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Antífona de entrada

Tende compaixão de mim, ó Deus, e libertai-me! Meus pés estão firmes no caminho reto, nas assembleias bendirei ao Senhor. (Sl 25, 11-12)

Coleta

Deus, que para remédio e salvação nossa nos ordenais a prática da mortificação, concedei que possamos evitar todo pecado e cumprir de coração os mandamentos do vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Dn 9, 4b-10)

 

Leitura da Profecia de Daniel


4b“Eu te suplico, Senhor, Deus grande e terrível, que preservas a aliança e a benevolência aos que te amam e cumprem teus mandamentos; 5temos pecado, temos praticado a injustiça e a impiedade, temos sido rebeldes, afastando-nos de teus mandamentos e de tua lei; 6não temos prestado ouvidos a teus servos, os profetas, que, em teu nome, falaram a nossos reis e príncipes, a nossos antepassados e a todo o povo do país.

7A ti, Senhor, convém a justiça; e a nós, hoje, resta-nos ter vergonha no rosto: seja ao homem de Judá, aos habitantes de Jerusalém e a todo Israel, seja aos que moram perto e aos que moram longe, de todos os países, para onde os escorraçaste por causa das infidelidades cometidas contra ti.

8A nós, Senhor, resta-nos ter vergonha no rosto: a nossos reis e príncipes, e a nossos antepassados, pois que pecamos contra ti; 9mas a ti, Senhor, nosso Deus, cabe misericórdia e perdão, pois nos temos rebelado contra ti, 10e não ouvimos a voz do Senhor, nosso Deus, indicando-nos o caminho de sua lei, que nos propôs mediante seus servos, os profetas”.

Salmo Responsorial (Sl 78)


R. O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas.


— Não lembreis as nossas culpas do passado, mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados em extremo. R.

— Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! Por vosso nome, perdoai nossos pecados! R.

— Até vós chegue o gemido dos cativos: libertai com vosso braço poderoso os que foram condenados a morrer! Quanto a nós, vosso rebanho e vosso povo, celebraremos vosso nome para sempre, de geração em geração vos louvaremos. R.


https://youtu.be/a__QO-B-aos
R. Glória a Cristo, palavra eterna do Pai, que é amor!
V. Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6, 63. 68) R.

Evangelho (Lc 6, 36-38)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 36“Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. 37Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. 38Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”.

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, as nossas preces e preservai das seduções do mundo os que chamais a celebrar vosso mistério. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Sede misericordiosos, diz o Senhor, como vosso Pai que está nos céus. (Lc 6, 36)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que esta comunhão nos purifique do pecado e nos faça participar da celeste alegria. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 01/03/2021
O coração convertido alcança a misericórdia de Deus

“Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados” (Lucas 6,36-37).

O Mestre Jesus deseja a nossa conversão, que o nosso coração seja convertido a Jesus, que o nosso coração seja convertido a Deus, um coração verdadeiramente convertido.  Alguns elementos são essenciais para a conversão e para a manifestação da vida nova nesse coração. Em primeiro lugar, com certeza, um coração convertido é um coração misericordioso porque é um coração que alcançou a misericórdia de Deus.

Veja, a misericórdia de Deus é Deus quem alcança a miséria mais profunda do coração humano. E Deus se compadece, Ele não só perdoa, mas lava, purifica e renova o Seu amor nesse coração tão frágil e pecador. É um Deus que se volta para as nossas misérias e de nós se compadece.

Se pudermos traduzir melhor o nome de Deus, traduziremos para “misericórdia”, porque Deus é a mais profunda misericórdia.

Se tivermos um pouco mais de ciência e humildade no coração, não nos comportaríamos com jatância, orgulho e soberba como temos nos comportado ultimamente; julgando, condenando e nos colocando acima dos outros, nos achando melhores que outros, nos esquecendo que Deus se abaixa à nossa condição humana miserável para nos levantar, não para nos tornarmos grandes, e sim para ficarmos de pé pela Sua misericórdia.

Um coração convertido é um coração misericordioso porque é um coração que alcançou a misericórdia de Deus

Se queremos viver como convertidos, a primeira conversão é para a misericórdia. Se queremos ter um coração voltado para Deus, permitamos que a Sua misericórdia se volte para nós.

Aqui tem uma coisa importantíssima: quando a misericórdia de Deus se volta para nós, ela nos dá a consciência e a ciência das nossas fragilidades, pecados, misérias, aquelas que estão escondidas debaixo do tapete do coração, nas penumbras da alma, onde, muitas vezes, não assumimos os pensamentos que tivemos, as ações que fizemos, os desejos que cultivamos, e de todos eles Deus não só nos purifica, como também nos renova.

Vá e faça o mesmo! Viva da forma como Deus vive para conosco: uma relação de amor e misericórdia. Não julgueis e não sereis julgados, pois o julgo que colocamos sobre os outros é um fardo pesado da nossa condenação, do nosso sentimento de sermos juízes do mundo, de sermos melhores que os outros.

Hoje, todo mundo é juiz de todo mundo, todo mundo julga todo mundo, quando o nosso Deus abaixa a cabeça para, misericordiosamente, olhar as misérias do coração humano.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Não sejamos tacanhos!

O Evangelho de hoje é um apelo a que abandonemos a mesquinhez, a mediocridade, a estrita e cômoda “justiça” em nosso relacionamento seja com Deus, seja com o irmão, e adotemos uma “boa medida, calcada, sacudida”, quer dizer, abundante, generosa, transbordante. Pois é assim que o Senhor mesmo nos trata; Ele não se deixa vencer em generosidade: está sempre disposto a nos dar muito mais do que lhe pedimos e merecemos.Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 1.º de março, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.




Santo do dia 01/03/2021

São Rosendo - Jovem bispo de Mondoñedo

São Rosendo nasceu no ano de 907, em Monte Córdova, dentro de uma família muito religiosa. Seus pais foram o Conde D. Guterre Mendez de Árias e Santa Ilduara.Adolescente, passou Rosendo a Mondoñedo, onde seu tio paterno, Savarico, era bispo. É de presumir que tenha prosseguido os estudos nalgum mosteiro beneditino.Em 925, apenas com dezoito anos, sucede ao bispo de Mondoñedo, sendo muito bem recebido. Esforçou-se por restabelecer e consolidar a paz, reconstruindo - ajudado pelos pais - os mosteiros e igrejas que tinham sofrido com a desordem. Assim serenou e conquistou os abades de toda a Galiza, que formavam a nobreza eclesiástica; e atraiu a nobreza civil, a que estava muito ligado pelo sangue. Libertou os escravos dependentes da mitra e trabalhou para que os outros senhores fizessem o mesmo; ficou sendo o pai de todos os libertos.Depois de ser bispo de Mondoñedo, passou a sê-lo de Dume. Veio a Portugal visitar o mosteiro em que era abadessa sua parente, Santa Senhorinha. Desejando apresentar uma comunidade-modelo, conseguiu regressar e edificar um grande mosteiro, depois de um irmão e uma prima lhe terem cedido a quinta de Villar, na diocese de Orense. Obteve doações de ricos e pobres, sobretudo da mãe. Ao fim de oito anos de construção, num domingo do ano de 942 inaugurou a casa, que se ficou chamando Celanova: recebeu as felicitações de 11 bispos da Galiza e de Leão; foi saudado por 24 condes; prestaram-lhe homenagem muitos abades, presbíteros, diáconos e monges; e ouviu os aplausos da multidão.Ficou abade de Celanova o monge Franquila. E São Rosendo voltou a Mondoñedo a extinguir rancores, sufocar conspirações, acalmar avarezas e pacificar famílias. Entre 944 e 948, depois de renunciar o bispado, retirou-se para Celanova. Mas foi preciso que substituísse alguns parentes seus, na autoridade que lhes pertencera, pois esses tinham-se revoltado contra Ordonho III (955). Administrou a diocese de Iria-Compostela pelo ano de 970, quando a região era assolada por violentas incursões normandas.Veio a falecer em Celanova, no 1º de março de 977, com testamento que reflete fé, ciência escriturística, humildade, amor à Ordem Beneditina, predileção por Celanova e desejo de viver na eternidade como vivera os seus dias de afadigado peregrinar na terra: “sob a providência de Deus”.
São Rosendo, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil