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Antífona de entrada

O Senhor alimentou seu povo com a flor do trigo e com o mel do rochedo o saciou. (Sl 80, 17)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Senhor Jesus Cristo, neste admirável sacramento nos deixastes o memorial da vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue, que possamos colher continuamente os frutos da vossa redenção. Vós, que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Êx 24, 3-8)


Leitura do Livro do Êxodo


Naqueles dias, 3Moisés veio e transmitiu ao povo todas as palavras do Senhor e todos os decretos. O povo respondeu em coro: “Faremos tudo o que o Senhor nos disse”.

4Então Moisés escreveu todas as palavras do Senhor. Levantando-se na manhã seguinte, ergueu ao pé da montanha um altar e doze marcos de pedra pelas doze tribos de Israel. 5Em seguida, mandou alguns jovens israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios pacíficos ao Senhor.

6Moisés tomou metade do sangue e o pôs em vasilhas, e derramou a outra metade sobre o altar.

7Tomou depois o livro da aliança e o leu em voz alta ao povo, que respondeu: “Faremos tudo o que o Senhor disse e lhe obedeceremos”.

8Moisés, então, com o sangue separado, aspergiu o povo, dizendo: “Este é o sangue da aliança que o Senhor fez convosco, segundo todas estas palavras”.

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Salmo Responsorial (Sl 115)


R. Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.


— Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. R.

— É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão! R.

— Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. R.


https://youtu.be/dCs1A2JH8Zc
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Segunda Leitura (Hb 9, 11-15)


Leitura da Carta aos Hebreus


Irmãos: 11Cristo veio como sumo sacerdote dos bens futuros. Através de uma tenda maior e mais perfeita, que não é obra de mãos humanas, isto é, que não faz parte desta criação, 12e não com o sangue de bodes e bezerros, mas com o seu próprio sangue, ele entrou no Santuário uma vez por todas, obtendo uma redenção eterna.

13De fato, se o sangue de bodes e touros, e a cinza de novilhas espalhada sobre os seres impuros os santifica e realiza a pureza ritual dos corpos, 14quanto mais o Sangue de Cristo purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo, pois, em virtude do espírito eterno, Cristo se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem mancha.

15Por isso, ele é mediador de uma nova aliança. Pela sua morte, ele reparou as transgressões cometidas no decorrer da primeira aliança. E, assim, aqueles que são chamados recebem a promessa da herança eterna.

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Sequência de Corpus Christi


1. Eis o pão que os anjos comem / transformado em pão do homem;

só os filhos o consomem: / não será lançado aos cães!

2. Em sinais prefigurado, / por Abraão foi imolado,

no cordeiro aos pais foi dado, / no deserto foi maná...

3. Bom pastor, pão de verdade, / piedade, ó Jesus, piedade,

conservai-nos na unidade, / extingui nossa orfandade, / transportai-nos para o Pai!

4. Aos mortais dando comida, / dais também o pão da vida;

que a família assim nutrida / seja um dia reunida / aos convivas lá do céu!


Ou:


Terra Exulta de Alegria


(Na forma mais longa; ou na forma abreviada, a partir de: * * Eis o pão...)


Terra, exulta de alegria

Louva teu pastor e guia

Com teus hinos, tua voz


Tanto possas, tanto ouses

Em louvá-lo não repouses

Sempre excede o teu louvor


Hoje a Igreja te convida

Ao pão vivo que dá vida

Vem com ela celebrar


Este pão, que o mundo creia

Por Jesus, na santa ceia

Foi entregue aos que escolheu


Nosso júbilo cantemos

Nosso amor manifestemos

Pois transborda o coração!


Quão solene a festa, o dia

Que da santa Eucaristia

Nos recorda a instituição


Novo Rei e nova mesa

Nova Páscoa e realeza,

Foi-se a páscoa dos judeus


Era sombra o antigo povo

O que é velho cede ao novo

Foge a noite, chega a luz


O que o Cristo fez na ceia

Manda a Igreja que o rodeia

Repeti-lo até voltar


Seu preceito conhecemos

Pão e vinho consagremos

Para a nossa salvação


Faz-se carne o pão de trigo,

faz-se sangue o vinho amigo

deve-o crer todo cristão.


Se não vês nem compreendes,

gosto e vista tu transcendes,

elevado pela fé.


Pão e vinho, eis o que vemos;

mas ao Cristo é que nós temos

em tão ínfimos sinais.


Alimento verdadeiro,

permanece o Cristo inteiro

quer no vinho quer no pão.


É por todos recebido,

não em parte ou dividido,

pois inteiro é que se dá!


Um por mil comungam dele,

tanto este como aquele:

multiplica-se o Senhor.


Dá-se ao bom como ao perverso,

mas o efeito é bem diverso:

vida e morte traz em si.


Pensa bem: igual comida,

se ao que é bom enche de vida,

traz a morte para o mau.


Eis a hóstia dividida...

Quem hesita, quem duvida?

Como é toda o autor da vida,

a partícula também!


Jesus não é atingido:

o sinal é que é partido;

mas não é diminuído,

nem se muda o que contém.


* * Eis o pão que os anjos comem

transformado em pão do homem;

só os filhos o consomem:

não será lançado aos cães!


Em sinais prefigurado,

por Abraão foi imolado,

no cordeiro aos pais foi dado,

no deserto foi maná.


Bom Pastor, pão de verdade,

piedade, ó Jesus, piedade,

conservai-nos na unidade,

extingui nossa orfandade,

transportai-nos para o Pai!


Aos mortais dando comida,

dais também o pão da vida;

que a família assim nutrida

seja um dia reunida

aos convivas lá do céu!


Assista o clipe que produzimos especialmente para Corpus Christi!
Participação especial de Léo Mantovani e Carol Brandino:


R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Eu sou o pão vivo descido do céu; quem deste pão come, sempre há de viver! (Jo 6, 51) R.

Evangelho (Mc 14, 12-16. 22-26)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

R. Glória a vós, Senhor.


V. 12No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava o cordeiro pascal, os discípulos disseram a Jesus: “Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?”

13Jesus enviou então dois dos seus discípulos e lhes disse: “Ide à cidade. Um homem carregando um jarro de água virá ao vosso encontro. Segui-o 14e dizei ao dono da casa em que ele entrar: ‘O Mestre manda dizer: onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos?’ 15Então ele vos mostrará, no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas. Aí fareis os preparativos para nós!”16Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito, e prepararam a Páscoa.

22Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”.

23Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes, e todos beberam dele. 24Jesus lhes disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. 25Em verdade vos digo, não beberei mais do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus”. 26Depois de terem cantado o hino, foram para o monte das Oliveiras.

Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Sobre as Oferendas

Concedei, ó Deus, à vossa Igreja os dons da unidade e da paz, simbolizados pelo pão e o vinho que oferecemos na sagrada Eucaristia. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele, diz o Senhor. (Jo 6, 57)

Depois da Comunhão

Dai-nos, Senhor Jesus, possuir o gozo eterno da vossa divindade, que já começamos a saborear na terra, pela comunhão do vosso Corpo e do vosso Sangue. Vós, que viveis e reinais para sempre.

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Homilia do dia 03/06/2021
Deixemos a Eucaristia resplandecer em nossa vida

“Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo: ‘Tomai, isto é o meu corpo’” (Marcos 14,22).

Hoje, é a festa do Corpo e Sangue do Senhor. Foi por ocasião da última ceia, aquela Quinta-feira Santa, que o Senhor nos deu esse grande presente e essa grande dádiva: Ele mesmo se deu, imolou-se, tornou-se o sacrifício único para reparar os nossos pecados. Não mais animais, não mais sangue de cordeiros, porque Ele é o Cordeiro Imolado.

Aquele mesmo que se deu na cruz por amor a nós dá-se no sacramento da Eucaristia, o sacramento do Corpo e Sangue do Senhor. Como precisamos nos voltar com maior amor e reverência, com o coração vibrando e adorando de paixão, à presença real de Jesus na Eucaristia!

O fato é que a Quinta-feira Santa acontece naquele contexto da Semana Santa, e nós nos detemos a todos os acontecimentos pascais, mas a Igreja faz questão de, passado o tempo Pascal, voltar-se ao mistério essencial que recebemos como dádiva e presente de Deus, que é a instituição da Eucaristia, que é o sacramento do Corpo e Sangue do Senhor.


Precisamos voltar-nos com maior amor e reverência à presença real de Jesus na Eucaristia

Não pode passar despercebido e nem longe de nós, como nos recorda o Papa João Paulo II: “A Igreja vive da Eucaristia”. E o centro, a vida e o coração da Igreja é a Eucaristia. Quando falamos “Eucaristia” é o Corpo e Sangue do Senhor, porque a Igreja é o corpo místico de Cristo e, a Igreja como corpo de Cristo, alimenta-se do corpo e do sangue de Cristo, ela vive da Eucaristia.

Nós vivemos da Eucaristia e, primeiro, precisamos tomar consciência da vida eucarística que precisamos ter. Precisamos tomar e beber Seu Corpo e Seu Sangue. Quando tomamos o Corpo do Senhor, tomamos também Seu Sangue. Corpo, alma e divindade estão na Eucaristia que recebemos.

É preciso não só tomar, é preciso viver a vida eucarística, deixar que a Eucaristia resplandeça em nossa vida. Eucaristia é ação de graças, e o que mais precisamos é dar graças, louvar, bendizer, agradecer, é levar uma vida na qual possamos realmente clamar como Paulo: “É Cristo que vive em mim”. Ter os sentimentos e os pensamentos de Cristo.

Não basta receber a Eucaristia, é preciso viver a vida de Jesus em mim. Jesus é adorado e glorificado em todos os sacrários do mundo inteiro. A nossa devoção e o nosso amor a Jesus na Eucaristia por gestos, palavras e até pela falta que, muitas vezes, sentimos. Distância da presença física, a distância que é criada devido às circunstâncias, mas nada pode nos afastar da presença real de Jesus na Eucaristia.

Se passo em frente a uma igreja, eu me inclino, referencio e volto-me para Jesus na Eucaristia, Jesus no sacrário para ser adorado, amado e glorificado, mas preciso tornar o meu coração um sacrário puro, o lugar da morada de Jesus. Preciso viver uma vida de comunhão com o Senhor, para que a Eucaristia seja vida na minha vida.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
Facebook/padrerogeramigo

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Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo

“Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo: ‘Tomai, isto é o meu corpo’. Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes, e todos beberam dele. Jesus lhes disse: ‘Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos’”.

Ouça aqui a homilia em ÁUDIO do Padre Paulo Ricardo:


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Santo do dia 03/06/2021

São Carlos Lwanga e companheiros

Neste dia, celebramos a memória destes grandes mártires que, na África, testemunharam o nome de Jesus. Carlos Lwanga era chefe dos pajens, que serviam na corte do rei Muanga da Uganda. Acontece que a entrada da evangelização na África sofreu muito pelas invasões dos homens brancos, por isso os missionários tinham que ser homens verdadeiramente de Deus, ou seja, de caridade, pois facilmente eram confundidos como colonizadores. Depois da entrada dos padres que fizeram um lindo trabalho de evangelização que atingiu Carlos Lwanga e outros, o rei se revoltou e decretou pena de morte para os que rezassem. São Carlos, depois de muito se preparar junto com seus companheiros, apresentou-se diante do rei com o firme propósito de não negar a fé, por isso foi queimado vivo diante de todos. Seguindo o irmão na fé, nenhum deles renegou, até que, em 1887, o último deles morreu afogado, como parte dos corajosos mártires de Uganda, na África.
São Carlos Lwanga e companheiros, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil