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Antífona de entrada

Clamo por vós, meu Deus, porque me atendestes; inclinai vosso ouvido e escutai-me. Guardai-me como a pupila dos olhos, à sombra das vossas asas abrigai-me. (Sl 16, 6. 8)
Ego clamávi, quóniam exaudísti me, Deus: inclína aurem tuam, et exáudi verba mea: custódi me, Dómine, ut pupíllam óculi: sub umbra alárum tuárum prótege me. Ps. Exáudi Dómine iustítiam meam: inténde deprecatiónem meam. (Ps. 16, 6. 8 et 1)
Vernáculo:
Clamo por vós, meu Deus, porque me atendestes; inclinai vosso ouvido e escutai-me. Guardai-me como a pupila dos olhos, à sombra das vossas asas abrigai-me. (Cf. MR: Sl 16, 6. 8) Sl. Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! (Cf. LH: Sl 16, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor, e vos servir de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ef 4, 1-6)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos, 1eu, prisioneiro no Senhor, vos exorto a caminhardes de acordo com a vocação que recebestes: 2Com toda a humildade e mansidão, suportai-vos uns aos outros com paciência, no amor. 3Aplicai-vos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz. 4Há um só Corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamados. 5Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, 6um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, age por meio de todos e permanece em todos.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 23)


℟. É assim a geração dos que buscam vossa face, ó Senhor, Deus de Israel.


— Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável. ℟.

— “Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?” “Quem tem mãos puras e inocente coração, quem não dirige sua mente para o crime. ℟.

— Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador”. “É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face.” ℟.


https://youtu.be/m_evEzP7lVk
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Cf. Mt 11, 25) ℟.

Evangelho (Lc 12, 54-59)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 54Jesus dizia às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. 55Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. 56Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? 57Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?

58Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda, e o guarda te jogará na cadeia. 59Eu te digo: daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Meditábor in mandátis tuis, quae diléxi valde: et levábo manus meas ad mandáta tua, quae diléxi. (Ps. 118, 47. 48)


Vernáculo:
Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! Elevarei as minhas mãos para louvar-vos, e com prazer meditarei vossa vontade. (Cf. LH: Sl 118, 47. 48)

Sobre as Oferendas

Dai-nos, ó Deus, usar os vossos dons servindo-vos com liberdade, para que, purificados pela vossa graça, sejamos renovados pelos mistérios que celebramos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eis que o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem e que confiam esperando em seu amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. (Sl 32, 18-19)

Ou:


O Filho do Homem veio dar a sua vida para a salvação dos homens. (Mc 10, 45)
Domine Dóminus noster, quam admirábile est nomen tuum in univérsa terra! (Ps. 8, 2ab; ℣. Ps. 8, 2c. 3. 4. 5. 6-7a. 7b-8. 9)
Vernáculo:
Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! (Cf. LH: Sl 8, 2ab)

Depois da Comunhão

Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação na Eucaristia para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 21/10/2022
Não se faça de desentendido!

No evangelho de hoje, Jesus alerta para não sermos indiferentes ao fato de que estamos neste mundo de passagem e que, enquanto estamos a caminho, precisamos nos preparar para o momento em que nos apresentaremos diante do justo juiz.


O Evangelho de hoje nos propõe um discernimento sobre os tempos dessa vida. Jesus parte de uma comparação tomada do tempo atmosférico e das estações do ano: Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. A palavra “tempo”, em português, pode ser interpretada como tempo atmosférico — tempo chuvoso, seco, frio, quente etc. —, mas também como estação climática — o tempo de chuvas, o tempo de seca, o tempo de flores etc.

É a esse último sentido que Jesus se refere, a fim de advertir as multidões da época e também aos fiéis de hoje: Hipócritas!, isto é, “Fingidos! Fazeis de conta que não conheceis os tempos de Deus, quando em verdade sabeis ler até o tempo atmosférico”, expressão que, no lecionário do Brasil, está traduzido como o aspecto da terra e do céu, embora se leia em grego prosopon (πρόσωπον), isto é, a personalidade do céu e da terra, seu aspecto externo, sua máscara etc. O Senhor prossegue: Como é que não sabeis interpretar o tempo presente?, onde “tempo presente” está por καιρός, que significa “tempo oportuno”, quando eventos bem determinados e decisivos têm lugar.

Em outras palavras, os judeus sabiam interpretar o tempo natural, físico e humano, mas fechavam os olhos para o que não queriam interpretar nem entender. É como se Cristo lhes dissesse: “Fingis não entender o que vos digo, mas mostrais saber julgar das coisas normalmente. Tendes inteligência para distinguir os tempos e aproveitá-los quando são oportunos, mas simulais não saber que um dia haveis de prestar contas a Deus de tudo o que houverdes feito no mundo”.

Também nós estamos a caminho do juízo, mais próximo a cada dia que passa. O agora é o tempo propício para negociar porque, quando estivermos cara a cara com o Juiz, não haverá apelação, somente a sentença. É o que Jesus diz por meio de outra comparação: Quando, pois, tu vais com teu adversário apresentar-se diante do magistrado, procura resolver o caso com ele, enquanto estais a caminho.

O tempo passa, o tempo se esgota, e então o Juiz aparece, como de assalto. Muitos se iludem, pensando: “Ah, eu me converto amanhã”. Mas quem disse que chegará o amanhã? Quanta gente se deita à noite feliz e contente, para não acordar nunca mais? Quantas pessoas cheias de saúde saem para se divertir no final de semana, e nunca mais voltam à casa? Quantos doentes estão hoje hospitalizados, sem que jamais lhes tenha passado pela cabeça que um dia estariam às portas da eternidade? Quantos têm agora os seus corpos num necrotério ou numa funerária, onde nunca pensaram que estariam alguma vez? Se não pensaram, eram insensatos, pois podiam e deviam tê-lo meditado muito seriamente.

Deixemos a hipocrisia de lado. Todos sabemos que, mais dia menos dias, iremos encarar a morte. A vida é frágil, qualquer um o sabe. Ninguém é super-homem; o que de ruim acontece com os outros pode muito bem acontecer conosco. Daí a necessidade de estar preparado. “Ah”, dirá alguém, “mas Deus é bom. Ele vai me perdoar”. Ora, não pode haver perdão se não há arrependimento, e que garantia temos de que nos sobrará um “tempinho” para nos arrepender? Há quem caia inconsciente nos chão e chegue à UTI já morto, sem ter tido a chance (embora Deus lha tenha oferecido muitas vezes) de fazer um pequeno ato de contrição. “Mas Deus é misericórdia infinita!” Sim, e é também justiça infinita, e não é justo que passe a eternidade na presença do Amor quem passou o tempo todo amando-se apenas a si mesmo.

Esta vida tem prazo de validade, e não há kairós mais oportuno para entregá-la limpa na hora da morte do que o agora, enquanto ainda estamos a caminho. Peçamos perdão diante do Juiz misericordioso do tribunal da Confissão, antes que tenhamos de nos apresentar diante do justo Juiz, que nos dará a sentença definitiva. O tempo é agora, pois não sabemos se teremos um amanhã.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Diária | Para que serve esta vida? (Sexta-feira da 29.ª Semana do Tempo Comum)

Se somos tão capazes de interpretar os sinais do céu e da terra, de aprofundar-nos na natureza íntima das coisas e pô-las inclusive ao nosso serviço, como podemos ser tão cegos para o fato de que tudo isso que vemos e tocamos, e que pensamos ser a única realidade que há, é essencialmente passageiro: é pó que o vento leva, metal que a ferrugem destrói, “tesouro” que a traça consome? “Hipócritas!”, clama hoje o Senhor, exortando-nos a abrir os olhos para a eternidade que nos espera. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 21 de outubro, e medite conosco o Evangelho de hoje.


https://youtu.be/XdHpcWPpBK0
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Santo do dia 21/10/2022

Ouça no Youtube

Santa Úrsula e companheiras (Memória Facultativa)
Local: Colônia, Alemanha
Data: 21 de Outubro† c. s. IV


Por causa de uma pequena linha, o céu e a devoção dos fiéis foram enriquecidos de 10.989 santas. Parece já fora de dúvida que santa Úrsula não sofreu absolutamente o martírio com 11.000 virgens, mas só com 11. Todos sabem que onze em algarismos romanos se escreve XI, mas basta uma pequena linha colocada sobre este número para multiplicá-lo por mil. As epígrafes antigas não são claras nem para os estudiosos. Assim quando se encontrou no século VIII, nas proximidades de uma igreja de Colônia, na Alemanha, um túmulo com algumas relíquias de meninas e com uma inscrição que falava de Úrsula e companheiras, foi muito fácil à devoção popular pensar que se tratasse de um exército de meninas.

Naturalmente, logo se encontrou quem explicasse um particular e quem outro, assim com o passar de pouco tempo pôde-se dispor de uma narração, lendária sim, mas bastante verossímil (ao menos para a boa fé dos simples fiéis que deram à história notoriedade e difusão). Dizia essa narração popular que Úrsula era filha de rei cristão da Inglaterra. Menina muito bela, ainda na tenra idade de oito anos, suscitou admiração e amor de príncipe pagão, que logo a pediu em casamento.

A menina, bela de corpo e ainda mais bela de alma, já havia se doado a Deus secretamente com um voto e como visse que o próprio pai olhava com simpatia o jovem pretendente, julgou mais prudente não manifestar logo essa circunstância, mas recorrer a algum truque para tornar impossível ou pelo menos muito remota a possibilidade do matrimônio. Ela pediu, portanto, três anos de tempo para melhor conhecer a vontade de Deus a seu respeito; a conversão do jovem pretendente; por fim, que ela e cada uma de suas dez escravas tivessem mil escravas cada uma.

A primeira e terceira condições foram cumpridas no mais breve tempo possível. E para passar os três anos, Úrsula julgou oportuno partir com toda a sua legião de meninas, em grande parte pagãs, para o continente, subindo as margens do Reno: uma a uma todas as companheiras de Úrsula, atraídas pela palavra e pelo exemplo da piedosa princesa, pediram o batismo. Foram todas batizadas em Basileia. No caminho de volta a Colônia, encontraram-se com os hunos de Átila, que massacraram as meninas, com exceção de Úrsula, pela qual se entusiasmou Átila e resolveu matá-la pessoalmente.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Úrsula e companheiras, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil