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Memória Facultativa

Nossa Senhora no Sábado


Antífona de entrada

Chegue até vós a minha súplica; inclinai vosso ouvido à minha prece. (Sl 87, 3)

Coleta

Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo obstáculo para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Sb 18, 14-16; 19, 6-9)


Leitura do Livro da Sabedoria


18, 14Quando um tranquilo silêncio envolvia todas as coisas e a noite chegava ao meio de seu curso, 15a tua palavra onipotente, vinda do alto do céu, do seu trono real, precipitou-se, como guerreiro impiedoso, no meio de uma terra condenada ao extermínio; como espada afiada, levava teu decreto irrevogável; 16defendendo-se, encheu tudo de morte e, mesmo estando sobre a terra, ela atingia o céu. 19, 6Então, a criação inteira, obediente às tuas ordens, foi de novo remodelada em cada espécie de seres, para que teus filhos fossem preservados de todo perigo. 7Apareceu a nuvem para dar sombra ao acampamento, e a terra enxuta surgiu onde antes era água: o mar Vermelho tornou-se caminho desimpedido, e as ondas violentas se transformaram em campo verdejante, 8por onde passaram, como um só povo, os que eram protegidos por tua mão, contemplando coisas assombrosas. 9Como cavalos soltos na pastagem e como cordeiros, correndo aos saltos, glorificaram-te a ti, Senhor, seu libertador.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 104)


℟. Lembrai sempre as maravilhas do Senhor!


— Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas! Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus! ℟.

— Matou na própria terra os primogênitos, a fina flor de sua força varonil. Fez sair com ouro e prata o povo eleito, nenhum doente se encontrava em suas tribos. ℟.

— Ele lembrou-se de seu santo juramento, que fizera a Abraão, seu servidor. Fez sair com grande júbilo o seu povo, e seus eleitos, entre gritos de alegria. ℟.


https://youtu.be/oBHTPXJtpXc
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Pelo Evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. (Cf. 2Ts 2, 14) ℟.

Evangelho (Lc 18, 1-8)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2“Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’” 6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Sobre as Oferendas

Lançai, ó Deus, sobre o nosso sacrifício um olhar de perdão e de paz, para que, celebrando a paixão do vosso Filho, possamos viver o seu mistério. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. (Sl 22, 1-2)

Ou:


Os discípulos reconheceram o Senhor Jesus ao partir o pão. (Lc 24, 35)

Depois da Comunhão

Fortificados por este alimento sagrado, nós vos damos graças, ó Deus, e imploramos a vossa clemência; fazei que perseverem na sinceridade do vosso amor aqueles que fortalecestes pela infusão do Espírito Santo. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 13/11/2021
Jamais desistamos de nossa fé

“Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” (Lucas 18,8).

Jesus conclui essa parábola maravilhosa com um questionamento muito profundo que cai no coração de cada um de nós: "Quando Ele voltar, vai encontrar fé no meio de nós?". O exemplo de fé que Ele dá é justamente dessa viúva, porque o juiz era iníquo, o juiz não temia a Deus, não respeitava ninguém, mas essa viúva era insistente e persistente, ela não desanimava nunca. O juiz já estava até ficando aborrecido com essa mulher de tanto que ela insistia para que ele lhe fizesse justiça.

Para se ver livre daquela mulher, ele diz: “Vou fazer justiça a ela, porque daqui a pouco ela vai me agredir de tanto que ela insiste comigo. Não sou justo, mas tenho que aprender a ser diante da insistência dessa mulher”.

Não podemos desistir da nossa fé mesmo diante de tantas coisas desanimadoras que enfrentamos e vivenciamos nesta vida

Se esse juiz, que é injusto, faz justiça com essa viúva, Deus não vai fazer justiça com os seus escolhidos que, dia e noite, clamam por Ele? Por que Jesus nos fala isso? Porque, muitas vezes, o justo desiste de ser justo, o homem de fé desiste da sua fé. Já escutei a pessoa dizer: “Já rezei tanto”, já clamei tanto, mas Deus não me ouviu!”. Como Deus não nos ouve?! Como Deus não nos escuta?! Deus não atende a nossa pressa nem a nossa ansiedade, e Deus não nos conduz de acordo com a nossa dificuldade.

Você pode ter certeza que nenhuma prece é perdida, nenhuma lágrima é ignorada, nenhuma oração é desprezada, mas, no Seu tempo, Deus age com muita justiça. Aconteça o que acontecer, venha o que vier, não deixe de olhar para Deus, não esmoreça por piores e maiores que sejam as aflições do dia a dia.

Olhos fixos no Senhor! Nossos olhos não devem se voltar para os nossos problemas, para os nossos fracassos; nossos olhos não devem se voltar para as nossas frustrações, mas para o Senhor que cuida de nós; e você pode ter certeza que, no Seu tempo, o Senhor fará justiça, o Senhor fará o bem para o justo.

Não podemos cair na retórica do mundo, o justo não pode desistir de ser justo, o homem bondoso não pode desistir da sua generosidade, e não podemos desistir da nossa fé mesmo diante de tantas coisas desanimadoras que enfrentamos e vivenciamos nesta vida. Deus é por nós, e se nós perdemos tudo, mas não perdermos Deus, nós temos tudo, porque Deus nos basta.

Deus abençoe você!

Pe. Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
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Homilia Diária | A “saga” de um jovem para cumprir sua vocação (Memória de Santo Estanislau Kostka)

Apaixonado pela Companhia de Jesus, o jovem Estanislau Kostka teve de enfrentar uma verdadeira “saga” para se tornar noviço da Ordem. Quando finalmente conseguiu, Deus o levou para o céu, com apenas dezoito anos de idade. Ao longo desse processo, porém, Estanislau chegou a um grau de santidade que poucos, após muitos anos de caminhada, logram alcançar.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 13 de novembro, e conheça brevemente a vida deste santo que, não obstante ser pouco conhecido, é um grande modelo para religiosos, seminaristas e a juventude católica como um todo.


https://youtu.be/GwNvJQJjyYM

Santo do dia 13/11/2021


Santo Homobono (Memória Facultativa)
Local: Cremona, Itália
Data: 13 de Novembro † 1197


No décimo-segundo século, enquanto a bem-aventurada Maria d Oignies edificava o país de Liège, Santo Homobono trabalhava na cidade de Cremona, na Itália. O nome da família era Tucinge. O de Homobono, ou homem de bem, recebera-o no batismo, pressagiando o que seria um dia. O pai não era rico nem pobre. E o jovem foi criado nos sentimentos da piedade e na prática das virtudes cristãs.

Quando a idade o permitiu, dedicou-se ao comércio, sem passar pelo estudo das letras. Foi-lhe o guia o Espírito de Deus, por todo o curso da vida preservando-o de todos os escolhos onde lhe poderia perigar a inocência. Desde a infância, mostrou grande horror pelas injustiças. E, se fora rico, gostosamente perderia a riqueza para não pecar. Via no seu estado uma ocupação que Deus lhe dera. E dela se desincumbia como se fora um dever de obediência aos céus, por justiça a si mesmo, pela família e pela sociedade, da qual era membro.

Propuseram-lhe os pais que se casasse. Obediente em tudo, desposou uma jovem virtuosa e capaz de auxiliar no governo da casa. Com ela viveu no temor de Deus e na observação dos mandamentos segundo os preceitos que o Apóstolo dava às pessoas casadas.

A caridade para com os pobres não conhecia, por assim dizer, limites. Depois da morte do pai, que, então, lhe deixara bens consideráveis, aumentou ainda mais o que distribuía aos pobres, aos quais ia procurar nos próprios tugúrios. E, ao passo que os consolava, exortava-os para que se arrependessem das faltas que, porventura, a miséria o induzisse a cometer, tudo fazendo para que levassem vida essencialmente cristã.

A esposa, às vezes, quando as esmolas pareciam excessivas, falava-lhe, não fosse ele lançar a família na pobreza. Santo Homobono, todavia, limitava-se a sorrir docemente, e docemente fazia ver que aquele era o melhor meio de empregar o dinheiro: dar aos pobres não era emprestar a Deus? Não seria aquilo centuplicado, como o Cristo mesmo, Nosso Senhor, dissera?

Lê-se no autor de sua vida, que as imensas caridades que fazia foram constantemente acompanhadas de milagres, e que Deus lhe dera o dom de multiplicar aquilo que destinava ao socorro dos desgraçados.


À prática da esmola, acrescentava Santo Homobono a da abstinência e mortificação. Sabia aliar os deveres de estado aos da oração. Dedicava a esta última tempo considerável, sem, contudo, descuidar-se dos demais deveres. Trabalhando, estava com o espírito voltado para Deus, em preces mudas. Assim, onde quer que estivesse, o lugar não deixava de servir para orar.

Todos os dias, na igreja de São Gilles, assistia às matinas, que à meia-noite se dizia, e dali não se retirava senão na manhã seguinte, depois da Missa. Era-lhe tão grande o fervor, que os que o viam, sentiam-se penetrados da mais viva devoção.

Os exemplos e discursos que dava e proferia converteram muita gente, um número enorme de pecadores. Os domingos e dias de festa, passava-os inteiramente a orar; assim foi, até o dia em que Deus o chamou para lhe recompensar as virtudes.

Foi num domingo, 13 de novembro de 1197, e ele assistia, como de costume, às matinas, ajoelhado diante do crucifixo, à espera da missa, que Deus o chamou. Ao Gloria in excelsis, Homobono abriu os braços. E era uma cruz. Pouco depois, caía de bruços. Os que o viram, julgaram que assim se pusera por devoção. Mas, ao evangelho, vendo que não se levantara, correram para ele e o acharam morto.

Sicardo, bispo de Cremona, depois de lhe ter constatado o heroísmo das virtudes e a certeza dos milagres, dirigiu-se a Roma, com muitas pessoas respeitáveis, para solicitar-lhe a canonização.

O papa Inocêncio III elevou-o ao número dos santos, e lhe publicou a bula em 1198. Homobono é o patrono de sua pátria. O célebre Vida, de Cremona, compôs um hino em sua honra.

Santo Homobono é um intercessor perfeito para qualquer empresário ou trabalhador no varejo. Seu exemplo mostra que, com grande disciplina, não é necessário vender sua alma para vender mercadorias no mundo moderno.

ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XIX. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 09 nov. 2021.

Santo Homobono, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil