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Antífona de entrada

Exulte o coração dos que buscam a Deus. Sim, buscai o Senhor e sua força, procurai sem cessar a sua face. (Sl 104, 3-4)
Laetétur cor quaeréntium Dóminum: quaérite Dóminum, et confirmámini: quaérite fáciem eius semper. Ps. Confitémini Dómino, et invocáte nomen eius: annuntiáte inter gentes ópera eius. (Ps. 104, 3. 4 et 1)
Vernáculo:
Exulte o coração dos que buscam a Deus. Sim, buscai o Senhor e sua força, procurai sem cessar a sua face. (Cf. MR: Sl 104, 3-4) Sl. Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! (Cf. LH: Sl 104, 1)
Entenda esta antífona

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Eclo 35, 15b-17. 20-22a)


Leitura do Livro do Eclesiástico


O Senhor é um juiz que não faz discriminação de pessoas. 16Ele não é parcial em prejuízo do pobre, mas escuta, sim, as súplicas dos oprimidos; 17jamais despreza a súplica do órfão, nem da viúva, quando desabafa suas mágoas.

20Quem serve a Deus como ele o quer, será bem acolhido e suas súplicas subirão até as nuvens. 21A prece do humilde atravessa as nuvens: enquanto não chegar não terá repouso; e não descansará até que o Altíssimo intervenha, 22afaça justiça aos justos e execute o julgamento.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 33)


℟. O pobre clama a Deus e ele escuta: o Senhor liberta a vida dos seus servos.


— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem! ℟.

— Mas ele volta a sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança. Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta. ℟.

— Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido. Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos, e castigado não será quem nele espera. ℟.


https://youtu.be/mhdt40vs4Pw
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Segunda Leitura (2Tm 4, 6-8. 16-18)


Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo


Caríssimo: 6Quanto a mim, eu já estou para ser oferecido em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. 8Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.

16Na minha primeira defesa, ninguém me assistiu; todos me abandonaram. Oxalá que não lhes seja levado em conta.

17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças; ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão. 18O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. O Senhor reconciliou o mundo em Cristo, confiando-nos sua Palavra; a Palavra da reconciliação, a Palavra que hoje, aqui, nos salva. (2Cor 5, 19) ℟.

Evangelho (Lc 18, 9-14)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos.

11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’.

13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’

14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Domine, vivífica me secúndum elóquium tuum: ut sciam testimónia tua. (Ps. 118, 107. 125)


Vernáculo:
Vossa palavra me devolva a minha vida, para que eu possa compreender vossa Aliança! (Cf. LH: Sl 118, 107b. 125b)
Entenda esta antífona

Sobre as Oferendas

Olhai, ó Deus, com bondade, as oferendas que colocamos diante de vós, e seja para vossa glória a celebração que realizamos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Com a vossa vitória então exultaremos, levantando as bandeiras em nome do Senhor (Sl 19, 6)

Ou:


O Cristo nos amou, e por nós se entregou a Deus, como oferenda e sacrifício santo. (Ef 5, 2)
Laetábimur in salutári tuo: et in nómine Dómini Dei nostri magnificábimur. (Ps. 19, 6; ℣. Ps. 19, 2. 3. 4. 5. 7. 8)
Vernáculo:
Com a vossa vitória então exultaremos, levantando as bandeiras em nome do Senhor (Cf. MR: Sl 19, 6)
Entenda esta antífona

Depois da Comunhão

Ó Deus, que os vossos sacramentos produzam em nós o que significam, a fim de que um dia entremos em plena posse do mistério que agora celebramos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 23/10/2022
Deus resiste aos soberbos

“Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado.”

Neste domingo, com a parábola do fariseu e do publicano, Nosso Senhor quer precaver-nos contra o orgulho, que é a raiz de todos os pecados. Profundamente arraigado no coração humano, este vício é mais difícil de vencer que aqueles outros tradicionalmente chamados de "carnais" — a saber, a gula, a luxúria e a avareza. Sua luta exige, mais que uma mudança de atitudes e pensamentos, uma "conversão de finalidade": para uma alma que queira empunhar armas contra a soberba, não basta fazer as coisas corretas; é preciso, também, fazer o certo pelos motivos certos.

O fariseu descrito no Evangelho, por exemplo, parecia irrepreensível em seu proceder: não roubava, não pecava contra o sexto mandamento, fazia os seus jejuns e dava o dízimo de toda a sua renda, conforme a Lei. Dentro de seu coração, no entanto, ele trazia oculta a soberba, que tirava o valor de tudo, inclusive de suas boas ações.

Sempre à espreita, de fato, a tentação do orgulho é capaz de macular até mesmo os nossos atos de virtude. Com o arrependimento, por exemplo, pode acontecer de lamentarmos os nossos pecados não tanto pela ofensa que fizemos a Deus, mas pela dor de vermos a nossa imagem ferida — o "deus" a que nós voltamos, neste caso, é o nosso próprio umbigo. A correção fraterna é outro exemplo disso, pois podemos muito bem ver os defeitos dos outros "de cima" — como alguém que usurpa o poder divino e se senta no trono do Altíssimo para julgar —, ao invés de atentar-nos à verdade de que, perante o Senhor, estamos todos no banco dos réus e, não fossem a sua graça e misericórdia, estaríamos todos perdidos, sem exceção.

"Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes": nessa lição se condensa todo o Evangelho deste domingo. Repitamos com o publicano da parábola a sua oração humilde e, não ousando elevarmos os olhos ao Céu, peçamos confiadamente a Deus que perdoe os nossos pecados e ilumine a nossa miséria com a luz da sua graça.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia | O que é necessário para se confessar bem? (30.º Domingo do Tempo Comum)

Por causa de uma má formação religiosa, ou por falta dela, infelizmente são frequentes as “confissões inválidas”. Por isso, precisamos ter claro o que é necessário para nos aproximarmos validamente do tribunal da Penitência e, diante do sacerdote, acusarmos os nossos pecados. É essa catequese básica que Padre Paulo Ricardo nos oferece nesta meditação, mostrando como devemos nos confessar a fim de voltarmos para casa justificados, a exemplo do publicano do Evangelho. Ao se preparar para a Confissão, aqui no Pocket Terço tem um Exame de Consciência e um Ato de Contrição. Basta encontrar na guia de orações.


https://youtu.be/xe7-c_jjgSw
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Santo do dia 23/10/2022

Ouça no Youtube

São João de Capistrano (Memória Facultativa)
Local: Ujlac, Hungria
Data: 23 de Outubro† 1456


Vida agitada, atividade prodigiosa e rigor de penitência marcaram a existência de São João de Capistrano, um dos maiores astros da santidade do século XV.

João nasceu em Capistrano, nos Abruzos, perto de Nápoles na Itália, em 1386. Muito talentoso, cursou os estudos jurídicos em Perusa. Desempenhou com brilho o cargo de juiz de direito em Perusa, e uma nobre família lhe ofereceu uma filha como esposa. Pouco depois, apesar da pouca idade, foi nomeado governador de Perusa. Intrigas políticas e invasão armada de tropas napolitanas o levaram à prisão, onde sofreu forte crise religiosa que o levou a trocar a vida agitada que levava pela tranquilidade do convento.

Já com 30 anos de idade, João vestiu o hábito franciscano em Perusa. Como se comportou diante da jovem esposa não está muito claro. Há quem diga que ela tinha falecido; outro autor fala que ela ainda teria sido apenas namorada.

Para ser aceito à profissão na Ordem Franciscana ele teve que passar por duras provas. No entanto, João estava destinado a tomar parte nos grandes acontecimentos que agitavam a Ordem Franciscana e a sociedade. João de Capistrano viveu nos tempos difíceis do "grande cisma", da peste negra, da guerra dos cem anos, da ameaça dos turcos contra a Europa e das tentativas de desunião no seio da própria Ordem Franciscana. Com os franciscanos São Bernardino de Sena e São Tiago das Marcas seria um dos grandes responsáveis pelo movimento de afervoramento do espírito de São Francisco dentro da sua Ordem com a denominação de "Observância".

Desde sua ordenação sacerdotal em 1415, João de Capistrano dedicou-se com grande sucesso ao apostolado da palavra como missionário. Vários papas confiaram-lhe missões delicadas como a de combater os hereges "Fraticelli" na Itália, de convencer os armênios, separados de Roma, a enviar representantes ao concílio unionista de Florença e de promover uma cruzada contra os turcos. Foi enviado ao Oriente como visitador da Ordem. Depois do Concílio de Florença, foi nomeado núncio apostólico na Sicília e ainda legado na França, junto à corte de Carlos VII. Foi missionário na Alemanha, na Áustria, na Polônia e na Hungria. João passou os últimos cinco anos de vida em território do Império Alemão, promovendo a paz entre os príncipes cristãos, combatendo os adeptos de João Huss na Boêmia. O último grande feito do pregador diz respeito a toda a Europa. Desde a queda de Constantinopla em 1453, os turcos que a conquistaram, extinguindo o Império Cristão do Oriente, começaram a ameaçar a Europa através da Hungria, que, conquistada, serviria de trampolim para o resto da Europa. Em nome do papa Nicolau V, João esteve na assembleia reunida em Budapeste, em meados de 1455, concitando os cristãos a tomarem armas para defenderem a Europa. Sob o comando de João Huniade, deu-se a grande vitória do exército cristão, a 14 de julho, junto a Belgrado. Em memória desta vitória foi instituída no Ocidente a festa da Transfiguração do Senhor.

Três meses depois, consumido de trabalho e devorado por febre contínua, João de Capistrano vinha a falecer em território croata aos 23 de outubro de 1456. Apesar de homem de ação prodigiosa, de suas contínuas viagens através de toda a Europa, andando de pés descalços, João foi também escritor fecundo. O que o levou à honra dos altares não foi propriamente a intensa atividade missionária. Ele foi, antes de tudo, um homem de Deus, um frade profundamente asceta consigo mesmo, animado por profunda devoção ao santo nome de Jesus, característica do seu mestre São Bernardino de Sena, a quem defendeu com veemência diante de acusações em relação ao culto ao Santíssimo Nome de Jesus. João de Capistrano fez da ação ato de amor, e do amor, móvel de ação. Foi canonizado em 1724, constituído patrono dos capelães militares.

A Oração coleta faz memória de São João de Capistrano como confortador da cristandade aflita. Foi também grande promotor da paz, sobretudo como delegado de papas, no seio da Igreja e na própria Ordem. Por isso a Igreja pede que a guarde em constante paz. O santo distinguiu-se ainda como ardente defensor da fé cristã.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São João de Capistrano, rogai por nós!

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