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Antífona de entrada

Velarei sobre as minhas ovelhas, diz o Senhor; chamarei um pastor que as conduza e serei o seu Deus. (Ez 34, 11. 23-24)
Lex Dómini irreprehensíbilis, convértens ánimas: testimónium Dei fidéle, sapiéntiam praestans párvulis. Ps. Caeli enárrant glóriam Dei: et ópera mánuum eius annúntiat firmaméntum. (Ps. 18, 8 et 2)
Vernáculo:
A lei do Senhor é perfeita, conversão para a alma. O testemunho do Senhor é verdadeiro, sabedoria para os simples. (Cf. MR: Sl 18, 8) Ps. Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos. (Cf. LH: Sl 18, 2)

Coleta

Ó Deus, que suscitais continuamente em vossa Igreja novos exemplos de virtude, dai-nos seguir de tal modo os passos do bispo Santo Afonso Maria, no zelo pela salvação de todos, que alcancemos com ele a recompensa celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Jr 28, 1-17)


Leitura do Livro do Profeta Jeremias


1Nesse mesmo ano, no início do reinado de Sedecias, rei de Judá, no quinto mês do quarto ano, disse-me o profeta Ananias, filho de Azur, profeta de Gabaon, na casa do Senhor e na presença dos sacerdotes e de todo o povo:

2“Isto diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Quebrei o jugo do rei da Babilônia. 3Ainda dois anos e eu farei reconduzir a este lugar todos os vasos da casa do Senhor, que Nabucodonosor, rei da Babilônia, tirou deste lugar e transferiu para a Babilônia. 4Também reconduzirei a este lugar Jeconias, filho de Joaquim e rei de Judá, juntamente com toda a massa de judeus desterrados para Babilônia, diz o Senhor, pois eu quebro o jugo do rei da Babilônia”.

5Respondeu o profeta Jeremias ao profeta Ananias, na presença dos sacerdotes e de todo o povo que estava na casa do Senhor, 6dizendo: “Amém, assim permita o Senhor! Realize ele as palavras que profetizaste, trazendo de volta os vasos para a casa do Senhor e todos os deportados da Babilônia para esta terra.

7Ouve, porém, esta palavra que eu digo aos teus ouvidos e aos ouvidos de todo o povo: 8Os profetas que existiram antigamente, antes de mim e antes de ti, profetizaram sobre guerras, aflições e peste para muitos povos e reinos poderosos; 9mas o profeta que profetiza paz, esse somente será reconhecido como profeta, que em verdade o Senhor enviou, quando sua palavra for verificada”.

10Então o profeta Ananias retirou o jugo do pescoço do profeta Jeremias e quebrou-o; 11e disse Ananias, na presença de todo o povo: “Isto diz o Senhor: Deste modo quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei da Babilônia, dentro de dois anos, livrando dele o pescoço de todos os povos”.

E foi-se pelo seu caminho o profeta Jeremias. 12Depois que o profeta Ananias havia retirado o jugo do pescoço do profeta Jeremias, dirigiu-se novamente a palavra do Senhor a Jeremias:

13“Vai dizer a Ananias: Isto diz o Senhor: Quebraste um jugo de madeira, mas em seu lugar farás um de ferro. 14Isto diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Pus um jugo de ferro sobre o pescoço de todas estas nações, para servirem a Nabucodonosor, rei da Babilônia, e lhe serão de fato submissas; além disso, dei-lhe também os animais do campo”.

15Disse ainda o profeta Jeremias ao profeta Ananias: “Ouve, Ananias, não foste enviado pelo Senhor, e contudo fizeste este povo confiar em mentiras. 16Isto diz o Senhor: Eis que te farei partir desta terra; morrerás este ano, pois pregaste a infidelidade contra o Senhor”. 17Naquele ano, no sétimo mês, morreu o profeta Ananias.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 118)


℟. Ensinai-me a fazer vossa vontade!


— Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a vossa lei como um presente! ℟.

— Não retireis vossa verdade de meus lábios, pois eu confio em vossos justos julgamentos! ℟.

— Que se voltem para mim os que vos temem e conhecem, ó Senhor, vossa Aliança! ℟.

— Meu coração seja perfeito em vossa lei, e não serei, de modo algum, envergonhado! ℟.

— Espreitam-me os maus para perder-me, mas continuo sempre atento à vossa lei. ℟.

— De vossos julgamentos não me afasto, porque vós mesmo me ensinastes vossas leis. ℟.


https://youtu.be/EYwn4G_lzzA
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus. (Mt 4, 4b) ℟.

Evangelho (Mt 14, 13-21)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 13quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. 14Ao sair da barca, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. 15Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” 16Jesus porém lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!” 17Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. 18Jesus disse: “Trazei-os aqui”. 19Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuíram às multidões. 20Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. 21E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Invéni David servum meum, óleo sancto unxi eum: manus enim mea auxiliábitur ei, et bráchium meum confortábit eum. (Ps. 88, 21. 22)


Vernáculo:
Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força. (Cf. LH: Sl 88, 21. 22)

Sobre as Oferendas

Inflamai os nossos corações, Deus de bondade, com o fogo do Espírito Santo, vós que concedestes a Santo Afonso Maria celebrar este mistério, oferecendo-se a si mesmo como vítima santa. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Não fostes vós que me escolhestes, diz o Senhor. Fui eu que vos escolhi e vos enviei para produzirdes frutos, e o vosso fruto permaneça. (Jo 15, 16)
Iustus Dóminus, et iustítias diléxit: aequitátem vidit vultus eius. (Ps. 10, 7; ℣. Ps. 10, 1. 2. 3. 4ab. 4cd. 5)
Vernáculo:
Porque justo é nosso Deus, o Senhor ama a justiça. Quem tem reto coração há de ver a sua face. (Cf. LH: Sl 10, 7)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que nos destes em Santo Afonso Maria fiel pregador e ministro de tão grande sacramento, concedei-nos participar com frequência da santa Eucaristia e viver constantemente em ação de graças. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 01/08/2022
Cristo, o nosso maná

Assim como Deus alimentava dia após dia o povo de Israel com o maná descido do céu, assim também Ele continua alimentando agora os que peregrinam neste mundo com o pão vivo da Eucaristia, entregue ao povo cristão pelas mãos dos sacerdotes.

Na primeira multiplicação dos pães (cf. Mc 6, 30-44; Lc 9, 10-17; Jo 6, 1-15), podemos perceber uma clara alusão ao episódio do Êxodo. De fato, assim como o povo de Israel, peregrinando pelo deserto em direção à terra prometida, não tinha o que comer e era alimentado pelo maná que Deus fazia cair do céu (cf. Ex 16, 14s), assim também nós, peregrinos neste mundo, dirigimo-nos à pátria celeste e, até lá chegarmos, precisamos ser sustentados e fortalecidos pelo pão da vida (cf. Jo 6, 35). A nossa existência nesta terra, com efeito, não é mais do que uma travessia — uma Páscoa —, e o alimento de que necessitamos para chegar inteiros ao termo da viagem, só o podemos receber daqueles a quem o Senhor disse: "Dai-lhe vós mesmos de comer", ou seja, dos sacerdotes, capazes de confeccionar o sacramento da Eucaristia. Nestas palavras, pois, vemos em que consiste a principal missão de um padre: alimentar com o Corpo de Cristo os que deu à luz no Batismo e curou na Confissão.

O Senhor, cuja Igreja é uma família bem ordenada, em que os que estão em baixo obedecem aos que estão em cima, e estes vivem para servir aqueles, deu aos que participam de seu sacerdócio o encargo de dar de comer aos fiéis o pão do caminho — o viático —, para não desfalecerem enquanto se dirigem à casa do Pai. Mas para que este pão, alimento da alma, seja verdadeira refeição espiritual e produza em nós todo o seu efeito, temos de o receber com as disposições adequadas e, acima de tudo, com uma fé viva, transida de adoração e gratidão por aquele que, embora oculto sob as espécies sacramentais, está nele realmente presente, como Deus e homem verdadeiro, com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Procuremos, pois, com todo o nosso empenho fazer da comunhão um encontro íntimo e frutuoso com o Ressuscitado. Não desperdicemos o tempo em que o temos dentro de nós com distrações e conversas fúteis. Recolhidos e prostrados aos seus pés, rendamos-lhe a devida ação de graças e deixemo-nos abrasar pelo fogo de seu Coração Eucarístico.

Deus abençoe você!

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Homilia | O príncipe dos moralistas (Memória de Santo Afonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja)

Entre os que guardam e ensinam fielmente os Mandamentos e, segundo a promessa de Nosso Senhor, são declarados grandes no Reino dos céus, deve-se contar sem dúvida nenhuma Santo Afonso Maria de Ligório, que, dissipando as trevas dos erros com a luz de suas obras, sobretudo de teologia moral, abriu a todos os confessores um caminho seguro para a direção e santificação do povo fiel, cujas consciências a Igreja procura formar com zelo materno.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 1.º de agosto, e peçamos hoje que, por intercessão de Santo Afonso Maria de Ligório, Deus instrua nossas consciências e, de modo particular, ilumine os nossos confessores.


https://youtu.be/-FIfnpdXTsc
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Santo do dia 01/08/2022


Santo Afonso Maria de Ligório, Bispo e Doutor da Igreja (Memória)
Local: Pagani, Itália
Data: 01 de Agosto † 1787


Nascido em 1692 em Marianella de Nápoles, foi cedo encaminhado para os estudos, dada sua condição social nobre. Jovem advogado, sofreu um revés perdendo uma causa, fato que o abalou profundamente e lhe marcou a vida. Resolveu então trocar as lides do foro pelo serviço à Igreja.

Na vida de Santo Afonso Maria de Ligório tudo foi gigantesco. Sua vida foi de quase 91 anos; seu trabalho missionário, enorme; seus diversos ministérios, primeiramente, no exercício da advocacia civil e eclesiástica, atuando como advogado no foro de Nápoles no sul da Itália. Amplo foi também seu campo de interesses: além da piedade e da ciência, cultivava também a poesia, a música e a pintura.

Deixando a advocacia, foi ordenado padre. Tornou-se incansável missionário da gente simples da Itália. Com um grupo de colaboradores fundou a Congregação do Santíssimo Redentor (redentoristas) com o objetivo de evangelizar através de missões populares. Foi nomeado bispo da pequena diocese de Santa Águeda dos Godos, perto de Nápoles (1762-1775). Renunciando à função de Bispo, voltou ao seio da Congregação.

Completou sua obra missionária através de livros, que se tornariam muito divulgados, como Visitas ao Santíssimo Sacramento, Glórias de Maria, Teologia Moral, Prática do Confessor.

Mesmo como bispo da diocese de Santa Águeda dos Godos teve que enfrentar inúmeros problemas e sofrer enormes dissabores, tanto em relação ao clero e ao povo em geral como em relação às autoridades do Reino de Nápoles.

Apóstolo do culto à Eucaristia e à Virgem Maria, levou os fiéis à meditação dos novíssimos, à oração e à vida sacramental.

Mas o que o distinguiu particularmente em todas as etapas da vida, exceto a juventude, talvez, foram as tribulações. Foi um santo atribulado, incompreendido, contestado, combatido, rejeitado. Para completar a dose, sofria de escrúpulos, quando ele mesmo, como mestre da teologia moral e confessor, era profundamente compreensivo para com os outros. Sua obra literária também é imensa. Homem de ação vigorosa, Afonso foi prodigioso escritor: deixou 120 obras, que tratam dos assuntos mais variados. São tratados de teologia moral, em que Afonso foi mestre incomparável; livros de espiritualidade, de meditação, retiros, sermões etc.

Foi um grande mestre espiritual e reconhecido como Doutor da Igreja. Foi declarado patrono dos confessores e dos teólogos moralistas. Contudo, foi, em primeiro lugar, um zelosíssimo missionário popular italiano. A serviço da evangelização colocou todo o seu preparo jurídico.

Passou seus últimos anos afastado da diocese e da própria Congregação, suportando sofrimentos físicos e provações morais impressionantes. Terminou os seus dias aqui na terra em profunda paz de espírito e plenamente reconciliado, na noite do dia 31 de julho para o dia 1º de agosto de 1787, quando ele se achava a dois meses para atingir o seu nonagésimo primeiro aniversário.

Atualmente os redentoristas se encontram estabelecidos como missionários por toda a Europa e a América e em diversas outras partes do mundo. No Brasil, podemos vê-los e apreciar o seu trabalho em missões populares e no serviço de atendimento, particularmente no Santuário Nacional de Aparecida e em diversos outros santuários.

Os cristãos podem contemplar em Santo Afonso um cristão leigo no exercício de sua profissão, o sacerdote zeloso, o missionário, o doutor que exerce o apostolado como escritor e o pastor e mestre espiritual.

A Oração sobre as oferendas lembra Santo Afonso que celebrava a Eucaristia, inflamado do fogo do Espírito Santo, oferecendo-se a si mesmo como vítima santa. A Oração depois da Comunhão lembra Santo Afonso como fiel pregador e zeloso ministro da Eucaristia e pede que possamos participar com frequência da santa Eucaristia e viver constantemente em ação de graças. Que tal possa acontecer mesmo em meio a uma vida atribulada e repleta de dissabores. O que de fato importa é viver constantemente em ação de graças.

Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós!

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil