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Memória Facultativa

Santo Eusébio de Vercelli, bispo ou São Pedro Julião Eymard, presbítero


Antífona de entrada

Meus Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais. (Sl 69, 2. 6)
Deus in adiutórium meum intende: Dómine ad adiuvándum me festína: confundántur et revereántur inimíci mei, qui quaerunt ánimam meam. Ps. Avertántur retrórsum et erubéscant, qui volunt mihi mala. (Ps. 69, 2. 3. 4)
Vernáculo:
Vinde, ó Deus, em meu auxílio, sem demora, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! Que sejam confundidos e humilhados os que procuram acabar com minha vida! Sl. Que voltem para trás envergonhados os que se alegram com os males que eu padeço! (Cf. LH: Sl 69, 2. 3ab. 3cd)

Coleta

Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação, e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Jr 30, 1-2. 12-15. 18-22)


Leitura do Livro do Profeta Jeremias

1Palavra que foi dirigida a Jeremias, da parte do Senhor: 2“Isto diz o Senhor, Deus de Israel: Escreve para ti, num livro, todas as palavras que te falei. 12Isto diz o Senhor: Incurável é tua ferida, maligna tua chaga; 13não há quem conheça teu diagnóstico; uma úlcera tem remédio, mas em ti não se produz cicatrização.

14Todos os teus amigos te esqueceram, não te procuram mais; eu te causei uma ferida, como se fosses inimigo, como um castigo cruel: por causa do grande número de maldades que te fez endurecer no pecado.

15Por que gritas em teu sofrimento? É insanável a tua dor. Eu te tratei com rudeza por causa das tuas inúmeras maldades e por causa do teu endurecimento no pecado. 18Isto diz o Senhor: Eis que eu mudarei a sorte das tendas de Jacó e terei compaixão de suas moradias, a cidade ressurgirá das suas ruínas e a fortaleza terá lugar para suas fundações; 19de lá sairão cânticos de louvor e sons festivos. Hei de multiplicá-los, eles não diminuirão, hei de glorificá-los, eles não serão humilhados.

20Teus filhos serão felizes como outrora, e sua comunidade, estável na minha presença; e agirei contra todos os que os molestarem.

21Para chefe será escolhido um dos seus, e o soberano sairá do seu meio; eu o incitarei, e ele se aproximará de mim. Quem dará a vida em penhor da sua aproximação de mim? — diz o Senhor. 22Sereis meu povo e eu serei vosso Deus”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 101)


℟. O Senhor olhou a terra do alto céu.


— As nações respeitarão o vosso nome, e os reis de toda a terra, a vossa glória; quando o Senhor reconstruir Jerusalém e aparecer com gloriosa majestade, ele ouvirá a oração dos oprimidos e não desprezará a sua prece. ℟.

— Para as futuras gerações se escreva isto, e um povo novo a ser criado louve a Deus. Ele inclinou-se de seu templo nas alturas, e o Senhor olhou a terra do alto céu, para os gemidos dos cativos escutar e da morte libertar os condenados. ℟.

— Assim também a geração dos vossos servos terá casa e viverá em segurança, e ante vós se firmará sua descendência. Para que cantem o seu nome em Sião e louve ao Senhor Jerusalém, quando os povos e as nações se reunirem e todos os impérios o servirem. ℟.


https://youtu.be/prZjD76e-7A
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Mestre, tu és o Filho de Deus, és Rei de Israel! (Jo 1, 49b) ℟.

Evangelho (Mt 14, 22-36)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Depois que a multidão comera até saciar-se, 22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. 24A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”

28Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir a teu encontro, caminhando sobre a água”. 29E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32Assim que subiram na barca, o vento se acalmou.

33Os que estavam na barca, prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!” 34Após a travessia desembarcaram em Genesaré. 35Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; 36e pediam que pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que a tocaram, ficaram curados.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Sanctificávit Móyses altáre Dómino, ófferens super illud holocáusta, et ímmolans víctimas: fecit sacrifícium vespertínum in odórem suavitátis Dómino Deo, in conspéctu filiórum Israel. (Cf. Ex. 24, 4. 5)


Vernáculo:
Moisés edificou ao pé da montanha um altar, mandou alguns jovens israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios de paz para o Senhor. (Cf. Bíblia CNBB: Ex 24, 4. 5)

Sobre as Oferendas

Dignai-vos, ó Deus, santificar estas oferendas e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós nos destes, Senhor, o pão do céu, que contém todo o sabor e satisfaz todo o paladar. (Sb 16, 20)

Ou:


Eu sou o pão da vida, diz o Senhor. Aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim não terá sede. (Jo 6, 35)
Panem de caelo dedísti nobis, Dómine, habéntem omne delectaméntum, et omnem sapórem suavitátis. (Sap. 16, 20; ℣. Ps. 77, 1. 2. 3-4a. 4bcd. 23. 24. 25. 27. 28. 29)
Vernáculo:
Vós nos destes, Senhor, o pão do céu, que contém todo o sabor e satisfaz todo o paladar. (Cf. MR: Sb 16, 20)

Depois da Comunhão

Acompanhai, ó Deus, com proteção constante os que renovastes com o pão do céu e, como não cessais de alimentá-los, tornai-os dignos da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 02/08/2022
Santidade, uma obra da graça

Deus quer salvar-nos de nós mesmos e, apesar do que somos e do pouco que podemos, fazer-nos grandes santos por sua graça.

Assistimos no Evangelho de hoje a S. Pedro, rocha firme da Igreja, afundar nas águas do mar de Tiberíades. O evangelista que nos narra essa cena algo “patética”, na qual se põe em evidência a ousadia nem sempre inteligente de Simão, é o mesmo que, dois capítulos à frente, recordará aquelas palavras elogiosas com que Jesus irá conferir a este filho de Jonas o primado de governo na Igreja então nascente: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16, 18). Aqui, o Senhor louva a fé de Pedro, em quem a graça do Pai celeste, e não carne ou sangue (cf. Mt 16, 17), pôde realizar aquela confissão, à qual o Coração de Nosso Senhor jamais ficaria indiferente: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!” (Mt 16, 16). De um lado, portanto, vemos Jesus fundar a Igreja sobre Pedro, como sobre uma rocha firme e inamovível; de outro, vemos o mesmo Pedro naufragar vergonhosamente, por ser um “homem fraco na fé” (Mt 14, 31). Como entender, afinal, essa aparente discordância entre dois episódios tão próximos dentro da narrativa de S. Mateus? Pedro é ou não é firme na fé, a ponto de poder ser fundamento da Igreja de Cristo? Não, se o abandonamos às suas forças e ímpetos humanos; sim, quando o vemos abandonar-se à ação da graça divina. Porque a santidade de Pedro, assim como a dos outros santos, não é obra dos homens, mas de Deus. A graça, é verdade, não destrói a natureza; aperfeiçoa-a, tomando como substrato as virtudes naturais que com tempo e esforço todos podemos adquirir. Mas o heroísmo dos santos só é possível pela intervenção direta de Deus, que estende sua mão benfazeja aos que, apoiados em si mesmos, afundam no mar das próprias misérias e fraquezas, medos e desconfianças. Deus quer, pois, salvar-nos de nós mesmos; quer que o deixemos fazer de nós os santos, com a nossa cooperação e apesar do nosso nada, que Ele tanto deseja formar. Que os fracassos de Pedro, elevado por Cristo a tão alta dignidade, nos recordem as baixezas de que somos capazes sem o auxílio da graça: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15, 5).

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Como lucrar o “perdão de Assis”? (Terça-feira da 18.ª Semana do Tempo Comum)

Hoje, dia do Perdão de Assis, a Santa Madre Igreja nos concede a possibilidade de lucrar a indulgência plenária da Porciúncula. Para isso, basta-nos fazer uma piedosa visita à nossa matriz paroquial ou a alguma igreja catedral e ali recitar, com amor e devoção, um Pai-Nosso e o Credo Apostólico. Não nos esqueçamos de cumprir, além disso, as três condições usuais: confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Santo Padre.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 02 de agosto, e entenda melhor o que é uma indulgência e como lucrar esta que a Igreja hoje nos concede, tirada dos tesouros superabundantes dos méritos de Jesus Cristo!


https://youtu.be/vJlI4OjaBSY
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Santo do dia 02/08/2022


São Pedro Julião Eymard, Presbítero (Memória Facultativa)
Local: La Mure, França
Data: 02 de Agosto † 1868


Trata-se de um santo recentemente introduzido no Calendário romano. Ele pode ser caracterizado como o sacerdote do Santíssimo Sacramento. Fundou a Congregação dos Sacerdotes do Santíssimo Sacramento, os conhecidos Padres Sacramentinos, bem como a Congregação das Servas do Santíssimo Sacramento.

Nasceu na pequena cidade de La Mure, na França, em 1811. Desde criança foi iniciado pela mãe na devoção à Santíssima Eucaristia. Perante o sacrário nasceu-lhe a vocação religiosa e sacerdotal.

No entanto, inúmeras dificuldades o esperavam para realizar seu sonho. Sofreu a oposição do pai que considerava a presença do filho necessária para o sustento da família, que não tinha condições de enfrentar as despesas dos estudos. As escondidas do pai, foi estudando o latim noite adentro.

Por fim sua tenacidade venceu e foi ordenado sacerdote em 1834. Exerceu o ministério sacerdotal por cinco anos como vigário paroquial como dizemos hoje e, depois, como pároco. Deixando a paróquia, ingressou na Congregação dos Maristas, sonhando ser um dia missionário nas longínquas terras da Oceania.

Deus, porém, tinha outros planos: Eymard devia ser missionário da devoção à Santíssima Eucaristia em sua terra natal, a França, para irradiar pelo mundo afora um grande amor a Jesus Eucarístico. Pedro Eymard rezou bastante, aconselhou-se com os Superiores e com o próprio papa Pio IX e, quando viu claramente ser vontade de Deus, atirou-se sem reservas numa nova obra: a fundação de uma Congregação religiosa que propagasse, difundisse no mundo o culto solene à Santíssima Eucaristia. Fundou ainda a Congregação religiosa das Servas do Santíssimo Sacramento e uma Associação de leigos que se comprometem com a adoração do Santíssimo Sacramento.

Enquanto se desenrolava o longo e sofrido período da gestação do novo Instituto, padre Eymard não perdeu tempo; toda sua vida convergia para o grande e sublime ideal de servir à pessoa real de Cristo presente na Eucaristia.

Aos poucos vai se implantando por toda parte a prática devocional da Adoração Perpétua. Surgem, por toda parte, na Igreja, congressos eucarísticos nacionais e internacionais que visam despertar e alimentar nos fiéis a fé na presença de Jesus na Santíssima Eucaristia.

Estes momentos fortes de espiritualidade popular são devidos, sobretudo, ao grande impulso dado por São Pedro Julião Eymard à devoção à Santíssima Eucaristia. Deixou numerosos escritos de espiritualidade eucarística. Morreu na cidade natal no dia 1º de agosto de 1868.

Creio que podemos situar o carisma de São Pedro Julião dentro de um tempo em que se acentuava o culto eucarístico fora da Missa. O Concílio Vaticano II veio colocar no centro a Eucaristia como celebração da nova Páscoa, do mistério pascal. A Eucaristia como sacrifício memorial de ação de graças e como Ceia do Senhor. Esta concepção muito válida levou, porém, a certo abandono do culto eucarístico fora da Missa, apesar do Rito renovado da Sagrada Comunhão e o Culto do Mistério Eucarístico fora da Missa. Os últimos papas vêm insistindo na valorização e cultivo do Culto Eucarístico fora da Missa. Neste sentido, foi oportuna a introdução da memória de São Pedro Julião Eymard no Calendário universal.

A Oração coleta realça o admirável amor de São Pedro Julião pelos sagrados mistérios do Corpo e do Sangue do Filho de Deus e pede que possamos colocar o divino banquete da Eucaristia no centro de nossa vida. Celebrar a Eucaristia e viver a Eucaristia, tornando-se Eucaristia, Corpo de Cristo dado e Sangue de Cristo derramado.

São Pedro Julião Eymard, rogai por nós!

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil