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Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja, Memória

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Antífona de entrada

Visitarei minhas ovelhas, diz o Senhor, e suscitarei um pastor que as apascentará; eu, o Senhor, serei o seu Deus. (Cf. Ez 34, 11. 23-24)

Ou:


Servo fiel e prudente, a quem o Senhor confiou a sua família para dar-lhes na hora certa a sua porção de trigo. (Cf. Lc 12, 42)
Lex Dómini irreprehensíbilis, convértens ánimas: testimónium Dei fidéle, sapiéntiam praestans párvulis. Ps. Caeli enárrant glóriam Dei: et ópera mánuum eius annúntiat firmaméntum. (Ps. 18, 8 et 2)
Vernáculo:
A lei do Senhor é irrepreensível e fortalece as almas: O testemunho do Senhor é seguro, e dá sabedoria aos simples. (Cf. MRQ) Ps. Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos. (Cf. LH: Sl 18, 2)

Coleta

Ó Deus, que despertais continuamente em vossa Igreja novos exemplos de virtude, dai-nos seguir de tal modo os passos do bispo Santo Afonso Maria de Ligório, em seu zelo pela salvação de todos, que alcancemos com ele o prêmio no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Lv 23, 1. 4-11. 15-16. 27. 34b-37


Leitura do Livro do Levítico


1O Senhor falou a Moisés, dizendo: 4“São estas as solenidades do Senhor em que convocareis santas assembleias no devido tempo: 5No dia catorze do primeiro mês, ao entardecer, é a Páscoa do Senhor. 6No dia quinze do mesmo mês é a festa dos Ázimos, em honra do Senhor. Durante sete dias comereis pães ázimos. 7No primeiro dia tereis uma santa assembleia, não fareis nenhum trabalho servil; 8oferecereis ao Senhor sacrifícios pelo fogo durante sete dias. No sétimo dia haverá uma santa assembleia, e não fareis também nenhum trabalho servil”.

9O Senhor falou a Moisés, dizendo: 10“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: ʽQuando tiverdes entrado na terra que vos darei, e tiverdes feito a colheita, levareis ao sacerdote um feixe de espigas como primeiros frutos da vossa colheita. 11O sacerdote elevará este feixe de espigas diante do Senhor, para que ele vos seja favorável: e fará isto no dia seguinte ao sábado. 15A partir do dia seguinte ao sábado, desde o dia em que tiverdes trazido o feixe de espigas para ser apresentado, contareis sete semanas completas. 16Contareis cinquenta dias até o dia seguinte ao sétimo sábado, e apresentareis ao Senhor uma nova oferta. 27O décimo dia do sétimo mês é o dia da Expiação. Nele tereis uma santa assembleia, jejuareis e oferecereis ao Senhor um sacrifício pelo fogo.

34bNo dia quinze deste sétimo mês, começa a festa das Tendas, que dura sete dias, em honra do Senhor. 35No primeiro dia haverá uma santa assembleia e não fareis nenhum trabalho servil. 36Durante sete dias oferecereis ao Senhor sacrifícios pelo fogo. No oitavo dia tereis uma santa assembleia, e oferecereis ao Senhor um sacrifício pelo fogo. É dia de reunião festiva: não fareis nenhum trabalho servil. 37Estas são as solenidades do Senhor, nas quais convocareis santas assembleias para oferecer ao Senhor sacrifícios pelo fogo, holocaustos e oblações, vítimas e libações, cada qual no dia prescritoʼ”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 80(81), 3-4. 5-6ab. 10-11ab (R. 2a)


℟. Exultai no Senhor, nossa força.


— Cantai salmos, tocai tamborim, harpa e lira suaves tocai! Na lua nova tocai a trombeta, na lua cheia, na festa solene! ℟.

— Porque isto é costume em Jacó, um preceito do Deus de Israel; uma lei que foi dada a José, quando o povo saiu do Egito. ℟.

— Em teu meio não exista um deus estranho nem adores a um deus desconhecido! Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, que da terra do Egito te arranquei. ℟.


https://youtu.be/uI3Xz-n0Noo
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. A palavra do Senhor permanece eternamente, e esta é a palavra que vos foi anunciada. (1Pd 1, 25) ℟.

Evangelho — Mt 13, 54-58


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 54dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 55Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?” 57E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” 58E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Invéni David servum meum, óleo sancto unxi eum: manus enim mea auxiliábitur ei, et bráchium meum confortábit eum. (Ps. 88, 21. 22)


Vernáculo:
Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força. (Cf. LH: Sl 88, 21. 22)

Sobre as Oferendas

Senhor, acendei com bondade em nossos corações o fogo do Espírito Santo, que concedestes a Santo Afonso Maria de Ligório ao celebrar estes mistérios e oferecer-se a si mesmo como oferenda santa. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Não fostes vós que me escolhestes, diz o Senhor, fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e produzirdes fruto e para que o vosso fruto permaneça. (Jo 15, 16)

Ou:


Feliz o servo que o Senhor, ao chegar e bater à porta, encontrar acordado. (Cf. Lc 12, 36-37)
Iustus Dóminus, et iustítias diléxit: aequitátem vidit vultus eius. (Ps. 10, 7; ℣. Ps. 10, 1. 2. 3. 4ab. 4cd. 5)
Vernáculo:
Porque justo é nosso Deus, o Senhor ama a justiça. Quem tem reto coração há de ver a sua face. (Cf. LH: Sl 10, 7)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que nos destes Santo Afonso Maria de Ligório como fiel ministro e pregador de tão grande sacramento, concedei que os vossos fiéis recebam com frequência a santa Eucaristia e, recebendo-a, vos louvem para sempre. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 01/08/2025


Por que Nazaré se escandalizou com Jesus?


“De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria? Então de onde lhe vem tudo isso?”

No Evangelho de hoje, Jesus escandaliza alguns parentes e amigos que com Ele cresceram na pequena vila de Nazaré. É interessante notar que existem aqui dois mistérios a serem contemplados. Em primeiro lugar, a humildade de Jesus. Ele, que é Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, veio a este mundo e morou na pequena Nazaré durante trinta anos com uma tal humildade, que as pessoas não viam nele nada especial. Claro, se tivessem tido um olhar mais atento, de quem busca a verdade do interior dos outros, teriam notado nele uma grande diferença. Afinal, não é possível que, durante trinta anos, Ele tenha escondido completamente sua virtude. Havia sempre em Jesus um grande amor, uma grande paciência, uma grande docilidade, uma grande obediência. As virtudes estavam lá, mas as pessoas não lhes davam atenção. Porque as virtudes ordinárias, aquelas de que mais precisamos no dia a dia, são às vezes as mais desprezadas. Quando pensamos num santo, pensamos quase sempre em atos vistosos, “heróicos”, mas esquecemos o heroísmo do dia a dia, da perseverança cotidiana.Nesse sentido, a grande Doutora da Igreja que nos ensina como são eficazes os atos heróicos de perseverança nas virtudes diárias é Santa Teresinha do Menino Jesus. Ela nos ensina que, de forma quase imperceptível, podemos ser grandes santos. Quando Santa Teresinha terminou seus dias aqui na terra, após vinte e quatro anos vividos com intensidade e santidade, algumas monjas do Carmelo de Lisieux diziam entre si: “O que vamos escrever a respeito de Irmã Teresa, uma menina de vinte e quatro anos que nunca fez nada? Não há nada de extraordinário que escrever sobre ela…”. No entanto, foi por seu comportamento diário, pela fidelidade às pequenas virtudes, quase secretas e escondidas no coração, que ela se santificou. Nesse sentido, Jesus demonstra ser o grande Mestre — humilde e discreto no exercício das virtudes mais brilhantes e grandiosas. Na verdade, nem é possível, no caso de Cristo, usar somente a palavra “heróica” porque, nele, as virtudes são mesmo realmente divinas, próprias do coração do Verbo encarnado.Além deste, existe aqui um outro mistério, que é o fato de Jesus, após o batismo de João, mudar repentinamente de atitude e começar a pregar. Durante trinta anos, Cristo permaneceu em silêncio, sentado na sinagoga de Nazaré ouvindo pregações; de repente, Ele abre a boca e começa a falar, por isso todos se perguntam: “De onde vem essa sabedoria?” Ele começa a operar divinamente, a fazer milagres, e todos se espantam: “De onde vêm esses milagres?”, quase escandalizados. Essa mudança de comportamento, que foi uma pedra de tropeço para os nazarenos, Jesus a viveu também para santificar nossa vida e ser para nós fonte de graça e exemplo, isto é, força sobrenatural e modelo pedagógico. Por quê? Porque muitas vezes precisamos mudar radicalmente de atitude. Quantas pessoas não se convertem nem mudam de vida exatamente por não querer que os amigos, os familiares, os colegas de trabalho etc. não notem nelas nenhuma grande mudança. O que antes vivia sem virtudes, agora, de repente, começa a chamar a atenção. Os amigos dizem: “De onde vem essa pureza e castidade? Não era você quem, outro dia, partilhava conosco vídeos pornográficos no WhatsApp? De onde vem essa delicadeza de consciência? Não era você quem nos contava antes piadas sujas?” De uma hora para a outra, torna-se preciso viver e comportar-se de outra forma porque se descobriu o caminho de Cristo. Há que ser decidido e mudar de atitudes, mesmo que os outros comecem a cobrar: “Uai, virou beato? Agora é santinho?”Nosso Senhor passou pelo transtorno de suportar o escândalo e as chacotas dos nazarenos para que nós tivéssemos força para aguentar igual provação. Ele conquistou para nós uma vitória que irá frutificar também em nossa vida. Coragem! Cristo sofreu coisas piores por nós. Quando, por exemplo, precisarmos de tempo para rezar, as pessoas virão atrás de nós: “Vamos ao shopping assistir a um filme! Oh, há um filme aqui no Netflix”, e nós, discretamente, teremos de dizer não para nos recolhermos no quarto à procura de um momento para rezar. Quem sabe alguém até nos veja de Terço na mão ou com um livro de orações: “Ah, virou fanático! De onde vem agora toda essa virtude? Não era você quem antes nem ia à Missa aos domingos? Não era você quem escarnecia de padres e freiras? Não era você quem antes ria de tudo o que fosse católico? De onde vem agora essa piedade?” Pois bem, Nosso Senhor passou por essas angústias e apertos para nos dar a vitória. Coragem! Não nos deixemos influenciar pela pressão dos companheiros nem pela tentação do respeito humano. Queiramos antes agradar a Deus. Não é preciso, evidentemente, procurar confusão com as pessoas. Não se trata de ficar se “exibindo”. É bom ser discreto, silencioso, escondido e humilde. Mas saibamos: se realmente mudarmos de vida, alguém, cedo ou tarde, irá notar e, quando notar, devemos estar prontos para, de pé, dar nosso testemunho de amor a Cristo, que testemunhou seu amor a nós.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Um retrato dos efeitos da maldade (Sábado da 17ª Sem. do Tempo Comum)

O Evangelho deste sábado nos relata o martírio de São João Batista sob a impiedade de Herodes. Os fatos narrados por São Mateus, com efeito, mostram como o homem pode tornar-se grande e virtuoso, quando se deixa guiar pela verdade, ou vil e pequeno, quando se faz refém dos desejos da carne e das vanglórias deste mundo.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 2 de agosto, e medite sobre os efeitos tenebrosos da maldade em nós.


https://youtu.be/rjdcDC6fNsQ

Santo do dia 01/08/2025

Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja (Memória)
Local: Pagani, Itália
Data: 01 de Agosto † 1787


Nascido em 1692 em Marianella de Nápoles, foi cedo encaminhado para os estudos, dada sua condição social nobre. Jovem advogado, sofreu um revés perdendo uma causa, fato que o abalou profundamente e lhe marcou a vida. Resolveu então trocar as lides do foro pelo serviço à Igreja.

Na vida de Santo Afonso Maria de Ligório tudo foi gigantesco. Sua vida foi de quase 91 anos; seu trabalho missionário, enorme; seus diversos ministérios, primeiramente, no exercício da advocacia civil e eclesiástica, atuando como advogado no foro de Nápoles no sul da Itália. Amplo foi também seu campo de interesses: além da piedade e da ciência, cultivava também a poesia, a música e a pintura.

Deixando a advocacia, foi ordenado padre. Tornou-se incansável missionário da gente simples da Itália. Com um grupo de colaboradores fundou a Congregação do Santíssimo Redentor (redentoristas) com o objetivo de evangelizar através de missões populares. Foi nomeado bispo da pequena diocese de Santa Águeda dos Godos, perto de Nápoles (1762-1775). Renunciando à função de Bispo, voltou ao seio da Congregação.

Completou sua obra missionária através de livros, que se tornariam muito divulgados, como Visitas ao Santíssimo Sacramento, Glórias de Maria, Teologia Moral, Prática do Confessor.

Mesmo como bispo da diocese de Santa Águeda dos Godos teve que enfrentar inúmeros problemas e sofrer enormes dissabores, tanto em relação ao clero e ao povo em geral como em relação às autoridades do Reino de Nápoles.

Apóstolo do culto à Eucaristia e à Virgem Maria, levou os fiéis à meditação dos novíssimos, à oração e à vida sacramental.

Mas o que o distinguiu particularmente em todas as etapas da vida, exceto a juventude, talvez, foram as tribulações. Foi um santo atribulado, incompreendido, contestado, combatido, rejeitado. Para completar a dose, sofria de escrúpulos, quando ele mesmo, como mestre da teologia moral e confessor, era profundamente compreensivo para com os outros. Sua obra literária também é imensa. Homem de ação vigorosa, Afonso foi prodigioso escritor: deixou 120 obras, que tratam dos assuntos mais variados. São tratados de teologia moral, em que Afonso foi mestre incomparável; livros de espiritualidade, de meditação, retiros, sermões etc.

Foi um grande mestre espiritual e reconhecido como Doutor da Igreja. Foi declarado patrono dos confessores e dos teólogos moralistas. Contudo, foi, em primeiro lugar, um zelosíssimo missionário popular italiano. A serviço da evangelização colocou todo o seu preparo jurídico.

Passou seus últimos anos afastado da diocese e da própria Congregação, suportando sofrimentos físicos e provações morais impressionantes. Terminou os seus dias aqui na terra em profunda paz de espírito e plenamente reconciliado, na noite do dia 31 de julho para o dia 1º de agosto de 1787, quando ele se achava a dois meses para atingir o seu nonagésimo primeiro aniversário.

Atualmente os redentoristas se encontram estabelecidos como missionários por toda a Europa e a América e em diversas outras partes do mundo. No Brasil, podemos vê-los e apreciar o seu trabalho em missões populares e no serviço de atendimento, particularmente no Santuário Nacional de Aparecida e em diversos outros santuários.

Os cristãos podem contemplar em Santo Afonso um cristão leigo no exercício de sua profissão, o sacerdote zeloso, o missionário, o doutor que exerce o apostolado como escritor e o pastor e mestre espiritual.

A Oração sobre as oferendas lembra Santo Afonso que celebrava a Eucaristia, inflamado do fogo do Espírito Santo, oferecendo-se a si mesmo como vítima santa. A Oração depois da Comunhão lembra Santo Afonso como fiel pregador e zeloso ministro da Eucaristia e pede que possamos participar com frequência da santa Eucaristia e viver constantemente em ação de graças. Que tal possa acontecer mesmo em meio a uma vida atribulada e repleta de dissabores. O que de fato importa é viver constantemente em ação de graças.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós!


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