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6ª feira da 6ª Semana da Páscoa

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Abstinência de carne

Antífona de entrada

Vós nos redimistes, Senhor, pelo vosso sangue, de todas as raças, línguas, povos e nações, e fizestes de nós um reino e sacerdotes para nosso Deus, aleluia. (Cf. Ap 5, 9-10)
Redemísti nos, Dómine, in sánguine tuo, ex omni tribu, et lingua, et pópulo, et natióne: et fecísti nos Deo nostro regnum. Allelúia, allelúia. Ps. Misericórdias Dómini in aetérnum cantábo: in generatiónem et generatiónem annuntiábo veritátem tuam in ore meo. (Cf. Apc. 5, 9-10; Ps. 88)
Vernáculo:
Vós nos redimistes, Senhor, pelo vosso sangue, de todas as raças, línguas, povos e nações, e fizestes de nós um reino e sacerdotes para nosso Deus, aleluia. (Cf. MR: Ap 5, 9-10) Sl. Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! (Cf. LH: Sl 88, 2)

Coleta

Escutai, Senhor, nossas preces, para que a promessa feita com a glorificação do vosso Verbo chegue à plenitude em toda parte pela pregação do Evangelho, e vossos filhos adotivos obtenham o que anunciou a Testemunha da Verdade, nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — At 18, 9-18


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Estando Paulo em Corinto, 9uma noite, o Senhor disse-lhe em visão: “Não tenhas medo; continua a falar e não te cales, 10porque eu estou contigo. Ninguém te porá a mão para fazer mal. Nesta cidade há um povo numeroso que me pertence”. 11Assim Paulo ficou um ano e meio entre eles, ensinando-lhes a Palavra de Deus. 12Na época em que Galião era procônsul na Acaia, os judeus insurgiram-se em massa contra Paulo e levaram-no diante do tribunal, 13dizendo: “Este homem induz o povo a adorar a Deus de modo contrário à Lei”.

14Paulo ia tomar a palavra, quando Galião falou aos judeus, dizendo: “Judeus, se fosse por causa de um delito ou de uma ação criminosa, seria justo que eu atendesse a vossa queixa. 15Mas, como é questão de palavras, de nomes e da vossa Lei, tratai disso vós mesmos. Eu não quero ser juiz nessas coisas”. 16E Galião mandou-os sair do tribunal.

17Então todos agarraram Sóstenes, o chefe da sinagoga, e espancaram-no diante do tribunal. E Galião nem se incomodou com isso. 18Paulo permaneceu ainda vários dias em Corinto. Despedindo-se dos irmãos, embarcou para a Síria, em companhia de Priscila e Áquila. Em Cencréia, Paulo rapou a cabeça, pois tinha feito uma promessa.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 46(47), 2-3. 4-5. 6-7 (R. 8a)


℟. O Senhor é o grande Rei de toda a terra.


— Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra. ℟.

— Os povos sujeitou ao nosso jugo e colocou muitas nações aos nossos pés. Foi ele que escolheu a nossa herança, a glória de Jacó, seu bem-amado. ℟.

— Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta. Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa, salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei! ℟.


https://youtu.be/w_D6CvlnVdk
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Era preciso que Cristo sofresse e ressuscitasse dos mortos para entrar em sua glória (Lc 24, 46. 26) ℟.

Evangelho — Jo 16, 20-23a


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 21A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo.

22Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. 23aNaquele dia, não me perguntareis mais nada”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedícite gentes Dóminum Deum nostrum, et obaudíte vocem laudis eius: qui pósuit ánimam meam ad vitam, et non dedit commovéri pedes meos: benedíctus Dóminus, qui non amóvit deprecatiónem meam, et misericórdiam suam a me, allelúia. (Ps. 65, 8. 9. 20)


Vernáculo:
Nações, glorificai ao nosso Deus, anunciai em alta voz o seu louvor! É ele quem dá vida à nossa vida, e não permite que vacilem nossos pés. Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, não rejeitou minha oração e meu clamor, nem afastou longe de mim o seu amor! (Cf. LH: Sl 65, 8. 9. 20)

Sobre as Oferendas

Senhor, aceitai compassivo as oferendas da vossa família e concedei que, sob o auxílio de vossa proteção, não percamos os dons que nos destes e alcancemos os bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Cristo Senhor foi entregue por causa de nossos pecados e foi ressuscitado para nossa justificação, aleluia. (Rm 4, 25)
Spíritus Sanctus docébit vos, allelúia: quaecúmque díxero vobis, allelúia, allelúia. (Io. 14, 26; ℣. Ps. 50, 3a. 9. 10. 12. 13. 15. 17. 20)
Vernáculo:
O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que vos tenho dito, diz o Senhor, aleluia! (Cf. MR: Jo 14, 26)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, Senhor: guardai em vosso constante amor os que salvastes, para que, redimidos pela paixão do vosso Filho, se alegrem com a sua ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 30/05/2025


Sofrimento: o caminho para a felicidade


A vida presente é como as dores de um parto: enquanto peregrinamos neste mundo, lutamos para dar à luz o homem novo, à estatura de Cristo, a fim de entrarmos um dia nos gozos eternos do Pai.

Hoje, primeiro dia da novena de Pentecostes, o Senhor nos fala dos dois aspectos do mistério pascal: tristeza e alegria, morte e ressurreição, aspectos dos quais todos, para sermos bons cristãos, devemos participar. Se queremos ressuscitar com Cristo, algo em nós tem de morrer; se queremos entrar no gozo de Nosso Senhor, hemos de suportar antes as tristezas e amarguras da vida presente, enquanto caminhamos longe da pátria celeste. Recolhido hoje no Cenáculo com seus discípulos, Jesus lhes diz, referindo-se à sua morte e sepultura: “Vós ficareis tristes”, porque a tristeza não é mais do que a paixão decorrente de estar privado de um bem querido. E é por isso mesmo que devemos vê-la como um grande dom de Deus: com efeito, se não nos pudéssemos entristecer, tampouco seríamos capazes de arrependimento, de sorte que o nosso pecado seria a “palavra definitiva”, pois não teríamos como olhar para trás e, de coração contrito, retornar para a casa do Pai. Mas o Senhor, que não nega a ninguém o seu auxílio, nos garante: “A vossa tristeza se transformará em alegria”. Essa transformação, no entanto, se assemelha a um parto: “A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos”. Mas é preciso, sim, passar pelos sofrimentos; não há outro caminho para a alegria “de um homem ter vindo ao mundo”. Também nós, para sermos fiéis à nossa vocação de batizados, temos de suportar as dores de parto deste mundo, da luta espiritual que aqui devemos travar com o homem velho, a fim de dar à luz o homem novo, configurado à imagem e à perfeição de Cristo. Sofrer, lutar, resistir, tudo isso faz parte da vida cristã, da vida no Espírito: se renunciarmos à participação que nos cabe nas dores e tribulações de nossa Cabeça, também teremos de renunciar à glorificação prometida aos membros de seu Corpo. Que Ele nos dê, pois, a graça de abraçarmos a Cruz para, subindo o nosso monte Calvário, podermos entrar no Reino em que Ele, com o Pai e o Espírito Santo, está à nossa espera.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Sem dor, não há vida nova (Sexta-feira da 6.ª Semana da Páscoa)

A nossa vida neste mundo é uma luta constante. Hoje, o Senhor a compara às dores de um parto: precisamos enfrentar as dificuldades e provações que nos cabem, a fim de darmos à luz o homem novo, à estatura de Cristo, para podermos clamar como criaturas renascidas no Filho unigênito: Abbá! Pai!Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 30 de maio, e una-se às nossas orações neste primeiro dia da novena de Pentecostes.


https://youtu.be/0W_AJK3rr5o

Santo do dia 30/05/2025

Santa Joana d'Arc, Virgem (Memória Facultativa)
Local: Ruão, França
Data: 30 de Maio † 1431


Uma jovenzinha de Domremy, de treze anos, Joana d Arc, enquanto rezava na igreja do seu povoado, ouviu misteriosas vozes que a convidavam a libertar a França dominada em grande parte pelos ingleses. Quatro anos depois o governador da província, a quem Joana d Arc falara do que lhe acontecera, fê-la acompanhar até Chinon, pelo Delfim. Ao falar com o futuro rei Carlos, ela mostrou conhecer coisas secretíssimas, que unicamente o céu podia haver-lhe revelado. O Delfim, no começo desconfiado, acabou por convencer-se de que a menina era enviada por Deus e confiou-lhe o comando das tropas que sitiavam Orleães e em pouco tempo reconquistaram quase todo o território francês. Em Reims, o Delfim foi coroado rei da França, mas ciumento da popularidade de Joana, estipulou uma trégua com os ingleses. A jovem, convicta de que essa trégua anularia os esforços e as vitórias do seu exército, indignada, recomeçou a luta com poucos soldados que tinham ficado ao seu lado.

Numa emboscada, ela caiu nas mãos do conde de Luxemburgo, que a entregou aos ingleses em troca de um resgate digno de um rei. Precisava então provar juridicamente que Joana era feiticeira, para poder declarar Carlos VII usurpador, uma vez que teria se tornado rei por "diabólicas maquinações de uma herege". Eram unicamente os juízes eclesiásticos que tinham autoridade para julgar esse processo. A ilegalidade do processo foi tamanha que Joana d Arc rejeitou a legitimidade e apelou ao papa.

A heroica moça, reclusa contra toda lei eclesiástica num cárcere militar, não pode fazer chegar a Roma sua voz e foram seus inimigos que triunfaram e condenaram-na ao fogo. O atroz suplicio teve lugar em Ruão a 30 de maio de 1431. Joana tinha 19 anos. As atas do processo foram submetidas a revisão entre 1450 e 1456 e com a absolvição da acusada teve início um irresistível crescimento da veneração à corajosa Joana d Arc, de fé pura e de genuíno amor pela justiça e pela verdade até ao extremo sacrifício. Em 1920 o papa Bento XV elevou-a às honras dos altares.

Entre todas as histórias dos santos, a de Joana d Arc está sem dúvida entre as mais extraordinárias e incríveis: uma jovem camponesa e inculta, à frente de um exército derrota um poderoso exército, vence os fortes, coroa um rei e acaba morrendo numa fogueira, tudo isso num período de dois anos. Acontecimentos conexos com a história de uma nação inteira, com colorido de fortes tintas patrióticas e místicas.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Joana d Arc, rogai por nós!


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