Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Dolorosos com imagens

Antífona de entrada

Tende compaixão de mim, Senhor, clamo por vós o dia inteiro; Senhor, sois bom e clemente, cheio de misericórdia para aqueles que vos invocam. (Sl 85, 3. 5)

Coleta

Deus do universo, fonte de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o que nos destes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Ts 5, 1-6. 9-11)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses


1Quanto ao tempo e à hora, meus irmãos, não há por que vos escrever. 2Vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão, de noite. 3Quando as pessoas disserem: “Paz e segurança!”, então de repente sobrevirá a destruição, como as dores de parto sobre a mulher grávida. E não poderão escapar.

4Mas vós, meus irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. 5Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas. 6Portanto, não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios.

9Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. 10Ele morreu por nós, para que, quer vigiando nesta vida, quer adormecidos na morte, alcancemos a vida junto dele. 11Por isso, exortai-vos e edificai-vos uns aos outros como já costumais fazer.

Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Salmo Responsorial (Sl 26)


R. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver, na terra dos viventes.


— O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? R.

— Ao Senhor eu peço apenas uma coisa, e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo. R.

— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver, na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor! R.


https://youtu.be/ErP9c1Cl3IA
Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo. (Lc 7, 16) R.

Evangelho (Lc 4, 31-37)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 31Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e aí ensinava-os aos sábados. 32As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade. 33Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: 34“O que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!”

35Jesus o ameaçou, dizendo: “Cala-te, e sai dele!” Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum. 36O espanto se apossou de todos e eles comentavam entre si: “Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem”. 37E a fama de Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza.

Sobre as Oferendas

Ó Deus, o sacrifício que vamos oferecer nos traga sempre a graça da salvação, e vosso poder leve à plenitude o que realizamos nesta liturgia. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Como é grande, ó Senhor, vossa bondade, que reservastes para aqueles que vos temem! (Sl 30, 20)

Ou:


Bem-aventurados os que constroem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus. (Mt 5, 9-10)

Depois da Comunhão

Restaurados à vossa mesa pelo pão da vida, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos servir em nossos irmãos e irmãs. Por Cristo, nosso Senhor.

Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Homilia do dia 31/08/2021
Permitamos que a autoridade de Deus esteja sobre nós

“As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade” (Lucas 4,32).

Jesus, que desceu para Cafarnaum -- porque Ele estava vindo da sua cidade, Nazaré, onde não fora acolhido --, agora está na sinagoga de Cafarnaum ensinando aos sábados. O acolhimento é outro, as pessoas param para ouvi-Lo, e Ele fala com autoridade.

Preciso saber acolher e, quando acolho, a Palavra de Deus entra em mim, e ela tem autoridade sobre mim, sobre a minha vida, sobre os meus pensamentos, meus sentimentos, autoridade sobre os espíritos impuros. Permitamos que a autoridade de Deus esteja sobre nós, e nos submetamos a ela, para que a Sua graça seja atuante em nossa vida.

E é porque Jesus tinha autoridade que Ele expulsava os espíritos impuros. Aquele homem possuído por um demônio que gritava, Jesus expulsou aquele espírito impuro, Jesus o ameaçou: “Cala-te e sai dele!”; e o demônio lançou-se fora, saiu daquele homem. Por isso questionam: “Que autoridade é essa? Até os espíritos impuros o obedecem!”.


Submetamo-nos à autoridade de Deus, para que a Sua graça seja atuante em nossa vida

Não existe coisa mais dura para a nossa vida do que perdermos a autoridade; primeiro, a autoridade sobre a nossa própria vida, e perder a autoridade significa perder a autonomia. Está certo que uma idade mais avançada, à medida em que o tempo vai ou por motivo de doenças -- por exemplo doenças degenerativas --, nós vamos perdendo a autoridade sobre o nosso próprio agir na vida, e os nossos comportamentos vão se tornando limitados; e sem auxílio, sem a ajuda de outros, não podemos viver nem sobreviver. Isso é um fato! Agora, nós estamos falando que a dureza da vida é, em sã consciência, perdermos a consciência da autoridade sobre a nossa própria vida.

Não mandamos nem na forma que comemos, não mandamos no nosso falar. Uma pessoa que não tem autoridade sobre a sua língua, a pessoa que não tem autoridade sobre os seus próprios instintos... Que dureza é essa!

Você que é pai, você que é mãe, nós que estamos à frente de qualquer coisa, não podemos perder a autoridade. Sei que alguns confundem autoridade com autoritarismo, mas aqui é autoridade moral, autoridade da vida, autoridade do comportamento que condiz com aquilo que falamos. Por isso é sempre importante ter a mão na consciência, revisar os atos e as atitudes para que tenhamos autoridade sobre nós, para que ajamos também com autoridade naquilo que Deus nos confiou.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Facebook/padrerogeramigo
Seja um apoiador!
Ajude-nos a manter o Pocket Terço: apoia.se/pocketterco

Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui
O diabo só sabe fazer barulho

Se queremos que Cristo entre em nossa vida, preparemo-nos para a provação e para a luta. Luta, em primeiro lugar, para fazer calar ao diabo, que tanto barulho causa dentro de nós com o fim de nos ensurdecer para a voz de Deus. E o diabo manifesta-se de modos mais agressivos e ostensivos quando vê uma alma escapar-lhe das garras! Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 31 de agosto, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho!

https://youtu.be/Vpkax_iQIDY
Para ver a liturgia sem propagandas, acesse pelo aplicativo. Baixe aqui

Santo do dia 31/08/2021


São Raimundo Nonato (Memória Facultativa)
Local: Cardona, Espanha
Data: 31 de Agosto † c. 1240


Quando são Pedro Nolasco, a 10 de agosto de 1218, dava início à Ordem das Mercês para a redenção dos escravos, com rito solene na catedral de Barcelona, da qual era cônego o amigo e conselheiro Raimundo de Penafort, entre os fiéis estava também o moço de dezoito anos, Raimundo, chamado Nonato porque foi extraído do corpo da mãe morta no parto. Quatro anos depois ele passaria para a Ordem. Raimundo Nonato veio à luz em 1200 em Portell nas proximidades de Barcelona, de família nobre. Vestindo o hábito dos mercedários aos vinte e quatro anos, seguindo o exemplo do fundador, se dedicou à libertação dos escravos da Espanha ocupada pelos mouros e à pregação no meio deles. Um dia, após a volta de uma viagem a Roma, ultrapassou o estreito e foi à Argélia, tornando-se escravo entre os escravos para manter acesa entre eles a chama da fé com a palavra e com o exemplo da caridade ativa.

O gesto de Raimundo Nonato de oferecer-se como escravo em troca da libertação de um infeliz pode parecer o ponto natural a que chega a caridade heroica de um santo, que vive o Evangelho integralmente. Raimundo, tido vários meses como refém e submetido a reiteradas e cruéis malvadezas, cumpriu aquele gesto não só pela libertação de um cristão, cuja fé era perigosamente vacilante, mas sobretudo para curar pela raiz o mal da escravidão, pregando o Evangelho entre os próprios muçulmanos. Repetiu assim a comovente e não inútil tentativa feita poucos anos antes por são Francisco de Assis. Mas Raimundo encontrou ouvintes menos condescendentes: para lhe impedirem de pregar o Evangelho, os seus perseguidores chegaram a ponto de perfurar-lhe os lábios com um ferro quente, fechando-os com um cadeado. Isso não impediu que Raimundo deixasse de exortar os cristãos, caídos na escravidão, à perseverança na fé.

O papa Gregório IX quis render-lhe uma homenagem pública por tão grandes virtudes conferindo-lhe, em 1239, apenas libertado, a dignidade cardinalícia, convocando-o como conselheiro. Pôs-se em viagem, para atender ao convite do papa, mas pouco depois uma febre violentíssima o atingiu e morreu a 31 de agosto de 1240 em Cardona, perto de Barcelona. Foi sepultado na igreja de são Nicolau, que a popular devoção do santo, inserido no Martirológio Romano em 1657 pelo papa Alexandre VII, transformou em meta de peregrinações. Pela sua difícil vinda à luz do mundo, ele é invocado como o patrono e protetor das parturientes e das parteiras.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Raimundo Nonato, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil