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Antífona de entrada

Eis que veio o Senhor dos senhores, em suas mãos, o poder e a realeza. (Cf. Ml 3, 1; 1Cr 19, 12)
Ecce advénit dominátor Dóminus: et regnum in manu eius, et potéstas, et impérium. Ps. 1. Deus, iudícium tuum regi da: et iustítiam tuam fílio regis. 2. Reges Tharsis et ínsulae múnera ófferent: reges Arabum et Saba dona addúcent. 3. Et adorábunt eum omnes reges terrae: omnes gentes sérvient ei. (Cf. Mal. 3, 1; I Chron. 29, 12; ℣. Ps. 71, 1. 10. 11)
Vernáculo:
Eis que veio o Senhor dos senhores, em suas mãos, o poder e a realeza. Sl. 1. Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! 2. Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. 3. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. (Cf. MR: Ml 3, 1; 1Cr 29, 12; Cf. LH: ℣. Sl 71, 1. 10. 11)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, que hoje revelastes o vosso Filho às nações, guiando-as pela estrela, concedei aos vossos servos e servas que já vos conhecem pela fé, contemplar-vos um dia face a face no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Is 60, 1-6)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


Levanta-te, acende as luzes, Jerusalém, porque chegou a tua luz, apareceu sobre ti a glória do Senhor.

2Eis que está a terra envolvida em trevas, e nuvens escuras cobrem os povos; mas sobre ti apareceu o Senhor, e sua glória já se manifesta sobre ti. 3Os povos caminham à tua luz e os reis ao clarão de tua aurora.

4Levanta os olhos ao redor e vê: todos se reuniram e vieram a ti; teus filhos vêm chegando de longe com tuas filhas, carregadas nos braços. 5Ao vê-los, ficarás radiante, com o coração vibrando e batendo forte, pois com eles virão as riquezas de além-mar e mostrarão o poderio de suas nações; 6será uma inundação de camelos e dromedários de Madiã e Efa a te cobrir; virão todos os de Sabá, trazendo ouro e incenso e proclamando a glória do Senhor.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial  (Sl 71)


℟. As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!


— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres. ℟.

— Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra! ℟.

— Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhe seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. ℟.

— Libertará o indigente que suplica, e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. Terá pena do indigente e do infeliz, e a vida dos humildes salvará. ℟.


https://youtu.be/UNLCB8xVr2o
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Segunda Leitura (Ef 3, 2-3a. 5-6)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios

Irmãos: 2Se ao menos soubésseis da graça que Deus me concedeu para realizar o seu plano a vosso respeito, 3ae como, por revelação, tive conhecimento do mistério.

5Este mistério, Deus não o fez conhecer aos homens das gerações passadas, mas acaba de o revelar agora, pelo Espírito, aos seus santos apóstolos e profetas: 6os pagãos são admitidos à mesma herança, são membros do mesmo corpo, são associados à mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorar o Senhor. (Cf. Mt 2, 2) ℟.

Evangelho (Mt 2, 1-12)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, 2perguntando: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”.

3Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado, assim como toda a cidade de Jerusalém.

4Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. 5Eles responderam: “Em Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: 6‘E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo’”.

7Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. 8Depois os enviou a Belém, dizendo: “Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo”.

9Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino.

10Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande.

11Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra.

12Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Reges Tharsis et ínsulae múnera ófferent: reges Arabum et Saba dona addúcent: et adorábunt eum omnes reges terrae, omnes gentes sérvient ei. (Ps. 71, 10. 11)


Vernáculo:
Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. (Cf. LH: Sl 71, 10. 11)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, olhai com bondade as oferendas da vossa Igreja, que não mais vos apresenta ouro, incenso e mirra, mas o próprio Jesus Cristo, imolado e recebido em comunhão nos dons que o simbolizam. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vimos a sua estrela no Oriente e viemos com presentes adorar o Senhor. (Cf. Mt 2, 2)
Vidimus stellam eius in Oriénte, et vénimus cum munéribus adoráre Dóminum. (Cf. Mt 2, 2; ℣. Sl. 71, 1. 2. 3. 7. 8. 10. 11. 12. 17ab. 17cd. 18)
Vernáculo:
Vimos a sua estrela no Oriente e viemos com presentes adorar o Senhor. (Cf. MR: Mt 2, 2)

Depois da Comunhão

Ó Deus, guiai-nos sempre e por toda parte com a vossa luz celeste, para que possamos acolher com fé e viver com amor o mistério de que nos destes participar. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 02/01/2022
Como estrelas de Belém

A solenidade da Epifania do Senhor é a celebração da manifestação de Deus aos homens. Jesus veio ao mundo tanto para aqueles que já O aguardavam como para os incrédulos e pagãos, a fim de salvar a todos com sua Paixão redentora.

A solenidade da Epifania do Senhor, que é a celebração da manifestação de Deus aos homens, é uma das últimas festas do tempo do Natal. O nascimento de Cristo envolve, por sua vez, três realidades distintas. Em primeiro lugar, trata-se obviamente da Encarnação de Cristo na história, esse momento decisivo para a salvação da humanidade, em que Deus assumiu uma forma humana para redimir o mundo de seus pecados. A segunda realidade diz respeito ao povo da promessa de Deus. Malgrado as promessas messiânicas dizerem respeito a todo o povo de Israel, apenas um pequeno resto aguardava o Salvador — Simeão e Ana, por exemplo —, ao passo que Herodes e a grande Jerusalém ficaram perturbados quando souberam da notícia de sua chegada.

Finalmente, a terceira realidade é a da manifestação de Deus aos pecadores, aos pagãos, aos idólatras, às ovelhas fora da casa de Israel. Para o pequeno resto dos judeus, Jesus vem como resposta às suas esperanças. Para os demais, no entanto, Jesus vem como uma “boa nova”, uma notícia feliz de libertação para um povo escravo de falsos deuses e outros vícios. Afinal de contas, os reis magos eram justamente feiticeiros, homens dedicados ao ocultismo. Mas Deus também tinha um plano para eles, indicando-lhes o caminho de Belém por meio de uma estrela.

A solenidade da Epifania parte desse mistério da vinda de Jesus e recorda o imenso trabalho apostólico que ainda precisa ser feito, no sentido de apresentar o Salvador àqueles que não O conhecem. Nós temos o dever de ser a estrela que orientou os reis magos até o caminho de Belém. Trata-se de cumprir a missão de Jesus aos Apóstolos: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28, 19). Portanto, um cristão que não se dedica ao apostolado em nome de uma suposta agenda ecumênica não está cumprindo a vontade de Deus, mas a política dos tempos modernos.

Na Liturgia das Horas para a Solenidade da Epifania, o hino das II Vésperas recorda outros dois momentos da manifestação de Deus aos homens: Nas águas é lavado/o celestial cordeiro;/o que não tem pecado/nos lava em si primeiro/as águas, ó prodígio/já ficam cor d’aurora/não deixam mais vestígio/pois jorram vinho agora”. Tanto no Batismo como no milagre das bodas de Caná, duas figuras aparecem para fazer as vezes da estrela de Belém e apontar o caminho do Salvador: João Batista e a Virgem Maria. Ambos levam os homens até Cristo por meio de um apostolado discreto e eficaz. Nada guardam para si para tudo consagrarem a Jesus, um comportamento que deve nortear toda a nossa missão cristã.

Os pagãos também estão admitidos à herança do Senhor, pois Deus quer que todos os homens sejam salvos. É uma vontade absoluta. Por isso Jesus veio viver a nossa vida e morrer por cada um de nós. Na Epifania, portanto, Ele quer revelar o seu amor, que não é uma graça barata, mas algo que custou o seu próprio sangue na cruz. Neste sentido, não podemos nos acomodar diante de um mundo que faz troça da cruz e aceita todas as religiões como iguais.

Os missionários católicos foram levados para todos os cantos do mundo, e muitos deram a vida para tornarem o nome de Jesus conhecido. Honremos, pois, a memória desses grandes homens e anunciemos como os anjos a verdadeira alegria da vinda do Salvador.

Oração. — Ajudai-me, Senhor Jesus, a ser como a estrela de Belém e indicar o caminho da vossa manjedoura aos meus familiares e amigos. Revelai-me constantemente a vossa face para que, fortificado por vosso olhar misericordioso, eu leve o amor para todos aqueles que estão afastados do vosso rebanho. Assim seja!

Propósito. — Esforçar-se para fazer apostolado com algum membro da família ou amigo que está distante de Deus.

Deus abençoe você!

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Homilia | Os três feiticeiros que se tornaram santos (Solenidade da Epifania do Senhor)

No início do ano civil, muitas pessoas assumem propósitos para suas vidas. Deus, porém, quer de nós um único compromisso: que, durante este ano, estejamos unidos a Ele. Enquanto isso não acontecer, Nosso Senhor permanecerá exortando-nos, com palavras e acontecimentos, a voltarmos para Ele, que é a fonte e o sustento do nosso ser. Essa trajetória de retorno ao Senhor foi trilhada há mais de dois mil anos por três feiticeiros pagãos que, abrindo-se para a graça de Deus, abandonaram seus falsos deuses e, seguindo a luz de uma estrela, chegaram até o Sol que não tem ocaso, Jesus Cristo, nosso Salvador.


https://youtu.be/aixUiw8oV5I
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Santo do dia 02/01/2022


São Basílio Magno e São Gregório Nazianzeno (Memória)
Local: Cesareia Capad; Nazianzo,Turquia
Data: 02 de Janeiro † c. 379 e 389


São Basílio e São Gregório são contados entre os Santos Pastores e Doutores da Igreja. Viveram no século IV no Oriente. Ambos viveram algum tempo na solidão como eremitas, donde foram eleitos bispos. Basílio tornou-se bispo de Cesareia da Capadócia e Gregório, de Constantinopla. Eram grandes amigos, eremitas, teólogos e pastores.

Além de dotado de altos conhecimentos teológicos, Basílio deu atenção aos monges, escrevendo Regras monásticas para eles e distinguiu-se pela solicitude para com os pobres. Gregório foi cognominado "o teólogo". Lutou pela ortodoxia em ambiente de várias heresias, procurando sempre a unidade da Igreja na verdadeira fé.

O que sobressai nestes dois santos são a sabedoria e o zelo apostólico. Eles viveram o ensinamento de Jesus expresso na Antífona das Vésperas: Quem viver e ensinar o Evangelho será grande no meu Reino, diz Jesus. A Oração do dia (coleta) expressa bem a mensagem destes dois santos pastores e doutores da Igreja: Ó Deus, que iluminastes a vossa Igreja com o exemplo e a doutrina de São Basílio e São Gregório de Nazianzeno, fazei-nos buscar humildemente a vossa verdade e segui-la com amor em nossa vida.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Basílio Magno e São Gregório Nazianzeno, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil