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5ª feira da 10ª Semana do Tempo Comum

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Antífona de entrada

O Senhor é minha luz e minha salvação, de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? São eles inimigos e opressores, que tropeçam e sucumbem. (Cf. Sl 26, 1-2)
Dominus illuminatio mea, et salus mea, quem timebo? Dominus defensor vitae meae, a quo trepidabo? qui tribulant me inimici mei, infirmati sunt, et ceciderunt. Ps. Si consistant adversum me castra: non timebit cor meum. (Ps. 26, 1. 2. 3; p.288)
Vernáculo:
O Senhor é minha luz e minha salvação, de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? São eles inimigos e opressores, que tropeçam e sucumbem. (Cf. MR: Sl 26, 1. 2) Sl. Se os inimigos se acamparem contra mim, não temerá meu coração. (Cf. LH: Sl 26, 3)

Coleta

Ó Deus, fonte de todo o bem, atendei ao nosso apelo e fazei-nos, por vossa inspiração, pensar o que é certo e realizá-lo com vossa ajuda. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — 2Cor 3, 15–4, 1. 3-6


Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios


Irmãos, 15até ao dia de hoje, quando os israelitas leem os escritos de Moisés, um véu cobre o coração deles. 16Mas, todas as vezes que o coração se converte ao Senhor, o véu é tirado. 17Pois o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade.

18Todos nós, porém, com o rosto descoberto, contemplamos e refletimos a glória do Senhor e assim somos transformados à sua imagem, pelo seu Espírito, com uma glória cada vez maior. 4, 1Não desanimamos no exercício deste ministério que recebemos da misericórdia divina. 3E se o nosso evangelho está velado, é só para aqueles que perecem que ele está velado.

4O deus deste mundo cegou a inteligência desses incrédulos, para que eles não vejam a luz esplendorosa do evangelho da glória de Cristo que é a imagem de Deus. 5De fato, não nos pregamos a nós mesmos, pregamos a Jesus Cristo, o Senhor.

Quanto a nós, apresentamo-nos como servos vossos, por causa de Jesus. 6Com efeito, Deus que disse: “Do meio das trevas brilhe a luz”, é o mesmo que fez brilhar a sua luz em nossos corações, para tornar claro o conhecimento da sua glória na face de Cristo.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 84(85), 9ab-10. 11-12. 13-14 (R. cf. 10b)


℟. A glória do Senhor habitará em nossa terra.


— Quero ouvir o que o Senhor irá falar: é a paz que ele vai anunciar; a paz para o seu povo e seus amigos. Está perto a salvação dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra. ℟.

— A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade, e a justiça olhará dos altos céus. ℟.

— O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus. ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado. (Jo 13, 34) ℟.

Evangelho — Mt 5, 20-26


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. 21Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. 22Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.

23Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. 25Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Illumina oculos meos, nequando obdormiam in morte: nequando dicat inimicus meus: praevalui adversus eum. (Ps. 12, 4. 5)


Vernáculo:
Não deixeis que se me apague a luz dos olhos e se fechem, pela morte, adormecidos! Que o inimigo não me diga: Eu triunfei! (Cf. LH: Sl 12, 4. 5)

Sobre as Oferendas

Olhai, Senhor, com bondade nossa disposição em vos servir, para que nossa oferenda vos seja agradável e nos faça crescer no amor. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação, sois meu escudo e proteção, em vós espero! (Cf. Sl 17, 3)

Ou:


Deus é amor; quem permanece no amor, permanece com Deus, e Deus permanece come ele. (1Jo 4, 16)
Dominus firmamentum meum, et refugium meum, et liberator meus: Deus meus adiutor meus. (Ps. 17, 3; ℣. Ps. 17, 4. 7ab. 7cd. 28. 29. 32. 33. 36; p.290)
Vernáculo:
Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação, sois meu escudo e proteção, em vós espero! (Cf. MR: Sl 17, 3)

Depois da Comunhão

Senhor de bondade, a vossa força salvadora nos liberte das más inclinações e nos conduza pelo caminho do bem. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 12/06/2025


Por que não queremos perdoar?


“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus”.

O Evangelho de hoje faz parte do Sermão da Montanha, no qual Jesus, de alguma forma, nos explica mais claramente o que ensinara já no Pai-nosso: “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, isto é, Ele nos ensina a necessidade do perdão; mais ainda, a necessidade de, por amor, aceitar certas injustiças pacientemente. Qual é a dificuldade da sociedade em que vivemos? Trata-se de uma sociedade justicialista, na qual todo o mundo tem “direito”. Ora, como estamos num mundo em que o pecado existe, as pessoas erram, cometem pequenas ou grandes injustiças. Por isso, se quisermos reparar toda pequena injustiça que sofremos — porque, afinal, nós só temos “direitos”… —, nossa sociedade irá dilacerar-se, as famílias vão deixar de sê-lo e nada terá solução a não ser na delegacia. Mas Nosso Senhor Jesus Cristo veio ensinar-nos o perdão vivendo-o Ele mesmo. Com efeito, fomos nós os primeiros ofensores, Deus porém desceu do alto dos céus, encarnou-se para morrer por nós e perdoar-nos de nossos pecados, ao mesmo tempo que sofria uma grande injustiça. Foi isso que Deus fez para nos reconciliar consigo. Mas, esquecidos que vivemos dessa misericórdia, isto é, do perdão divino, olhamos as pequenas injustiças que nossos irmãos cometem contra nós e, com a mesquinharia tacanha de quem tem tudo anotado na ponta do lápis, queremos pedir contas de cada centavo devido! Ora, que há de acontecer com nossa família, se agirmos assim? Que será de nossas amizades? Iremos morrer sós porque, entre os pecadores que somos, não pode haver comunhão se não se aprende o perdão, a paciência, o controle da ira pela docilidade, o amor ao próximo. Exemplo luminoso disso foi São Francisco de Sales. Contam os biógrafos que ele era um homem irascível, realmente colérico; mas, de tanto ele meditar a Paixão de Cristo e contemplar o exemplo de mansidão e humildade de Nosso Senhor, o Espírito Santo foi-lhe transformando o coração, tornando-o cada vez mais semelhante ao de Jesus. Assim, quando se apresentava diante de seus adversários, que tinham contra ele verdadeira raiva e ódio, S. Francisco de Sales fitava-os com doçura. Um dia, um deles se irritou e disse: “Não vais responder ao que digo? Não me dirás nada? Ficarás aí, olhando-me com este olhar?”, ao que S. Francisco respondeu: “Irmão, vou-te olhar com bondade, ainda que me arranques um olho”. Eis um exemplo de mansidão e paciência! Hoje é sexta-feira, e sexta de Quaresma. Unamo-nos à mansidão e à paciência de Nosso Senhor crucificado e aprendamos a perdoar a nossos irmãos, aprendamos a dá-lo e a pedi-lo. Somente assim iremos viver na comunhão que o Pai celeste quis realizar ao nos enviar seu Filho e derramar o Espírito Santo.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 12/06/2025

Beato Guido de Cortona, Presbítero (Memória Facultativa)
Local: Cortona, Itália
Data: 12 de Junho † c. 1245


Quando São Francisco de Assis esteve em Cortona, em 1211, "indo uma vez, dizem os Fioretti, à tarde, à casa de um grande gentil-homem poderoso, foi por ele recebido e hospedado, com o companheiro, como anjos do Paraiso, com grandíssima cortesia e devoção. Pelo que São Francisco lhe tomou grande amor, considerando que ao entrar em casa o tinha abraçado e beijado amigavelmente, e depois que havia lavado os pés e acendido um grande fogo e preparado a mesa com muito boas iguarias: e enquanto comiam, ele com semblante alegre os servia continuamente".

Esse "grande gentil-homem poderoso" chamava-se Guido Vignotelli, depois conhecido como Guido de Cortona.

Ora, prosseguem os Fioretti, tendo acabado de comer São Francisco e o companheiro, disse esse gentil-homem:

— Eis, meu padre, ofereço-me a vós e as minhas coisas: quando precisardes de túnicas ou de manto ou de outra coisa qualquer, comprai que eu pagarei; e vede que estou pronto a prover-vos em todas as vossas necessidades, porque pela graça de Deus eu o posso, porquanto abundo em todos os bens temporais, e tendo-me Ele dado por amor, eu os dou de boa vontade aos seus pobres".

Pelo que, vendo São Francisco tanta cortesia e afabilidade nele e os grandes oferecimentos, concebeu tanto amor por ele que, tendo depois partido, ia dizendo ao seu companheiro:

— Em verdade esse gentil-homem seria bom para a nossa companhia, o qual é tão grato e reconhecido para com Deus e tão amorável e cortês para com o próximo e os pobres. Deves saber, irmão caríssimo, que a cortesia é a irmã da caridade, a qual extingue o ódio e conserva o amor. E porque reconheci nesse bom homem tanta virtude divina, de boa vontade o quereria para companheiro: por isso quero que um dia tornemos a ele, se talvez Deus lhe tocar o coração e ele quiser ser nosso companheiro no serviço de Deus; e, entretanto, pediremos a Deus que lhe ponha no coração, esse desejo e lhe de a graça de pô-lo em prática.

Admirável coisa! Dai a poucos dias, feita que foi a oração por São Francisco, Deus pôs o desejo no coração daquele gentil-homem. E disse São Francisco ao companheiro:

— Vamos, irmão meu, ao homem cortês, por que tenho certa esperança em Deus, que, com a sua cortesia das coisas temporais, ele se dará a si mesmo para nosso companheiro.

E foram, e chegando perto da casa dele, disse São Francisco ao companheiro:

— Espera-me um pouco, porque quero primeiramente pedir a Deus que torne próspero nosso caminho, e que a nobre presa a qual pensamos de arrancar ao mundo, seja por vontade de Cristo concedida a nós pobrezinhos e débeis pela virtude de sua santíssima paixão.

E dito isso, pôs-se em oração, num lugar em que pudesse ser visto pelo dito homem cortês: de onde, como prouve a Deus, olhando ele distraído para aqui e para ali, viu São Francisco estar em oração devotissimamente diante de Cristo, o qual com grande caridade lhe aparecera na dita oração e estava diante dele.

E via São Francisco ser por bom espaço de tempo levantado da terra corporalmente. Pelo que ele foi tão tocado por Deus e inspirado para deixar o mundo, que no mesmo instante saiu do palácio e no fervor de espírito correu para São Francisco e, aproximando-se dele que estava em oração, ajoelhou-se-lhe aos pés e com grandíssima instância e devoção rogou-lhe que permitisse recebê-lo para fazer penitência juntamente com ele.

Então São Francisco, vendo que sua oração era atendida por Deus e o que ele desejava aquele gentil-homem pedia com instância, pôs-se em pé e em fervor e letícia de espirito o abraçou e beijou devotamente, agradecendo a Deus, o qual tinha aumentado sua companhia com um tão perfeito cavaleiro. E dizia aquele gentil-homem a São Francisco:

Que ordenas que eu faça, padre meu? Eis, estou pronto para dar aos pobres, por tua ordem, o que possuo e a seguir contigo a Jesus, descarregado de todas as coisas temporais.

E assim foi que, segundo a ordem de São Francisco, distribuiu seus bens aos pobres e entrou na Ordem e viveu em grande penitência e santidade de vida e conversação honesta.

Perto da morte, Guido, sexagenário, na sua cela do convento de Cortona, viu que São Francisco lhe aparecia, numa visão, dizendo-lhe carinhosamente, porque o amava muitíssimo:

— Meu filho, eis chegado o tempo da recompensa. Tu já penaste suficientemente. Dentro de três dias, à hora de nona, tornarei para levar-te, com a graça de Deus, ao Paraiso.

Com efeito, era em 1245. Guido de Cortona, naquela hora, recebendo nova visita do Pai Seráfico, exclamou:

— Eis meu querido São Francisco! Todos de pé! Vamos com ele!
E morreu.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume X. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 11 jun. 2022.

Beato Guido de Cortona, rogai por nós!


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