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Antífona de entrada

Acusai, Senhor, meus acusadores; combatei aqueles que me combatem! Tomai escudo e armadura, levantai-vos, vinde em meu socorro! Senhor, meu Deus, força que me salva! (Sl 34, 1-2; Sl 139, 8)
Iudica Dómine nocéntes me, expúgna impugnántes me: apprehénde arma et scutum, et exsúrge in adiutórium meum, Dómine, virtus salútis meae. Ps. Effúnde frámeam, et conclúde advérsus eos qui persequúntur me: dic ánimae meae: Salus tua ego sum. (Ps. 34, 1. 2. 3 et Ps. 139, 8)
Vernáculo:
Acusai, Senhor, meus acusadores; combatei aqueles que me combatem! Tomai escudo e armadura, levantai-vos, vinde em meu socorro! Senhor, meu Deus, força que me salva! (Cf. MR: Sl 34, 1-2; Sl 139, 8) Sl. Senhor meu Deus, sois meu auxílio poderoso, vós protegeis minha cabeça no combate! (Cf. LH: Sl 139, 8)

Coleta

Concedei, ó Deus, ao vosso povo, que desfalece por sua fraqueza, recobrar novo alento pela paixão do vosso Filho. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Is 42, 1-7)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


1“Eis o meu servo — eu o recebo; eis o meu eleito — nele se compraz minh’alma; pus meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações. 2Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas.

3Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas promoverá o julgamento para obter a verdade. 4Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos”.

5Isto diz o Senhor Deus, que criou o céu e o estendeu, firmou a terra e tudo que dela germina, que dá a respiração aos seus habitantes e o sopro da vida ao que nela se move: 6“Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, 7para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 26)


℟. O Senhor é minha luz e salvação.


— O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? ℟.

— Quando avançam os malvados contra mim, querendo devorar-me, são eles, inimigos e opressores, que tropeçam e sucumbem. ℟.

— Se contra mim um exército se armar, não temerá meu coração; se contra mim uma batalha estourar, mesmo assim confiarei. ℟.

— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor! ℟.


https://youtu.be/kEysZesY8Ig
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℟. Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
℣. Salve, nosso Rei, somente vós tendes compaixão dos nossos erros. ℟.

Evangelho (Jo 12, 1-11)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. 3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo. 4Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: 5“Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para as dar aos pobres?” 6Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela.

7Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia de minha sepultura. 8Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”. 9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus havia ressuscitado dos mortos. 10Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11porque, por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Eripe me de inimícis meis, Dómine: ad te confúgi, doce me fácere voluntátem tuam: quia Deus meus es tu. (Ps. 142, 9. 10)


Vernáculo:
Libertai-me dos meus inimigos, porque sois meu refúgio, Senhor! Vossa vontade ensinai-me a cumprir, porque sois o meu Deus e Senhor! (Cf. LH: Sl 142, 9. 10)

Sobre as Oferendas

Considerai, ó Deus, com bondade, os sagrados mistérios que celebramos, e o remédio que destinastes a sanar o mal que cometemos produza em nós vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Não oculteis de mim a vossa face, na hora em que a angústia me invadir; inclinai para mim o vosso ouvido; no dia em que vos chamar, respondei-me. (Sl 101, 3)
Erubéscant et revereántur simul, qui gratulántur malis meis: induántur pudóre et reveréntia, qui malígna loquúntur advérsum me. (Ps. 34, 26; ℣. Ps. 34, 1. 2-3c. 9. 17. 18. 28)
Vernáculo:
Que se cubram de vergonha e confusão todos aqueles que se alegram com meus males! Que se vistam de ignomínia e de desonra os que se elevam com orgulho contra mim! (Cf. Saltério: Sl 34, 26)

Depois da Comunhão

Visitai, ó Deus, o vosso povo e assisti com vosso amor de Pai aos que celebram os vossos mistérios, para que conservemos, pela vossa proteção, os remédios da salvação eterna que recebemos de vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 11/04/2022
O amor, quanto maior, mais generoso

A linguagem do amor é a generosidade, e nas coisas divinas, o amor só nasce onde há a fé. Por isso, se queremos que a nossa caridade para com Deus vá além do ordinário, não há melhor caminho do que reforçar continuamente a fé na sua Palavra.



Hoje, Segunda-feira da Semana Senta, lemos no Evangelho o terno episódio da unção de Betânia. Jesus se encontra em casa de Lázaro, “que ele havia ressuscitado dos mortos”, e tem ali os seus pés ungidos com grande amor por Maria. Além de seu caráter simbólico, enquanto preparação para a sepultura em que, dentro de poucos dias, Jesus será depositado, esta unção guarda também claros paralelos com o Cântico dos Cânticos, livro em que o Espírito Santo, para falar da relação de amor e fidelidade entre Deus e o seu povo, se serve da imagem de unções com perfumes preciosos. Assim, por exemplo, lemos logo no primeiro capítulo: “Enquanto o rei descansa em seu divã”, como Jesus sentado à mesa, “meu nardo exala o seu perfume” (Ct 1, 12). Essa linguagem de amor e intimidade que atravessa todo o episódio de Betânia contrasta também com o tom mesquinho com que Judas, o traidor, parece destoar do quadro geral. Judas, que fora muito amado por Cristo e dele recebeu, até o último instante, sinais de carinho e compreensão, está presente à cena, e em vez de sentir-se agradecido por ver seu Mestre receber tantas atenções e cuidados, por sua falta de fé, não pensa senão no próprio bolso: “Era ladrão” e “tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela”. De fato, apenas um ano antes, por ocasião da Páscoa, o Senhor já tinha revelado que um dos seus escolhidos, apesar de permanecer perto, já se havia apartado dele em espírito: “Não vos escolhi eu todos os doze? Contudo, um de vós é um demônio!…” (Jo 6, 70). Não é detalhe de somenos o fato de Jesus ter dito estas palavras durante o seu sermão eucarístico, pois foi precisamente por descrer da Eucaristia que a fé inteira de Judas naufragou, e com ela todo o amor que até o momento devotara a Cristo. Por falta de fé, Judas tornou-se incapaz de compreender a linguagem do amor, daquela generosidade que manifesta Maria ao “desperdiçar” quase meio litro do nardo o mais precioso; e, por não poder mais enxergar o valor do sacrifício a que leva a caridade, só tinha olhos para reconhecer o valor do dinheiro: “Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?” — Que nós, ao longo desta Semana Santa, não poupemos esforços nem façamos reservas “prudentes” na nossa entrega a Cristo. Amêmo-lo, e amêmo-lo generosamente, a exemplo de Maria de Betânia, sem medidas tacanhas, renovando nossa fé nos divinos mistérios, sobretudo na SS. Eucaristia.


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Homilia Diária | Gestos de amor para consolar Jesus (Segunda-feira da Semana Santa)

Maria de Betânia, num gesto ousado de quem ama com toda a alma, quebra um vaso de nardo puro e unge os pés de Cristo, antecipando-lhe a sepultura. Neste vaso de perfume de grande valor vemos simbolizado o próprio Senhor, que será morto dentro de poucos dias para fazer espalhar pelo mundo o odor suave de sua graça.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 11 de abril, e, com a unção do nosso amor, consolemos Jesus das dores e amarguras que ele irá sofrer por nós nesta Semana Santa.


https://youtu.be/Jpudq8f5o4g
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Santo do dia 11/04/2022


Santo Estanislau (Memória Facultativa)
Local: Cracóvia, Polônia
Data: 11 de Abril † 1079


O rei Boleslau II da Polônia (1058-1079) é lembrado nas páginas da história pelos empreendimentos militares vitoriosos que consolidaram o jovem Estado, alargando-lhe os limites à custa da Rússia, pela valorização das terras, por ele promovida com nova organização fundiária e pelas reformas políticas e econômicas. Deste rei, porém, o primeiro historiador polonês, Vicente Kadlubeck, lembra também as graves injustiças e o comportamento imoral na vida particular. Mas em seu caminho, Boleslau encontra severo repreensor. Qual João Batista em relação a Herodes, o destemido bispo de Cracóvia, Estanislau, levantou sua voz, admoestando o onipotente soberano sobre seu dever de respeitar os direitos alheios.

Estanislau nasceu em 1030 na diocese de Cracóvia, em Szczepanowa, filho de pais pobres. Concluindo os primeiros estudos com os beneditinos de Cracóvia, aperfeiçoou-os na Bélgica, na célebre escola de Liège. Voltando à sua pátria, distinguiu-se pelo zelo pastoral e pelas benéficas iniciativas realizadas com caridade e inteligência. Morto o bispo de Cracóvia, o papa Alexandre II nomeou-o para o alto cargo. A sua designação foi, além do povo e do clero, acalentada pelo próprio Boleslau II, que nos primeiros anos consentiu na obra de evangelização em toda a região e na formação do clero local, secular, que devia ocupar progressivamente o lugar dos monges beneditinos na administração da Igreja polonesa.

A boa harmonia entre o bispo e o soberano durou até que o corajoso Estanislau teve de antepor seus deveres pastorais à tolerância para com as faltas do amigo, pois a reprovável conduta do soberano corria o risco de alimentar os maus costumes dos súditos. As crônicas do tempo contam de fato que o rei, apaixonado por uma bela matrona, Cristina, esposa de Miecislau, sem demora mandou raptá-la, com grave escândalo para todo o país.

Ameaçada e depois efetivada a excomunhão do soberano, este não mais conteve o seu furor, fazendo trucidar Estanislau em Cracóvia, na igreja de são Miguel, durante a celebração da missa. O ignóbil assassínio na catedral parece ter sido perpetuado pelas mãos do próprio soberano depois que os guardas tiveram de se retirar, porque eram impedidos por força misteriosa. Venerado pelos poloneses desde o dia do seu martírio, santo Estanislau foi canonizado a 17 de agosto de 1253 na basílica de são Francisco de Assis e desde então o seu culto é muito difundido na Europa e na América.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Estanislau, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil