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Abstinência de carne

Antífona de entrada

Eis os santos que venceram graças ao sangue do Cordeiro. Preferiram morrer a renegar o Cristo; por isso reinam com Ele para sempre, aleluia! (Cf. Ap 12, 11)
Sancti tui, Dómine, benedícent te: glóriam regni tui dicent, allelúia, allelúia. Ps. Exaltábo te Deus meus Rex: et benedícam nómini tuo in saéculum, et in saéculum saéculi. (Ps. 144, 10. 11 et 1)
Vernáculo:
Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Sl. Ó meu Deus, quero exaltar-vos, ó meu Rei, e bendizer o vosso nome pelos séculos. (Cf. LH: Sl 144, 10. 11 e 1)

Coleta

Ó Deus, que fizestes do sangue dos mártires semente de novos cristãos, concedei que o campo da vossa Igreja, regado pelo sangue de São Carlos e seus companheiros, produza sempre abundante colheita. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (At 25, 13b-21)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 13bo rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia e foram cumprimentar Festo. 14Como ficassem alguns dias aí, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: “Está aqui um homem que Félix deixou como prisioneiro. 15Quando eu estive em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram acusações contra ele e pediram-me que o condenasse. 16Mas eu lhes respondi que os romanos não costumam entregar um homem antes que o acusado tenha sido confrontado com os acusadores e possa defender-se da acusação.

17Eles vieram para cá e, no dia seguinte, sem demora, sentei-me no tribunal e mandei trazer o homem.

18Seus acusadores compareceram diante dele, mas não trouxeram nenhuma acusação de crimes de que eu pudesse suspeitar. 19Tinham somente certas questões sobre a sua própria religião e a respeito de um certo Jesus que já morreu, mas que Paulo afirma estar vivo. 20Eu não sabia o que fazer para averiguar o assunto. Perguntei então a Paulo se ele preferia ir a Jerusalém, para ser julgado lá. 21Mas Paulo fez uma apelação para que a sua causa fosse reservada ao juízo do Augusto Imperador. Então ordenei que ficasse preso até que eu pudesse enviá-lo a César”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 102)


℟. O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.


— Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! ℟.

— Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes. ℟.

— O Senhor pôs o seu trono lá nos céus, e abrange o mundo inteiro seu reinado. Bendizei ao Senhor Deus, seus anjos todos, valorosos que cumpris as suas ordens. ℟.


https://youtu.be/i6rBt_ST5uc
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣.O Espírito Santo, o Paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado. (Jo 14, 26) ℟.

Evangelho (Jo 21, 15-19)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Jesus manifestou-se aos seus discípulos 15e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”.

16E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas”. 17Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas. 18Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir”.

19Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: “Segue-me”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Confitebúntur caeli mirabília tua Dómine, et veritátem tuam in ecclésia sanctórum, allelúia, allelúia. (Ps. 88, 6)


Vernáculo:
Anuncia o firmamento vossas grandes maravilhas, e o vosso amor fiel, a assembleia dos eleitos, aleluia, aleluia. (Cf. LH: Sl 88, 6)

Sobre as Oferendas

Nós vos apresentamos, ó Pai, nossas oferendas e vos suplicamos humildemente: assim como destes a vossos mártires a força de preferir a morte ao pecado, fazei-nos inteiramente dedicados ao serviço do vosso altar. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Se morrermos com o Cristo, viveremos com ele; se perseverarmos, com ele reinaremos, aleluia! (2Tm 2, 11-12)
Gaudéte iusti in Dómino, allelúia: rectos decet collaudátio, allelúia. (Ps. 32, 1; ℣. Ps. 32, 2. 3. 4. 12. 13. 14. 15. 18. 19. 20. 21. 22)
Vernáculo:
Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. (Cf. LH: Sl 32, 1)

Depois da Comunhão

Participamos, ó Deus, da Eucaristia, comemorando a vitória de vossos mártires; fazei que os mesmos sacramentos que lhes deram a força de suportar as torturas, nos tornem constantes na fé e na caridade em meio a todas as provações. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 03/06/2022
A graça de amar

Sem a intervenção da graça divina, nada podemos fazer que tenha valor em ordem à vida eterna, já que só Deus pode dar-nos o amor com que Ele mesmo quer ser amado.

No Evangelho de hoje, Jesus pergunta três vezes a S. Pedro, que três vezes, por medo e fraqueza, o tinha negado: “Simão, filho de João, tu me amas?” A insistência dessa pergunta, dirigida também a nós, deve levar-nos a considerar sempre a nossa indigência, a nossa incapacidade de amar, se nos fiarmos apenas de nossas próprias forças, de nossa vontade tão inconstante e pronta para abandonar até os mais firmes propósitos. De fato, sem a intervenção da graça, derramada em nossos corações pelo Espírito Santo, cuja vinda auguramos ansiosamente, não podemos amar nem a Deus nem ao próximo com aquele amor realmente digno desse nome, isto é, com verdadeira caridade cristã. Isso nos pode soar duro e talvez “exagerado”, mas se trata de uma verdade clara e transparente, se nos dispormos a enxergá-la nos movimentos mais íntimos de nossa alma. Se formos sinceros com nós mesmos, iremos constatar que tudo o que fazemos de bom, inclusive os atos mais discretos da virtude mais “insignificante”, encontram sua raiz naquele que opera em nós tanto o querer como o fazer (cf. Fp 2, 13). Mesmo o simples desejo de amar a Cristo depende de uma moção prévia da graça, de um sopro, leve e gratuito, do Espírito Santo. Que Deus, por sua misericordiosa liberalidade, se digne conceder-nos todas as graças de que necessitamos para amá-lo sobre todas as coisas, com um puro e sobrenatural amor, que só Ele, fonte de todo bem, pode fazer brotar dentro de nós. — Dá-nos, Senhor, o amor com que queres que te amemos!

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Reze pela hierarquia da Igreja! (Sexta-feira da 7.ª Semana da Páscoa)

É da vontade de Nosso Senhor Jesus Cristo que haja na sua Igreja, santa e católica, uma hierarquia permanente, que há de durar até o Fim dos Tempos, quando então terminará o tempo da economia sacramental. Foi por isso que Ele instituiu a Pedro pastor não só dos cordeiros, mas também das ovelhas, isto é, dos outros pastores a ele subordinados.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 3 de junho, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/EXPUaMeAvzM

Santo do dia 03/06/2022


São Carlos Lwanga e companheiros, Mártires (Memória)
Local: Namugongo, Uganda
Data: 03 de Junho † 1886


Naquela manhã, em que o rei Mwanga reuniu a corte, pairava no ar uma grande expectativa. Na sala percebia-se a insólita presença de alguns energúmenos, enquanto o grupo dos pajens reais, esplêndidos exemplares de beleza negra, se comprimia em volta do trono. A estes Mwanga deu uma ordem esquisita: “Todos aqueles entre vocês que não têm intenção de rezar podem ficar aqui ao lado do trono; aqueles, porém, que querem rezar reúnam-se contra aquele muro”.

O chefe dos pajens, Carlos Lwanga, foi o primeiro a se mover do lugar e depois dele outros quinze. “Mas vocês rezam de verdade?” perguntou o rei. “Sim, meu senhor, nós rezamos realmente”, respondeu em nome de todos Carlos, que com seus companheiros passara em oração a noite apenas finda. “E querem continuar rezando?” “Sim, meu senhor, até a morte”. “Então, matem-nos”, decidiu bruscamente o rei, dirigindo-se aos algozes. Rezar, de fato, tinha-se tornado sinônimo de ser cristão, no reino de Mwanga, rei de Buganda, região que faz parte atualmente da Uganda. No reino de Mwanga rezar, ou seja, ser cristão, era absolutamente proibido.

Na verdade os inícios tinham sido bons. O rei Mutesa acolhera bem os padres brancos de Lavigérie, mas tiveram de se retirar por manobras de alguns chefes. Novamente chamados por Mwanga em 1885, aí encontraram cristãos comprometidos que ocupavam cargos de responsabilidade. Mas a aliança do “katikiro” — uma espécie de chanceler, cuja conjuração contra o rei foi revelada pelos cristãos — com os cortesãos e feiticeiros teria sido fatal aos cristãos. José Mukasa Balikuddembe, conselheiro do rei, foi decapitado a 15 de novembro de 1885; em maio de 1886 foram mortos Dionísio Sbuggwawo, Ponciano Ngondwe, André Kaggwa, Atanásio Bazzukuketta, Gonzaga Gonga, Matias Kalemba, Noé Mwaggali.

Depois foi a vez dos pajens de que falávamos, três dos quais foram poupados, segundo o costume, após ter sido feito um sorteio. Ficou fazendo parte dos treze mártires Mbaga Tuzinda, filho do chefe dos carrascos, que tentou em vão repetidamente salvá-lo, mas ele não queria saber de separar-se dos seus amigos, entre os quais estava também um menino de 18 anos, Kizito. Os vinte e dois mártires ugandenses foram beatificados por Bento XV e canonizados por Paulo VI a 18 de outubro de 1964, na presença dos padres do Concílio Vaticano II, e o próprio Paulo VI consagrou em 1969 o altar do grandioso santuário que surgiu em Namugongo, onde os três pajens guiados por Carlos Lwanga quiseram rezar até a morte.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Carlos Lwanga e companheiros, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil