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6º Domingo da Páscoa

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Antífona de entrada

Anunciai com gritos de alegria, proclamai até os confins da terra: O Senhor libertou o seu povo, aleluia! (Cf. Is 48, 20)
Vocem iucunditátis annuntiáte, et audiátur, allelúia: nuntiáte usque ad extrémum terrae: liberávit Dóminus pópulum suum, allelúia, allelúia. Ps. Iubiláte Deo omnis terra: psalmum dícite nómini eius, date glóriam laudi eius. (Cf. Is. 48, 20; Ps. 65)
Vernáculo:
Anunciai com gritos de alegria, proclamai até os confins da terra: O Senhor libertou o seu povo, aleluia! (Cf. MR: Is 48, 20) Sl. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso, dai a Deus a mais sublime louvação! (Cf. LH: Sl 65, 1-2)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Deus todo-poderoso, dai-nos viver com ardor estes dias de júbilo em honra do Senhor ressuscitado, para que sempre manifestemos com nossas obras o mistério que celebramos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (At 10, 25-26. 34-35. 44-48)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Quando Pedro estava para entrar em casa, Cornélio saiu-lhe ao encontro, caiu a seus pés e se prostrou. 26Mas Pedro levantou-o, dizendo: “Levanta-te. Eu também sou apenas um homem”.

34Então, Pedro tomou a palavra e disse: “De fato, estou compreendendo que Deus não faz distinção entre as pessoas. 35Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença”.

44Pedro estava ainda falando, quando o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a palavra.

45Os fiéis de origem judaica, que tinham vindo com Pedro, ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo fosse derramado também sobre os pagãos. 46Pois eles os ouviam falar e louvar a grandeza de Deus em línguas estranhas. Então Pedro falou: 47“Podemos, por acaso, negar a água do batismo a estas pessoas que receberam, como nós, o Espírito Santo?”

48E mandou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Eles pediram, então, que Pedro ficasse alguns dias com eles.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 97)


℟. O Senhor fez conhecer a salvação e revelou sua justiça às nações.


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. ℟.

— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel. ℟.

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai! ℟.


https://youtu.be/YWpqXzF0tKQ

Segunda Leitura (1Jo 4, 7-10)


Leitura da Primeira Carta de São João


Caríssimos: 7Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. 8Quem não ama, não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor.

9Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele.

10Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Quem me ama realmente guardará minha palavra, e meu Pai o amará, e a ele nós viremos. (Jo 14, 23) ℟.

Evangelho (Jo 15, 9-17)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 9“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11Eu vos disse isso, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena.

12Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. 14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.

16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Benedícite gentes Dóminum Deum nostrum, et obaudíte vocem laudis eius: qui pósuit ánimam meam ad vitam, et non dedit commovéri pedes meos: benedíctus Dóminus, qui non amóvit deprecatiónem meam, et misericórdiam suam a me, allelúia. (Ps. 65, 8. 9. 20)


Vernáculo:
Nações, glorificai ao nosso Deus, anunciai em alta voz o seu louvor! É ele quem dá vida à nossa vida, e não permite que vacilem nossos pés. Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor, nem afastou longe de mim o seu amor! (Cf. LH: Sl 65, 8. 9. 20)

Sobre as Oferendas

Subam até vós, Senhor, nossas preces com as oferendas para o sacrifício, a fim de que, purificados por vossa graça, sejamos dignos dos sacramentos do vosso grande amor. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Se me amais, guardareis os meus mandamentos, diz o Senhor. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor, para que permaneça sempre convosco, aleluia. (Jo 14, 15-16)
Ego vos elégi de mundo, ut eátis, et fructum afferátis: et fructus vester máneat. Allelúia. (Io. 15, 16; ℣. Ps. 88, 2. 4. 6. 20. 21. 22. 25. 29)
Vernáculo:
Não fostes vós que me escolhestes, diz o Senhor, mas fui eu que vos escolhi e vos designei, para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. Aleluia. (Cf. MR: Jo 15, 16)

Depois da Comunhão

Deus eterno e todo-poderoso, pela ressurreição de Cristo nos recriais para a vida eterna: fazei frutificar em nós o sacramento pascal e infundi em nossos corações a força deste alimento salutar. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 05/05/2024


Ser amigo de Jesus


Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. (Jo 15, 14-15)

Queridos irmãos e irmãs, a Igreja do Senhor celebra hoje o 6º domingo da Páscoa. A temática do Evangelho de São João 15, 9-17 nos convida a refletir sobre que tipo de relacionamento cultivamos com Jesus, que se declara como nosso amigo, pois o Senhor afirma no Evangelho: "Vós sois meus amigos (...). Já não vos chamo servos (...). Vos chamo amigos".


Para entender melhor sobre como podemos estabelecer a mais verdadeira amizade com Jesus, precisamos entender melhor o que é a amizade? E para isso vamos passar por três pontos: 1. A amizade no Antigo Testamento; 2. A amizade segundo um pagão; 3. A amizade no Novo Testamento.

1. A amizade no Antigo Testamento


Muitas coisas encontramos no Antigo Testamento sobre a amizade e os amigos. Assim, podemos ler várias passagens como eu vou fazer agora:


"Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel, o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade de sua fé. Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme o Senhor, achará esse amigo." (Eclo 6, 14-16)


"O amigo novo é como o vinho novo; muito melhor é o amigo de sempre, como o vinho envelhecido se bebe com gozo." (Eclo 9, 10)


"Quem teme o Senhor terá também uma excelente amizade, pois seu amigo lhe será semelhante." (Eclo 6, 17)


"Pois há amigos em certas horas que deixarão de o ser no dia da aflição. Há amigo que se torna inimigo, e há amigo que desvendará ódios, querelas e disputas; há amigo que só o é para a mesa, e que deixará de o ser no dia da desgraça." (Eclo 6, 8-11)


"Há porém um amigo que só o é de nome." (Eclo 37, 1)


"Seríeis capazes de leiloar até mesmo um órfão e traficar até mesmo um amigo?" (Jó 6, 27)


"São muitos os amigos do rico." (Prov 14, 20)


"O amigo (verdadeiro) ama em toda ocasião." (Prov 17, 17)


"Quando há adversidade, até o amigo se afasta." (Eclo 12, 9)


Portanto, o Antigo Testamento nos fala de diversas amizades entre os homens que são: algumas verdadeiras, outras fingidas, outras oportunistas, outras em vistas a uma futura traição, outras que duram só na prosperidade.

2. A amizade segundo um pagão


Quase ao mesmo tempo que no Antigo Testamento era escrito, um filósofo grego, Aristóteles, que não teve o conhecimento da revelação de Deus, falando admiravelmente da amizade, ensinava que esta se divide em três tipos diferentes:


1) Amizade baseada no interesse: é a amizade daqueles que se amam pela utilidade que podem tirar um do outro; não se amam por suas pessoas precisamente, mas sim enquanto tiram algum bem, algum proveito de suas mútuas relações. Aristóteles dizia que esta amizade é muito frequente entre os homens de muita idade, pois para ele a velhice não vai em busca do agradável, mas sim do que é útil. Aqui podemos pôr a todos os que procuram fazer amizade para conseguir dinheiro, empréstimos, cargos. Estes “amigos” usam a seus amigos. Por isso, estas amizades terminam em traições, calúnias, brigas.


2) Amizade baseada no prazer: é a amizade daqueles que se fazem amigos de uma pessoa porque encontram prazer em sua companhia. Mas quando se ama por prazer só se busca o prazer mesmo. As amizades deste gênero se acabam facilmente logo quando acaba o prazer.


3) A amizade perfeita: é a que procura o amigo por si mesmo, não por seu dinheiro, não por sua posição, não por seu poder, não por seu bom humor, não por prazer, mas sim pelo valor que tem em seu coração. Esta é a amizade das pessoas virtuosas, a dos que se desejam mutuamente o bem. Só quem quer o bem para seu amigo por motivos tão nobres é amigo de verdade. Esta é a única amizade que dura sempre, porque a virtude é uma coisa sólida e durável, e se mantém firme nas tribulações, na miséria, na dor, e ainda na morte.

3. A amizade no Novo Testamento


1) A amizade que os homens tiveram com Jesus. Jesus recebeu dos homens os três tipos de amizade.


a) Amizade verdadeira: como a de Lázaro, Marta e Maria. Quando as duas irmãs mandam a chamar a Jesus porque Lázaro agonizava, disseram: “Senhor, teu amigo está doente”. E Jesus ficando onde estava e não atendendo ao pedido delas diz: “Nosso amigo Lázaro dorme”. As santas mulheres, os apóstolos depois da conversão, tiveram com Nosso Senhor uma amizade verdadeira.b) Amizade por prazer: é a daqueles que seguiam Nosso Senhor, gostavam de suas palavras; os que o admiravam às escondidas como Nicodemos. Os que desejavam escutá-lo. Os que gostavam muito de sua presença e de sua doutrina (“Nunca antes ninguém falou como este”), mas eram imaturos; todos estes queriam “bem” a Jesus, mas quando o prazer acabou, quando Jesus começou a pregar com sua dor, com o escândalo da cruz, sem beleza na paixão, abandonaram-no, ou decepcionados, ou assustados.c) Amizade por utilidade: como Judas que o seguia ou porque esperava dele um reino político, ou para roubar a bolsa das economias. Assim também todos aqueles que o seguiam só porque tinha multiplicado o pão junto ao lago (Jo 6) ou todos os que foram atrás de seus milagres, mas não detrás de sua pessoa, e menos, atrás de sua cruz.


2) A amizade que Jesus teve com seus amigos. Jesus sempre ofereceu uma só amizade: a amizade verdadeira, perfeita e sublime:


a) Ele escolheu gratuitamente a seus amigos: “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi” (Jo 15, 16).b) A amizade de Jesus é absolutamente imerecida por parte de seus amigos: “Não vos chamo mais servos, mas sim amigos”. Justamente correspondia chamá-los precisamente de servos, porque como Deus verdadeiro Jesus é Senhor e Dono absoluto de todas as coisas e de todos os homens.c) É amizade verdadeira porque os convida a participar de sua vida íntima, através do conhecimento de seus mistérios: “Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai” (Jo 15, 15).d) É uma amizade que não volta atrás, apesar de que nós sejamos pobres e pobres pecadores; por isso seus inimigos diziam dele que era “amigo dos publicanos pecadores” (Lc 7, 34).d) É uma amizade que não volta atrás, que não se arrepende, nem ainda apesar da traição dos que se dizem seus amigos: “amigo, com um beijo, trais o Filho do Homem?” (Mt 26, 50).e) É uma amizade que chega ao extremo: “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos” (Jo 15, 13-14); “Sabendo Jesus que chegara sua hora, tendo amado os seus, amou-os até o fim” (Jo 13, 1).


Para concluir segue o cap. 8 do livro II da Imitação de Cristo, que fala sobre “A familiar amizade com Jesus”:


1. Quando Jesus está presente, tudo é suave e nada parece dificultoso; mas, quando Jesus está ausente, tudo se torna penoso.
Quando Jesus não fala ao coração, nenhuma consolação tem valor; mas se Jesus fala uma só palavra, sentimos grande alívio.
Porventura não se levantou logo Maria Madalena do lugar onde chorava quando Marta lhe disse: O Mestre está aí e te chama? (Jo 11, 28).
Hora bendita, quando Jesus te chama das lágrimas para o gozo do espírito!
Que seco e árido és sem Jesus! Que néscio e vão, se desejas outra coisa, fora de Jesus! Não será isto maior dano do que se perdesse o mundo inteiro?


2. Que te pode dar o mundo sem Jesus? Estar sem Jesus é terrível inferno, estar com Jesus é doce paraíso.
Se Jesus estiver contigo, nenhum inimigo te pode ofender.
Quem acha a Jesus acha precioso tesouro ou, antes, o bem superior a todo bem; quem perde a Jesus perde muito mais do que se perdesse a todo o mundo.
Paupérrimo é quem vive sem Jesus e riquíssimo quem está bem com Jesus.


3. Grande arte é saber conversar com Jesus e grande prudência conservá-lo consigo.
Sê humilde e pacífico, e contigo estará Jesus; sê devoto e sossegado, e Jesus permanecerá contigo.
Depressa podes afugentar a Jesus e perder a sua graça se te inclinares às coisas exteriores; e se o afastas e o perdes, aonde irás e a quem buscarás como amigo?
Sem amigo não podes viver e se não for Jesus teu amigo acima de todos, estarás muito triste e desconsolado.
Logo, loucamente procedes, se em qualquer outro confias e te alegras.
Antes ter o mundo todo por adversário, que ofender a Jesus. Acima de todos os teus amigos seja, pois, Jesus amado dum modo especial.

Conclusão


Meus irmãos, como vamos corresponder ao esse amor provado e infinito de Jesus por nós? Amor com amor se paga; amizade perfeita com amizade perfeita, quer dizer, correspondendo à amizade que Nosso Senhor nos deu e nos tem. Demos nosso coração a quem nos deu seu coração. Temos que abrir nosso coração a quem se deixou abrir o coração na cruz. Temos que lhe dar nossa alma a quem entregou sua alma sobre a cruz por nós.
Que a Virgem Mãe de Deus nos conceda a graça da amizade com Jesus.

Deus abençoe você!

Pe. Fábio Vanderlei, IVE

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Dominical | Os passos para permanecer no amor de Cristo (6º Domingo da Páscoa)

No Evangelho deste domingo, Jesus está na Última Ceia transmitindo aos Apóstolos o seu testamento espiritual, cujo segredo é o amor. O mesmo amor que está na Santíssima Trindade, desde toda a eternidade; o mesmo amor que se manifestou na Cruz, dois mil anos atrás; o mesmo amor que, ainda hoje, recebemos como dom através da fé e que nos torna amigos íntimos de Nosso Senhor.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este domingo e entenda como podemos concretamente permanecer no amor de Cristo e tornar-nos capazes de amar verdadeiramente.


https://youtu.be/uiVBn-_buQg

Santo do dia 05/05/2024

Santo Ângelo, Presbítero e Mártir (Memória Facultativa)
Local: Licata, Itália
Data: 05 de Maio† 1225


Filho de pais judeus, Santo Ângelo era natural de Jerusalém. Sendo convertido à fé, abraçou a vida austera de certos anacoretas nas margens do Jordão. Dali, passou aos eremitas do deserto do Monte Carmelo. Ao que tudo indica, estava na companhia deles quando o beato Alberto redigiu-lhes uma regra no ano de 1206; no mínimo, sabemos que se tornou um dos primeiros frades daquela sagrada ordem. Vindo pregar no Ocidente, acabou massacrado pelos hereges em Licata, na Sicília, em 1225, por ardil de um homem rico e poderoso cujo incesto com a própria irmã o santo havia censurado severamente, tendo-a convertido de sua vida escandalosa.

Os Anais da Ordem do Carmo fornecem circunstâncias mais detalhadas de sua gloriosa morte, bem como o relato de seus milagres. Há copiosos registros de milagres realizados desde a sua morte, e de uma grande veneração dirigida a ele na Sicília, especialmente em Licata e em Palermo.

BUTLER, Alban. Vida dos Santos: para todos os dias do ano. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2021. 560 p. Tradução de: Emílio Costaguá. Adaptação: Equipe Pocket Terço.

Santo Ângelo, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil