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12º Domingo do Tempo Comum

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Antífona de entrada

O Senhor é a força do seu povo, é a fortaleza de salvação do seu Ungido. Salvai vosso povo, Senhor, abençoai vossa herança e governai-a pelos séculos. (Cf. Sl 27, 8-9)
Dóminus fortitúdo plebis suae, et protéctor salutárium Christi sui est: salvum fac pópulum tuum, Dómine, et bénedic hereditáti tuae, et rege eos usque in saéculum. Ps. Ad te Dómine clamábo, Deus meus ne síleas a me: nequándo táceas a me, et assimilábor descendéntibus in lacum. (Ps. 27, 8. 9 et 1)
Vernáculo:
O Senhor é a força do seu povo, é a fortaleza de salvação do seu Ungido. Salvai vosso povo, Senhor, abençoai vossa herança e governai-a pelos séculos. (Cf. MR: Sl 27, 8. 9) Sl. A vós eu clamo, ó Senhor, ó meu rochedo, não fiqueis surdo à minha voz! Se não me ouvirdes, eu terei a triste sorte dos que descem ao sepulcro! (Cf. LH: Sl 27, 1)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Concedei-nos, Senhor, a graça de sempre temer e amar vosso santo nome, pois nunca cessais de conduzir os que firmais solidamente no vosso amor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — Zc 12, 10-11; 13, 1


Leitura da Profecia de Zacarias


Assim diz o Senhor: 10“Derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de graça e de oração; eles olharão para mim. Ao que eles feriram de morte, hão de chorá-lo, como se chora a perda de um filho único, e hão de sentir por ele a dor que se sente pela morte de um primogênito. 11Naquele dia, haverá um grande pranto em Jerusalém, como foi o de Adadremon, no campo de Magedo.

13, 1Naquele dia, haverá uma fonte acessível à casa de Davi e aos habitantes de Jerusalém, para ablução e purificação”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 62(63), 2abcd. 2e-4. 5-6. 8-9 (R. 2ce)


℟. A minh’alma tem sede de vós, como a terra sedenta, ó meu Deus!


— Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! A minh’alma tem sede de vós, minha carne também vos deseja. ℟.

— Como terra sedenta e sem água, venho, assim, contemplar-vos no templo, para ver vossa glória e poder. Vosso amor vale mais do que a vida: e por isso meus lábios vos louvam. ℟.

— Quero, pois, vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! A minh’alma será saciada, como em grande banquete de festa; cantará a alegria em meus lábios, ao cantar para vós meu louvor! ℟.

— Para mim fostes sempre um socorro; de vossas asas à sombra eu exulto! Minha alma se agarra em vós; com poder vossa mão me sustenta. ℟.

Segunda Leitura — Gl 3, 26-29


Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas


Irmãos: 26Vós todos sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo. 27Vós todos que fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo.

28O que vale não é mais ser judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher, pois todos vós sois um só, em Jesus Cristo.

29Sendo de Cristo, sois então descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Minhas ovelhas escutam minha voz, minha voz estão elas a escutar; eu conheço, então, minhas ovelhas, que me seguem, comigo a caminhar. (Jo 10, 27) ℟.

Evangelho — Lc 9, 18-24


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Certo dia, 18Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?”

19Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.

20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”

Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.

21Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. 22E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.

23Depois Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. 24Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Perfice gressus meos in sémitis tuis, ut non moveántur vestígia mea: inclína aurem tuam, et exáudi verba mea: mirífica misericórdias tuas, qui salvos facis sperántes in te, Dómine. (Ps. 16, 5. 6. 7)


Vernáculo:
Os meus passos eu firmei na vossa estrada, e por isso os meus pés não vacilaram. Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Mostrai-me vosso amor maravilhoso, vós que salvais e libertais do inimigo quem procura a proteção junto de vós, Senhor. (Cf. LH: Sl 16, 5. 6. 7)

Sobre as Oferendas

Acolhei, Senhor, nós vos pedimos, este sacrifício de louvor e de reconciliação e fazei que, por ele purificados, vos ofereçamos o afeto de um coração que vos agrade. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Os olhos de todos esperam em vós, Senhor, e vós lhes dais alimento no tempo oportuno. (Cf. Sl 144, 15)

Ou:


Eu sou o bom Pastor. Eu dou minha vida pelas ovelhas, diz o Senhor. (Jo 10, 11. 15)
Qui vult veníre post me, ábneget semetípsum: et tollat ​​crucem suam, et sequátur me. (Mt. 16, 24; ℣. Ps. 33, 2. 6. 7. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21)
Vernáculo:
Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga, diz o Senhor. (Cf. MR: Mt 16, 24)

Depois da Comunhão

Renovados pelo alimento do precioso Corpo e Sangue do vosso Filho, imploramos vossa misericórdia, Senhor: dai-nos receber um dia, resgatados para sempre, a salvação que celebramos fielmente. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 22/06/2025


“E vós, quem dizeis que eu sou?”


Mas Jesus perguntou: E vós, quem dizéis que eu sou? Pedro respondeu, o Cristo de Deus. Mas Jesus proibiu-lhe severamente que contassem isso a alguém, e acrescentou, o filho do homem deve sofrer muito. Ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumo-sacerdotes e doutores da lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia. Depois, Jesus disse a todos, se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e siga-me, pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la. E quem perder. Ter a sua vida, por causa de mim, esse a salvará. Lucas 9,18-24
Identidade de Cristo
Irmãos e irmãs, hoje, domingo, dia do Senhor, dia por excelência de nos colocarmos em comunhão com Ele nas participações na Santa Missa.
Você é convidado a participar da Santa Missa em sua paróquia, na sua capela, na sua região, aí se colocar na presença do Senhor.
E no Evangelho, que ouvimos hoje, Jesus questiona os discípulos sobre sua identidade e os prepara para a missão.
A identidade de Jesus como Messias, de fato, irmãos e irmãs, é um mistério que aos poucos é revelado aos discípulos, assim como hoje é revelado também a nós. Este mistério é revelado a nós também, aos poucos, devagar, com muita paciência, num passo após o outro, mas o mistério ele é sempre revelado, Jesus, ele se mostra a nós, por isso a vida em Cristo sempre exigirá renúncia, mas nos garante uma vida plena e de comunhão com Deus sempre.
Jesus, ao questionar os discípulos sobre sua identidade, os desafia a dar uma resposta pessoal.
“E vós, quem dizeis que eu sou?”
Que respondamos, também nós a esta pergunta com a santidade da nossa vida, com as respostas, que com a graça de Deus seremos capazes de dar neste mundo.
“E vós, quem dizeis que eu sou?”
Então reconheçamos o Cristo, como Deus, que nos salva, como Deus que nos santifica.
Sobre você, desça e permaneça a bênção do Deus Todo-Poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Edison Oliveira

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Santo do dia 22/06/2025

São João Fischer e São Tomás More, Mártires (Memória Facultativa)
Local: Reino Unido
Data: 22 de Junho † 1535


João Fisher nasceu em Yorkshire em 1469. Em 1483, estava em Cambridge. Bacharel, foi professor de artes. Ordenado padre em 1494, aos vinte e cinco anos de idade, logo depois era censor da Universidade. Em 1504, elevou-se à chancelaria.

Em 1504, o rei nomeou-o bispo de Rochester, ao sul da desembocadura do Tâmisa. Contava, então, trinta e cinco anos. Evitando as honrarias, das quais fugia sempre e sempre, entrou a lutar, com grande diligência, contra os abusos da diocese. Procurava os pobres, consolava os doentes, provia-os de tudo aquilo que se lhes fazia necessário.

Fisher combateu denodadamente o protestantismo. A Reforma, de início, não fora um movimento político. Fora tão somente um movimento religioso. Do ponto de vista da doutrina, a Reforma pretendeu estabelecer uma relação mais direta entre o Criador e o pecador, diminuindo a eficácia dos sacramentos ao lado da misericórdia divina, fonte de salvação das almas.

Assim, diziam, aproximavam-se dos ensinamentos de Jesus Cristo, que era quanto pode haver de democrático, cabendo ao livre exame a supremacia pela subordinação dos dogmas à interpretação individual.

A questão das indulgências proporcionou a discórdia, levou à separação. Lutero, publicamente, na presença de doutores, estudantes e povo, queimou a bula que vinha condená-lo como herético e sedicioso.

O protesto de Lutero foi feito por meio de noventa e cinco teses, as famosas "Teses" que São João Fisher criticou com bravura e brilho. Depois que Henrique VIII, em 1522, ligou-se a Ana Bolena, dama de honra da esposa Catarina de Aragão, declarou-se a luta entre Fisher e o monarca. E em 1533, foi ele aprisionado pela primeira vez.

Quando o rei, procurando assegurar a sucessão do trono aos filhos de Ana Bolena, buscou o juramento de São João Fisher para uma fórmula que ia contra o papa (rejeição da jurisdição papal sobre a Igreja), o Santo, com indignação, recusou-se a atender o soberano, rebelando-se.

Preso de novo, desta vez foi enviado à fatídica Torre de Londres, tendo os bens confiscados e os livros e trabalhos dispersos. Quando lhe varejaram a casa, encontraram um móvel que tinha, fechado a chave, uma única gaveta. Aquilo era suspeito. Que conteria ela? Forçaram-na. Arrombada, escancarada, os três objetos que encerrava decepcionaram os violadores: dentro, severos, estavam, como que acusadores, duas disciplinas e um cilício.

Importantíssima figura daqueles tempos foi a de Tomás More, amigo do santo arcebispo, o humanista e chanceler que a igreja canonizou em 1935. E, sem dúvida, a personalidade mais interessante da turbulenta Inglaterra de Henrique VIII, naqueles tempos de São João Fisher.

Como Fisher, era de ótima têmpera. Até o fim da vida, defendeu sempre um bom entendimento com a Santa Sé, de preferência a um rompimento, que só serviria para reunir na pessoa do soberano o poder espiritual e o poder temporal. Demonstrou, pela vitalidade prodigiosa de seu ânimo, pelo ascetismo da sua doutrina, solicitada pelas exigências duma vida senhorial, pela sua natural propensão para a pobreza e para a humildade, que os exaltados combates que se travam entre os escrúpulos morais e o amor do próximo, são sempre pagos com o sacrifício da própria vida.

Por esta razão mesma, a individualidade de Tomás More - o homem - não pode deixar de suscitar o mais vivo interesse. É, sem dúvida, de todos os humanistas, o autor da "Utopia" aquele que melhor sentido da ironia possuiu, de tal modo que só ele compreendeu o vácuo da existência, tanto que chegou por momentos a pensar em se recolher à Cartuxa.

Impressionado com a aura de sabedoria de que Tomás More se achava revestido, Henrique VIII, logo após ter subido ao trono, quis tê-lo ao seu serviço.

More passou a preparar os discursos do rei, a exercer uma ação decisiva na vida intelectual do país; assinou o Tratado de Cambrai, a que se refere o seu epitáfio. Desejando sempre que Deus o guiasse nas emergências da vida, More rezava e meditava todos os dias.

Apreciado pelo talento, tanto como pela piedade, More foi, sucessivamente, encarregado de defender o rei numa polêmica com Lutero, e de procurar trazer à razão Tyndale, que aceitara a heresia. Durante anos, foi considerado homem de espírito angélico e de inigualável saber - conforme o atestam os tratados de retórico da época, que consignam esta frase.

Em 1529, Henrique VIII ofereceu a Tomás More o lugar de chanceler, procurando desta forma encontrar o apoio de alguém reputado pela piedade, para conseguir sancionar o repúdio de Catarina e casar com Ana Bolena.

More aceitou e pretendeu afastar a anulação, sabendo perfeitamente que era para isso que tinha sido chamado. Vendo que nada conseguia fazer, jubilou-se, a pretexto de estar doente.

Henrique VIII indignou-se, mas não exteriorizou as intenções. Convidou-o para assistir ao casamento com Ana Bolena. More recusou-se comparecer. Tomás Cromwell acusou-o publicamente. More solicitou audiência duma comissão de parlamentares, que lhe foi concedida, com a condição de aprovar a política do rei.

Em presença desta exigência, desistiu de ser ouvido. Em seguida, foi instado para votar a lei de sucessão, a favor de Isabel, filha de Ana Bolena. Recusou ainda. Dois dias depois, a 17 de abril de 1535, foi conduzido à Torre de Londres, de onde só saiu para a forca.

Vilipendiado, mal alimentado, tratado sem deferência ou consideração, More sofreu todos os tormentos possíveis. Escreveu, para se consolar, o "Diálogo do Reconforto nas Atribulações", e meditou na Paixão do Senhor. Embora instalado pelos amigos para se retratar, persistiu na decisão.

O cardeal João Fisher, que tomara igual atitude em relação ao divórcio de Henrique VIII, foi decapitado. More defendeu-se magistralmente dentro da lei, mas condenado a ser esquartejado, dirigiu-se aos carrascos nestes termos: - Tenho confiança absoluta, e pedirei a Deus, com fervor, o céu para vossas senhorias, porque, embora tenhais sido os obreiros da minha condenação, é certo que ainda poderemos encontrar-nos no céu, todos juntos...

Tomás More, foi decapitado em Londres, no dia 6 de julho de 1535, por ordem de Henrique VIII. Morreu como um justo, pronunciando estas palavras: - Morro leal a Deus e ao Rei! Mas, a Deus, antes de mais nada! Beatificado em 1886, foi inscrito no catálogo dos Santos em 1935.

São João Fisher, no ano em que foi executado Tomás More, também se foi para Deus. Era, como se viu, em 1535, e o papa Paulo III nomeou-o, pouco antes da morte, cardeal. Conta-se, então, que Henrique VIII, no paroxismo da fúria, gritou, apoplético, aos que lhe traziam a notícia: - Envia-lhe, então, o papa o chapéu? Eu arranjarei de modo que, ao chegar, ele o coloque sobre os ombros... porque não mais terá cabeça para acomodar chapéus!

Condenado à morte no dia 17 de junho, São João Fisher foi executado cinco dias mais tarde, isto é, a 22. Acordado às cinco da madrugada, gentilmente suplicou que o deixassem repousar um pouco mais. Contentaram-no, e o Santo profundamente, dormiu mais duas horas.

Quando acordou, vestiu-se, tomou o Novo Testamento e leu, com grande consolação, estas palavras de São João: Ora, a vida eterna é esta: "Que te conheçam a ti como um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Glorifiquei-te sobre a terra; acabei a obra que me deste a fazer. E agora, Pai, glorifica-me junto de ti mesmo, com aquela glória que tive em ti, antes que houvesse mundo". (Jo 17, 3-5)

Chegado que foi ao local do suplício, calma e dignamente dirigiu-se ao povo que se acotovelava para vê-lo, dizendo: - Aqui vim para morrer pela fé, pela fé da Igreja Católica e de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Estava abatidíssimo, muito magro, "um esqueleto". Decapitado, foi o corpo depois levado para o cemitério chamado de Todos os Santos, e a cabeça, fincada num alto poste esguio, por catorze dias ficou exposta na ponte de Londres.

São João Fisher foi canonizado junto com o amigo Tomás More, em 1935, graças ao zelo de Dom Henrique Quentin.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume XI. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 21 jun. 2021.

São João Fischer e São Tomás More, rogai por nós!


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