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Antífona de entrada

Senhor, eu vos louvarei entre os povos, anunciarei vosso nome aos meus irmãos, aleluia! (Sl 17, 50; 21, 23)
Accípite iucunditátem glóriae vestrae, allelúia: grátias agéntes Deo, allelúia: qui vos ad caeléstia regna vocávit, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Atténdite pópule meus legem meam: inclináte aurem vestram in verba oris mei. (4 Esdr. 2, 36. 37; Ps. 77)
Vernáculo:
Exultai com a glória da vossa vocação dando graças a Deus, que vos chamou ao seu reino, aleluia! (Cf. MR: 4Esd 2, 36-37) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl. 77, 1)

Coleta

Imploramos, ó Deus, a vossa clemência, ao recordar cada ano o mistério pascal que renova a dignidade humana e nos traz a esperança da ressurreição: concedei-nos acolher sempre com amor o que celebramos com fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (At 5, 17-26)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 17levantaram-se o sumo sacerdote e todos os do seu partido — isto é, o partido dos saduceus — cheios de raiva 18e mandaram prender os apóstolos e lançá-los na cadeia pública.

19Porém, durante a noite, o anjo do Senhor abriu as portas da prisão e os fez sair, dizendo: 20“Ide falar ao povo, no Templo, sobre tudo o que se refere a este modo de viver”. 21Eles obedeceram e, ao amanhecer, entraram no Templo e começaram a ensinar. O sumo sacerdote chegou com os seus partidários e convocou o Sinédrio e o Conselho formado pelas pessoas importantes do povo de Israel. Então mandaram buscar os apóstolos à prisão. 22Mas, ao chegarem à prisão, os servos não os encontraram e voltaram dizendo: 23“Encontramos a prisão fechada, com toda segurança, e os guardas estavam a postos na frente da porta. Mas, quando abrimos a porta, não encontramos ninguém lá dentro”.

24Ao ouvirem essa notícia, o chefe da guarda do Templo e os sumos sacerdotes não sabiam o que pensar e perguntavam-se o que poderia ter acontecido. 25Chegou alguém que lhes disse: “Os homens que vós colocastes na prisão estão no Templo ensinando o povo!” 26Então o chefe da guarda do Templo saiu com os guardas e trouxe os apóstolos, mas sem violência, porque eles tinham medo que o povo os atacasse com pedras.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 33)


℟. Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.


— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem! ℟.

— Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou. ℟.

— Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. ℟.

— O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! ℟.


https://youtu.be/y_f2jq-PxYk
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o que nele crer encontre vida eterna. (Jo 3, 16) ℟.

Evangelho (Jo 3, 16-21)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


16Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.

19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Angelus Dómini descéndit de caelo, et dixit muliéribus: quem quaéritis, surréxit, sicut dixit, allelúia. (Mt. 28, 2. 5. 6)


Vernáculo:
Um anjo do Senhor desceu do céu. Então o anjo falou às mulheres: Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito! (Cf. Bíblia CNBB: Mt 28, 2. 5. 6)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que, pelo sublime diálogo deste sacrifício, nos fazeis participar de vossa única e suprema divindade, concedei que, conhecendo vossa verdade, lhe sejamos fiéis por toda a vida. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Diz o Senhor: Fui eu que vos escolhi do mundo e enviei para produzirdes fruto, e o vosso fruto permaneça, aleluia! (Cf. Jo 15, 16. 19)
Christus resúrgens ex mórtuis, iam non móritur, allelúia: mors illi ultra non dominábitur, allelúia, allelúia. (Rom. 6, 9; ℣. Ps. 95, 1. 2. 3. 4. 7-8a. 8b-9a vel Ps. 15, 1-2. 5. 8. 9. 10. 11)
Vernáculo:
Sabendo que Cristo, ressuscitado dos mortos, não morre mais. A morte não tem mais domínio sobre ele. (Cf. Bíblia CNBB: Rm 6, 9)

Depois da Comunhão

Ó Deus de bondade, permanecei junto ao vosso povo e fazei passar da antiga à nova vida aqueles a quem concedestes a comunhão nos vossos mistérios. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 27/04/2022
“Deus amou tanto o mundo…”

“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”.

CRISTO FALA A NICODEMOS DA SS. TRINDADE — Ponto 1. — “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito” (Jo 3, 16). Revela Cristo a pessoa do Pai e o amor dele por ti, amor tão grande que não poderia ser maior, ainda que o Pai se entregasse por nós. Adora o Pai, reconhece o seu amor, dá-lhe graças. Paga-lhe amor com amor, sacrifica-lhe tudo quanto agrada não só aos sentidos, mas também à alma. Consagra-lhe todas as tuas potências. Também sobre elas, porque é Pai, tem pleno direito, mesmo que não estejas à altura, por seres adotado, de tão nobre ascendência.

Ponto 2. — “A luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz” (Jo 3, 19). Revela-se Cristo como a pessoa do Filho, atribuindo-se o nome de luz que ilumina todo homem (cf. Jo 1, 9) com doutrina celeste e exemplos. Queres ser filho da luz; tuas trevas, porém, não compreenderam esta luz, isto é, com entendimento, fé viva e imitação fiel. Talvez, no fundo, ames mais as trevas do mundo que os exemplos e a doutrina de Cristo.

Ponto 3. — “O Espírito sopra onde quer e tu podes ouvir a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai” (Jo 3, 9). Revela, por fim, a pessoa do Espírito Santo. Crê, confessa e adora-o; ouve sua voz, porque te fala pelas Escrituras, pelas criaturas, por inspirações. É ingratidão, porém, não saber “de onde vem”, fazendo pouco caso das inspirações e graças que Ele te envia, “nem para onde vai”, não cooperando como deves para o fim a que Ele te quer conduzir. Como estás imerso nesta profunda miséria!

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | O maior dom de Deus (Quarta-feira da 2.ª Semana da Páscoa)

Mede-se o amor pela grandeza do dom, pois quem muito ama, muito dá. Por isso, não pode haver amor maior que o do Pai, que, tendo-nos amado desde sempre, mesmo sabendo que o havíamos de rejeitar, dispôs entregar-nos seu Filho, em quem tem posta toda a sua ternura. Ora, se Deus nos entregou o que tem de mais precioso, para que pela morte do Filho natural nos tornássemos filhos adotivos, como não havemos de sacrificar-lhe o que temos de mais caro, a nossa inteligência, pela obediência da fé?Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 27 de abril, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/tLcBgTi08m4
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Santo do dia 27/04/2022


Santa Zita, Virgem (Memória Facultativa)
Local: Lucca, Itália
Data: 27 de Abril † 1278


Lucca, onde Zita exerceu durante quase trinta anos o humilde ofício de doméstica, elegeu-a sua padroeira. Desde os tempos de Dante, que a cita em sua Comédia, trinta anos após a sua morte, o seu nome e o da cidade toscana são uma só coisa: falando de magistrado de Lucca, Dante, ou melhor, um diabo preto, limita-se a identificá-lo como um “ancião de santa Zita”. Zita nasceu em 1218 em Monsagrati, povoado nas proximidades de Lucca. Vinha de família humilde de camponeses, cujas meninas, para adquirirem dote e, o mais das vezes, para não ser um peso para a família, eram colocadas a serviço em uma família da cidade.

Antes das atuais conquistas sociais, a profissão de doméstica equivalia à “servidão”. Zita, com apenas doze anos de idade, foi posta a serviço da família luquense dos Fatinelli e aceitou com serenidade a sua condição social. Por amor a ele tolerava qualquer indelicadeza, seja da parte dos patrões, que no começo trataram-na com injustificada severidade, seja da parte de suas colegas de trabalho, enciumadas por seu zelo e por seu desinteresse total.

Era generosa nas esmolas aos pobres que batiam à porta da rica morada dos Fatinelli, mas dava da sua parte, pois vivia com muita parcimônia e as economias que punha à parte eram como tantos riachos que irrigavam as áridas plagas do abandono e da injustiça. Conta-se que uma companheira de trabalho, invejosa da estima que Zita tinha sabido conquistar (após as primeiras humilhantes provações, foi-lhe confiada a direção da casa), acusara ao patrão de dar muitas coisas aos pobres. De fato um dia Zita foi surpreendida enquanto saía de casa com o avental cheio para visitar uma família necessitada. À pergunta do patrão respondeu que levava flores e folhagens. E deixando livres as pontas do avental, uma chuva de flores caiu aos seus pés.

Sua vida foi toda um símbolo florido de virtudes cristãs provando que em qualquer condição social existe lugar para a atuação dos conselhos evangélicos. Suas virtudes impunham a admiração de todos os que dela se aproximavam e, após a morte, 27 de abril de 1278, imprimiram uma força irresistível à devoção popular. O seu túmulo na basílica de são Frediano, que ainda guarda o seu corpo, conservado incorrupto até a última exumação efetuada em 1652, sempre foi meta de peregrinações. O seu culto foi solenemente aprovado a 5 de setembro de 1696, por Inocêncio XII. Pio XII proclamou-a patrona das domésticas.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Zita, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil