08 Dom
Dec
09 Seg
Dec
10 Ter
Dec
11 Qua
Dec
12 Qui
Dec
13 Sex
Dec
14 Sáb
Dec
15 Dom
Dec
16 Seg
Dec
17 Ter
Dec
18 Qua
Dec
19 Qui
Dec
20 Sex
Dec
21 Sáb
Dec

6ª feira da 34ª Semana do Tempo Comum

Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Dolorosos com imagens
Abstinência de carne

Antífona de entrada

É de paz que o Senhor vai falar a seu povo e seus fiéis, e aos que a ele se converterem. (Cf. Sl 84, 9)
Loquétur Dóminus pacem in plebem suam: et super sanctos suos, et in eos qui convertúntur ad ipsum. Ps. Benedixísti, Dómine, terram tuam: avertísti captivitátem Iacob. (Ps. 84, 9 et 2)
Vernáculo:
É de paz que o Senhor vai falar a seu povo e seus fiéis, e aos que a ele se converterem. (Cf. MR: Sl 84, 9) Sl. Favorecestes, ó Senhor, a vossa terra, libertastes os cativos de Jacó. (Cf. LH: Sl 84, 2)

Coleta

Levantai, Senhor, nós vos pedimos, o ânimo dos vossos fiéis, para que, fazendo frutificar com solicitude a obra da salvação, recebam maiores auxílios de vossa paternal bondade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Ap 20, 1-4. 11– 21, 2


Leitura do Livro do Apocalipse de São João


Eu, João, 20, 1vi um anjo descer do céu. Nas mãos tinha a chave do Abismo e uma grande corrente. 2Ele agarrou o Dragão, a antiga Serpente, que é o Diabo, Satanás. Acorrentou-o por mil anos 3e lançou-o dentro do Abismo. Depois, trancou e lacrou o Abismo, para que o Dragão não seduzisse mais as nações da terra, até que terminassem os mil anos. Depois dos mil anos, o Dragão deve ser solto, mas por pouco tempo.

4Vi então tronos, e os seus ocupantes sentaram-se e receberam o poder de julgar. Vi também as almas daqueles que foram decapitados por causa do Testemunho de Jesus e da Palavra de Deus e aqueles que não tinham adorado a besta, nem a imagem dela, nem tinham recebido na fronte ou na mão a marca da besta. Eles voltaram a viver, para reinarem com Cristo durante mil anos.

11Vi ainda um grande trono branco e aquele que estava sentado nele. O céu e a terra fugiram da sua presença e não se achou mais o lugar deles. 12Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, em pé diante do trono. Foram abertos livros, e mais um outro livro ainda: o livro da vida. Então foram julgados os mortos, de acordo com sua conduta, conforme está escrito nos livros.

13O mar devolveu os mortos que se encontravam nele. A morte e a morada dos mortos entregaram de volta os seus mortos. E cada um foi julgado conforme sua conduta. 14A morte e a morada dos mortos foram então lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte: o lago de fogo. 15Quem não tinha o seu nome escrito no livro da vida, foi também lançado no lago de fogo. 21, 1Vi então um novo céu e uma nova terra. Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, vestida qual esposa enfeitada para o seu marido.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 83(84), 3. 4. 5-6a e 8a (R. Ap 21, 3b)


℟. Eis a tenda de Deus, no meio do povo!


— Minha alma desfalece de saudades e anseia pelos átrios do Senhor! Meu coração e minha carne rejubilam e exultam de alegria no Deus vivo! ℟.

— Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu ninho, para nele seus filhotes colocar: vossos altares, ó Senhor Deus do universo! Vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor! ℟.

— Felizes os que habitam vossa casa; para sempre haverão de vos louvar! Felizes os que em vós têm sua força, caminharão com um ardor sempre crescente. ℟.


https://youtu.be/5sDrxVVNqCE
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Levantai vossa cabeça e olhai, pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21, 28) ℟.

Evangelho — Lc 21, 29-33


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 29Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. 30Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. 32Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 33O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Bonum est confitéri Dómino, et psállere nómini tuo, Altíssime. (Ps. 91, 2)


Vernáculo:
Como é bom agradecermos ao Senhor e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo! (Cf. LH: Sl 91, 2)

Sobre as Oferendas

Acolhei, Senhor, os sagrados dons que mandastes oferecer ao vosso nome; e, para que eles nos tornem agradáveis aos olhos da vossa paternal bondade, fazei-nos sempre obedecer a vossos mandamentos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, pois comprovado é seu amor para conosco. (Cf. Sl 116, 1. 2)

Ou:


Eis que estarei convosco todos os dias até o fim do mundo, aleluia. (Mt 28, 20)
Ierúsalem, quae aedificátur ut cívitas, cuius participátio eius in idípsum: illuc enim ascendérunt tribus, tribus Dómini, ad confiténdum nómini tuo, Dómine. (Ps. 121, 3. 4; ℣. Ps. 121, 1. 2. 5. 6. 7. 8. 9)
Vernáculo:
Jerusalém, cidade bem edificada num conjunto harmonioso; para lá sobem as tribos de Israel, as tribos do Senhor. (Cf. LH: Sl 121, 3. 4)

Depois da Comunhão

Deus todo-poderoso, nós vos pedimos, não permitais que se separem de vós aqueles a quem concedeis a alegria de participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 29/11/2024


“Minhas palavras não hão de passar”


“Ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”.

Nosso Senhor, dando continuidade ao seu discurso sobre o fim dos tempos, nos diz no Evangelho de hoje que temos de prestar atenção aos sinais, pois assim como identificamos por sinais que a figueira está dando brotos, assim também devemos reconhecer que o Reino de Deus está próximo. Em seguida, Ele faz aquela afirmação extremamente consoladora: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (v. 33). Eis a maravilha de todas as maravilhas: a verdade não passa. Quando olhamos para as coisas deste mundo, o que vemos? Vemos coisas passageiras por sua própria natureza. O conhecimento — o primeiro conhecimento, mais superficial — que nós temos das coisas é o sensível. Abram-se os olhos e vê-se; mas tudo o que se vê é passageiro: não há nada que os olhos sejam capazes de captar que seja eterno. Você já parou para pensar nisso? Já parou para pensar que tudo o que você vê com os olhos irá passar, tudo o que você ouve com os ouvidos — o barulho, o rumor… —, tudo isso passa? Tudo aquilo que você sente com as mãos, tudo aquilo que você degusta com a boca, tudo aquilo que você cheira com o nariz, todas essas realidades passam, porque são realidades materiais.Não somente isso: o conhecimento que os sentidos lhe dão é muito superficial, é o mesmo conhecimento que um animal, cachorro ou macaco, tem. Existem, aliás, certos animais que percebem mais e melhor do que o homem. Não somos capazes, por exemplo, de ouvir os pequenos barulhos de que um cão é capaz; não somos capazes de farejar os odores minuciosos de que um cachorro é capaz; não somos capazes de ver com a penetração de uma águia… Os nossos sentidos ou, antes, o nosso conhecimento a partir dos sentidos pode ser até menos aguçado que o dos animais, mas a nossa inteligência (seja pela luz natural da razão ou pela luz da fé que a ilumina) é capaz de alcançar a verdade, e a verdade que não passa, a que é invisível aos olhos: os princípios, o fundamento das coisas segundo as idéias eternas de Deus. Isso os animais não veem, por não terem alma intelectual. E há coisas que os pagãos tampouco veem, por não terem espírito, isto é, uma inteligência elevada pela graça e pela fé. Iluminados pela luz de Cristo, somos capazes de enxergar a verdade sólida que não passa: “céus e terra”, o conhecimento sensível, “passarão”, mas o que conhecemos de Deus não há de passar.Daí a importância, para a nossa vida, da oração. Por quê? Porque Jesus disse a Marta: “Marta, Marta, tu te inquietas e te agitas com muitas coisas […]. Maria escolheu a melhor parte, a única que não lhe será tirada” (cf. Lc 10, 41s), o único necessário, que não lhe será tirado, a saber: seu relacionamento com Cristo, sua escuta da Palavra, da Verdade eterna. Eis a única coisa que não lhe será tirada. O resto, o esforço louco que temos para conseguir uma casa bonita, um carro de último modelo, a roupa da moda, um corpo cheio de saúde… Tudo isso lhe será tirado, porque tudo isso são coisas sensíveis e materiais. Existe, porém, a Palavra eterna, invisível aos olhos humanos, mas perceptível pela inteligência dos que são dóceis e dispostos a contemplar a verdade de Deus. Eis o que não passa, a verdade eterna de Cristo Senhor: “As minhas palavras não hão de passar”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | A grande apostasia da fé cristã (Sexta-feira da 34ª Semana do Tempo Comum)

Entre os séculos XIX e XX, muitos protestantes liberais, imbuídos do racionalismo da época e perplexos diante de algumas dificuldades textuais na interpretação do Evangelho, aderiram à teoria segundo a qual se poderia identificar, de um lado, um “Jesus da história”, despido de toda carga mitológica e alegórica, e, de outro, um “Jesus da fé”, reconstrução simbólica que teriam inventado os fiéis, numa espécie de autossugestão coletiva, para superar o fracasso da Cruz e o descumprimento das grandes profecias escatológicas. O que pensar disso? Pode um fiel católico aceitar a distinção entre esses “dois Jesuses”?Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, 29 de novembro, e entenda verdadeiramente as palavras de Jesus no Evangelho de hoje.


https://youtu.be/9FERSPSxFMs

Santo do dia 29/11/2024

São Saturnino de Toulouse (Memória Facultativa)
Local: Toulouse, França
Data: 29 de † c. 250


Saturnino, bispo de Toulouse, é um dos santos mais populares na França e na Espanha, onde é considerado o protetor das corridas (não se diz, porém, se protege o toureiro, o touro ou o povo que assiste). A Paixão de Saturnino é além de tudo documento muito importante para o conhecimento da antiga Igreja da Gália. Conforme o autor da paixão, que escreveu entre 430 e 450, Saturnino fixou sua sede em Toulouse em 250, sob o consulado de Décio e Grato. Naquela época, refere o autor, na Gália existiam poucas comunidades cristãs, compostas por um exíguo número de fiéis, enquanto os templos pagãos ferviam de gente que sacrificavam aos deuses.

Saturnino que há pouco tempo tinha chegado a Toulouse, provavelmente proveniente da África (esse nome é africano) ou do Oriente, como se lê no Missal Gótico, havia já colhido os primeiros frutos da sua pregação, ganhando para a fé de Cristo bom número de concidadãos. O santo bispo, para chegar a um pequeno oratório de sua propriedade, passava todas as manhãs diante do Capitólio, isto é, do principal templo pagão, dedicado a Júpiter Capitolino, onde os sacerdotes pagãos ofereciam em sacrifício ao deus pagão um touro para obter as respostas aos pedidos dos fiéis.

Ao que parece a presença de Saturnino emudecia os deuses e os sacerdotes culparam disso o bispo cristão, cuja irreverência teria irritado a susceptibilidade das divindades pagãs. Um dia o povo cercou ameaçadoramente Saturnino e lhe impôs sacrificar um touro no altar de Júpiter. O bispo recusou imolar o animal, que pouco depois seria o instrumento do seu martírio; mais ainda, os pagãos consideraram provocante ultraje à divindade o fato de Saturnino ter afirmado que não tinha medo algum dos raios de Júpiter, impotente porque inexistente. Enfurecidos, pegaram-no e amarraram-no ao pescoço do touro, aguilhoando depois o animal que fugiu enraivecido escada abaixo do Capitólio, arrastando atrás o bispo.

Saturnino, com os membros despedaçados, morreu pouco depois e seu corpo foi abandonado no meio da estrada, recolhido por duas piedosas mulheres, dando-lhe sepultura em uma fossa muito profunda. Sobre esse túmulo, um século mais tarde, santo Hilário construiu uma capela de madeira, que foi logo destruída, e por algum tempo, perdeu-se até sua lembrança. No século VI o duque Leunebaldo, reencontrando as relíquias do mártir, fez edificar no lugar a igreja dedicada a são Saturnino (em francês, Saint-Sernin-du-Taur), que em 1300 assumiu o nome atual de Nossa Senhora do Taur.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Saturnino de Toulouse, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil