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São Bonifácio, Bispo e Mártir, Memória

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Antífona de entrada

Este santo lutou até à morte pela lei do seu Deus e não teve medo das ameaças dos ímpios, sua casa estava fundada sobre a rocha.

Ou:


Um duro combate o Senhor deu-lhe enfrentar para que aprendesse a vencer, pois a sabedoria é em tudo a mais poderosa. (Cf. Sb 10, 12)
Loquébar de testimóniis tuis in conspéctu regum, et non confundébar: et meditábar in mandátis tuis, quae diléxi nimis. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. (Ps. 118, 75. 120 et 1)
Vernáculo:
Sei que os vossos julgamentos são corretos, e com justiça me provastes, ó Senhor! Perante vós sinto tremer a minha carne, porque temo vosso justo julgamento! Sl. Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! (Cf. LH: Sl 118, 79. 120)

Coleta

Interceda por nós, Senhor, o mártir São Bonifácio, para que guardemos fielmente e proclamemos por nossas ações a fé que ele ensinou pela palavra e selou com o seu sangue. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — At 22, 30; 23, 6-11


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 30querendo saber com certeza por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, o tribuno soltou-o e mandou reunir os chefes dos sacerdotes e todo o conselho dos anciãos. Depois fez trazer Paulo e colocou-o diante deles.

23, 6Sabendo que uma parte dos presentes eram saduceus e a outra parte eram fariseus, Paulo exclamou no conselho dos anciãos: “Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da nossa esperança na ressurreição dos mortos”. 7Apenas falou isso, armou-se um conflito entre fariseus e saduceus, e a assembleia se dividiu.

8Com efeito, os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito, enquanto os fariseus sustentam uma coisa e outra. 9Houve, então, uma enorme gritaria. Alguns doutores da Lei, do partido dos fariseus, levantaram-se e começaram a protestar, dizendo: “Não encontramos nenhum mal neste homem. E se um espírito ou anjo tivesse falado com ele?” 10E o conflito crescia cada vez mais. Receando que Paulo fosse despedaçado por eles, o comandante ordenou que os soldados descessem e o tirassem do meio deles, levando-o de novo para o quartel. 11Na noite seguinte, o Senhor aproximou-se de Paulo e lhe disse: “Tem confiança. Assim como tu deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que tu sejas também minha testemunha em Roma”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 15(16), 1-2a e 5. 7-8. 9-10. 11 (R. 1)


℟. Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!


— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor”. Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos! ℟.

— Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. ℟.

— Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção. ℟.

— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado! ℟.


https://youtu.be/B6hPPLUZ8rg
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Para que todos sejam um, diz o Senhor, como tu estás em mim e eu em ti, para que o mundo possa crer que me enviaste. (Jo 17, 21) ℟.

Evangelho — Jo 17, 20-26


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: 20“Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; 21para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.

22Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim. 24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste.

26Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedicam Dominum qui mihi tribuit intellectum. Providebam Deum in conspectu meo semper: quoniam a dextris est mihi ne commovear. (Ps. 15, 7. 8)


Vernáculo:
Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. (Cf. LH: Sl 15, 7. 8)

Sobre as Oferendas

Santificai, Senhor, com vossa bênção, os dons que de vós recebemos e agora vos apresentamos; e acendei em nós o fogo do vosso amor que levou São Bonifácio a vencer os tormentos do martírio. Por Cristo, nosso Senhor.

Ou:


Aceitai, Senhor, os dons que trazemos na comemoração do vosso santo mártir São Bonifácio; como foi preciosa diante de vós a efusão do seu sangue, assim também vos agrade a nossa oblação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga, diz o Senhor. (Mt 16, 24)

Ou:


Quem perde a sua vida por causa de mim vai encontrá-la, diz o Senhor. (Cf. Mt 10, 39)
Signa eos qui in me credunt, haec sequéntur: daemónia eícient: super aegros manus impónent, et bene habébunt. (Mc. 16, 17. 18; ℣. Ps. 33)
Vernáculo:
Eis os sinais que acompanharão aqueles que crerem: expulsarão demônios em meu nome e quando impuserem as mãos sobre os enfermos, estes ficarão curados. (Cf. Bíblia CNBB: Mc 16, 17a. 18b)

Depois da Comunhão

Senhor, os sagrados mistérios que comungamos nos concedam a fortaleza de ânimo que levou o santo mártir São Bonifácio a ser fiel no vosso serviço e vitorioso no martírio.Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 05/06/2025


A intenção da oração de Cristo por nós


“Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti”.

No Evangelho de hoje, Jesus faz uma oração sacerdotal, em que Ele reza por nós. Que consolação saber que, na Última Ceia, Jesus pensava em todos nós! “Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua Palavra” (Jo 17, 20). E o que Jesus pede de nós? Que sejamos um, como o Pai está em Cristo, e Cristo no Pai, a fim de que Eles estejam em nós.

A causa da unidade dos cristãos entre si, da unidade mística que há entre os fiéis, é a vontade que o Pai e o Filho possuem de se unir a nós; e um “instrumento” importante dessa união é a Palavra de Deus.

Jesus está intercedendo para que nós, refletindo sobre a Palavra de Deus, tenhamos uma oração eficaz, que verdadeiramente nos transforme. É reconfortante saber que, quando vamos rezar, o próprio Jesus intercede para que nossa oração funcione e possamos, assim, unirmo-nos a Ele e aos irmãos. Desse modo, com a unidade da caridade formada, o mundo poderá crer de fato.

Os Atos dos Apóstolos dizem que os primeiros cristãos eram um só coração e uma só alma, porque já havia uma unidade causada pelo próprio Espírito Santo, que transforma o coração das pessoas. Ora, Jesus também quer que sejamos assim, por isso pede por nossa salvação, a fim de que possamos gozar da glória do Céu.

“Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste” (Jo 17, 25), ou seja, nós conhecemos o Pai através de Jesus que nos foi enviado. “Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles” (Jo 17, 26); esse amor é o Espírito Santo, que deve estar conosco a fim de que Jesus seja uma presença viva em nossa alma e que, com esses dois Paráclitos em nosso anterior, sejamos abraçados pelo Pai, formando assim uma unidade perfeita.

Então, ouvindo o Evangelho de hoje, rezemos para que tenhamos coragem de nos unir a Cristo, tendo uma vida de oração verdadeiramente eficaz, pois é por meio dela que Deus nos transforma.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 05/06/2025

São Bonifácio, Bispo e Mártir (Memória Facultativa)
Local: Dokkum, Holanda
Data: 05 de Junho † 754


Sem a obra missionária de são Bonifácio não teria sido possível a organização política e social europeia de Carlos Magno. Bonifácio ou Winfrid parece que pertencia a nobre família inglesa do Devonshire, onde nasceu em 673 (ou 680). Professou a regra monástica na abadia de Exeter e de Nurslig, antes de dar início à evangelização das populações germânicas do além-Reno. Sua primeira tentativa de atingir a Frísia foi em vão por causa da hostilidade entre o duque alemão Radbod e Carlos Martelo. Winfrid fez então uma peregrinação a Roma para rezar sobre os túmulos dos mártires e obter as bênçãos do papa. São Gregório II concordou com o impulso missionário e Winfrid retornou à Alemanha. Parou na Turíngia, em seguida na Frísia, recentemente subjugada pelos francos, e aí operou as primeiras conversões.

Em três anos percorreu grande parte do território germânico. Também os saxões responderam com entusiasmo à sua pregação. Chamado a Roma, recebeu do papa a consagração episcopal e o novo nome de Bonifácio. Durante a viagem de volta à Alemanha num bosque de Hessen mandou derrubar um gigantesco carvalho ao qual as populações pagãs atribuíam poderes mágicos porque era considerado a morada de um deus. Aquele gesto foi considerado verdadeiro desafio ao deus, e os pagãos se aglomeraram para assistirem à vingança do deus ofendido. Bonifácio aproveitou para lhes comunicar a mensagem do Evangelho. Aos pés da árvore derrubada edificou a primeira igreja dedicada a são Pedro.

Antes de organizar a Igreja na margem direita do Reno, pensou na fundação, entre as regiões de Hessen e Turíngia, de uma abadia, que se tornasse o centro propulsor da espiritualidade e da cultura religiosa da Alemanha. Nasceu assim a célebre abadia de Fulda, comparável pela atividade e prestígio à beneditina de Montecassino. Como sede episcopal escolheu a cidade de Mogúncia, mas expressou o desejo de ser sepultado em Fulda.

Já velho, mas sempre infatigável, voltou novamente à Frísia. Acompanhavam-no uns cinquenta monges. A 5 de junho de 754 havia marcado encontro com um grupo de catecúmenos em Dokkun. Era o dia de Pentecostes. No início da celebração da Missa os missionários foram assaltados por um grupo de frisões armados de espadas. “Não temam — disse Bonifácio aos companheiros — todas as armas deste mundo não podem matar a nossa alma”. Quando a espada de um infiel estava para atingir seu corpo, ele tentou rebater com o Evangelho, mas o adversário derrubou o livro e cortou-lhe a cabeça.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Bonifácio, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil