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Antífona de entrada

No princípio e antes dos séculos o Verbo era Deus, e dignou-se nascer para salvar o mundo. (Cf. Jo 1, 1)
Ecce advénit dominátor Dóminus: et regnum in manu eius, et potéstas, et impérium. Ps. 1. Deus, iudícium tuum regi da: et iustítiam tuam fílio regis. 2. Reges Tharsis et ínsulae múnera ófferent: reges Arabum et Saba dona addúcent. 3. Et adorábunt eum omnes reges terrae: omnes gentes sérvient ei. (Cf. Mal. 3, 1; I Chron. 29, 12; ℣. Ps. 71, 1. 10. 11)
Vernáculo:
Eis que veio o Senhor dos senhores, em suas mãos, o poder e a realeza. Sl. 1. Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! 2. Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. 3. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. (Cf. MR: Ml 3, 1; 1Cr 29, 12; Cf. LH: ℣. Sl 71, 1. 10. 11)

Coleta

Ó Deus, pelo nascimento do vosso Filho, a aurora do vosso dia eterno despontou sobre todas as nações. Concedei ao vosso povo conhecer a fulgurante glória do seu Redentor e por ele chegar à luz que não se extingue. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Jo 4, 19–5, 4)


Leitura da Primeira Carta de São João


Caríssimos, 19quanto a nós, amamos a Deus porque ele nos amou primeiro. 20Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas entretanto odeia o seu irmão, é um mentiroso; pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê. 21E este é o mandamento que dele recebemos: aquele que ama a Deus, ame também o seu irmão.

5, 1Todo o que crê que Jesus é o Cristo nasceu de Deus, e quem ama aquele que gerou alguém, amará também aquele que dele nasceu. 2Podemos saber que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. 3Pois isto é amar a Deus: observar os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados, 4pois todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 71)


℟. As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!


— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres. ℟.

— Há de livrá-los da violência e opressão, pois vale muito o sangue deles a seus olhos! Hão de rezar também por ele sem cessar, bendizê-lo e honrá-lo cada dia. ℟.

— Seja bendito o seu nome para sempre! E que dure como o sol sua memória! Todos os povos serão nele abençoados, todas as gentes cantarão o seu louvor! ℟.


https://youtu.be/SwXNZmfFJx4
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho. (Lc 4, 18) ℟.

Evangelho (Lc 4, 14-22a)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 14Jesus voltou para a Galileia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza. 15Ele ensinava nas suas sinagogas e todos o elogiavam. 16E veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura.

17Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do Senhor”.

20Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. 21Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”.

22aTodos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Reges Tharsis et ínsulae múnera ófferent: reges Arabum et Saba dona addúcent: et adorábunt eum omnes reges terrae, omnes gentes sérvient ei. (Ps. 71, 10. 11)


Vernáculo:
Os reis de Társis e das ilhas hão de vir e oferecer-lhes seus presentes e seus dons; e também os reis de Seba e de Sabá hão de trazer-lhe oferendas e tributos. Os reis de toda a terra hão de adorá-lo, e todas as nações hão de servi-lo. (Cf. LH: Sl 71, 10. 11)

Sobre as Oferendas

Nós vos apresentamos, ó Deus, as nossas oferendas, trocando convosco nossos dons: oferecemos o que nos destes e esperamos receber-vos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Deus amou tanto o mundo, que lhe deu seu próprio Filho: quem nele crê não perece, mas possui a vida eterna. (Jo 3, 16)
Vidimus stellam eius in Oriénte, et vénimus cum munéribus adoráre Dóminum. (Cf. Mt 2, 2; ℣. Sl. 71, 1. 2. 3. 7. 8. 10. 11. 12. 17ab. 17cd. 18)
Vernáculo:
Vimos a sua estrela no Oriente e viemos com presentes adorar o Senhor. (Cf. MR: Mt 2, 2)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, que a nossa vida seja sempre sustentada pela força dos vossos sacramentos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 06/01/2022
Um Deus que se oculta no dia a dia

Jesus Cristo, Deus feito homem, é muito mais do que o Messias esperado; mas, ao mesmo tempo, foi muito “menos” para as expectativas terrenas dos judeus.

No Evangelho de hoje, entramos com Cristo na sinagoga de Nazaré e o vemos ler a profecia que Ele mesmo, referindo-se à sua futura vinda na carne, inspirara outrora ao profeta Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-nova aos pobres” (v. 18). “Hoje”, revela então aos que ouviam a leitura, “se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”, porque Ele, Jesus de Nazaré, é Deus feito homem; sobre Ele repousa, na plenitude dos seus dons, o Espírito divino; e Ele mesmo é o conteúdo da Boa-nova que, por mandado do Pai, veio anunciar aos pobres, a fim de libertar os cativos e oprimidos, restituir a vista aos cegos e proclamar um ano da graça do Senhor (cf. v. 18-19). A essa palavra, por sua vez, reagem os judeus com espanto e confusão. Afinal, esperavam eles o Messias prometido, mas o que não podiam imaginar era que Deus enviaria alguém muito maior do que lhes tinha prometido. O povo, com efeito, aguardava um salvador, e quem veio foi o próprio Deus. Mas se aquele que veio era, sim, maior do que se esperava, era também, ao mesmo tempo, “menor” do que se imaginava, porque os hebreus ansiavam por um Messias glorioso e triunfante, que com mão de ferro livraria a nação judaica do jugo político de seus dominadores e poria fim, de uma vez para sempre, aos males do mundo. Eis porque os judeus não admitem até hoje que Cristo seja o Messias de Israel: se o fosse — dizem —, já não haveria mais doenças, nem morte nem guerras, e se o mundo continua como está — concluem —, é porque o Messias ainda não chegou. Mas nós, que recebemos o dom da fé, sabemos que Cristo não só cumpriu como superou as profecias: cumpriu-as, por ser verdadeiramente o Messias, o Ungido pelo Espírito que Deus prometera outrora a Abraão e aos Patriarcas; superou-as, por ser o próprio Filho de Deus encarnado, que sem perder a glória de sua majestade dignou-se aparecer aos nossos olhos despojado dos fulgores da sua grandeza, ocultando-se sob a figura daquele Menino de Nazaré, que, sustentando as estrelas do céu, quis viver na terra a “mesmice” do nosso dia a dia. Que nós, a quem foi dado reconhecer em Jesus o Cristo de Deus, possamos também reconhecê-lo nas coisas ordinárias e comuns da nossa vida, porque Ele mesmo fez questão de estar presente no nosso meio de forma oculta e discreta, sem se manifestar com os milagres chamativos que nós tantas vezes lhe pedimos. Que Ele nos conceda, pois, a graça de enxergarmos a sua epifania ordinária, mas nem por isso menos verdadeira e clara, nas realidades comuns da nossa vida.

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Homilia Diária | Jesus é a realização de toda a Escritura (Quinta-feira depois da Epifania)

O Evangelho de hoje nos leva à sinagoga de Nazaré. Contemplamos Jesus, em meio aos demais judeus, a ler a profecia que Isaías, séculos antes, dissera a respeito dele: “O Espírito do Senhor está sobre mim”. Cristo, na sua divina humanidade, apresenta-se como o Ungido de Deus: o Verbo eterno, fazendo-se carne, é enviado como apóstolo do Pai para nos libertar do cativeiro do pecado.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 6 de janeiro, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/KW3uUAWr8po
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Santo do dia 06/01/2022


Epifania do Senhor (Solenidade)
Data: 06 de Janeiro


A origem oriental desta solenidade está implícita no seu nome: Epifania (revelação, manifestação). Os latinos usavam a denominação festividade da declaração ou aparição com o significado de revelação da divindade de Cristo ao mundo pagão através da adoração dos magos, aos judeus com o batismo nas águas do Jordão e aos discípulos com o milagre das bodas de Caná. O episódio dos magos, que está além de possível reconstrução histórica, podemos considerá-lo, como o fizeram os Padres da Igreja, o símbolo e a manifestação do chamado de todos os povos pagãos à vida eterna. Os magos foram a declaração explícita de que o Evangelho era para ser pregado a todos os povos.

Na Igreja oriental é enfocado particularmente o batismo de Jesus. São Gregório Nazianzeno chama-a de "festa das luzes" e a contrapõe à festa pagã do sol invicto. Na realidade, tanto no Oriente como no Ocidente, a Epifania tem o caráter de solenidade ideológica que transcende os episódios históricos particulares. Celebra-se a manifestação de Deus aos homens na pessoa do Filho, isto é a primeira fase da redenção. Cristo se manifesta aos pagãos, aos judeus e aos apóstolos. São três momentos sucessivos do relacionamento Deus-homens.

Ao pagão Deus fala através do mundo visível; o esplendor do sol, a harmonia dos astros, a luz das estrelas no firmamento ilimitado são portadores de certa presença de Deus. Os magos descobriram no céu os sinais de Deus. Tendo como ponto de partida a natureza, os pagãos podem "cumprir as obras da lei", diz São Paulo. E aos habitantes de Listra: "... o Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles há. Ele permitiu nos tempos passados que todas as nações seguissem os seus caminhos. Contudo, nunca deixou de dar testemunho de si mesmo, por seus benefícios: dando-vos do céu as chuvas e os tempos férteis, concedendo abundante alimento e enchendo os vossos corações de alegria" (At 14,15-17). Mas "ultimamente falou-nos por seu Filho, que constituiu herdeiro de tudo, por quem igualmente criou o mundo" (Hb 1, 2). Os numerosos mediadores da manifestação divina encontram seu término na pessoa de Jesus de Nazaré, no qual resplandece a glória de Deus. Por isso, podemos hoje exprimir "a humilde, trepidante, mas plena e jubilosa profissão de nossa fé, de nossa esperança e de nosso amor" (Paulo VI).

No Brasil, por determinação da CNBB, esta solenidade é celebrada no domingo, entre 2 e 8 de janeiro.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil