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Antífona de entrada

(Não há Antífona de Entrada. O Presidente da Celebração faz a reverência diante do altar e prostra-se por alguns instantes em silêncio. Em seguida, levanta-se e reza a oração seguinte).

Coleta

Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do homem novo. Por Cristo, nosso Senhor.

Primeira Leitura (Is 52, 13-53, 12)


Leitura do Livro do profeta Isaías


Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano —, 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram.

53, 1Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. 3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. 4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado!

5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura. 6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós.

7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. 8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal, nem se encontrou falsidade em suas palavras. 10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.

11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o Justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas. 12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 30)


℟. Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.


— Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel! ℟.

— Tornei-me o opróbrio do inimigo, o desprezo e zombaria dos vizinhos, e objeto de pavor para os amigos; fogem de mim os que me veem pela rua. Os corações me esqueceram como um morto, e tornei-me como um vaso espedaçado. ℟.

— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor! ℟.

— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, e salvai-me pela vossa compaixão! Fortalecei os corações, tende coragem, todos vós que ao Senhor vos confiais! ℟.


https://youtu.be/ZE3hp8BLMwQ
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Segunda Leitura (Hb 4, 14-16; 5, 7-9)


Leitura da Carta aos Hebreus


Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. 15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.

5, 7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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℟. Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
℣. Jesus Cristo se torno obediente, obediente até a morte numa cruz; pelo que o Senhor Deus o exaltou e deu-lhe um nome muito acima de outro nome. (Fl 2, 8-9) ℟.

Evangelho (Jo 18, 1–19, 42)


℣. Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo João

℟. Glória a vós, Senhor.


Narrador 1:

Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:

† - “A quem procurais?”

Narrador 1 - 5Responderam:

Todos - “A Jesus, o Nazareno”.

Narrador 1 - Ele disse:

† - “Sou eu”.

Narrador 1 - Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:

† - “A quem procurais?”

Narrador 1 - Eles responderam:

Todos - “A Jesus, o Nazareno”.

Narrador 1 - 8Jesus respondeu:

† - “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.

Narrador 1 - 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:

† - ʽNão perdi nenhum daqueles que me confiasteʼ.

Narrador 2 - 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:

† - “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”

Narrador 1 - 12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:

Leitor 1 - “É preferível que um só morra pelo povo”.

Narrador 2 - 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:

Todos - “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”

Narrador 2 - Ele respondeu:

Leitor 2 - “Não!”

Narrador 2 - 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:

† - “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.

Narrador 2 - 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:

Leitor 1 - “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”

Narrador 2 - 23Respondeu-lhe Jesus:

† - “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”

Narrador 1 - 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:

Leitor 2 - “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”

Narrador 1 - Pedro negou:

Leitor 1 - “Não!”

Narrador 1 - 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:

Leitor 2 - “Será que não te vi no jardim com ele?”

Narrador 2 - 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:

Leitor 1 - “Que acusação apresentais contra este homem?”

Narrador 2 - 30Eles responderam:

Todos - “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”

Narrador 2 - 31Pilatos disse:

Leitor 2 - “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.

Narrador 2 - Os judeus lhe responderam:

Todos - “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.

Narrador 1 - 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:

Leitor 1 - “Tu és o rei dos judeus?”

Narrador 1 - 34Jesus respondeu:

† - “Estás dizendo isso por ti mesmo, ou outros te disseram isso de mim?”

Narrador 1 - 35Pilatos falou:

Leitor 2 - “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”

Narrador 1 - 36Jesus respondeu:

† - “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.

Narrador 1 - 37Pilatos disse a Jesus:

Leitor 1 - “Então, tu és rei?”

Narrador 1 - Jesus respondeu:

† - “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.

Narrador 1 - 38Pilatos disse a Jesus:

Leitor 2 - “O que é a verdade?”

Narrador 2 - Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:

Leitor 1 - “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”

Narrador 2 - 40Então, começaram a gritar de novo:

Todos - “Este não, mas Barrabás!”

Narrador 2 - Barrabás era um bandido.
19, 1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:

Todos - “Viva o rei dos judeus!”

Narrador 2 - E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:

Leitor 1 - “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.

Narrador 1 - 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:

Todos - “Eis o homem!”

Narrador 1 - 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:

Todos - “Crucifica-o! Crucifica-o!”

Narrador 1 - Pilatos respondeu:

Leitor 1 - “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.

Narrador 1 - 7Os judeus responderam:

Todos - “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.

Narrador 2 - 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:

Leitor 1 - “De onde és tu?”

Narrador 2 - Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:

Leitor 1 - “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”

Narrador 2 - 11Jesus respondeu:

† - “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.

Narrador 2 - 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:

Todos - “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.

Narrador 1 - 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:

Leitor 2 - “Eis o vosso rei!”

Narrador 1 - 15Eles, porém, gritavam:

Todos - “Fora! Fora! Crucifica-o!”

Narrador 1 - Pilatos disse:

Leitor 1 - “Hei de crucificar o vosso rei?”

Narrador 1 - Os sumos sacerdotes responderam:

Todos - “Não temos outro rei senão César”.

Narrador 2 - 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:

Todos - “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.

Narrador 2 - 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:

Todos - “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.

Narrador 2 - 22Pilatos respondeu:

Todos - “O que escrevi, está escrito”.

Narrador 2 - 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. 24Disseram então entre si:

Todos - “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.

Narrador 2 - Assim se cumpria a Escritura que diz:

Todos - “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.

Narrador 1 - Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:

† - “Mulher, este é o teu filho”.

Narrador 1: 27Depois disse ao discípulo:

† - “Esta é a tua mãe”.

Narrador 1 - Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:

† - “Tenho sede”.

Narrador 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:

† - “Tudo está consumado”.

Narrador 1 - E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

Narrador 2 - 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”.

Narrador 1 - 38Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus —, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.

Narrador 2 - 41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.




Oração Universal


I. Pela Santa Igreja

— Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, pela santa Igreja de Deus: que o Senhor nosso Deus lhe dê a paz e a unidade, que ele a proteja por toda a terra e nos conceda uma vida calma e tranquila, para sua própria glória.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:

— Deus eterno e todo-poderoso, que em Cristo revelastes a vossa glória a todos os povos, velai sobre a obra do vosso amor. Que a vossa Igreja, espalhada por todo o mundo, permaneça inabalável na fé e proclame sempre o vosso nome. Por Cristo, nosso Senhor.

℟. Amém.


II. Pelo Papa

— Oremos pelo nosso Santo Padre, o Papa N. O Senhor, nosso Deus, que o escolheu para o Episcopado, o conserve são e salvo à frente da sua Igreja, governando o povo de Deus.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:

— Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes todas as coisas com sabedoria, dignai-vos escutar nossos pedidos: protegei com amor o Pontífice que escolhestes, para que o povo cristão que governais por meio dele possa crescer em sua fé. Por Cristo, nosso Senhor.

℟. Amém.


III. Por todas as ordens e categorias de fiéis

— Oremos pelo nosso Bispo N., por todos os bispos, presbíteros e diáconos da Igreja e por todo o povo fiel.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:

— Deus eterno e todo-poderoso, que santificais e governais pelo vosso Espírito todo o corpo da Igreja, escutai as súplicas que vos dirigimos por todos os ministros do vosso povo. Fazei que cada um, pelo dom da vossa graça, vos sirva com fidelidade. Por Cristo, nosso Senhor.

℟. Amém.


IV. Pelos Catecúmenos

— Oremos pelos (nossos) catecúmenos: que o Senhor nosso Deus abra os seus corações e as portas da misericórdia, para que, tendo recebido nas águas do batismo o perdão de todos os seus pecados, sejam incorporados no Cristo Jesus.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:

— Deus eterno e todo-poderoso, que por novos nascimentos tornais fecunda a vossa Igreja, aumentai a fé e o entendimento dos (nossos) catecúmenos, para que, renascidos pelo batismo, sejam contados entre os vossos filhos adotivos. Por Cristo, nosso Senhor.

℟. Amém.


V. Pela unidade dos Cristãos

— Oremos por todos os nossos irmãos e irmãs que creem no Cristo, para que o Senhor nosso Deus se digne reunir e conservar na unidade da sua Igreja todos os que vivem segundo a verdade.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:

— Deus eterno e todo-poderoso, que reunis o que está disperso e conservais o que está unido, velai sobre o rebanho do vosso Filho. Que a integridade da fé e os laços da caridade unam os que foram consagrados por um só batismo. Por Cristo, nosso Senhor.

℟. Amém.


VI. Pelos Judeus

Oremos pelos judeus, aos quais o Senhor nosso Deus falou em primeiro lugar, a fim de que cresçam na fidelidade de sua Aliança e no amor do seu nome.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:

— Deus eterno e todo-poderoso, que fizestes vossas promessas a Abraão e seus descendentes, escutai as preces da vossa Igreja. Que o povo da primitiva aliança mereça alcançar a plenitude da vossa redenção. Por Cristo, nosso Senhor.

℟. Amém.


VII. Pelos que não creem no Cristo

Oremos pelos que não creem no Cristo, para que, iluminados pelo Espírito Santo, possam também ingressar no caminho da salvação.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:

— Deus eterno e todo-poderoso, dai aos que não creem no Cristo e caminham sob o vosso olhar com sinceridade de coração, chegar ao conhecimento da verdade. E fazei que sejamos no mundo testemunhas mais fiéis da vossa caridade, amando-nos melhor uns aos outros e participando com maior solicitude do mistério da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

℟. Amém.


VIII. Pelos que não creem em Deus

Oremos pelos que não reconhecem a Deus, para que, buscando lealmente o que é reto, possam chegar ao Deus verdadeiro.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:

— Deus eterno e todo-poderoso, vós criastes todos os seres humanos e pusestes em seu coração o desejo de procurar-vos para que, tendo-vos encontrado, só em vós achassem repouso. Concedei que, entre as dificuldades do mundo, discernindo os sinais da vossa bondade e vendo o testemunho das boas obras daqueles que creem em vós, tenham a alegria de proclamar que sois o único Deus verdadeiro e Pai de todos os seres humanos. Por Cristo, nosso Senhor.

℟. Amém.


IX. Pelos Poderes Públicos

Oremos por todos os governantes: que o nosso Deus e Senhor, segundo sua vontade, lhes dirija o espírito e o coração, para que todos possam gozar da verdadeira paz e liberdade.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:

— Deus eterno e todo-poderoso, que tendes na mão o coração dos seres humanos e o direito dos povos, olhai com bondade aqueles que nos governam. Que por vossa graça se consolidem por toda a terra a segurança e a paz, a prosperidade das nações e a liberdade religiosa. Por Cristo, nosso Senhor.

℟. Amém.


X. Por todos os que sofrem provações

Oremos, irmãos e irmãs, a Deus Pai, todo-poderoso, para que livre o mundo de todo erro, expulse as doenças e afugente a fome, abra as prisões e liberte os cativos, vele pela segurança dos viajantes e transeuntes, repatrie os exilados, dê saúde aos doentes e dê a salvação aos que agonizam.

Reza-se em silêncio. Depois o sacerdote diz:

— Deus eterno e todo-poderoso, sois a consolação dos aflitos e a força dos que labutam. Cheguem até vós as preces dos que clamam em sua aflição, sejam quais forem os seus sofrimentos, para que se alegrem em suas provações com o socorro da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.

℟. Amém.

Sobre as Oferendas

(Após ser preparado o altar e trazidas as hóstias consagradas, o presidente convida a rezar o Pai-Nosso e segue-se o rito até a comunhão).



Antífona da Comunhão

(Após ser preparado o altar e trazidas as hóstias consagradas, o presidente convida a rezar o Pai-Nosso e segue-se o rito até a comunhão).

Depois da Comunhão

Ó Deus, que nos renovastes pela santa morte e ressurreição do vosso Cristo, conservai em nós a obra de vossa misericórdia, para que, pela participação deste mistério, vos consagremos sempre a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 15/04/2022
Cristo morreu por mim

O amor que Cristo manifesta hoje através de sua Paixão e Morte de Cruz não é um amor "genérico", dirigido a uma multidão impessoal e sem rosto. Estende-se, ao contrário, a todo ser humano como a algo único, objeto de particular dileção.

O mistério da Cruz, celebrado com as devidas solenidades nesta Sexta-feira Santa, manifesta o amor infinito com que o Filho de Deus, tendo-nos amado desde o princípio, amou-nos a todos até o fim (cf. Jo 13, 2). Ao comemorarmos porém a Paixão salvadora de Cristo, cujo Sangue Preciosíssimo será hoje aspergido em remissão dos pecados, é importante termos em mente que não se trata aqui de um amor "genérico", dirigido a uma multidão impessoal e sem rosto, mas, sim, de uma caridade infinita tanto em extensão quanto em intensidade. Isso significa, antes de tudo, que ao Coração de Jesus esteve e está presente, de forma bastante particular, todo e cada homem que vem ao mundo; Ele suportará, pois, na tarde de hoje os mais atrozes sofrimentos por mim, por ti, por todos nós, como se cada ser humano fosse único, pois de fato o é, e ainda mais para Quem nos quis e amou antes mesmo da constituição do mundo (cf. Ef 1, 4).

Com efeito, os mistérios de dor e humilhação que a Liturgia desta Sagrada Sexta-feira nos fará meditar, Cristo os viveu como se o único a ser resgatado e redimido fosse eu. Este ponto está belamente plasmado, por exemplo, nos "impropérios" do Crucificado que, no antigo rito romano, se costumavam entoar durante a adoração solene da Cruz e que acentuam com clareza o envolvimento pessoal de cada homem no sacrifício do Calvário: "Eu dei-te a beber do rochedo a água salvadora; e tu deste-Me a beber fel e vinagre! Eu, por amor de ti, feri os reis de Canaã; e tu feriste-Me a cabeça com uma cana; Eu dei-te o cetro real; e tu colocaste-Me na cabeça uma coroa de espinhos! Eu elevei-te em grandeza e poder; e tu suspendeste-Me no patíbulo da Cruz!" Somos aqui constantemente interpelados, chamados a envolver-nos pessoalmente com Aquele que, ao morrer pelos nossos próprios pecados, manifestou a imensidade do seu amor por cada um de nós.

"No presépio, na Cruz, na glória sempiterna do Pai", escreve o Papa Pio XII, "Cristo vê e abraça todos os membros da Igreja muito mais claramente, com muito maior amor do que a mãe ao filho que tem no regaço, do que cada um de nós se conhece e ama a si mesmo" (Mystici Corporis, n. 75). A esta inesgotável "particularidade" do amor de Cristo, que se estende a quantos por Ele e para Ele foram criados, se soma a intensidade incomparável de sua divina caridade, cujo ardor fazia o seu Sacratíssimo Coração querer sofrer até o extremo as tribulações da Paixão, a fim de que por sua Morte nos fosse conquistada a vida. Que nesta Sexta-feira Santa Deus nos inspire, pois, a implorar Àquele por cujas dores e assassinato somos responsáveis a graça de crermos na loucura do seu Amor, que deve impelir-nos (cf. 2Cor 5, 14) a imitar o exemplo de sacrifício e entrega do nosso adorável Salvador.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Sem Missa, mas unidos a Cristo (Sexta-feira Santa)

No dia em que Jesus padece e morre na Cruz para nos salvar, destruindo com sua morte temporal a morte eterna causada pelo pecado de nossos primeiros pais, a Igreja curiosamente não celebra o sacrifício eucarístico. Com isso, ela nos quer ensinar, entre outras coisas, que existem muitas maneiras, além da renovação incruenta do sacrifício cruento que hoje recordamos, de estar unido à Paixão do Senhor e ao amor infinito que o levou a entregar-se por nós: pela fé na sua Palavra, escutada com piedade; pela fé na oração, rezada com humildade; pela fé na Cruz, adorada com reverência; pela fé na Eucaristia, recebida com devoção, pureza e reta intenção.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta Sexta-feira Santa, dia 15 de abril, e renovemos nossa fé na Paixão salvadora de Cristo, por cuja Cruz o mundo foi remido e nós nos tornamos livres e filhos de Deus!


https://youtu.be/BXnlTamurvQ
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Santo do dia 15/04/2022


São Paterno de Vannes (Memória Facultativa)
Local: Scissy, França
Data: 15 de Abril † c. 565


São Paterno nasceu em Poitiers, por volta do ano 482. Seu pai, Patrano, com o consenso da esposa, dirigiu-se à Irlanda, onde terminou seus dias em santa solidão. Paterno, abrasado por seu exemplo, acolheu a vida monástica na Abadia de Marnes. Após um tempo, inflamado pelo desejo de adquirir a perfeição da virtude cristã, dirigiu-se ao País de Gales, e em Cardigan fundou um mosteiro chamado Lhan-Paderne-Vaur, ou "Igreja do Grande Paterno". Fez uma visita ao pai na Irlanda, mas ao ser chamado de volta para seu mosteiro em Marnes, logo se retirou na companhia de S. Escubilião, monge daquela casa. Juntos, abraçaram uma austera vida de anacoretas nas florestas de Scicy, na diocese de Coutances (França), próximo ao mar, após obter permissão do bispo e do senhor local. Esta região desabitada - na época, de grande extensão, mas desde então progressivamente invadida pelo mar - era em tempos antigos muito requisitada entre os druidas. S. Paterno converteu à fé os idólatras daquela e de outras regiões vizinhas, até os limites de Bayeux, e convenceu-os a demolir um templo pagão no local, tido em grande veneração pelos antigos gauleses. Em idade avançada, foi consagrado bispo de Avranches por Germano, bispo de Rouen.

Alguns falsos irmãos criaram uma discórdia entre os bispos da província com relação a S. Paterno, e ele preferiu se afastar ao invés de deixar surgir qualquer tipo de dissensão, então, depois de governar sua diocese por treze anos, retirou-se para um ermo na França, onde terminou seus dias, por volta do ano 550.

REFLEXÃO

Os maiores sacrifícios impostos por amor à paz parecerão insignificantes se tivermos em mente o exemplo de Nosso Salvador e lembrarmo-nos de Suas palavras: "Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus" (Mt 5, 9).

BUTLER, Alban. Vida dos Santos: para todos os dias do ano. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2021. 560 p. Tradução de: Emílio Costaguá. Adaptação: Equipe Pocket Terço.

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