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3ª Feira depois da Epifania

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Antífona de entrada

Bendito o que vem em nome do Senhor: Deus é o Senhor, ele nos ilumina. (Sl 117, 26-27)

Coleta

Ó Deus, cujo Filho Unigênito se manifestou na realidade da nossa carne, concedei que, reconhecendo sua humanidade semelhante à nossa, sejamos interiormente transformados por ele. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Jo 4, 7-10)


Leitura da Primeira Carta de São João


7Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. 8Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor. 9Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele.

10Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados.

Salmo Responsorial (Sl 71)


R. Os reis de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!


— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres. R.

— Das montanhas venha a paz a todo o povo, e desça das colinas a justiça! Este Rei defenderá os que são pobres, os filhos dos humildes salvará. R.

— Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra! R.


https://youtu.be/GNMay9lvEQg
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho. (Lc 4, 18) R.

Evangelho (Mc 6, 34-44)

V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 34Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas. 35Quando estava ficando tarde, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto e já é tarde. 36Despede o povo, para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar alguma coisa para comer”. 37Mas, Jesus respondeu: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Os discípulos perguntaram: “Queres que gastemos duzentos denários para comprar pão e dar-lhes de comer?” 38Jesus perguntou: “Quantos pães tendes? Ide ver”. Eles foram e responderam: “Cinco pães e dois peixes”. 39Então Jesus mandou que todos se sentassem na grama verde, formando grupos. 40E todos se sentaram, formando grupos de cem e de cinquenta pessoas. 41Depois Jesus pegou os cinco pães e dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem. Dividiu entre todos também os dois peixes. 42Todos comeram, ficaram satisfeitos, 43e recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e também dos peixes. 44O número dos que comeram os pães era de cinco mil homens.

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, as oferendas do vosso povo, para que alcancemos nos celestes sacramentos o que professamos por nossa fé. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Pela grande caridade com que nos amou, Deus nos mandou o seu filho numa carne semelhante à do pecado. (Ef 2, 4; Rm 8, 3)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que pela nossa participação neste sacramento entrais em comunhão conosco, fazei que sua graça frutifique em nós e possamos conformar nossa vida aos dons que recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 05/01/2021


Sejamos sensíveis à dor e à fome do próximo


“Depois Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem. Dividiu entre todos também os dois peixes” (Marcos 6,41).

Ficamos maravilhados e encantados com o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. Veja, que graça é Jesus que pega aquela pequena quantidade, cinco pães e dois peixes! E o que é isso para tamanha multidão?

Queria chamar a atenção para a realidade dos discípulos, daqueles que são os companheiros, os seguidores de Jesus. Porque, uma vez que Jesus está alimentando aquele povo, alimentando com a Palavra; uma vez que Jesus está anunciando e pregando, eles ficam o dia inteiro para ouvir Jesus. É verdade que quando chega o final do dia o cansaço vem, a fome bate à porta, mas os discípulos são muito insensíveis, eles querem que Jesus disperse logo aquele povo para daqui a pouco ninguém estar reclamando ou pedindo algo para comer, para que vá cada um para a sua casa se virar.

Não é a primeira vez que eles demonstram insensibilidade, pouca preocupação ou nenhuma com aquilo que é a dor e a fome. Quando as crianças tentam se aproximar, eles tentam afastá-las; quando vem um cego doente para se aproximar de Jesus, eles também querem afastá-lo de Jesus.


Ignoramos a fome do outro, a dor do outro, a enfermidade que o outro vive

A insensibilidade é um outro passo importante para se combater na vida no nosso processo de conversão. Muitas vezes, nos sentimos próximos de Jesus mas distantes e insensíveis à dor e à necessidade do próximo.

Muitas vezes, estamos próximos de Jesus e nos vangloriamos porque somos discípulos do Senhor, porque participamos da Igreja, porque somos desse ou daquele movimento, mas o coração não é convertido porque não tem compaixão para com a dor, a fome e o sofrimento que o outro está passando.

Para sermos verdadeiros discípulos de Jesus precisamos ter os sentimentos d’Ele; e os sentimentos de Jesus são de compaixão para com toda e qualquer situação que denigre a imagem humana, o ser humano e todas as suas condições.

Por isso, a ordem que Jesus dá aos Seus discípulos não é: “Disperse o povo”, e sim: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Aquele que leva ao outro o Pão da Palavra, deve levar o pão nosso, pão que sacia a fome. E nós, muitas vezes, perdemos a nossa sensibilidade social. Ignoramos a fome do outro, a dor do outro, a enfermidade que o outro vive. Não se esqueça quem quer ser discípulo de Jesus, não é somente para angariar graças para si, mas é, sobretudo, para converter o coração para cuidar da dor e do sofrimento do outro.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Cristo veio se entregar por nós

O Menino que vemos na manjedoura, envolto em panos no colo da Virgem Maria, dando seus primeiros soluços e sentindo na própria carne a miséria do frio e da pobreza, não nasceu para ter uma vida qualquer. Aquela criança recém-nascida veio ao mundo com uma finalidade precisa: para morrer, para dar sua própria vida como vítima de expiação pelos nossos pecados. O Filho assumiu uma vida como a nossa para, entregando-a em sacrifício redentor ao Pai, merecer-nos a graça de participarmos de sua própria vida divina. Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 5 de janeiro, e medite conosco as leituras da Liturgia de hoje!




Santo do dia 05/01/2021

São João Nepomuceno Neumann

São João Nepomuceno Neumann, natural de Boêmia, nasceu no ano de 1811. Ao ser despertado para o chamado à vida sacerdotal, fez toda a sua formação, mas foi acolhido nos Estados Unidos, em Nova York, pelo Bispo Dom João. Ali, foi ordenado. Como padre, buscou ser fiel à vontade do Senhor. São João pertenceu a congregação dos padres redentoristas e, ao exercer vários cargos, sempre foi marcado pelo serviço de humildade, de ser servo de Deus e servir ao Senhor por amor aos irmãos.

O Espírito Santo pôde contar com ele também para o episcopado, ser um dos sucessores dos apóstolos. Como bispo, participou em cerca de oitenta igrejas e cerca de cem colégios; até a própria Sé, na Filadélfia, foi construída através do seu serviço, do seu ministério episcopal.

São João Nepomuceno Neumann, modelo de pastor e defensor da liberdade que salva e liberta. Uma imagem, um reflexo do Bom Pastor.

Em 1860, ele partiu para a glória do Senhor.

São João Nepomuceno Neumann, rogai por nós!

 

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil