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Sábado da 10ª Semana do Tempo Comum

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Memória Facultativa

Santa Maria no sábado

Antífona de entrada

O Senhor é minha luz e salvação, de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu tremerei? São eles, inimigos e opressores, que tropeçam e sucumbem. (Cf. Sl 26, 1-2)
Si iniquitátes observáveris Dómine, Dómine quis sustinébit? Quia apud te propitiátio est, Deus Israel. Ps. De profúndis clamávi ad te Dómine: Dómine exáudi vocem meam. (Ps. 129, 3. 4 et 1. 2)
Vernáculo:
Se levardes em conta nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão, eu vos temo e em vós espero. Sl. Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! (Cf. LH: Sl 129, 3. 4 e 1. 2)

Coleta

Ó Deus, fonte de todo o bem, atendei ao nosso apelo e fazei-nos, por vossa inspiração, pensar o que é certo e realizá-lo com vossa ajuda. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (1Rs 19, 19-21)


Leitura do Primeiro Livro dos Reis


Naqueles dias, 19o profeta Elias partiu dali e encontrou Eliseu, filho de Safat, lavrando a terra com doze juntas de bois; e ele mesmo conduzia a última. Elias, ao passar perto de Eliseu, lançou sobre ele o seu manto. 20Então Eliseu deixou os bois e correu atrás de Elias, dizendo: “Deixa-me primeiro ir beijar meu pai e minha mãe, depois te seguirei”. Elias respondeu: “Vai e volta! Pois o que te fiz eu?” 21Ele retirou-se, tomou a junta de bois e os imolou. Com a madeira do arado e da canga assou a carne e deu de comer à sua gente. Depois levantou-se, seguiu Elias e pôs-se ao seu serviço.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 15)


℟. O Senhor é a porção da minha herança.


— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor. Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos!” ℟.

— Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. ℟.

— Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção. ℟.


https://youtu.be/Cqrpggx1cZI
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Inclinai meu coração às vossas advertências, e dai-me vossa lei como um presente vantajoso! (Sl 118 (119), 36a. 29b) ℟.

Evangelho (Mt 5, 33-37)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33“Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falsoʼ, mas ʽcumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34Eu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35nem pela terra, porque é o suporte onde apoia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei. 36Não jures tampouco pela tua cabeça, porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo. 37Seja o vosso ‘sim’: ‘sim’, e o vosso ‘não’: ‘não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Illúmina óculos meos, nequándo obdórmiam in morte: nequándo dicat inimícus meus: praeválui advérsus eum. (Ps. 12, 4. 5)


Vernáculo:
Não deixeis que se me apague a luz dos olhos e se fechem, pela morte, adormecidos! Que o inimigo não me diga: Eu triunfei! (Cf. LH: Sl 12, 4. 5)

Sobre as Oferendas

Olhai, Senhor, com bondade nossa disposição em vos servir, para que nossa oferenda vos seja agradável e nos faça crescer no amor. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, minha força e poderosa salvação, sois meu escudo e proteção, em vós espero! (Cf. Sl 17, 3)

Ou:


Deus é amor: quem permanece no amor, permanece com Deus, e Deus permanece com ele. (1Jo 4, 16)
Quicúmque fécerit voluntátem Patris mei, qui in caelis est: ipse meus frater, soror, et mater est, dicit Dóminus. (Mt. 12, 50; ℣. Ps. 33)
Vernáculo:
Todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe. (Cf. Bíblia CNBB: Mt 12, 50)

Depois da Comunhão

Senhor de bondade, a vossa força salvadora nos liberte das más inclinações e nos conduza pelo caminho do bem. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 15/06/2024


Um Coração semelhante ao de Cristo


Para conhecer os segredos do Coração do Filho, basta olhar para o Coração da Mãe; e para entender a intimidade deste, basta olhar para aquele.

Neste sábado, queremos render à Virgem SS., nossa Mãe tão amada, as homenagens da nossa mais filial devoção. Por isso, convém lembrar, neste mês dedicado especialmente ao S. Coração de Jesus, que ao venerarmos o Imaculado Coração de Maria o que temos diante dos olhos não é só o Coração físico de Nossa Senhora enquanto símbolo ou índice natural de seus afetos maternos, mas, antes de tudo, a sua capacidade de amar perfeitamente a Deus e, por isso mesmo, de sofrer no íntimo de sua alma o pior dos males, que é o pecado — a mais ultrajante ofensa que se pode irrogar Àquele é bem soberano e bondade subsistente. O Coração de Maria, com efeito, oferecia a Deus a todo instante não apenas os afetos sensíveis que a ela correspondiam como Mãe do Verbo encarnado nem só os atos livres de amor e sacrifício que lhe nasciam da alma, mas também aquela caridade sobrenatural de singular intensidade que somente a Trindade Santa, habitando em seu espírito, poderia gerar. O Coração de Maria, nesse sentido, foi o coração humano mais perfeitamente configurado ao de Cristo, porque sobre ele, sem mancha de pecado original ou atual, o Senhor derramou mais graça do que a que repartiu ou repartirá entre todos os anjos e santos juntos. Dessa superabundância de graça resulta que Maria não tinha Coração próprio; era o Coração de Jesus que batia dentro de seu peito, de maneira que ela, mais do que ninguém, poderia dizer o que diz S. Paulo: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20). É por isso que para conhecer os segredos do Coração do Filho basta olhar para o Coração da Mãe, e vice-versa: em Maria entoando o Magnificat não há senão o próprio Coração de Cristo engrandecendo a Deus. Que Ele se digne, pois, formar também em nós um pouco do Coração de seu Filho e nos dê a graça de, imitando a Maria, sermos cada vez mais semelhantes a Jesus.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | A Mãe que ama com o Coração do Filho (Sábado da 10.ª Semana do Tempo Comum)

Em mais um sábado dedicado à Virgem Maria, queremos meditar hoje, de modo particular, sobre os segredos do seu Imaculado Coração, o mais perfeito reflexo da intimidade do Coração de Jesus.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, 15 de junho, e entenda por que podemos dizer que Maria nunca teve, no fundo, um Coração próprio, senão que era o Coração de seu Filho, concebido primeiro em sua alma e depois em seu ventre.


https://youtu.be/H39J6s0hdGs

Santo do dia 15/06/2024

São Vito, Mártir (Memória Facultativa)
Local: Lucânia, Itália
Data: 15 de Junho† data inc.


Vito foi um dos santos mais populares da Idade Média. Testemunho disso é a sua inserção no limitado grupo dos Santos Auxiliadores (os catorze ou quinze, conforme os lugares), cuja intercessão era considerada particularmente eficaz, por ocasiões de doenças ou necessidades características. Como é talvez conhecido, os catorze Santos Auxiliadores estavam dispostos em ordem alfabética: Acácio, Bárbara, Brás, Catarina de Alexandria, Ciríaco, Cristovão, Dionísio, Egídio, Erasmo, Eustáquio, Jorge, Margarida, Pantaleão e Vito. São Vito era invocado sobretudo para esconjurar a coreia, ou dança de são Vito, a letargia, a mordida de animais venenosos e a hidrofobia.

A figura de são Vito foi envolvida pela lenda, que se caracterizou na fantasiosa Paixão redigida no século VII, e agora torna-se impossível distinguir o que é verdadeiro e o que é lendário, embora seja possível precaver-se das grosseiras invenções. É com este espírito que os especialistas que redigiram o Calendário reformado formularam a respeito de 15 de junho a seguinte nota: “A memória de são Vito, mártir de Lucânia, embora antiga, fica reservada a calendários particulares. Modesto e Crescência porém, ao que parece, são pessoas fictícias, cujos nomes foram inscritos no Calendário romano no século XI’’.

A lenda é muito conhecida: Vito, siciliano de nascimento, com apenas sete anos já é cristão convicto e começa a operar vários prodígios. O presidente Valeriano ordena sua prisão e tenta com adulações e com ameaças fazê-lo apostatar. Mas de nada valem também os desesperados apelos de seu próprio pai, pagão obstinado. O pequeno Vito tem ao seu lado o exemplo de coragem e fidelidade, o pedagogo Modesto e a nutriz Crescência. Os três foram milagrosamente libertados por um anjo e puderam se retirar para Lucânia, onde continuaram a dar testemunho da sua fé com palavras e prodígios. A fama de são Vito chegou até aos ouvidos de Diocleciano, cujo filho (fantasia da Paixão) estava doente epilético, doença então impressionante.

São Vito foi levado a Roma, curou o moço e por recompensa foi torturado e jogado novamente no cárcere. Mas o anjo liberta-o e finalmente, voltando a Lucânia, Vito pôde dar juntamente com Modesto e Crescência o supremo testemunho do martírio. Não obstante o verniz lendário, São Vito, talvez não tanto como menino nem como taumaturgo, continua estimulando a vivência cristã de tantos que leram seu nome.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Vito, rogai por nós!


Beata Albertina Berkenbrock, Virgem e Mártir (Memória Facultativa)
Local: Santa Catarina, Brasil
Data: 15 de Junho† 1931


Albertina Berkenbrock nasceu em 11 de abril de 1919 em São Luís, Imaruí, Santa Catarina, Brasil. Foi batizada em 25 de maio de 1919 e confirmada em 9 de março de 1925. Fez a Primeira Comunhão em 16 de agosto de 1928.

Albertina cresceu em uma família devota. Ela voluntariamente ajudou seus pais em casa e na terra.
Desde cedo aprendeu a rezar com profunda devoção e era forte na prática da sua fé católica. Ela falou do dia da Primeira Comunhão como o dia mais lindo de sua vida e teve especial devoção a Nossa Senhora e a São Luís Gonzaga, modelo de pureza e padroeiro de São Luís.

Na escola Albertina era modelo para os colegas e motivo de admiração dos adultos. Seus professores elogiaram especialmente sua espiritualidade e moral, superiores às crianças de sua idade. Ela era uma estudante diligente que conhecia o seu Catecismo e guardava os Mandamentos de Deus.

Em casa, quando seus irmãos a provocavam e insultavam, como fazem os irmãos, ela não retaliava. Com sua educação cristã, até mesmo as brincadeiras infantis que ela praticava refletiam seu profundo senso religioso. Ela brincava alegremente com as crianças mais pobres e repartia com elas o pão.

Em casa, ela era especialmente amorosa com os filhos de um funcionário de seu pai; embora desconhecido para ela, aquele homem se tornaria seu futuro assassino.

Chamava-se Maneco Palhoça mas também era conhecido como Indalício Cipriano Martins ou como Manuel Martins da Silva. Albertina muitas vezes dava comida não só aos filhos, mas também a ele. Como Maneco era africano e o racismo ainda era uma grave doença social, a bondade da jovem era especialmente notável.

Um dia, quando Albertina procurava um boi fugitivo, encontrou Maneco carregando feijão em sua carroça. Quando ela lhe perguntou se ele tinha visto o boi, ele apontou na direção errada para atraí-la para um lugar onde pudesse satisfazer sua luxúria sem atrair atenção.

Inocentemente, Albertina seguiu as indicações de Maneco e chegou a um bosque. Ao ouvir o estalar de gravetos, ela se virou, pensando que fosse o boi, e se viu cara a cara com Maneco. Ela estava petrificada.

Ele a informou de suas intenções, mas ela o recusou firmemente. Albertina lutou muito por sua virtude. Mesmo quando ele a jogou no chão, ela fez o possível para se cobrir. Furioso por ter sido derrotado moralmente pela jovem, Maneco agarrou-a pelos cabelos e cortou-lhe a garganta com uma faca.

Maneco tentou encobrir seu crime. Ele disse ter descoberto o corpo dela e acusou um homem chamado João Candinho de matá-la, que protestou em vão sua inocência. Mas as pessoas ficaram desconfiadas porque, quando Maneco passava pela sala onde estava o corpo de Albertina, testemunhas disseram que toda vez que ele se aproximava do corpo dela, o sangue escorria do corte em seu pescoço.

Dois dias depois, o prefeito de Imaruí mandou chamar João Candinho. O oficial pegou um crucifixo e junto com Candinho e outros, foi até a casa de Albertina. Colocou o crucifixo no peito dela, mandou João Candinho colocar as mãos no crucifixo e jurar que era inocente. Diz-se que naquele mesmo instante a ferida no pescoço parou de sangrar.

Maneco tentou fugir, mas foi preso. Ele confessou seu crime, bem como dois outros assassinatos. Ele foi julgado, condenado e condenado à prisão perpétua. Na prisão, ele admitiu aos seus companheiros de prisão que assassinou Albertina porque ela resistiu às suas tentativas de estupro.

Este testemunho dos seus próprios lábios é fundamental para determinar este como um verdadeiro martírio. A reação de Albertina é inequívoca, pois preferiu morrer a submeter-se.

No mesmo dia da morte de Albertina, a jovem foi popularmente proclamada mártir porque todos os que a conheciam podiam testemunhar a sua educação cristã, o seu bom comportamento, a piedade e a caridade.

A sua reputação de mártir foi confirmada quando a parteira local que examinou o seu corpo afirmou que a tentativa de violação não foi um sucesso.

Pouco depois, começaram a falar das graças recebidas por intercessão de Albertina.

Foi sepultada no cemitério de São Luís, mas devido à fama do seu martírio e aos favores obtidos por sua intercessão, seu corpo foi posteriormente colocado na Igreja de São Luís.

Fonte: vatican.va

Beata Albertina Berkenbrock, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil