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Antífona de entrada

Alegrem-se os céus e exulte a terra, porque o Senhor nosso Deus virá e terá compaixão dos pequeninos. (Cf. Is 49, 13)
Meménto nostri, Dómine, in beneplácito pópuli tui: vísita nos in salutári tuo, ad vidéndum in bonitáte electórum tuórum in laetítia gentis tuae, ut laudéris cum hereditáte tua. Ps. Confitémini Dómino quóniam bonus: quóniam in saéculum misericórdia eius. (Ps. 105, 4. 5. 1)
Vernáculo:
Lembrai-vos, ó Senhor, de mim, lembrai-vos, pelo amor que demonstrais ao vosso povo! Visitai-me com a vossa salvação, para que eu veja o bem-estar do vosso povo, e exulte na alegria dos eleitos, e me glorie com os que são vossa herança. Sl. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia! (Cf. LH: Sl 105, 4. 5. 1)

Coleta

Ó Deus, criador e redentor do gênero humano, quisestes que o vosso Verbo se encarnasse no seio da Virgem. Sede favorável à nossa súplica, para que o vosso Filho Unigênito, tendo recebido nossa humanidade, nos faça participar da sua vida divina. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Gn 49, 2. 8-10)


Leitura do Livro do Gênesis


Naqueles dias, 2Jacó chamou seus filhos e disse: “Juntai-vos e ouvi, filhos de Jacó, ouvi Israel, vosso pai! 8Judá, teus irmãos te louvarão; pesará tua mão sobre a nuca de teus inimigos, se prostrarão diante de ti os filhos de teu pai. 9Judá, filhote de leão: subiste, meu filho, da pilhagem; ele se agacha e se deita como um leão, e como uma leoa; quem o despertará?

10O cetro não será tirado de Judá, nem o bastão de comando dentre seus pés, até que venha Aquele a quem pertencem, e a quem obedecerão os povos”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 71)


℟. Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância, para sempre.


— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres. ℟.

— Das montanhas venha a paz a todo o povo, e desça das colinas a justiça! Este Rei defenderá os que são pobres, os filhos dos humildes salvará. ℟.

— Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra! ℟.

— Seja bendito o seu nome para sempre! E que dure como o sol sua memória! Todos os povos serão nele abençoados, todas as gentes cantarão o seu louvor! ℟.


https://youtu.be/LvJif3caZ4c
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Ó Sabedoria do Altíssimo, que tudo determina com doçura e com vigor: oh, vem nos ensinar o caminho da prudência. ℟.

Evangelho (Mt 1, 1-17)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


1Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão. 2Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos. 3Judá gerou Farés e Zara, cuja mãe era Tamar. Farés gerou Esrom; Esrom gerou Aram; 4Aram gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson; Naasson gerou Salmon; 5Salmon gerou Booz, cuja mãe era Raab. Booz gerou Obed, cuja mãe era Rute. Obed gerou Jessé. 6Jessé gerou o rei Davi.

Davi gerou Salomão, daquela que tinha sido a mulher de Urias. 7Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; 8Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão. Jorão gerou Ozias; 9Ozias gerou Jotão; Jotão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; 10Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias. 11Josias gerou Jeconias e seus irmãos, no tempo do exílio na Babilônia.

12Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; 13Zorobabel gerou Abiud; Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azor; 14Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; 15Eliud gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã gerou Jacó. 16Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo. 17Assim, as gerações desde Abraão até Davi são quatorze; de Davi até o exílio na Babilônia, quatorze; e do exílio na Babilônia até Cristo, quatorze.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Audi, Israel: Ecce vénio, ego Dóminus, et absólvo peccáta plebis tuae.


Vernáculo:
Ouve, Israel: Eis que eu, o Senhor, venho e absolvo os pecados do teu povo. (Tradução Direta)

Sobre as Oferendas

Santificai, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja, e concedei que, por estes sagrados mistérios, sejamos restaurados com o pão do céu. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que vem o desejado de todas as nações: ele encherá de glória a casa do Senhor. (Cf. Ag 2, 8)
Veni, Dómine, et noli tardáre: reláxa facínora plebis tuae. (Cf. Hab. 2, 3; ℣. Ps. 84, 2. 3. 4. 5. 7. 8. 10. 11. 12. 14)
Vernáculo:
Vinde, Senhor, e não tardeis: perdoai os pecados do Vosso povo. (Tradução Direta)

Depois da Comunhão

Saciados com os vossos dons divinos, nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, que possamos realizar o nosso desejo de brilhar diante de Cristo que se aproxima, como lâmpadas acesas pelo vosso Espírito. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 17/12/2022
Deus não falta às suas promessas

“Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo”.

Dois dos evangelistas, Mateus e Lucas, inserem a genealogia de Cristo na narração evangélica: Mateus logo no início do Evangelho (cf. Mt 1, 1-17); Lucas, porém, após o batismo do Senhor (Lc 3, 23-38). No primeiro Evangelho, a genealogia de Cristo é apresentada em ordem descendente, desde Abraão até José, esposo de Maria, em três séries iguais, cada uma delas contendo 14 nomes: a) de Abraão a Davi; b) de Salomão a Jeconias; c) e de Jeconias a Jesus. Lucas, por sua vez, segue a ordem inversa, ou seja, apresenta a genealogia de Cristo em ordem ascendente, partindo do próprio Cristo e seus pais até chegar a Adão, filho de Deus. A genealogia de Mateus contém 41 nomes, ao passo que a de Lucas, mais extensa, lista ao todo 75 pessoas, sem contar Jesus. A genealogia de Mateus, além disso, tem a peculiaridade de romper o ritmo narrativo ao chegar à geração de Cristo: depois de enumerar uma longa série de descendentes, o evangelista faz notar que “Jacó gerou José” (v. 16), mas foi apenas de Maria que nasceu Jesus, porque ela, sem que José a tivesse conhecido, deu à luz o seu filho, concebido por obra do Espírito Santo (cf. Mt 1, 20.25). Em Maria, portanto, a) rompe-se a história de infidelidades do povo de Deus, representadas em muitos personagens da lista de Mateus (v.gr., o adultério de Judá com sua nora Tamar, a relação de Salmon com a prostituta Raab, a de Booz com a pagã Rute, a de Davi com Betsabé, mulher de Urias, etc.) e, ao mesmo tempo, b) têm cumprimento as promessas de Deus, que garantira a Abraão uma grande descendência (cf. Gn 15, 5) e a Davi, uma casa perpétua, cujo “trono terá a duração do céu” (Sl 88, 30). Lírio incomparável de pureza, em Maria a graça triunfa plenamente sobre a imundície do pecado e da infidelidade, e por meio dela entrou no mundo o Salvador, santo dos santos. — Também da nossa triste história de infidelidades Deus quer fazer brotar frutos de graça, amor e salvação. Deixemo-lo, pois, entrar em nossas vidas e imitemos com devoção aquela por quem Ele quis vir até nós.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | “Ó Sabedoria do Altíssimo!” (Sábado da 3ª Semana do Advento)

A partir de hoje, começamos a nos preparar num ritmo mais intenso para a celebração, na madrugada do próximo sábado, do nascimento daquele que, sendo Sabedoria divina, assumiu a condição de servo sem perder a autoridade e o poder de Senhor de todas as coisas.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 17 de dezembro, e cantemos juntos louvores à Sabedoria que saiu da boca do Altíssimo e lhe imploremos que nos ensine o caminho da prudência!


https://youtu.be/0aIuc5RhjNk
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Santo do dia 17/12/2022

Ouça no Youtube

São José Manyanet y Vives (Memória Facultativa)
Local: Barcelona, Espanha
Data: 17 de Dezembro† 1901


Josep Manyanet nasceu a 7 de janeiro de 1833 em Tremp (Lleida, Espanha), no seio de uma família numerosa e cristã. Foi batizado no mesmo dia e, com a idade de 5 anos, sua mãe o consagrou a Nossa Senhora de Valldeflors, padroeira da cidade. Para completar os seus estudos secundários teve de trabalhar na Escola Pia de Barbastro e os eclesiásticos nos seminários diocesanos de Lleida e Urgell. Foi ordenado sacerdote a 9 de abril de 1859.

Após doze anos de intenso trabalho na diocese de Urgell a serviço do bispo como pajem e secretário particular, mordomo do palácio, bibliotecário do seminário, vice-secretário de câmara e secretário de visita pastoral, sentiu-se chamado por Deus a ser religioso e a fundar duas congregações religiosas.

Contando com a aprovação do bispo, em 1864 fundou os Filhos da Sagrada Família Jesus, Maria e José, e em 1874, as Missionárias Filhas da Sagrada Família de Nazaré, cuja missão era imitar, honrar e propagar o culto à Sagrada Família de Nazaré e procurar a formação cristã das famílias, principalmente por meio da educação e instrução católica da infância e juventude e do ministério sacerdotal.

Com oração e trabalho constantes, com o exercício exemplar de todas as virtudes, com amorosa dedicação e zelo pelas almas, guiou e impulsionou ao longo de quase quarenta anos a formação e expansão dos institutos, abrindo escolas, colégios, oficinas e outros centros de apostolado em vários povoados da Espanha. Atualmente, os dois institutos marcam presença em países da Europa, nas duas Américas e África.

Chamado especialmente por Deus para apresentar ao mundo o exemplo da Sagrada Família de Nazaré, escreveu várias obras e opúsculos com o fim de propagar a devoção à Família de Jesus, Maria e José; fundou a revista A Sagrada Família e promoveu o erguimento do templo expiatório da Sagrada Família, em Barcelona, destinado a perpetuar as virtudes e exemplos da Família de Nazaré e a ser o lar universal das famílias. A obra é do arquiteto servo de Deus Antônio Gaudí.

O beato Josep Manyanet pregou abundantemente a Palavra de Deus e escreveu muitas cartas, livros e opúsculos para a formação dos religiosos e religiosas, das famílias e das crianças, e para a direção dos colégios e escolas profissionalizantes. Dentre eles, destaca-se A Escola de Nazaré e Casa da Sagrada Família (Barcelona 1895) que constitui sua autobiografia espiritual onde, por meio de alguns colóquios da alma, personificada em Desidéria, com Jesus, Maria e José, traça todo um processo de perfeição cristã e religiosa inspirada na espiritualidade da casa e escola de Nazaré.

Preciosa jóia de família (Barcelona 1899), é um roteiro para casais e famílias, que os ajuda a lembrar a dignidade do matrimônio como vocação, e a importante tarefa na educação cristã dos filhos.

Para a formação dos religiosos escreveu um livro de meditações intitulado O Espírito da Sagrada Família, onde descreve a identidade da vocação e missão das religiosas e religiosos Filhos da Sagrada Família na sociedade e na Igreja.

Uma edição de suas Obras Seletas (Madrid 1991) já está em circulação e, em fase de impressão, encontra-se o primeiro volume de suas Obras Completas.

As obras do Padre Manyanet foram crescendo em meio a grandes obstáculos: foram muitas e dolorosas as doenças corporais que o atingiram e o atormentaram no decorrer de toda a sua vida. Porém, sua inabalável constância e fortaleza, alimentadas por uma profunda adesão e obediência à vontade de Deus, ajudaram-no a superar todas as dificuldades.

Sua saúde, comprometida durante 16 anos por algumas chagas abertas —chamadas por ele de «as misericórdias do Senhor»—, fez com que a 17 de dezembro de 1901, ornado de virtudes e boas obras, voltasse para a casa do Pai. Morreu em Barcelona, no colégio Jesus, Maria e José, centro de suas atividades, cercado de crianças e com a mesma simplicidade que caracterizou toda a sua existência. Suas últimas palavras foram aquelas que, em forma de jaculatória, havia repetido tantas vezes: Jesus, José e Maria, quando eu morrer recebei a minha alma.

Seus restos mortais descansam na capela-panteão do mesmo colégio Jesus, Maria e José, continuamente acompanhados pela oração e agradecimento de seus filhos e filhas espirituais e de inumeráveis jovens, crianças e famílias que se aproximaram de Deus, atraídos por seu exemplo e seus ensinamentos.

A fama de santidade que o distinguiu em vida, se estendeu por muitas partes. Por este motivo, tendo sido introduzida a Causa de Canonização em 1956, reconhecida a heroicidade de suas virtudes em 1982 e aprovado um milagre por sua intercessão, foi declarado Beato por João Paulo II em 1984. Com aprovação de um novo milagre, foi canonizado pelo mesmo papa no dia 16 de maio de 2004.

A santidade de Josep Manyanet, como afirmou João Paulo II, tem sua origem na Sagrada Família. Foi chamado por Deus «para que em seu nome sejam abençoadas todas as famílias do mundo». O Espírito forjou sua personalidade para que anunciasse com valentia o «Evangelho da Família». Sua grande aspiração era que «todas as famílias imitassem e bendizessem a Sagrada Família de Nazaré»; por isto, quis formar um Nazaré em cada lar, fazer de cada família, uma «Santa Família».

Nos dias de hoje, a canonização do Beato Josep Manyanet, vem confirmar não somente a sua santidade, mas também a atualidade de sua mensagem nazareno-familiar. Ele é, pois, o profeta da família, o protetor de nossas famílias.

Fonte: vatican.va (adaptado)

São José Manyanet y Vives, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil