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Antífona de entrada

Alegra-te, Jerusalém! Reuni-vos, vós todos que a amais; vós que estais tristes, exultai de alegria! Saciai-vos com a abundância de suas consolações. (Cf. Is 66, 10-11)
Laetáre Ierúsalem: et convéntum fácite omnes qui dilígitis eam: gaudéte cum laetítia, qui in tristítia fuístis: ut exsultétis, et satiémini ab ubéribus consolatiónis vestrae. Ps. Laetátus sum in his quae dicta sunt mihi: in domum Dómini íbimus. (Cf. Is. 66, 10. 11; Ps. 121)
Vernáculo:
Alegra-te, Jerusalém! Reuni-vos, vós todos que a amais; vós que estais tristes, exultai de alegria! Saciai-vos com a abundância de suas consolações. (Cf. MR: Is 66, 10. 11) Sl. Que alegria, quando ouvi que me disseram: "Vamos à casa do Senhor!" (Cf. LH: Sl 121, 1)

Coleta

Ó Deus, que por vosso Filho realizais de modo admirável a reconciliação do gênero humano, concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas que se aproximam cheio de fervor e exultando de fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Js 5, 9a. 10-12)


Leitura do Livro de Josué


Naqueles dias, 9ao Senhor disse a Josué: “Hoje tirei de cima de vós o opróbrio do Egito”.

10Os israelitas ficaram acampados em Guilgal e celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, na planície de Jericó. 11No dia seguinte à Páscoa, comeram dos produtos da terra, pães sem fermento e grãos tostados nesse mesmo dia.

12O maná cessou de cair no dia seguinte, quando comeram dos produtos da terra. Os israelitas não mais tiveram o maná. Naquele ano comeram dos frutos da terra de Canaã.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 33)


℟. Provai e vede quão suave é o Senhor!


— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem! ℟.

— Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou. ℟.

— Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. ℟.


https://youtu.be/qMulJrtRSHk
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Segunda Leitura (2Cor 5, 17-21)


Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios


Irmãos: 17Se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. 18E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação.

19Com efeito, em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo, não imputando aos homens as suas faltas e colocando em nós a palavra da reconciliação. 20Somos, pois, embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus. 21Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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℟. Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
℣. Vou levantar-me e vou a meu pai e lhe direi: Meu pai, eu pequei contra o céu e contra ti. (Lc 15, 18) ℟.

Evangelho (Lc 15, 1-3. 11-32)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. 3Então Jesus contou-lhes esta parábola:

11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles.

13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade.

15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.

17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.

20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos.

21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.

22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.

25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo.

27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.

28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.

31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Illúmina óculos meos, nequándo obdórmiam in morte: nequándo dicat inimícus meus: praeválui advérsus eum. (Ps. 12, 4. 5)


Vernáculo:
Olhai, Senhor, meu Deus, e respondei-me! Não deixeis que se me apague a luz dos olhos e se fechem, pela morte, adormecidos! Que o inimigo não me diga: "Eu triunfei!" Nem exulte o opressor por minha queda. (Cf. LH: Sl 12, 4. 5)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, concedei-nos venerar com fé e oferecer pela redenção do mundo os dons que nos salvam e que vos apresentamos com alegria. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

É necessário, filho, que te alegres: teu irmão estava morto e reviveu; perdido, e foi achado. (Lc 15, 32)
Opórtet te fili gaudére, quia frater tuus mórtuus fúerat, et revíxit: períerat, et invéntus est. (Lc. 15, 32; ℣. Ps. 31, 1. 2. 3. 5ab. 5cd. 8. 10. 11)
Vernáculo:
É necessário, filho, que te alegres: teu irmão estava morto e reviveu, perdido e foi achado. (Cf. MR: Lc 15, 32)

Depois da Comunhão

Ó Deus, luz de todo ser humano que vem a este mundo, iluminai nossos corações com o esplendor da vossa graça, para pensarmos sempre o que vos agrada e amar-vos de todo o coração. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 27/03/2022
O filho pródigo somos nós

Quando Cristo conta a parábola do filho pródigo, é a nós que Ele se dirige. Somos nós o pecador que gastou os próprios bens com prostitutas e terminou invejando a comida dos porcos. Assim como o filho mais novo "caiu em si" e voltou para a casa de seu pai, no entanto, também nós somos chamados, a ouvir a voz de Deus e recorrer à sua infinita misericórdia.


Ao pedir ao pai que lhe dê a sua parte da herança, o filho mais novo manifesta que quer ser independente de Deus. A Vulgata Latina usa a expressão portionem substantiae, e é quase inevitável lembrar a petição do Pai Nosso a que Deus nos dê hoje o pão nosso supersubstancial (cf. Mt 6, 11: "Panem nostrum supersubstantialem da nobis hodie"). De fato, Ele nos criou para que fôssemos dependentes d'Ele, para que recebêssemos d'Ele a substância necessária para a nossa vida. Essa é a correta relação entre Criador e criatura.


Mas o filho da parábola quer tomar o lugar do pai e prover o seu próprio sustento. O pai, então, divide a herança, dá ao seu filho a porção que lhe cabe e, dias depois, este parte "para um lugar distante", onde dissipa os seus bens, é visitado pela fome e termina trabalhando para um patrão cruel, que o encarrega do cuidado dos porcos.


Santo Agostinho, comentando essa passagem das Escrituras, escreve que:


"O que se diz que ele fez depois de não muitos dias, quando reuniu tudo e partiu para uma região longínqua, é porque não muito tempo depois da instituição do gênero humano aprouve à alma, pelo livre arbítrio, carregar consigo certo poder da sua natureza e desertar de Deus, confiando em suas próprias forças — as quais ele consumia tanto mais rápido quanto mais se afastava de quem lhas tinha dado. Eis porque se chama essa vida de pródiga, uma vida que ama gastar e exibir pompas exteriores enquanto o seu interior se vai esvaziando. [...] A região longínqua é o esquecimento de Deus. A fome naquela região é a indigência da palavra da verdade; o habitante daquela cidade é algum príncipe aéreo pertencente à milícia do diabo; o seu campo é como a sua potestade; os porcos imundos são os espíritos que estão submetidos a ele; as lavagens com que cuidava dos porcos são as doutrinas estéreis do mundo, nas quais ressoam vaidosamente vários discursos e poemas em louvor dos ídolos e das fábulas dos deuses dos gentios, para deleite dos demônios. Ele desejava saciar-se dessa lavagem, queria encontrar nela algo sólido e reto, pertencente à vida bem-aventurada, mas não o podia, pelo que diz o evangelista: 'E ninguém lhe dava'."


É quando já se encontra submisso a um principado dos demônios, alimentando o prazer do inferno, que o filho pródigo cai em si e se lembra de seu pai. Deus está sempre movendo interiormente o pecador a Si e chamando-o à conversão, mas sem que se encontre consigo mesma, nenhuma alma é capaz de responder-Lhe. Muitos pecadores não voltam para Deus porque estão hipnotizados por suas paixões desordenadas, que os impedem de perceber a divina brisa suave que os visita.


— Mas eu sou incapaz de sair dessa situação! — alguém pode indagar. É bem verdade que, por si mesmos, todos são incapazes de sair da miséria do pecado. Daí a necessidade da redenção e da salvação, que Cristo opera ativamente em nós. Na parábola do filho pródigo, essa intercessão acontece de modo invisível, mas, nas parábolas anteriores contadas pelo Senhor, há o pastor que sai à procura da ovelha perdida e a dona de casa que procura a moeda que perdeu. As duas figuras são imagens de Cristo e da Igreja, que correm atrás do pecador para trazer-lhe de volta à comunhão com Deus.


Em nossa vida, isso acontece de forma bem clara através do verbo interior que ecoa em nossa consciência, chamando-nos à conversão e à mudança de vida. Esse verbo, que fala aos corações dos maiores pecadores da face da terra, só pode ser ouvido por quem reduz os seus sentimentos ao silêncio. Ao falarmos com Deus, é preciso que abandonemos as vozes enganadoras da nossa carne e ouçamos a voz da fé: aquelas dizem que não prestamos, que não temos mais jeito, que seremos sempre escravos; esta, todavia, nos diz que Cristo morreu por nós, que podemos sim ser santos, que a Sua cruz nos libertou do mal de uma vez para sempre.


Se caímos na desgraça do pecado, levantemo-nos, pois, e procuremos o tribunal da reconciliação e da misericórdia de Deus. Embora estejamos chorando interiormente, há grande alegria no Céu por voltarmos definitivamente à Sua casa.

Deus abençoe você!

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Homilia | Você é filho do Rei! (4.º Domingo da Quaresma)

O Evangelho deste domingo conta-nos a famosa história de um rapaz que “estava morto e tornou a viver”: o Filho Pródigo. Com essa parábola, Nosso Senhor quer nos lembrar que somos muito mais do que pensamos ser: podemos até nos iludir com sonhos de “independência” e desbaratar nossos bens “numa vida desenfreada”, mas a verdade é que somos filhos do Rei! Assista a esta meditação do Padre Paulo Ricardo e conheça a dinâmica da conversão pela qual todos temos de passar para alegrar o Coração do nosso Deus.


https://youtu.be/0jbILo5GytU
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Santo do dia 27/03/2022


São Ru­perto (Memória Facultativa)
Local: Salz­burgo, Áustria
Data: 27 de Março † c. 718


Salisburgo é uma bela cidade austríaca, cuja fama está ligada com a do seu filho mais ilustre, Wolfgang Amadeus Mozart. Salisburgo significa cidade do sal. O seu primeiro bispo e padroeiro principal é representado com um saleiro na mão. É o único santo local festejado, nas regiões de língua alemã e na Irlanda, pois foi o modelo para os monges irlandeses. São Ruperto descendia dos rupertinos, importante família que dominava com o título de conde a região do médio e do alto Reno. Desta família nasceu também outro são Roberto (ou Ruperto) de Bingen, cuja vida foi escrita por santa Hildegarda. Os rupertinos eram parentes dos carolíngios e o centro de suas atividades era em Worms. Aí são Ruperto recebeu sua formação de cunho monástico irlandês. Em 700, como seus mestres, se sentiu impulsionado à pregação e ao testemunho monástico e foi à Baviera. Apoiado pelo conde Teodo de Baviera, fundou perto do lago Waller, a 10 km de Salisburgo, uma igreja dedicada a são Pedro. O lugar, porém, não pareceu próprio para os fins de Ruperto que pediu ao conde outro terreno perto do rio Salzach, próximo à antiga cidade romana de Juvavum. O mosteiro que ali construiu, dedicado a são Pedro, é o mais antigo da Áustria e está ligado com o núcleo de Nova Salisburgo. Seu desenvolvimento deveu-se também à colaboração de doze conterrâneos seus. Desses, Cunialdo e Gislero foram honrados como santos. Perto do mosteiro de são Pedro surgiu um mosteiro feminino que foi confiado à direção da abadessa Erentrude, sobrinha do santo. Foi este punhado de corajosos que fez surgir a Nova Salisburgo. São Ruperto é justamente reconhecido como seu fundador. Ele morreu no dia da Páscoa, 27 de março de 718. Suas relíquias são conservadas na magnífica catedral de Salisburgo, edificada no século XVII.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

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