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Antífona de entrada

A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória: nele está nossa vida e ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou. (Cf. Gl 6, 14)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Pai, estamos reunidos para a santa ceia, na qual o vosso Filho único, ao entregar-se à morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor. Concedei-nos, por mistério tão excelso, chegar à plenitude da caridade e da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Êx 12, 1-8. 11-14)


Leitura do Livro do Êxodo


Naqueles dias, 1o Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2“Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 3Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: ‘No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa.

4Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro. 5O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: 6e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. 7Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerdes. 8Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. 11Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘Passagem’ do Senhor!

12E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. 13O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. 14Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua’”.

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Salmo Responsorial (Sl 115)


R. O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.


— Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. R.

— É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, mas me quebrastes os grilhões da escravidão! R.

— Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. R.


https://youtu.be/dZTL3xVkHjA
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Segunda Leitura (1Cor 11, 23-26)


Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios


Irmãos: 23O que eu recebi do Senhor, foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”.

25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”. 26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.

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R. Glória a vós, ó Cristo, verbo de Deus.
V. Eu vos dou este novo Mandamento, nova ordem, agora, vos dou, que, também, vos ameis uns aos outros, como eu vos amei, diz o Senhor. (Jo 13, 34) R.

Evangelho (Jo 13, 1-15)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

R. Glória a vós, Senhor.


V. 1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. 6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.

8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.

10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”.

11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: ʽNem todos estais limposʼ.

12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”.

Sobre as Oferendas

Concedei-nos, ó Deus, a graça de participar dignamente da Eucaristia, pois, todas as vezes que celebramos este sacrifício em memória do vosso Filho, torna-se presente a nossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Este é o corpo que será entregue por vós, este é o cálice da nova aliança no meu Sangue, diz o Senhor. Todas as vezes que os receberdes, fazei-o em minha memória. (1Cor 11, 24.25)

Depois da Comunhão

Ó Deus todo-poderoso, que hoje nos renovastes pela ceia do vosso Filho, dai-nos ser eternamente saciados na ceia do seu reino. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 01/04/2021
Devemos lavar os pés dos nossos irmãos

“Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz” (João 13,14-15).

Entramos no mistério da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Páscoa é a celebração do amor de Deus por nós, é o amor de Deus encarnado que se manifesta na Paixão do Seu Filho. A Paixão de Jesus nos salva e nos resgata; e Jesus começa a Sua Páscoa celebrando a Eucaristia com os Seus discípulos. Ele mesmo se dá em alimento, Ele se torna o alimento. A Eucaristia é o próprio Senhor que se dá a nós. Aquilo que Jesus faz, Ele também ensina o que nós devemos fazer. Se Ele se deu a nós, também devemos nos dar uns aos outros.

A Eucaristia não é o mistério da introspecção, pelo contrário, a Eucaristia nos arranca de nós para nos levar aos outros, a Eucaristia nos faz penetrar no amor que Deus tem por nós, e nós somos profundamente amados por Ele, mas a Eucaristia tem que nos levar a amar uns aos outros. Por isso, ninguém pode celebrar verdadeiramente a presença real de Jesus no mistério eucarístico, se não celebra a presença de Jesus nos irmãos.


É um trabalho de escravo lavar os pés; e o Mestre mostrou que servir é se tornar, de fato, servo do outro

A celebração da Eucaristia começa no chão com Jesus lavando os pés dos Seus discípulos. “O que eu vos fiz, vós também deveis fazer uns aos outros”. Devemos lavar os pés dos nossos irmãos.

Cada vez que saio da celebração da Eucaristia tenho de sair cada vez mais repleto do amor de Deus. E esse amor deve me levar a amar os meus irmãos. Não é fácil descermos até o chão para lavar os pés uns dos outros, mas estamos com o nariz muito empinado, estamos repletos de orgulho, soberbas, vaidades, e não nos preocupamos em descer para cuidar, para lavar e para se voltar para o outro.

Penetrar na Eucaristia, nesse mistério profundo do amor de Deus, é cada vez mais entender a dimensão profunda do que significa amar, e não existe amor sem humilhar-se.

É um trabalho de escravo lavar os pés; e o Mestre mostrou que servir é se tornar, de fato, servo do outro. Não sou melhor, não sou mais importante, sou servidor de toda a humanidade. Assim como o Senhor nos serve seu Corpo e seu Sangue, assim como o Senhor nos lava; lava o coração e todo o nosso ser, devemos também nos tornarmos alimento, também devemos nos tornar servidores uns dos outros.

Que Deus, no início deste mistério da Sua Páscoa, rebaixe todo o nosso orgulho, a nossa soberba, nos ajude a sermos humildes e nos humilharmos para cuidarmos uns dos outros.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Facebook/padrerogeramigo

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Eucaristia, sacrifício e comunhão

“Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”.

Ouça aqui a homilia em ÁUDIO do Padre Paulo Ricardo:


https://padrepauloricardo.s3.amazonaws.com/uploads/anexo/arquivo/4085/749_Eucaristia__sacrifi%CC%81cio_e_comunha%CC%83o.mp3
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Santo do dia 01/04/2021

Santo Hugo de Grenoble

O santo de hoje nasceu em Castelo Novo, na França, no ano de 1053. Fez toda uma caminhada de formação, tornou-se sacerdote e depois foi levado ao Papa Gregório VII para ser ordenado bispo.

Ele disse o seu “sim”. Assumiu o bispado em Grenoble e se deparou com uma realidade do Clero, leigos e famílias, que precisavam de uma renovação no Espírito Santo.

Na oração, na penitência, no sacrifício, nas vigílias, junto com outros irmãos, ele foi sendo esse sinal de formação e muitas pessoas foram abraçando e retomando o Evangelho.

Passado algum tempo, Hugo retirou-se para um mosteiro beneditino, mas por obediência a um pedido do Papa, retornou à diocese.

Homem zeloso pela comunhão da Igreja, participou do Concílio em Viena e combateu toda mentalidade que buscava um “cisma” na Igreja, e com outros bispos semeou a paz, fruto da Verdade.

De tantos sacrifícios que fez, oferecendo pela Igreja e pela salvação das almas, ficou muitas vezes doente, mas não desistia. Diante de sua debilidade física, o Papa Inocêncio II o dispensou. Passado um tempo, com quase 80 anos, veio a falecer.

Santo Hugo de Grenoble, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil