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Memória Facultativa

São Charbel Makhluf, Presbítero


Antífona de entrada

Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem sustenta minha vida. Quero ofertar-vos o meu sacrifício de coração e com muita alegria (Cf. Sl 53, 6. 8)
Ecce Deus ádiuvat me, et Dóminus suscéptor est ánimae meae: avérte mala inimícis meis, in veritáte tua dispérde illos, protéctor meus Dómine. Ps. Deus in nómine tuo salvum me fac: et in virtúte tua iúdica me. (Ps. 53, 6. 7 et 3)
Vernáculo:
Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem sustenta minha vida! Voltai o mal contra os meus inimigos, destruí-os por vossa verdade! Sl. Por vosso nome, salvai-me, Senhor; e dai-me a vossa justiça! (Cf. Saltério: Sl 53, 6. 7 e 3)

Coleta

Senhor, sede propício a vossos fiéis, e, benigno, multiplicai neles os dons da vossa graça, para que, fervorosos na fé, esperança e caridade, perseverem sempre vigilantes na observância dos vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Jr 1, 1. 4-10)


Início do Livro do Profeta Jeremias


1Palavras de Jeremias, filho de Helcias, um dos sacerdotes de Anatot, da tribo de Benjamim. 4Foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: 5“Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações”. 6Disse eu: “Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo”. 7Disse-me o Senhor: “Não digas que és muito novo; a todos a quem eu te enviar, irás, e tudo que eu te mandar dizer, dirás. 8Não tenhas medo deles, pois estou contigo para defender-te”, diz o Senhor. 9O Senhor estendeu a mão, tocou-me a boca e disse-me: “Eis que ponho minhas palavras em tua boca. 10Eu te constituí hoje sobre povos e reinos com poder para extirpar e destruir, devastar e derrubar, construir e plantar”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 70)


℟. Minha boca anunciará vossa justiça!


— Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me! ℟.

— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio. ℟.

— Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo. ℟.

— Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas. ℟.


https://youtu.be/YF52Th_LBlg
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. A semente é de Deus a palavra, o Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou. ℟.

Evangelho (Mt 13, 1-9)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3E disse-lhes muitas coisas em parábolas: “O semeador saiu para semear. 4Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz.

7Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9Quem tem ouvidos, ouça!”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Iustítiae Dómini rectae, laetificántes corda, et dulcióra super mel et favum: nam et servus tuus custódiet ea. (Ps. 18, 9. 11. 12)


Vernáculo:
Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos. E vosso servo, instruído por elas, se empenha em guardá-las. (Cf. LH: Sl 18, 9a. 11cd. 12)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, no único sacrifício da cruz levastes à plenitude os diversos sacrifícios da antiga lei. Aceitai esta oblação das mãos dos vossos fiéis e santificai-a, com a mesma bênção que destes à oferta de Abel, a fim de que sirva para a salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor bom e clemente nos deixou o memorial de suas grandes maravilhas. Ele dá o alimento aos que o temem. (Cf. Sl 110, 4-5)

Ou:


Eis que estou à porta e bato, diz o Senhor; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo. (Ap 3, 20)
Acceptábis sacrifícium iustítiae, oblatiónes et holocáusta, super altáre tuum, Dómine. (Ps. 50, 21; ℣. Ps. 50, 3a. 10. 12. 13. 14. 15. 17. 19. 20)
Vernáculo:
E aceitareis o verdadeiro sacrifício, os holocaustos e oblações em vosso altar! (Cf. LH: Sl 50, 21)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, Senhor misericordioso, permanecei junto ao vosso povo e fazei passar da antiga para a nova vida aqueles que iniciastes nos mistérios do céu. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 24/07/2024
Três terrenos, três etapas

“O semeador saiu para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte caiu à beira do caminho. Outra parte caiu sobre pedras. Outra parte caiu em terra boa”.

Estamos lendo o Evangelho de São Mateus, e agora, no capítulo 13, Jesus inicia o seu sermão das parábolas, com aquela parábola conhecidíssima: a do semeador. A semente da Palavra de Deus pode cair em terrenos diferentes. Esses terrenos diferentes são os tipos de almas.O primeiro é o terreno de onde — a parábola nos conta — os pássaros do céu já levaram a semente; ali, a semente nem chega a brotar. São aquelas pessoas que recebem a pregação, mas não chegaram a compreender, não chegaram a entender, não chegaram a mergulhar na Palavra de Deus através de um ato de fé. Essas pessoas não meditam a Palavra de Deus, não querem penetrar o seu sentido verdadeiro, e os pássaros do céu vêm e tudo levam.Pois bem, existem aquelas pessoas que, ao contrário, entenderam a Palavra de Deus, mas são como terreno pedregoso. O que é o terreno pedregoso? São aqueles que têm fé e compreenderam a Palavra de Deus. Poderiam ser, por exemplo, bons teólogos, pessoas que compreendem os mistérios da fé, mas não passam à prática. Por quê? Porque, é através da prática (ou seja, da nossa doação generosa, pela qual nós suportamos o calor do Sol, ou seja, as provações da vida) que esta palavra então poderá frutificar. Infelizmente, existem pessoas que ficam simplesmente no conhecimento teórico da Palavra de Deus.É na generosidade do apostolado, quando nós nos doamos e queremos fazer com que as pessoas se convertam, que nós vamos então purificando no nosso interior as nossas paixões. Aqui, o Sol que bate sobre aquela semente irá fazer com que essa semente seja provada. Aquela pequena planta que está nascendo é provada, e isso vai purificando a nossa alma e purificando as nossas paixões. Nós temos as nossas paixões desordenadas. É somente na generosidade de quem renuncia a si mesmo e abraça a cruz que nós iremos, um dia, alcançar o fruto. Mas não basta somente isso. Existe um terceiro tipo de terreno: o terreno em que a pessoa compreendeu, como a semente que caiu na estrada (a pessoa passou essa etapa); a pessoa também foi generosa no seu apostolado (passou a etapa do terreno pedregoso); mas ela tem preocupações mundanas. É o problema do espinheiro. Quando a pessoa, então, está cheia de preocupações, agitada, como uma Marta: “Marta, Marta, tu te inquietas e te agitas por muitas coisas”. Ela não vai chegar a produzir frutos de santidade. É necessário que tornemos o nosso coração como coração de criança. Sim, porque Jesus disse que nós precisamos ser crianças para entrar no reino dos céus. Isso quer dizer o seguinte: apesar de todas as nossas fadigas e preocupações do apostolado, em que nos doamos generosamente, na hora de rezar precisamos ser como crianças aos pés de Jesus, deixar para lá as nossas preocupações e nos lançarmos nos braços de Jesus como pequenas crianças que se jogam nos braços da mãe, confiantes. É ali que a Maria contemplativa poderá, assim, dar finalmente os frutos.Então, nós vemos aí as etapas de todo um itinerário espiritual. Ou seja: primeiro é necessário compreender e meditar a Palavra de Deus, senão os pássaros do céu a vão levar. Depois de meditar, é preciso pôr isso em prática na generosidade de um apostolado que irá purificar as minhas paixões, porque senão a semente cai num terreno pedregoso e não tem raiz.Mas não somente isso. É necessário também ser uma pessoa de oração, como Maria aos pés de Jesus, e não como uma Marta agitada com preocupações mundanas de espinheiro. Assim, nosso terreno dará frutos, e frutos abundantes, para o Reino dos Céus.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Como ser um terreno que produz frutos? (Quarta-feira da 16.ª Semana do Tempo Comum)

No Evangelho de hoje, Cristo compara o coração dos homens a diversos tipos de terreno. Alguns, como a terra pedregosa, até chegam a receber a semente da Palavra; mas as tribulações da vida logo secam os primeiros brotos de fé e amor. Outros se assemelham a um solo espinhoso, ou seja, ficam perturbados por muitos cuidados e preocupações mundanas. Mas e o nosso coração? Como ele deve ser para poder dar muitos frutos?Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, 24 de julho, e se aprofunde nas parábolas do Semeador!


https://youtu.be/q7Qv_bYSdxI
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Santo do dia 24/07/2024

Ouça no Youtube

São Charbel Makhlouf, Presbítero e Monge (Memória Facultativa)
Local: Líbano
Data: 24 de Julho† 1898


São Charbel Makhluf foi um eremita francês do século XIX, elevado à honra dos altares em 1965 e canonizado no ano de 1977, pelo Papa Paulo VI. O nome Charbel, de origem sírio-libanesa, significa “a história de Deus” e, em português, pela adaptação latina, também pode ser substituído por Sarbélio. Mesmo levando uma vida escondida, este santo monge ficou famoso por seu corpo incorrupto e por seus milagres extraordinários. Pouco depois de sua morte, em 1898, se cumpriria a profecia de seu superior, que, ao assinar a sua breve ata de sepultamento, previu que mais se escreveria a respeito dele depois de morto do que vivo.

De fato, sepultado em uma vala comum, como todos os maronitas, de seu túmulo começaram a sair luzes extraordinárias, que impressionaram quem vivia próximo ao cemitério. Aberta a sua cova, todos ficaram maravilhados com o seu corpo, que não só ficara intacto, como começara a transpirar sangue e água — à semelhança de Nosso Senhor, de cujo lado aberto na Cruz também jorraram sangue e água (cf. Jo 19, 34). Por 70 anos, o túmulo de São Charbel ficou completamente encharcado, exalando um odor muito agradável e confirmando a sua santidade.

Nascido Youssef Antoun Makhlouf, em 1828, São Charbel era o quinto de seus irmãos. Órfão desde criança — o pai morreu servindo aos soldados otomanos —, o pequeno José foi criado por um tio. Mandado para o campo, para cuidar do rebanho da família, o menino passava o tempo em uma gruta, na qual se recolhia para rezar. O lugar, chamado ironicamente por seus colegas de “a gruta do santo”, acabou por cumprir profeticamente o seu destino. Com 23 anos, José enfrenta a resistência da família — de sua mãe, que lhe era muito apegada, e de seu tio, que necessitava de braços para o campo — e sai escondido de casa, decidido e disposto a fazer-se monge.

No mosteiro, em seu primeiro ano de noviciado, o rapaz vê-se em uma situação difícil. À época, o Líbano trabalhava arduamente na exportação de seda e os monges do lugar em que ele estava tinham muito contato com os camponeses da região, pois os ajudavam na produção da fibra. Trabalhando em sua ocupação, o irmão Charbel atrai o olhar de uma moça, que o tenta seduzir, jogando nele alguns bichos-da-seda. Ignorando a jovem, ele se retira dali e, na mesma noite, foge do mosteiro, que estava sendo ocasião de perigo para a sua alma.

Já no mosteiro de São Maron de Annaya, o irmão Charbel começa o seu segundo ano de noviciado, quando sua mãe, Brígida, decide visitá-lo. Em uma atitude que pode parecer dura, Charbel escolhe não ver sua mãe, limitando-se a conversar com ela atrás da porta. Instado para mostrar-lhe o rosto, ele responde, resolutamente: “Nós nos veremos no Céu”. Para entender o ato de São Charbel, é preciso lembrar a sua opção radical pela vida monástica reclusa. Ele estava convencido de que um monge que mantinha contato com seus parentes depois da profissão de seus votos deveria recomeçar o noviciado.

Uma lição valiosa que esse acontecimento ensina é a do amor verdadeiro aos pais, que tem como finalidade a sua salvação eterna. O amor verdadeiro deseja o Céu para o outro, assim como São Charbel desejou para sua mãe e assim como Santa Teresinha do Menino Jesus, que, tendo aprendido sobre as belezas do Céu, pediu para Deus que sua mãe morresse logo, para que ela se encontrasse com Ele.

De fato, o desapego dos pais e a promessa de recompensa de Charbel à sua mãe — “Nós nos veremos no Céu” — são realidades que ecoam do próprio Evangelho: “Quem ama pai ou mãe mais do que a mim, não é digno de mim” (Mt 10, 37); “Todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna” (Mt 19, 29).

Na vida em comunidade, Charbel tornou-se um notável modelo de submissão e abnegação da própria vontade. Quando o superior pedia a seus confrades uma obediência severa, os seus companheiros retrucavam, jocosamente: “Pensa o senhor, por acaso, que sou o irmão Charbel?”

Por decisão do superior e de seus confrades, foi admitido às sagradas Ordens e, após cumprir os estudos, recebeu a ordenação presbiteral em 1859.

Começa, então, um novo capítulo de sua vida: o agora padre Charbel que se preparava com piedade, devoção e muito zelo para a celebração da Santa Missa. Ele, que era um homem extremamente despojado, tinha peças de vestuário e sapatos que usava especificamente para se encontrar com Nosso Senhor no culto eucarístico:
Charbel celebrava o Santo Sacrifício com a máxima dignidade e com uma fé tão viva, que, com frequência, durante a Consagração, as lágrimas corriam-lhe dos olhos escuros e profundos, os quais eram como duas janelas abertas para o Céu. E, na contemplação, ficava de tal modo absorto que não prestava atenção alguma a eventuais ruídos ou rumores.
Certa vez, durante a sagrada Liturgia, um acólito viu que o santo chorava durante a consagração e que algumas lágrimas caíam no corporal. À hora da purificação dos objetos sagrados, aquele corporal molhado foi causa de grande inquietação para Charbel, que pensou que havia deixado cair o Preciosíssimo Sangue de Cristo. Preocupado, o padre apresentou o corporal ao seu superior, pedindo perdão por aquilo que pensara ser um ato de negligência sua.

Durante muitos anos, o padre Charbel permaneceu no seio da comunidade monástica, mas, em seu coração, não havia morrido o desejo de tornar-se eremita, vivendo completamente afastado do mundo e dedicando-se inteiramente a Deus. O seu anseio, no entanto, era sempre negado por seus superiores.

Até que, um dia, tendo voltado tarde de seu trabalho no campo, ele pediu ao irmão despenseiro — que guarda os mantimentos do mosteiro e os distribui aos confrades — que pusesse óleo em sua lamparina, a fim de rezar o Ofício em sua cela. O monge, reprovando Charbel por não chegar mais cedo, deixou-o, por penitência, sem óleo. O monge, então, retirou-se obedientemente para o seu quarto. Um confrade mais jovem se ofereceu para ajudar São Charbel, mas, por brincadeira, colocou água em sua lamparina, ao invés de óleo. Milagrosamente, todavia, a lamparina se acendeu e Charbel pôde rezar o seu Ofício.

Vendo esse milagre, o seu superior se convenceu de que o Senhor realmente o chamava para a vida eremítica. Permaneceu, então, recolhido no eremitério de São Pedro e São Paulo, até o fim de sua vida. Foi durante este período, nos intervalos em que trabalhava nas aldeias vizinhas, que se espalhou na região a sua fama de taumaturgo.

Impressionante era a sua concentração nos momentos de oração, que pode ser ilustrada com a história seguinte:

Num dia de tempestade, um raio derrubou parte da ala meridional da ermida, deitou por terra uma parede da vinha e queimou, na capela, as toalhas do altar, enquanto o santo monge ali se encontrava, em oração. Dois ermitães acorreram ao local, e o viram na mais apaziguante tranquilidade.

— Padre Charbel, por que não se moveu para apagar o fogo?

— Caro irmão, como poderia fazê-lo? Pois logo depois de atear-se, o fogo se extinguiu…

De fato, como o incêndio fora rapidíssimo, ele julgara mais importante continuar sua oração, sem se perturbar.
No dia 16 de dezembro, enquanto celebrava o santo Sacrifício da Missa, o padre Charbel começou a passar mal. Tendo agonizado por oito dias, este santo monge entregou a sua vida a Deus oito dias depois, exatamente na vigília de Natal.

A sua vida extraordinária nos incita, sobretudo, à renúncia do mundo e ao cultivo da vida espiritual, baseada principalmente na devoção à Santíssima Virgem e à Santíssima Eucaristia. A São Charbel Makhlouf se aplicam com perfeição as palavras do salmista: “Justus ut palma florebit, sicut cedrus Libani multiplicabitur — O justo crescerá como a palmeira, como o cedro do Líbano se elevará” (Sl 91, 13).

Fonte: padrepauloricardo.org

São Charbel Makhlouf, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil