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Antífona de entrada

Exulte o coração dos que buscam a Deus. Sim, buscai o Senhor e sua força, procurai sem cessar a sua face. (Sl 104, 3-4)
Laetétur cor quaeréntium Dóminum: quaérite Dóminum, et confirmámini: quaérite fáciem eius semper. Ps. Confitémini Dómino, et invocáte nomen eius: annuntiáte inter gentes ópera eius. (Ps. 104, 3. 4 et 1)
Vernáculo:
Exulte o coração dos que buscam a Deus. Sim, buscai o Senhor e sua força, procurai sem cessar a sua face. (Cf. MR: Sl 104, 3-4) Sl. Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! (Cf. LH: Sl 104, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ef 6, 1-9)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


1Filhos, obedecei aos vossos pais, no Senhor, pois isto é que é justo. 2”Honra teu pai e tua mãe” – é o primeiro mandamento – que vem acompanhado de uma promessa: 3“a fim de que tenhas felicidade e longa vida sobre a terra”. 4Vós, pais, não revolteis os vossos filhos contra vós, mas, para educá-los, recorrei à disciplina e aos conselhos que vêm do Senhor. 5Escravos, obedecei aos vossos senhores deste mundo com respeito e tremor, de coração sincero, como a Cristo, 6não para servir aos olhos, como quem busca agradar aos homens, mas como escravos de Cristo, que se apressam em fazer a vontade de Deus. 7Servi de boa vontade, como se estivésseis servindo ao Senhor, e não a homens. 8Vós o sabeis: o bem que cada um tiver feito, seja ele escravo ou livre, ele tornará recebê-lo do Senhor. 9E vós, senhores, fazei o mesmo com os escravos. Deixai de lado a ameaça; vós sabeis que o Senhor deles e vosso está nos céus e diante dele não há acepção de pessoas.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 144)


℟. O Senhor cumpre sempre suas promessas!


— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder! ℟.

— Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração. ℟.

— O Senhor é amor fiel em sua palavra, é santidade em toda obra que ele faz. Ele sustenta todo aquele que vacila e levanta todo aquele que tombou. ℟.


https://youtu.be/0udBPrffAHk
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Pelo Evangelho o Pai nos chamou, a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo. (Cf. 2Ts 2, 14) ℟.

Evangelho (Lc 13, 22-30)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 22Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?” Jesus respondeu: 24“Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão”. 25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós do lado de fora começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’ Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’.

26Então começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!’ 27Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!’ 28Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora.

29Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. 30E assim há muitos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Domine, vivífica me secúndum elóquium tuum: ut sciam testimónia tua. (Ps. 118, 107. 125)


Vernáculo:
Vossa palavra me devolva a minha vida, para que eu possa compreender vossa Aliança! (Cf. LH: Sl 118, 107b. 125b)

Sobre as Oferendas

Olhai, ó Deus, com bondade, as oferendas que colocamos diante de vós, e seja para vossa glória a celebração que realizamos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Com a vossa vitória então exultaremos, levantando as bandeiras em nome do Senhor (Sl 19, 6)

Ou:


O Cristo nos amou, e por nós se entregou a Deus, como oferenda e sacrifício santo. (Ef 5, 2)
Laetábimur in salutári tuo: et in nómine Dómini Dei nostri magnificábimur. (Ps. 19, 6; ℣. Ps. 19, 2. 3. 4. 5. 7. 8)
Vernáculo:
Com a vossa vitória então exultaremos, levantando as bandeiras em nome do Senhor (Cf. MR: Sl 19, 6)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que os vossos sacramentos produzam em nós o que significam, a fim de que um dia entremos em plena posse do mistério que agora celebramos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 26/10/2022
Perdem-se até os que se esforçam!

Se até alguns dos que se esforçam não conseguem passar pela porta estreita, que pensar de nós? Como tem sido a nossa vida cristã? Temos feito todo esforço possível para alcançar o céu, ou vivemos acomodados, iludidos com a ideia de que já basta o “muito” que nos empenhamos?

À pergunta que lhe faz hoje alguém do povo, e que todos nós, uma vez ou outra, já nos devemos ter feito: “É verdade que são poucos os que se salvam?”, Cristo se recusa a responder diretamente, não porque lhe ignorasse a resposta, mas para ensinar-nos o que nos convém saber, ou seja: a possibilidade real de sermos condenados. É por isso que Ele diz: “Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita”, que no original grego, pela carga que tem o imperativo ἀγωνίζεσθε, indica luta, agonia, isto é, a seriedade com que nos devemos empenhar para sermos salvos. Isto se realça ainda mais pela metáfora da “porta estreita”, pela qual muitos, ainda que com grande esforço, tentarão passar, mas sem sucesso: “Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão”. Jesus não diz, portanto, que hão de fracassar os que sequer tentarem, mas que mesmo alguns dos que se esforçarem acabarão condenados. Eis por que o esforço que temos de fazer não é nem muito nem suficiente, senão o máximo possível: “Fazei todo esforço possível”. Ainda que — Deus assim o queira! — nos estejamos esforçando pela nossa salvação, ainda assim este esforço está pouco, ainda está aquém do prêmio que desejamos e em nada se compara ao muito que a Deus devemos. Não devemos, pois, esforçar-nos para ser “gente de bem”, para ser apenas “bons cristãos”, mas para viver aquela justiça perfeita a que o Senhor nos chama: “Sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5, 48). Do contrário, por negligência nossa, ouviremos de Cristo o que Ele mesmo, com insondável caridade, nos revela hoje: “Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!”, lançados fora, onde “haverá choro e ranger de dentes”. Não percamos, porém, a esperança, porque Aquele que com sumo amor nos recorda que podemos ir para o inferno é o mesmo que nos garante, com sua graça, que por Ele podemos, sim, chegar ao céu, unidos a “Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | São poucos os que se salvam? (Quarta-feira da 30.ª Semana do Tempo Comum)

É verdade que são poucos os que se salvam? A esta pergunta, que todos nós já nos devemos ter feito em algum momento, Jesus não responde diretamente, preferindo tomá-la como ocasião para nos recordar algo de gravíssima importância: o Inferno é para todos uma possibilidade real, e é por isso que devemos fazer todo esforço possível — nem muito nem suficiente, mas todo esforço possível — para atravessarmos a porta estreita que conduz à vida. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 26 de outubro, e que Deus nos dê força e constância para, observando os Mandamentos e cooperando com a graça, pertencermos um dia ao número dos santos do Céu.


https://youtu.be/vzbzaVeFPOo
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Santo do dia 26/10/2022

Ouça no Youtube

Beata Celina Chludzindska Borzecka (Memória Facultativa)
Local: Cracóvia, Polônia
Data: 26 de Outubro† 1913


Celina Chludzindska Borzecka nasceu em 29 de outubro de 1833 em Antowil, perto de Orsza (então território polonês, agora Bielo-Rússia), filha de Ignazio e Petronella Chludzindska, uma família de ricos proprietários de terras. Ela cresceu em um ambiente de tradições católicas e patrióticas saudáveis. A educação era dada a ela em casa, como era o costume da época e ditada pela posição social dos pais.

A vida espiritual de Celina logo começou a se desenvolver e a pergunta dirigida a Deus: "O que você quer que eu faça da minha vida?" frequentemente aparecia em suas orações. Depois de um retiro em Vilnius em 1853, ela expressou o desejo de se tornar freira, mas encontrou a oposição de seus pais. Obedecendo aos desejos de seus pais e aos conselhos de seu confessor, aos 20 anos casou-se na Catedral de Vilnius com Joseph Borzecki, dono de uma propriedade perto de Grodno. No entanto, uma convicção interior permaneceu dentro dela de que "sua vida não deveria ter terminado de uma maneira normal."

Celina, profundamente amada por seu marido, era também uma esposa amorosa e exemplar, que compartilhava a responsabilidade pelo patrimônio e mostrava sua atenção aos pobres. Ela teve quatro filhos, dois dos quais morreram na infância. Celina considerou as duas filhas restantes um presente de Deus, confiado à sua responsabilidade. Em suas "Memórias para minhas filhas", ela revelou seus próprios esforços para desenvolver sua relação com Deus como Criador e Pai amoroso. Ela encorajou suas filhas a governar e servir ao próximo. Cada uma das filhas foi tratada de forma única e individual e teve a liberdade de escolher o caminho da vocação que queria seguir.

Quando Giuseppe Borzecki sofreu um derrame que o deixou paralítico em 1869, Celina mudou-se com sua família para Viena para obter o melhor atendimento médico para ele. Durante seu sofrimento, que durou cinco anos completos, ela foi a fonte de apoio espiritual e moral para ele e serviu como sua enfermeira sensível e dedicada. Ao mesmo tempo, ela continuou a fazer o máximo pela educação de suas filhas.

Após a morte do marido, Celina com as filhas foi a Roma em 1875 para ampliar seus horizontes espirituais e culturais. Ela também estava procurando orientação sobre a vontade de Deus para ela e suas filhas. Na igreja de San Claudio em Roma conheceu o cofundador dos Ressurrecionistas, Padre Pietro Semenenko, que durante muitos anos desejou fundar um ramo feminino da Congregação da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ela se tornou sua penitente. O Padre Pietro a apresentou à espiritualidade centrada no mistério pascal de Cristo. Posteriormente, ela expressará o seu caminho de santidade no lema que será inscrito na cruz dos votos perpétuos de cada Irmã da Ressurreição: Per crucem et mortem ad resurrectionem et gloriam.

Em 1882, Celina Borzecka, junto com sua filha mais nova, Hedwig, e outras mulheres começaram a vida comunitária em Roma, sob a direção espiritual do Pe. Pietro Semenenko. Depois da morte repentina do Padre, ocorrida em 1886 em Paris, Celina teve que enfrentar as intrigas das pessoas que se opunham à nova fundação e suas tentativas de unir a nova comunidade a um dos institutos já existentes. Celina sentiu, cada vez com mais força, o apelo a fundar uma comunidade de mulheres dedicadas ao mistério da ressurreição: a vocação de viver a vida com consciência na sua dimensão pessoal, comunitária e apostólica, através da força que vem de Jesus Ressuscitado. Ela nunca quis abandonar o espírito e estilo de vida específicos de sua comunidade ou de seu nome: Irmãs da Ressurreição.

Em 1887, auxiliada por amigos fiéis, Celina abriu sua primeira escola vespertina para meninas, onde Dom Giacomo Della Chiesa, o futuro Papa Bento XV, cujos pais viviam no apartamento ao lado da escola, servia como capelão e catequista.

Após anos de provações e sofrimentos, Celina Borzecka e sua filha, Edwiges, co-fundadora, em 6 de janeiro de 1891 emitiram os votos religiosos como Irmãs da Ressurreição, na presença do Card. Lucido Parocchi, Vigário Geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma, dando início oficialmente à nova Congregação. No outono do mesmo ano, Celina inaugurou a primeira casa em território polonês, em Kety, perto de Wadowice, destinada principalmente como sede do noviciado. Com o aumento do número de Irmãs, a Fundadora começou a colocar em prática seu sonho de uma Congregação capaz de contribuir para a renovação da sociedade, especialmente através da educação. Ela fundou (a convite dos Ressurreicionistas) a missão ecumênica em Malko Tirnovo, na Bulgária (então parte do Império Turco).

Em 1904, Madre Celina escolheu o bairro de Prati, em Roma, para construir a Casa-Mãe da Congregação à sombra do Vaticano. Ela trabalhou muito, junto com sua filha, e finalmente em 1905 ela se alegrou com o Decretum Laudis recebido por sua Congregação. Depois da morte repentina de sua filha, Edwiges, aos 43 anos, Celina convocou o primeiro Capítulo geral da comunidade em 1911, onde foi eleita superiora geral ad vitam. Ela passou os últimos anos de sua vida em visitas frequentes às casas da Congregação e em extensa correspondência com suas irmãs, formando-as no espírito da fundação.

À medida que a morte se aproximava, Celina repetia às freiras: "Sede santas". Expressou o dinamismo de sua vida quando, antes de morrer, escreveu em um pedaço de papel, sem poder falar: “Em Deus há felicidade para sempre”. Madre Celina Borzecka faleceu em 26 de outubro de 1913, em um simples apartamento de Cracóvia, por onde passava durante uma visita canônica.

Em resposta ao incentivo do Papa Pio XII, sua causa de beatificação foi aberta em Roma em 1944. O decreto sobre a natureza heroica das virtudes foi promulgado em 11 de fevereiro de 1982 e o milagre da beatificação foi aprovado em 16 de dezembro de 2007.

A Beata Celina pertenceu a um raro grupo de mulheres que viveram diferentes estados de vida: esposa, mãe, viúva, freira e fundadora. Apesar dos tantos e diversos trabalhos realizados na sua vida, escreveu com toda a simplicidade e humildade, dando assim uma característica à sua vida espiritual: "Deus não me chamou para fazer coisas extraordinárias... talvez porque não quis que eu fosse orgulhosa. Minha vocação é fazer a vontade de Deus com fidelidade e amor”.

Fonte: causesanti.va (adaptado)

Beata Celina Chludzindska Borzecka, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil