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Abstinência de carne

Antífona de entrada

O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem poderia eu temer? O Senhor é o baluarte de minha vida, perante quem tremerei? Meus opressores e inimigos, são eles que vacilam e sucumbem. (Sl 26, 1-2)
Dominus illuminátio mea, et salus mea, quem timébo? Dóminus defénsor vitae meae, a quo trepidábo? qui tríbulant me inimíci mei, infirmáti sunt, et cecidérunt. Ps. Si consístant advérsum me castra: non timébit cor meum. (Ps. 26, 1. 2. 3;)
Vernáculo:
O Senhor é minha luz e minha salvação, a quem poderia eu temer? O Senhor é o baluarte de minha vida, perante quem tremerei? Meus opressores e inimigos, são eles que vacilam e sucumbem. (Cf. MR: Sl 26, 1. 2) Sl. Se os inimigos se acamparem contra mim, não temerá meu coração. (Cf. LH: Sl 26, 3)

Coleta

Ó Deus, fonte de todo o bem, atendei ao nosso apelo e fazei-nos, por vossa inspiração, pensar o que é certo e realizá-lo com vossa ajuda. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Rs 19, 9a. 11-16)


Leitura do Primeiro Livro dos Reis


Naqueles dias, ao chegar a Horeb, o monte de Deus, 9ao profeta Elias entrou numa gruta, onde passou a noite. E eis que a palavra do Senhor lhe foi dirigida nestes termos: 11“Sai e permanece sobre o monte diante do Senhor, porque o Senhor vai passar”. Antes do Senhor, porém, veio um vento impetuoso e forte, que desfazia as montanhas e quebrava os rochedos. Mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto. Mas o Senhor não estava no terremoto.

12Passado o terremoto, veio um fogo. Mas o Senhor não estava no fogo. E depois do fogo ouviu-se um murmúrio de uma leve brisa. 13Ouvindo isto, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e pôs-se à entrada da gruta. Ouviu, então, uma voz que dizia: “Que fazes aqui, Elias?” 14Ele respondeu: “Estou ardendo de zelo pelo Senhor, Deus todo-poderoso, porque os filhos de Israel abandonaram tua aliança, demoliram teus altares e mataram à espada teus profetas. Só eu escapei. Mas, agora, também querem matar-me”.

15O Senhor disse-lhe: “Vai e toma o teu caminho de volta, na direção do deserto de Damasco. Chegando lá, ungirás Hazael como rei da Síria. 16Unge também a Jeú, filho de Namsi, como rei de Israel, e a Eliseu, filho de Safat, de Abel-Meula, como profeta em teu lugar.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 26)


℟. Senhor, é vossa face que eu procuro!


— Senhor, ouvi a voz do meu apelo, atendei por compaixão! Meu coração fala convosco confiante, é vossa face que eu procuro. ℟.

— Não afasteis em vossa ira o vosso servo, sois vós o meu auxílio! Não me esqueçais nem me deixeis abandonado, meu Deus e Salvador! ℟.

— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor! ℟.


https://youtu.be/Co45kXY_qp4
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Como astros no mundo brilheis, pregando a Palavra da vida! (Fl 2, 15d. 16a) ℟.

Evangelho (Mt 5, 27-32)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 27“Ouvistes o que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. 28Eu, porém, vos digo: Todo aquele que olhar para uma mulher, com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. 29Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros, do que todo o teu corpo ser jogado no inferno.

30Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir para o inferno.

31Foi dito também: ‘Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de divórcio’. 32Eu, porém, vos digo: Todo aquele que se divorcia de sua mulher, a não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e quem se casa com a mulher divorciada comete adultério”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Illúmina óculos meos, nequándo obdórmiam in morte: nequándo dicat inimícus meus: praeválui advérsus eum. (Ps. 12, 4. 5)


Vernáculo:
Não deixeis que se me apague a luz dos olhos e se fechem, pela morte, adormecidos! Que o inimigo não me diga: “Eu triunfei!” (Cf. LH: Sl 12, 4bc. 5a)

Sobre as Oferendas

Senhor nosso Deus, vede nossa disposição em vos servir e acolhei nossa oferenda, para que este sacrifício vos seja agradável e nos faça crescer na caridade. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Sois minha rocha, meu refúgio e Salvador! Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga! (Sl 17, 3)

Ou:


Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele (1Jo 4, 16)
Dominus firmaméntum meum, et refúgium meum, et liberátor meus: Deus meus adiútor meus. (Ps. 17, 3; ℣. Ps. 17, 4. 7ab. 7cd. 28. 29. 32. 33. 36)
Vernáculo:
Sois minha rocha, meu refúgio e Salvador! Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga! (Cf. MR: Sl 17, 3)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que curais nossos males, agi em nós por esta Eucaristia, libertando-nos das más inclinações e orientando para o bem a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 10/06/2022
O perigo dos maus pensamentos

A virtude da castidade deve ser guardada com o máximo desvelo, pois é ela que nos capacita a amar ao próximo com pureza e retidão. Por isso, não pode haver em nós lugar nem mesmo para os maus desejos.

Ao condenar no Evangelho de ontem todo ódio voluntário ao próximo, Jesus refreava-nos o apetite irascível; ao proscrever no de hoje o adultério e os maus pensamentos, oferece-nos um remédio eficaz para o concupiscível. Os que desejam manter-se castos, com efeito, têm de ter a coragem de ser "covardes": além de evitar as ocasiões próximas de pecado, precisam afogar com prontidão as primeiras solicitações da carne. Não podemos, sob nenhum pretexto, deixá-las tomar corpo e se tornarem como um "Golias", resistentes com seu capacete e afiadas para cortar, com sua espada, os laços de amizade que nos unem a Deus. A estas súbitas sugestões do desejo sexual desordenado podem acomodar-se aquelas palavras do salmista: "Feliz aquele que se apoderar de teus filhinhos, para esmagá-los contra o rochedo" (Sl 137 [136], 9). O Senhor dotou-nos, sim, de uma preciosa capacidade de amar; não a maculemos, porém, com imundícies e indecências. Procuremos a Deus, o único que pode saciar nossa ânsia de amor, onde Ele quer que O encontremos: sacramentalmente na Eucaristia, misticamente no próximo, suavemente na oração. Peçamos hoje aos santíssimos Esposos Maria, virgem imaculada, e José, lírio de castidade, que nos alcancem a graça de vivermos em mais perfeita pureza aos olhos de seu Filho, Jesus Cristo.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | A castidade começa no cérebro! (Sexta-feira da 10.ª Semana do Tempo Comum)

A castidade é um princípio de grandeza, que nos eleva acima dos prazeres do mundo; é um manancial de fecundidade, que nos torna semelhantes aos anjos; é uma fonte de felicidade e paz, que nos ajuda a cumprir com serenidade e coração tranquilo os nossos deveres. Mas é também um campo de batalha, em que infelizmente muitos sucumbem por não saberem com que armas entrar em campo e ignorarem que, para ser casto, não há melhor estratégia do que lutar para ser puro. E como chegar lá? Como viver essa que é uma das mais celestes virtudes e uma das mais belas oblações que o homem pode oferecer a Deus?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 10 de junho, e descubra a resposta.


https://youtu.be/LG_vUZdXdnQ

Santo do dia 10/06/2022


Santo Anjo da Guarda de Portugal (Memória Facultativa)
Data: 10 de Junho


Há pouco mais de um século, em 1916, um anjo visitou três pastorinhos em Portugal, preparando seus corações para as aparições de Nossa Senhora de Fátima. Quem registrou esses acontecimentos em detalhes foi a própria Irmã Lúcia, uma das videntes.

“A treze de maio, na Cova da Iria, no céu aparece a Virgem Maria”, é o que cantamos em honra a Nossa Senhora, que apareceu em Fátima no ano de 1917. Um ano antes, no entanto, os três pastorinhos Lúcia, Jacinta e Francisco foram visitados pelo Anjo custódio de Portugal e tiveram os seus corações preparados para esse grande acontecimento sobrenatural. Sendo hoje, 10 de junho, festa desse Santo Anjo da Guarda (ainda que ela não conste no calendário litúrgico do Brasil), recordemos essas aparições celestes, tal como registradas pela vidente Irmã Lúcia em suas “Memórias”:

Pelo que posso mais ou menos calcular, parece-me que foi em 1915 que se deu essa primeira aparição do que julgo ser o Anjo, que não ousou, por então, manifestar-se de todo. Pelo aspecto do tempo, penso que se deveram dar nos meses de Abril até Outubro.

Na encosta do cabeço que fica voltada para o Sul, ao tempo de rezar o terço na companhia de três companheiras, de nome Teresa Matias, Maria Rosa Matias, sua irmã e Maria Justino, do lugar da Casa Velha, vi que sobre o arvoredo do vale que se estendia a nossos pés pairava uma como que nuvem, mais branca que neve, algo transparente, com forma humana. As minhas companheiras perguntaram-me o que era. Respondi que não sabia. Em dias diferentes, repetiu-se mais duas vezes.

Esta aparição deixou-me no espírito uma certa impressão que não sei explicar. Pouco e pouco, essa impressão ia-se desvanecendo; e creio que, se não são os factos que se lhe seguiram, com o tempo a viria a esquecer por completo.

As datas não posso precisá-las com certeza, porque, nesse tempo, eu não sabia ainda contar os anos, nem os meses, nem mesmo os dias da semana. Parece-me, no entanto, que deveu ser na Primavera de 1916 que o Anjo nos apareceu a primeira vez na nossa Loca do Cabeço.

Já disse, no escrito sobre a Jacinta, como subimos a encosta em procura dum abrigo e como foi, depois de aí merendar e rezar, que começámos a ver, a alguma distância, sobre as árvores que se estendiam em direção ao Nascente, uma luz mais branca que a neve, com a forma dum jovem, transparente, mais brilhante que um cristal atravessado pelos raios do Sol. À medida que se aproximava, íamos-lhe distinguindo as feições. Estávamos surpreendidos e meios absortos. Não dizíamos palavra.

Ao chegar junto de nós, disse:
— Não temais. Sou o Anjo da Paz. Orai comigo.

E ajoelhando em terra, curvou a fronte até ao chão. Levados por um movimento sobrenatural, imitámo-lo e repetimos as palavras que lhe ouvimos pronunciar:
— Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam.

Depois de repetir isto três vezes, ergueu-se e disse:
— Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria estão atentos à voz das vossas súplicas.

E desapareceu.

A atmosfera do sobrenatural que nos envolveu era tão intensa, que quase não nos dávamos conta da própria existência, por um grande espaço de tempo, permanecendo na posição em que nos tinha deixado, repetindo sempre a mesma oração. A presença de Deus sentia-se tão intensa e íntima que nem mesmo entre nós nos atrevíamos a falar. No dia seguinte, sentíamos o espírito ainda envolvido por essa atmosfera que só muito lentamente foi desaparecendo.

A atmosfera do sobrenatural que nos envolveu era tão intensa, que quase não nos dávamos conta da própria existência.
Nesta aparição, nenhum pensou em falar nem em recomendar o segredo. Ela de si o impôs. Era tão íntima que não era fácil pronunciar sobre ela a menor palavra. Fez-nos, talvez, também, maior impressão, por ser a primeira assim manifesta.

A segunda deveu ser no pino do Verão, nesses dias de maior calor, em que íamos com (os) rebanhos para casa, no meio da manhã, para os tornar a abrir só à tardinha.

Fomos, pois passar as horas da sesta à sombra das árvores que cercavam o poço já várias vezes mencionado. De repente, vimos o mesmo Anjo junto de nós.

— Que fazeis? Orai! Orai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.

— Como nos havemos de sacrificar? — perguntei.

— De tudo que puderdes, oferecei um sacrifício em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores. Atraí, assim, sobre a vossa Pátria, a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar.

Estas palavras do Anjo gravaram-se em nosso espírito, como uma luz que nos fazia compreender quem era Deus, como nos amava e queria ser amado, o valor do sacrifício e como ele Lhe era agradável, como, por atenção a ele, convertia os pecadores. Por isso, desde esse momento, começamos a oferecer ao Senhor tudo que nos mortificava, mas sem discorrermos a procurar outras mortificações ou penitências, exceto a de passarmos horas seguidas prostrados por terra, repetindo a oração que o Anjo nos tinha ensinado.

A terceira aparição parece-me que deveu ser em Outubro ou fins de Setembro, porque já não íamos passar as horas da sesta a casa.

Estas palavras do Anjo gravaram-se em nosso espírito, como uma luz que nos fazia compreender quem era Deus, como nos amava e queria ser amado.
Como já disse no escrito sobre a Jacinta, passámos da Prégueira (é um pequeno olival pertencente a meus pais) para a Lapa, dando a volta à encosta do monte pelo lado de Aljustrel e Casa Velha. Rezámos aí o terço e (a) oração que na primeira aparição nos tinha ensinado. Estando, pois, aí, apareceu-nos pela terceira vez, trazendo na mão um cálix e sobre ele uma Hóstia, da qual caíam, dentro do cálix, algumas gotas de sangue. Deixando o cálix e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se em terra e repetiu três vezes a oração:

— Santíssima Trindade, Padre, Filho, Espírito Santo, adoro-Vos profundamente e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.

Depois, levantando-se, tomou de novo na mão o cálix e a Hóstia e deu-me a Hóstia a mim e o que continha o cálix deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo, ao mesmo tempo:
— Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.

De novo se prostrou em terra e repetiu conosco a mais três vezes a mesma oração:
— Santíssima Trindade... etc.
E desapareceu.

Levados pela força do sobrenatural que nos envolvia, imitávamos o Anjo em tudo, isto é, prostrando-nos como Ele e repetindo as orações que Ele dizia. A força da presença de Deus era tão intensa que nos absorvia e aniquilava quase por completo. Parecia privar-nos até do uso dos sentidos corporais por um grande espaço de tempo. Nesses dias, fazíamos as ações materiais como que levados por esse mesmo ser sobrenatural que a isso nos impelia. A paz e felicidade que sentíamos era grande, mas só íntima, completamente concentrada a alma em Deus. O abatimento físico, que nos prostrava, também era grande.

Fonte: padrepauloricardo.org

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil