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos. ℟.


https://youtu.be/vL21OcaWow0
℟. Glória a vós, Senhor Jesus, Primogênito dentre os mortos!
℣. Não quero a morte do pecador, diz o Senhor, mas que ele volte, se converta e tenha vida. (Ez 33, 11) ℟.

Evangelho (Jo 8, 1-11)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se, começou a ensiná-los. 3Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Colocando-a no meio deles, 4disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. 5Moisés na Lei mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?” 6Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. 7Como persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra”. 8E tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. 9E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho, com a mulher que estava lá, no meio, em pé. 10Então Jesus se levantou e disse: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?” 11Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Então Jesus lhe disse: “Eu, também, não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Gressus meos dírige Dómine secúndum elóquium tuum: ut non dominétur omnis iniustítia, Dómine. (Ps. 118, 133)


Vernáculo:
Conforme a vossa lei firmai meus passos, para que não domine em mim a iniquidade! (Cf. LH: Sl 118, 133)

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, ó Deus, que, ao celebrarmos os santos mistérios, apresentemos como fruto da penitência corporal a alegria e a pureza do espírito. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Mulher, ninguém te condenou? — Ninguém, Senhor. — Nem eu te condeno. Vai, não peques mais! (Jo 8, 10-11)
Nemo te condemnávit, múlier? Nemo, Dómine. Nec ego te condemnábo: iam ámplius noli peccáre. (Io. 8, 10. 11; ℣. Ps. 31, 1. 2. 3. 5ab. 5cd. 8. 10. 11)
Vernáculo:
Mulher, ninguém te condenou? — Ninguém, Senhor. — Nem eu te condeno. Vai, não peques mais! (Cf. MR: Jo 8, 10. 11)

Depois da Comunhão

Revigorados, ó Deus, pelos benefícios deste sacramento, nós vos pedimos que ele nos purifique sempre dos vícios, para que, seguindo a Cristo, corramos ao vosso encontro. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 27/03/2023


“Vai e não peques mais”


De nada nos adianta reclamar a misericórdia de Deus se, em nosso coração, não estamos dispostos a deixar de ofendê-lO.

O episódio narrado no Evangelho desta segunda-feira é de todos conhecido. Terminada a Festa dos Tabernáculos (cf. Jo 7, 37ss), alguns fariseus arrastam aos pés de Jesus uma mulher surpreendida em adultério e Lhe perguntam, com ânimo doloso, a que punição ela deve ser submetida. Ciente, porém, da astúcia que os movia, Cristo perdoa a adúltera e impede que se lhe aplique a pena de apedrejamento, prescrita na Lei por Moisés (cf. Dt 22, 20s e 23s; Lv 20, 10). Lida sob a perspectiva geral do capítulo oitavo de São João, ao longo do qual se vai acentuando o tema do sacrifício expiatório do Senhor, a perícope de hoje nos convida a pôr-nos no lugar daquela infeliz mulher e a reconhecer que, por causa de nossos pecados, somos verdadeiramente dignos de morte (cf. Rm 1, 32).

É Cristo quem, tomando sobre si a pena devida às nossas faltas, nos liberta da escravidão do pecado e, portanto, daquela morte que não morre, quer dizer, da condenação eterna. Ao olhar para o rosto daquela pobre pecadora jogada a seus pés, Jesus viu a cada um de nós; por isso, o perdão que depois lhe oferece se estende também aos que, antes mesmo de virem ao mundo, seriam a causa de sua dolorosa Paixão. A sentença de Cristo é, pois, contra o pecado, e não contra o pecador: "Podes ir, e de agora em diante não peques mais". Peçamos, pois, a este misericordiosíssimo Juiz que nos dê a graça de arrepender-nos de todo coração de todos os nossos pecados e, restituídos à amizade com Deus, nunca mais voltarmos a ofendê-lO.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Não se esqueça do “Vai e não peques mais” (Segunda-feira da 5.ª Semana da Quaresma)

O episódio da pecadora surpreendida em adultério é talvez uma das mais conhecidas de todo o Evangelho. O que muitas vezes nos passa despercebido é que sob o anonimato daquela pobre mulher está cada um de nós. Todos somos pecadores, dignos de morte eterna e, por isso, necessitados do perdão divino. O olhar cheio de misericórdia que Jesus lança àquela mulher, por sua vez, só tem sentido em conexão com as palavras que concluem esse relato: “Vai e não peques mais”. Porque de nada nos adianta clamar a misericórdia de Deus se, em nosso coração, não estamos dispostos a deixar de ofendê-lo. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 27 de março, e medite conosco sobre mais este episódio da vida de Nosso Senhor.


https://youtu.be/6ZYOycvBgo8

Santo do dia 27/03/2023

São Ru­perto (Memória Facultativa)
Local: Salz­burgo, Áustria
Data: 27 de Março† c. 718


Salisburgo é uma bela cidade austríaca, cuja fama está ligada com a do seu filho mais ilustre, Wolfgang Amadeus Mozart. Salisburgo significa cidade do sal. O seu primeiro bispo e padroeiro principal é representado com um saleiro na mão. É o único santo local festejado, nas regiões de língua alemã e na Irlanda, pois foi o modelo para os monges irlandeses.

São Ruperto descendia dos rupertinos, importante família que dominava com o título de conde a região do médio e do alto Reno. Desta família nasceu também outro são Roberto (ou Ruperto) de Bingen, cuja vida foi escrita por santa Hildegarda. Os rupertinos eram parentes dos carolíngios e o centro de suas atividades era em Worms. Aí são Ruperto recebeu sua formação de cunho monástico irlandês. Em 700, como seus mestres, se sentiu impulsionado à pregação e ao testemunho monástico e foi à Baviera. Apoiado pelo conde Teodo de Baviera, fundou perto do lago Waller, a 10 km de Salisburgo, uma igreja dedicada a são Pedro.

O lugar, porém, não pareceu próprio para os fins de Ruperto que pediu ao conde outro terreno perto do rio Salzach, próximo à antiga cidade romana de Juvavum. O mosteiro que ali construiu, dedicado a são Pedro, é o mais antigo da Áustria e está ligado com o núcleo de Nova Salisburgo. Seu desenvolvimento deveu-se também à colaboração de doze conterrâneos seus. Desses, Cunialdo e Gislero foram honrados como santos. Perto do mosteiro de são Pedro surgiu um mosteiro feminino que foi confiado à direção da abadessa Erentrude, sobrinha do santo.

Foi este punhado de corajosos que fez surgir a Nova Salisburgo. São Ruperto é justamente reconhecido como seu fundador. Ele morreu no dia da Páscoa, 27 de março de 718. Suas relíquias são conservadas na magnífica catedral de Salisburgo, edificada no século XVII.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Ru­perto, rogai por nós!

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