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Memória Facultativa

Santa Maria no Sábado


Antífona de entrada

Não me abandoneis, jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vinde em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! (Sl 37, 22-23)
Ne derelínquas me, Dómine Deus meus, ne discédas a me: inténde in adiutórium meum, Dómine virtus salútis meae. Ps. Dómine, ne in furóre tuo árguas me: neque in ira tua corrípias me. (Ps. 37, 22. 23 et 2)
Vernáculo:
Não me abandoneis, jamais, Senhor, meu Deus, não fiqueis longe de mim! Depressa, vinde em meu auxílio, ó Senhor, minha salvação! (Cf. MR: Sl 37, 22-23) Sl. Repreendei-me, Senhor, mas sem ira; corrigi-me, mas não com furor! (Cf. LH: Sl 37, 2)

Coleta

Ó Deus de poder e misericórdia, que concedeis a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como devem, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Fl 4, 10-19)


Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses


Irmãos, 10grande foi minha alegria no Senhor, porque afinal vi florescer vosso afeto por mim. Na verdade estava sempre vivo mas faltava-lhe oportunidade de manifestar-se. 11Não é por necessidade minha que vos digo, pois aprendi muito bem a contentar-me em qualquer situação. 12Sei viver na miséria e sei viver na abundância. Eu aprendi o segredo de viver em toda e qualquer situação, estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou sofrendo necessidade. 13Tudo posso naquele que me dá força. 14No entanto, fizestes bem em compartilhar as minhas dificuldades. 15Filipenses, bem sabeis que, no início da pregação do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma Igreja, a não ser a vossa, se juntou a mim numa relação de crédito. 16Já em Tessalônica, mais de uma vez, me enviastes o que eu precisava. 17Não que eu procure presentes, porém, o que eu busco é o fruto que cresça no vosso crédito. 18Agora, tenho tudo em abundância. Tenho até de sobra, desde que recebi de Epafrodito o vosso donativo, qual perfume suave, sacrifício aceito e agradável a Deus. 19O meu Deus proverá esplendidamente com sua riqueza a todas as vossas necessidades, em Cristo Jesus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 111)


℟. Feliz aquele que respeita o Senhor!


— Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos! ℟.

— Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça. Porque jamais vacilará o homem reto, sua lembrança permanece eternamente! ℟.

— Seu coração está tranquilo e nada teme, e confusos há de ver seus inimigos. Ele reparte com os pobres os seus bens, permanece para sempre o bem que fez, e crescerão a sua glória e seu poder. ℟.


https://youtu.be/Smx20QqVo-U
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Jesus Cristo, Senhor nosso, embora sendo rico, para nós se tornou pobre, a fim de enriquecer-nos, mediante sua pobreza. (2Cor 8, 9). ℟.

Evangelho (Lc 16, 9-15)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 9“Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas. 10Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes. 11Por isso, se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem? 12E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso? 13Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. 14Os fariseus, que eram amigos do dinheiro, ouviam tudo isso e riam de Jesus. 15Então, Jesus lhes disse: “Vós gostais de parecer justos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações. Com efeito, o que é importante para os homens, é detestável para Deus”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedic ánima mea Dómino, et noli oblivísci omnes retributiónes eius: et renovábitur, sicut áquilae, iuvéntus tua. (Ps. 102, 2. 5)


Vernáculo:
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! De bens ele sacia tua vida, e te tornas sempre jovem como a águia! (Cf. LH: Sl 102, 2. 5)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que este sacrifício se torne uma oferenda perfeita aos vossos olhos e fonte de misericórdia para nós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós, felicidade sem limites! (Sl 15, 11)

Ou:


Como o Pai, que me enviou, é a vida, e eu vivo pelo Pai, diz o Senhor, assim quem come a minha carne viverá por mim. (Jo 6, 58)
Notas mihi fecísti vias vitae: adimplébis me laetítia cum vultu tuo, Dómine. (Ps. 15, 11; ℣. Ps. 15, 1. 2. 3. 5. 6. 7. 8. 9. 10)
Vernáculo:
Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto de vós, felicidade sem limites! (Cf. MR: Sl 15, 11)

Depois da Comunhão

Ó Deus, frutifique em nós a vossa graça, a fim de que, preparados por vossos sacramentos, possamos receber o que prometem. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 05/11/2022
A idolatria do dinheiro

“Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”

1. Idólatras do dinheiro. — Jesus, no Evangelho de hoje, nos ensina que não podemos servir a Deus e ao dinheiro. Na realidade, Jesus nos está ensinando que precisamos nos servir do dinheiro, e não servir ao dinheiro (cf. v. 9). Com efeito, há algo importantíssimo que está acontecendo no mundo moderno. Já faz pelo menos três séculos que o mundo moderno fez do dinheiro a finalidade de sua vida, a causa final, o objetivo de sua existência. O sistema financeiro tem hipnotizado as pessoas, e é exatamente este sistema financeiro que faz tanto os capitalistas como os marxistas lutarem e digladiarem entre si. Porque, afinal de contas, é o dinheiro aquele a quem todos servem: os capitalistas, com a ganância; os marxistas, com a inveja, mas, em todo caso, é sempre ao dinheiro. Se existe, pois, uma época da história em que o dinheiro se tornou deus é, sem dúvida alguma, a nossa época. O dinheiro tomou proporções idolátricas inimagináveis, e se há uma página do Evangelho que “põe o dedo na ferida” do nosso mundo moderno é exatamente esta: “Não podeis servir a dois senhores”. Usando aqui uma linguagem um pouco mais filosófica, um pouco mais objetiva, não se pode ter duas finalidades na vida, ou seja, não se pode ir a dois lugares distintos ao mesmo tempo: ou se vai a um, ou se vai a outro. Ora, a causa final, o sentido de tudo é o para onde se está indo.

2. A quem temos servido? — Qual é o sentido para o qual você envida todos os seus esforços, toda a sua vida, como à sua razão de ser? Para o que é que você vive? Poder-se-ia responder assim: “Padre, essa pergunta é muito difícil. Como vou saber para o que é que eu vivo?” Faça uma exame de consciência. No que é que você pensa o dia inteiro? Ah! você pensa em comprar aquele carro, em comprar aquela casa, em ter segurança econômica, em guardar uma poupança, em subir na carreira para ter mais, com um salário melhor… Veja, se olharmos bem, por trás das várias atividades e pensamentos do homem moderno, no fundo, no fundo, se cavarmos, cavarmos, cavarmos, é bem provável que encontremos ali… o dinheiro como a razão de tudo. E é um deus muito cruel! Sim, o dinheiro é um deus cruel. Por quê? Porque se existe algo que é de natureza transitória e de puro meio, é o dinheiro. Desculpe-me a linguagem filosófica; deixe-me explicar: ninguém pode querer o dinheiro pelo dinheiro. Todo o mundo quer o dinheiro para alguma coisa. Nós, porém, olhamos o dinheiro como se ele fosse a fonte da felicidade, o objetivo! E então, aquilo que é um meio torna-se a finalidade. Que tremendo equívoco! que tremenda ilusão!...

3. Pensar na morte. — Meus queridos, para nos livrarmos desta miséria, meditemos — e meditemos com muita frequência — a respeito da morte. Sim, a morte, sobre a qual não gostamos de pensar; mas é necessário que nós compreendamos como as coisas materiais tornam-se absolutamente irrisórias, desprezíveis, ridículas, quando deparamos com a morte. Diante da morte, de que serve ter dinheiro no banco? Diante da morte, de que servem os bens que você acumulou? Diante da morte, de que serviu trabalhar tanto? “Insensato”, disse Jesus em uma outra parábola, “Nesta noite ainda exigirão de ti a tua alma. E as coisas que ajuntaste de quem serão?” (Lc 12, 20). Esta é a miséria dos que fazem de um meio a finalidade. Mas a razão de ser e a finalidade de nossas vidas é Cristo. Ele é o logos, a razão de ser de nossa existência: por Cristo, com Cristo, em Cristo. Para Ele vivamos e usemos dos bens passageiros deste mundo para servir a Deus, ao verdadeiro Deus, ao verdadeiro Senhor.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | O “deus” do homem moderno (Sábado da 31.ª Semana do Tempo Comum)

Pôr no dinheiro a própria felicidade e o objetivo da própria existência é coisa tão absurda e irracional que, mesmo pensadores pagãos como Aristóteles consideravam antinatural viver voltado para o lucro ou o acúmulo de riquezas, como se um tal gênero de vida fora uma violência à natureza dos bens materiais, que não têm nunca razão de fim último, mas apenas de meio útil. É disto que nos vem falar Jesus no Evangelho de hoje.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 5 de novembro, e sentemo-nos aos pés do divino Mestre para dele aprendermos a que senhor devemos servir.


https://youtu.be/C0B0eL5I2fE
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Santo do dia 05/11/2022

Ouça no Youtube

Beato Ber­nardo Lichtenberg (Memória Facultativa)
Local: Hof, Alemanha
Data: 05 de Novembro† 1943


Bernardo Lichtenberg nasceu em 3 de dezembro de 1875 em Ohlau na Silésia (hoje Olawa na Polônia).

Em 21 de junho de 1899 foi ordenado sacerdote em Breslau. Em 1900 ele foi transferido para Berlim. Em 1935, quando o vigário capitular adoeceu, ele foi encarregado de dirigir a diocese de Berlim.

Tendo sabido da situação nos campos de concentração, ele protestou contra tais abusos.

Compartilhando as ideias do bispo de Münster, Clement Augustine von Galen (1878-1946), em 1941 ele protestou contra a eliminação dos doentes mentais: enviou uma carta ao chefe da Ordem Médica do Reich e ao Chanceler do Reich, Hitler. Ele também fez o possível para defender os "não-arianos".

Em outubro de 1941, ele preparou um comunicado para ser lido do púlpito contra a perseguição aos judeus. Denunciado por duas mulheres, no entanto, ele foi preso pela Gestapo em 23 de outubro de 1941. Permaneceu na prisão até 23 de outubro de 1943. Mas em 28 de outubro, com a saúde debilitada, foi enviado para o campo de Dachau. A viagem custou-lhe a vida: faleceu a 5 de novembro.

Foi beatificado por João Paulo II em 1996 em Berlim.

Fonte: causesanti.va

Beato Ber­nardo Lichtenberg, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil