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Antífona de entrada

(Não há Antífona de Entrada. O Presidente da Celebração faz a reverência diante do altar e prostra-se por alguns instantes em silêncio. Em seguida, levanta-se e reza uma das seguintes orações)

Coleta

Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso Filho, derramando o seu sangue, instituiu o mistério da Páscoa. Lembrai-vos sempre de vossas misericórdias, e santificai-nos pela vossa constante proteção. Por Cristo, nosso Senhor.

Ou:


Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do homem novo. Por Cristo, nosso Senhor.

Primeira Leitura (Is 52, 13 – 53, 12)


Leitura do Livro do profeta Isaías


13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano —, 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram.

53, 1Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. 3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. 4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado!

5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura. 6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós.

7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. 8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal, nem se encontrou falsidade em suas palavras. 10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.

11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o Justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. 12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.

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Salmo Responsorial (Sl 30)


R. Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.


— Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel. R.

— Tornei-me o opróbrio do inimigo, o desprezo e zombaria dos vizinhos, e objeto de pavor para os amigos; fogem de mim os que me veem pela rua. Os corações me esqueceram como um morto, e tornei-me como um vaso espedaçado. R.

— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor! R.

— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, e salvai-me pela vossa compaixão! Fortalecei os corações, tende coragem, todos vós que ao Senhor vos confiais! R.


https://youtu.be/ItJG2GR_aRw
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Segunda Leitura (Hb 4, 14-16; 5, 7-9)


Leitura da Carta aos Hebreus


Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.

5, 7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

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R. Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
V. Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz; pelo que o Senhor Deus o exaltou, e deu-lhe um nome muito acima de outro nome. (Fl 2, 8-9) R.

Evangelho (Jo 18, 1–19, 42)


Narrador 1 - Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo João.

Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:

† - “A quem procurais?”

Narrador 1 - 5Responderam:

Todos - “A Jesus, o Nazareno”.

Narrador 1 - Ele disse:

† - “Sou eu”.

Narrador 1 - Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:

† - “A quem procurais?”

Narrador 1 - Eles responderam:

Todos - “A Jesus, o Nazareno”.

Narrador 1 - 8Jesus respondeu:

† - “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.

Narrador 1 - 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:

† - ʽNão perdi nenhum daqueles que me confiasteʼ.

Narrador 2 - 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:

† - “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”

Narrador 1 - 12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:

Leitor 1 - “É preferível que um só morra pelo povo”.

Narrador 2 - 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:

Todos - “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”

Narrador 2 - Ele respondeu:

Leitor 2 - “Não!”

Narrador 2 - 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:

† - “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.

Narrador 2 - 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:

Leitor 1 - “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”

Narrador 2 - 23Respondeu-lhe Jesus:

† - “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”

Narrador 1 - 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:

Leitor 2 - “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”

Narrador 1 - Pedro negou:

Leitor 1 - “Não!”

Narrador 1 - 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:

Leitor 2 - “Será que não te vi no jardim com ele?”

Narrador 2 - 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:

Leitor 1 - “Que acusação apresentais contra este homem?”

Narrador 2 - 30Eles responderam:

Todos - “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”

Narrador 2 - 31Pilatos disse:

Leitor 2 - “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.

Narrador 2 - Os judeus lhe responderam:

Todos - “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.

Narrador 1 - 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:

Leitor 1 - “Tu és o rei dos judeus?”

Narrador 1 - 34Jesus respondeu:

† - “Estás dizendo isso por ti mesmo, ou outros te disseram isso de mim?”

Narrador 1 - 35Pilatos falou:

Leitor 2 - “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”

Narrador 1 - 36Jesus respondeu:

† - “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.

Narrador 1 - 37Pilatos disse a Jesus:

Leitor 1 - “Então, tu és rei?”

Narrador 1 - Jesus respondeu:

† - “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.

Narrador 1 - 38Pilatos disse a Jesus:

Leitor 2 - “O que é a verdade?”

Narrador 2 - Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:

Leitor 1 - “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”

Narrador 2 - 40Então, começaram a gritar de novo:

Todos - “Este não, mas Barrabás!”

Narrador 2 - Barrabás era um bandido.
19, 1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:

Todos - “Viva o rei dos judeus!”

Narrador 2 - E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:

Leitor 1 - “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.

Narrador 1 - 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:

Todos - “Eis o homem!”

Narrador 1 - 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:

Todos - “Crucifica-o! Crucifica-o!”

Narrador 1 - Pilatos respondeu:

Leitor 1 - “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.

Narrador 1 - 7Os judeus responderam:

Todos - “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.

Narrador 2 - 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:

Leitor 1 - “De onde és tu?”

Narrador 2 - Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:

Leitor 1 - “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”

Narrador 2 - 11Jesus respondeu:

† - “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.

Narrador 2 - 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:

Todos - “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.

Narrador 1 - 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:

Leitor 2 - “Eis o vosso rei!”

Narrador 1 - 15Eles, porém, gritavam:

Todos - “Fora! Fora! Crucifica-o!”

Narrador 1 - Pilatos disse:

Leitor 1 - “Hei de crucificar o vosso rei?”

Narrador 1 - Os sumos sacerdotes responderam:

Todos - “Não temos outro rei senão César”.

Narrador 2 - 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:

Todos - “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.

Narrador 2 - 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:

Todos - “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.

Narrador 2 - 22Pilatos respondeu:

Todos - “O que escrevi, está escrito”.

Narrador 2 - 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. 24Disseram então entre si:

Todos - “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.

Narrador 2 - Assim se cumpria a Escritura que diz:

Todos - “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.

Narrador 1 - Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:

† - “Mulher, este é o teu filho”.

Narrador 1: 27Depois disse ao discípulo:

† - “Esta é a tua mãe”.

Narrador 1 - Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:

† - “Tenho sede”.

Narrador 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:

† - “Tudo está consumado”.

Narrador 1 - E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

Narrador 2 - 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”.

Narrador 1 - 38Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus —, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.

Narrador 2 - 41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.

Sobre as Oferendas

(Após ser preparado o altar e trazidas as hóstias consagradas, o presidente convida a rezar o Pai-Nosso e segue-se o rito até a comunhão).



Antífona da Comunhão

(Não há Antífona da Comunhão. Durante a comunhão pode-se entoar um canto apropriado)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que nos renovastes pela santa morte e ressurreição do vosso Cristo, conservai em nós a obra de vossa misericórdia, para que, pela participação deste mistério, vos consagremos sempre a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 02/04/2021
A Paixão de Cristo nos concede vida nova

“Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem” (Hebreus 5,9).

Toda a Terra silencia para penetrar no mistério da Paixão de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele deu a Sua vida, Ele morreu por nós.

Contemplamos o Cristo servo e sofredor, que carrega nos seus ombros o sofrimento de toda a humanidade. O Cristo que é desprezado, humilhado, menosprezado e, mais do que isso, que sofre todas as humilhações por amor a nós.

Talvez, você pergunte: “Precisava sofrer tanto?”. É o preço que Ele pagou por nos amar e nos salvar. O Pai não ofereceu bois, carneiros e nenhum outro sacrifício, Ele sacrificou o seu próprio Filho, Ele ofereceu o Seu próprio Filho em redenção, em expiação pelos nossos pecados e o Filho tornou-se obediente ao Pai.

Que obediência é essa? É a obediência de se tornar homem e aceitar em si as condições humanas para que a nossa humanidade fosse n’Ele resgatada, salva e redimida. O sofrimento de Cristo é o sofrimento de toda a humanidade.


Adoremos o Cristo Crucificado que deu Sua vida para nos salvar

Hoje, voltamos o olhar, em especial, para aqueles que mais sofrem no meio de nós. O olhar de Cristo sofredor se volta para aqueles que padecem nos leitos de hospitais, naqueles que estão sofrendo na solidão, na depressão, na opressão da alma, do corpo e do espírito, aqueles que estão sendo privados do direito à vida. Ele está dando a Sua vida por nós, mas não deixemos de olhar para os sofrimentos daqueles que padecem no dia de hoje, eles são para nós a imagem do Cristo crucificado e sofredor.

Olhemos para o sofrimento de Cristo, façamos memória da Paixão do Senhor, não para ter dó e piedade d'Ele, mas para que possamos nos redimir, para que possamos tomar consciência da nossa própria fragilidade humana e assumirmos que um Deus nos amou tanto a ponto de sofrer toda a tragédia humana para nos salvar da tragédia do pecado. Ele sofreu por nós, se entregou por nós, Ele deseja que a salvação chegue hoje em mim, em você, em nossa casa, em nossa família.

Façamos silêncio, penetremos no silêncio de Deus. Contemplemos o Cristo crucificado. Que cada chaga de Cristo apague as chagas dos nossos pecados, que cada gota do sangue de Jesus seja derramado em nosso sangue e nos dê a vida.

Que a água que brota do lado aberto de Cristo na cruz nos lave, nos purifique e nos redima. Que a água do lado aberto de Cristo nos conceda uma vida nova. Penetremos no mistério da Paixão do Senhor, reverenciemos, adoremos o Cristo Crucificado que deu Sua vida para nos salvar.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Facebook/padrerogeramigo

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Como cordeiro ao matadouro

“Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes: ‘Eis o homem!’”

Ouça aqui a homilia em ÁUDIO do Padre Paulo Ricardo:


https://padrepauloricardo.s3.amazonaws.com/uploads/anexo/arquivo/4086/750_Como_cordeiro_ao_matadouro.mp3
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Santo do dia 02/04/2021

São Francisco de Paula

Nasceu na cidade de Paula, na Calábria, em 1416. Recebeu este nome devido a devoção de seus pais a São Francisco de Assis. Em sinal de gratidão a uma cura recebida por intercessão do santo, viveu um tempo num convento franciscano.

Amor a Deus e ao próximo marcaram sua história, e seu lema pessoal era a caridade. Depois de sair do convento, foi em peregrinação com seus pais para Roma, e ali descobriu seu chamado à vida eremítica. Ficou na Itália, em uma região distante, dedicando-se à vida de oração e penitência. Um homem da caridade, em comunhão com as dores da humanidade e da Igreja.

Muitos descobriram sua santidade e iam até ele pedir conselhos. Alguns desses descobriam sua vocação e permaneciam. Com isso, Francisco de Paula fundou uma ordem eremítica (Ordem dos Mínimos), que tinha como lema a caridade.

São Francisco de Paula, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil