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Antífona de entrada

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não esqueças nenhum dos seus benefícios: é ele quem te perdoa todas as ofensas. (Sl 102, 2-3)

Coleta

Ó Deus, alegrando-nos cada ano com a celebração da Quaresma, possamos participar com fervor dos sacramentos pascais e colher com alegria todos os seus frutos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Os 6, 1-6)


Leitura da Profecia de Oséias


1“Vinde, voltemos para o Senhor, ele nos feriu e há de tratar-nos, ele nos machucou e há de curar-nos. 2Em dois dias, nos dará vida, e, ao terceiro dia, há de restaurar-nos, e viveremos em sua presença. 3É preciso saber segui-lo para reconhecer o Senhor. Certa como a aurora é a sua vinda, ele virá até nós como as primeiras chuvas, como as chuvas tardias que regam o solo”.

4Como vou tratar-te, Efraim? Como vou tratar-te, Judá? O vosso amor é como nuvem pela manhã, como orvalho que cedo se desfaz. 5Eu os desbastei por meio dos profetas, arrasei-os com as palavras de minha boca, mas, como luz, expandem-se meus juízos; 6quero amor, e não sacrifícios, conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.

Salmo Responsorial (Sl 50)


R. Eu quis misericórdia e não o sacrifício!


— Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia! Na imensidão de vosso amor, purificai-me! Lavai-me todo inteiro do pecado, e apagai completamente a minha culpa! R.

— Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido! R.

— Sede benigno com Sião, por vossa graça, reconstruí Jerusalém e os seus muros! E aceitareis o verdadeiro sacrifício, os holocaustos e oblações em vosso altar! R.


https://youtu.be/kPibMui24D8
R. Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
V. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os corações como em Meriba! (Cf. Sl 94, 8ab) R.

Evangelho (Lc 18, 9-14)


V. O Senhor esteja convosco.

R. Ele está no meio de nós.


V. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

R. Glória a vós, Senhor.


V. Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’. 13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’ 14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.

Sobre as Oferendas

Ó Deus, é por vossa graça que, de coração purificado, nos aproximamos dos santos mistérios. Concedei que vos rendamos o devido culto, para celebrar solenemente a liturgia pascal. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O publicano, de longe, batia no peito, dizendo: Deus, tende piedade de mim, pois sou pecador! (Lc 18, 13)

Depois da Comunhão

Ó Deus de misericórdia, sustentados pela Eucaristia, dai-nos celebrar dignamente vossos sacramentos e recebê-los sempre com fé. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 13/03/2021
A oração do pecador agrada o coração de Deus

“O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’” (Lucas 18,13).

Neste tempo de conversão que estamos vivendo, Deus quer falar ao nosso coração até da nossa maneira de orarmos. Porque, nós, muitas vezes, nos orgulhamos porque oramos muito. Mas quanta oração feita a partir do orgulho! E a grande obra que a oração realiza no coração é, justamente, arrancar a maldição do orgulho, arrancar as raízes venenosas da soberba que tomam conta de nós.

Se você, de verdade, se ajoelha para rezar, Deus arranca verdadeiramente o orgulho do seu coração. Agora, se nós, muitas vezes, rezamos como os fariseus rezavam, com toda aquela jactância, soberba, orgulho e vaidade religiosa, a nossa oração, ao invés de nos tornar pessoas melhores, faz de nós pessoas piores.

Saímos de nossas igrejas, capelas, saímos até de nossa oração pessoal pior do que entramos, porque, ao invés de cultuarmos a Deus, cultuamos a nós; ao invés de escutarmos a Deus, escutamos a nós; ao invés de nos humilharmos, nos exaltamos; ao invés de nos colocarmos na presença de Deus, nos colocamos na nossa presença, para que Deus nos sirva.

A oração verdadeira nos faz humildes e nos coloca diante da presença de Deus para chorarmos os nossos pecados

A oração que chega até Deus é a oração de quem se humilha, é a oração de quem, de fato, rasga o coração, se despe de toda e qualquer vaidade humana. A oração que chega até Deus é a oração de quem quebra a si mesmo, vence aquelas raízes malditas que vivem perturbando a nossa vida: a ira, o rancor, o ressentimento, a mágoa.

A oração que agrada a Deus é a oração do pecador, como esse cobrador de impostos que bate no peito, reconhece o seu pecado e sabe que é indigno de chegar perto de Deus. A oração que não chega a Deus é a oração soberba, onde a pessoa sente que todos os dias os anjos estão ali e ela se comunica com os anjos; ela cria fantasias e elementos na sua cabeça e nunca se humilha verdadeiramente.

A oração verdadeira é aquela que nos conduz a amar de verdade, é aquela que nos desarma desses sentimentos todos que criamos, dessas armas de combate que criamos uns com os outros. A oração verdadeira nos humilha, nos faz humildes e nos coloca diante da presença de Deus para chorarmos os nossos pecados, nos arrependermos de nossas faltas e nos levar a amar uns aos outros em espírito e verdade.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Vivemos de misericórdia

“Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.

Ouça aqui a homilia em ÁUDIO do Padre Paulo Ricardo:


Santo do dia 13/03/2021

Santos Rodrigo e Salomão

Pertenceram ao bispado de Córdova. Rodrigo tornou-se um sacerdote muito zeloso na busca da santidade e cumprimento dos seus deveres, em um tempo onde os cristãos eram duramente perseguidos.

Seus irmãos de sangue começaram uma contenda, a qual tentou apartar. Não compreendendo tal ato, um deles o feriu, deixando-o inconsciente. Aproveitou então para difamá-lo, espalhando que o sacerdote Rodrigo tinha renunciado a fé cristã. Um escândalo foi gerado e o caluniado refugiou-se numa serra, em oração e contemplação, indo a cidade somente para buscar alimentos.

Numa dessas ocasiões, o irmão agressor resolveu denunciá-lo. Ao ser questionado pelo juiz, Rodrigo declarou: “Nasci cristão e cristão hei de morrer”.

Foi preso, e ali na cadeia conheceu outro cristão, Salomão. Ambos transformaram a cadeia num oratório, travando uma linda amizade. Ameaçados e questionados, não renunciaram a fé. Foram separados, mas permaneceram fiéis a Deus. Condenados à morte, ajoelharam-se, abraçaram o crucifixo e degolados, foram martirizados.

Santos Rodrigo e Salomão, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil