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Memória Facultativa

São Bruno, presbítero


Antífona de entrada

Senhor, tudo está em vosso poder, e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra, e tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo! (Est 1, 9. 10-11)
In voluntáte tua, Dómine, univérsa sunt pósita, et non est qui possit resístere voluntáti tuae: tu enim fecísti ómnia, caelum et terram, et univérsa quae caeli ámbitu continéntur: Dóminus universórum tu es. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. (Esth. 13, 9. 10. 11; Ps. 118)
Vernáculo:
Senhor, tudo está em vosso poder, e ninguém pode resistir à vossa vontade. Vós fizestes todas as coisas: o céu, a terra e tudo o que eles contêm; sois o Deus do universo! (Cf. MR: Est 1, 9. 10. 11) Sl. Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! (Cf. LH: Sl 118, 1)

Coleta

Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis, no vosso imenso amor de Pai, mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Gl 3, 1-5)


Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas


1Ó gálatas insensatos, quem é que vos fascinou? Diante de vossos olhos, não foi acaso representado, como que ao vivo, Jesus Cristo crucificado? 2Só isto quero saber de vós: Recebestes o Espírito pela prática da Lei ou pela fé através da pregação? 3Sois assim tão insensatos? A ponto de, depois de terdes começado pelo espírito, quererdes terminar pela carne? 4Foi acaso em vão que sofrestes tanto? Se é que foi mesmo em vão! 5Aquele que vos dá generosamente o Espírito e realiza milagres entre vós, faz isso porque praticais a Lei ou porque crestes, através da pregação?

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Lc 1, 68-75)


℟. Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou!


— Fez surgir um poderoso Salvador na casa de Davi, seu servidor, como falara pela boca de seus santos, os profetas desde os tempos mais antigos. ℟.

— Para salvar-nos do poder dos inimigos e da mão de todos quantos nos odeiam. Assim mostrou misericórdia a nossos pais, recordando a sua santa Aliança. ℟.

— E o juramento a Abraão, nosso pai, de conceder-nos que, libertos do inimigo, a ele nós sirvamos sem temor em santidade e em justiça diante dele, enquanto perdurarem nossos dias. ℟.


https://youtu.be/0iniv7isNu8
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Abri-nos, ó Senhor, o coração, para ouvirmos a palavra de Jesus! (Cf. At 16, 14b) ℟.

Evangelho (Lc 11, 5-13)

℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, 7e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’; 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. 9Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e, para quem bate, se abrirá. 11Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Vir erat in terra nómine Iob, simplex et rectus, ac timens Deum: quem Satan pétiit, ut tentáret: et data est ei potéstas a Domino in facultáte et in carne eius: perdidítque omnem substántiam ipsíus, et fílios: carnem quoque eius gravi úlcere vulnerávit. (Iob. 1 et 2, 7)


Vernáculo:
Havia, na terra, um homem chamado Jó: era íntegro e reto, temia a Deus. Satanás saiu da presença do Senhor e feriu Jó com chagas malignas, desde a planta dos pés até o alto da cabeça. (Cf. Bíblia CNBB: Jó 1, 1. 2, 7)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, nós vos pedimos, o sacrifício que instituístes e, pelos mistérios que celebramos em vossa honra, completai a santificação dos que salvastes. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Bom é o Senhor para quem confia nele, para aquele que o procura. (Lm 3, 25)

Ou:


Embora sendo muitos, nós formamos um só corpo, porque participamos de um mesmo pão e de um mesmo cálice. (Cf. 1Cor 10, 17)
Petite et accipiétis: quaérite, et inveniétis: pulsáte, et aperiétur vobis: omnis enim qui petit, áccipit: et qui quaerit, ínvenit: pulsánti aperiétur. (Lc. 11, 9. 10; cf. Mt. 7, 7. 8 et 10, 1; ℣. Ps. 30, 2. 3ab. 3cd. 4. 5. 6. 8ab. 25)
Vernáculo:
Pedi e vos será dado; procurai, e encontrareis; batei, e a porta vos será aberta. (Cf. Bíblia CNBB: Lc 11, 9) Todo aquele que pede, recebe; quem procura encontra; e para quem bate, a porta será aberta. (Cf. MR: Mt 7, 8)

Depois da Comunhão

Possamos, ó Deus onipotente, saciar-nos do pão celeste e inebriar-nos do vinho sagrado, para que sejamos transformados naquele que agora recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 06/10/2022
O mistério da oração

“Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede recebe; quem procura encontra; e, para quem bate, se abrirá”.


Perseverança na oração (cf. Lc 11, 5-9; Mt 7, 7). — a) Imagem. Um certo homem acolheu um amigo que viera procurá-lo de noite; mas, como não tivesse nada com que alimentá-lo, acudiu a um vizinho para pedir alguns pães emprestados. O vizinho, porém, respondeu de dentro de casa: Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos (não servos, como queria S. Agostinho, mas filhos: παιδία) e eu já estamos deitados (não, necessariamente, no mesmo leito, mas simplesmente no mesmo quarto). — Mesmo que o outro, isto é, o vizinho que está deitado, não se levante para dá-los porque é seu amigo, ou seja, por amizade, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência (ἀναίδειαν = “impudência”, isto é, “inoportunidade”) dele e lhe dará quanto for necessário, quer dizer, todos os pães que o outro pedir.

b) O sentido espiritual flui espontaneamente do contexto. Com estas palavras, o Senhor ensina e recomenda a perseverança na oração. Por isso, acrescenta: Pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto, o que se deve entender não como três pedidos, mas como oração constante e incansável. “Deus quer que lhe rezem; quer ser coagido; quer, de certo modo, ser vencido pela nossa impertinência” (S. Gregório). “O que não queria dar o que se lhe pedia, deu o pedido porque não se cansou o outro de lho pedir. Quanto mais não dará o bom Deus, que nos exorta a que peçamos, a quem desagrada quando não pedimos?” (S. Agostinho).

Dubium: As palavras pedi, procurai e batei contêm um preceito ou um simples conselho? — Resp.: 1) Parece indicar um conselho o fato de Jesus, para recomendar a prática da oração, apele para o prêmio, que é receber o que se pede. — 2) No entanto, é mais provável que se trate de um preceito, devido à forma imperativa (pedi etc.) dos verbos, à insistência com que se reitera a mesma ideia e à ameaça implícita: quem não pede tampouco recebe.

Confiança na oração (cf. Lc 11, 9-13; Mt 7, 7-11). — Para convencer ainda mais os seus ouvintes desta doutrina e movê-los a pôr em prática estes ensinamentos, o Senhor passa a falar da eficácia da oração. — V. 10. Quem pede recebe; quem procura encontra; e, para quem bate, se abrirá. Acontece muitas vezes de não recebermos o que pedimos, a) ou porque pedimos sendo maus (mali), b) ou porque pedimos mal (male), c) ou porque pedimos coisas más (mala): “Ora, Senhor é bom, porque frequentemente não nos dá o que queremos, para dar-nos o que deveríamos querer” (S. Agostinho).

V. 11s. Em seguida, corrobora essa mesma doutrina sobre a eficácia da oração com um exemplo a minori ad majus, tomado da vida ordinária. Quem, por exemplo, daria a um filho que pede pão, peixe ou ovo (comidas muitíssimos comuns na Palestina) uma coisa inútil ou perigosa como uma pedra, uma cobra ou um escorpião? Cristo escolhe estes exemplos, porque são de certo modo parecidos, em aparência, com aqueles alimentos, mas muito diferentes em natureza. — Existem muitas espécies de escorpião; mas na Palestina os mais comuns são brancos, não muitos diferentes, em tamanho e forma, de um ovo.

V. 13. Ora, se vós que sois maus, isto é, inclinados por natureza ao mal, carregados de muitos pecados ou, também, maus por comparação com Deus, que é o único Bom e bondade por essência, sabeis dar coisas boas (gr. δόματα; lt. dona) aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo (πνεῦμα ἅγιον = os dons do Espírito Santo, a virtude etc.) aos que o pedirem.


Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Diária | Não desanime, persista na oração! (Quinta-feira da 27.ª Semana do Tempo Comum)

Deus quer nos dar as suas graças; somos nós que, muitas vezes, não queremos pedi-las direito. Ele está, sim, disposto a dar-nos o Espírito Santo e purificar-nos como barras de ferro na fornalha; mas a nossa falta de humildade, de perseverança e confiança como que o “impedem” de agir, pois como há de caber em um coração duro, desanimado e cheio de suspeitas o dom do Espírito divino?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 6 de outubro, e supliquemos à Virgem Santíssima, Rainha do Rosário, que nos ensine e ajude a pedir a Deus o que Ele tanto nos deseja conceder!


https://youtu.be/LJLItjOimOE
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Santo do dia 06/10/2022

Ouça no Youtube

São Bruno (Memória Facultativa)
Local: La Torre, Itália
Data: 06 de Outubro† 1101


Bruno, de família nobre de Colônia, Alemanha, nasceu em 1035. Fez seus estudos superiores em Reims e Paris. Ordenado sacerdote, voltou para sua cidade natal, exercendo o ministério pastoral.

O arcebispo de Reims, que conhecia suas grandes qualidades de inteligência e piedade, convidou-o para lecionar na célebre escola de sua Catedral. Mestre de grandes méritos, desempenhou o magistério sem grandes dificuldades enquanto vivia o arcebispo. Bruno, homem reto e piedoso, não suportou as arbitrariedades do novo bispo.

Depois de lecionar por mais de vinte e cinco anos em Reims, já cinquentenário, o cônego Bruno começou a amadurecer um projeto que faria dele o fundador de uma das ordens religiosas mais severas da Igreja. Após curtos estágios em mosteiros beneditinos, retirou-se com alguns seguidores para a região deserta de Chartreuse (Cartuxa), na diocese de Grenoble no sul da França. Procurou o bispo de Grenoble, expondo-lhe seu plano de vida religiosa. Este se entusiasmou com a iniciativa e ofereceu-lhes o lugar apropriado para a solidão. Estava lançada a semente da Ordem eremítica dos Cartuxos ou cartusianos, em que predominava a vida solitária, temperada apenas pela reunião dos monges nos atos litúrgicos.

Ao ser eleito Papa, Urbano II (1088-1099), antigo discípulo do mestre Bruno em Reims, chamou-o a Roma como seu auxiliar.

Pouco tempo ficou ali o amante do silêncio. Fundou na Calábria ainda o mosteiro de Santa Maria da Torre, onde veio a falecer em 1101. A Ordem dos Cartuxos que atravessou a história sem nenhuma reforma conta ainda com uma vintena de mosteiros, com pouco mais de quatrocentos monges, sendo que, há alguns anos, foi fundado o mosteiro Nossa Senhora Medianeira, em Ivorá, na arquidiocese de Santa Maria, Rio Grande do Sul.

A mensagem de São Bruno: Foi mestre intransigente da verdade. Mas o que talvez mais o tivesse distinguido foi a contemplação com especial realce no silêncio. São Bruno foi chamado por Deus a lhe servir na solidão. A Oração coleta pede que, por suas preces, estejamos sempre voltados para Deus, em meio à agitação do mundo. O mundo de hoje, tão bombardeado pelos meios sociais, certamente está precisando da solidão e do silêncio para encontrar-se com mais facilidade com Deus e com o próximo.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Bruno, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil