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Antífona de entrada

Foi João que na ceia repousou sobre o peito do Senhor: feliz o apóstolo a quem foram revelados os segredos do Reino, e que espalhou por toda a terra as palavras da vida.

Ou:


No meio da Igreja o Senhor colocou a palavra nos seus lábios, deu-lhe o espírito de sabedoria e inteligência e o revestiu de glória. (Eclo 15, 5)
In médio Ecclésiae apéruit os eius: et implévit eum Dóminus spíritu sapiéntiae, et intelléctus: stolam glóriae índuit eum. Ps. Bonum est confitéri Dómino: et psállere nómini tuo, Altíssime. (Sir. 15, 5; Ps. 91)
Vernáculo:
No meio da Igreja o Senhor colocou a palavra nos seus lábios, deu-lhe o espírito de sabedoria e inteligência e o revestiu de glória. (Cf. MR: Eclo 15, 5) Sl. Como é bom agradecermos ao Senhor e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo! (Cf. LH: Sl 91)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, que pelo apóstolo São João nos revelastes os mistérios do vosso Filho, tornai-nos capazes de conhecer e amar o que ele nos ensinou de modo incomparável. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Jo 1, 1-4)


Início da Primeira Carta de São João


1Caríssimos, o que era desde o princípio, o que nós ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram da Palavra da Vida, – 2de fato, a Vida manifestou-se e nós a vimos, e somos testemunhas, e a vós anunciamos a Vida eterna, que estava junto do Pai e que se tornou visível para nós –; 3isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos, para que estejais em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. 4Nós vos escrevemos estas coisas para que a nossa alegria fique completa.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 96)


℟. Ó justos, alegrai-vos no Senhor!


— Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apoia na justiça e no direito. ℟.

— As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória. ℟.

— Uma luz já se levanta para os justos, e a alegria, para os retos corações. Homens justos, alegrai-vos no Senhor, celebrai e bendizei seu Santo nome! ℟.


https://youtu.be/YD_0hlsPsUE
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. A vós, ó Deus, louvamos, a vós, Senhor, cantamos, vos louva o exército dos vossos Santos Mártires! ℟.

Evangelho (Jo 20, 2-8)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


No primeiro dia da semana, 2Maria Madalena saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. 3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Iustus ut palma florébit: sicut cedrus, quae in Líbano est, multiplicábitur. (Ps. 91, 13)


Vernáculo:
O justo crescerá como a palmeira, florirá igual ao cedro que há no Líbano. (Cf. LH: Sl 91, 13)

Sobre as Oferendas

Santificai, ó Deus, as nossas oferendas e concedei-nos haurir nesta ceia os mistérios do Verbo eterno, revelados, por esta mesma fonte, ao apóstolo João. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Verbo se fez carne e habitou entre nós, e da sua plenitude todos nós recebemos. (Jo 1, 14. 16)
Exiit sermo inter fratres, quod discípulus ille non móritur: et non dixit Iesus: Non móritur: sed: Sic eum volo manére, donec véniam. (Io. 21, 23; ℣. Ps. 88, 2. 4. 5. 6. 8. 20. 21. 22. 25)
Vernáculo:
Divulgou-se a notícia entre os irmãos de que aquele discípulo não morreria. Ora, Jesus não tinha dito que ele não morreria, mas: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?” (Cf. Bíblia CNBB: Jo 21, 23)

Depois da Comunhão

Ó Deus todo-poderoso, nós vos pedimos que o Verbo feito carne, que São João anunciou com seu Evangelho, habite sempre entre nós por este mistério que celebramos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 27/12/2022
O Discípulo Amado

“Caríssimos, o que era desde o princípio, o que nós ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram da Palavra da Vida, é isso que nós vos anunciamos, para que estejais em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo” (1Jo 1. 3).


Logo no início da Oitava do Natal, celebramos a festa do Apóstolo S. João, o discípulo amado, que, entre todos os evangelistas, foi decerto o mais profundo, justamente por ter sido o mais íntimo de Cristo, em cujo peito — in sinu Iesu — reclinou a cabeça durante a Última Ceia. E o Evangelho de hoje nos fala daquele momento decisivo em que João, abatido pela morte do Senhor, entra no sepulcro ao amanhecer do domingo de Páscoa e, vendo dobradas a um lado as faixas de linho que recobriram o santíssimo corpo de Cristo, acreditou na ressurreição anunciada por Maria Madalena: “Viu e acreditou”, escreve ele sobre sua experiência. Celebrar pois a festa de S. João com este precioso Evangelho, no contexto da Oitava do Natal, é contemplar em grande escala o sentido último da vida de Nosso Senhor: Ele veio a este mundo para entregar-se por nós ou, como diz em frase lapidar o discípulo amado, Ele, “como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou” (Jo 13, 1). E a vitória de Cristo sobre o pecado e o demônio na cruz se manifesta, gloriosa, inabalável, no domingo de manhã, naquele sepulcro vazio, prova de que Ele está vivo, agora e para sempre, e mais vivo do que nós, porque ressuscitou para nunca mais morrer. É por isso que, quando vamos ao sacrário reclinar nossa cabeça no peito de Cristo, quando vamos à Missa comungar o seu santíssimo Corpo na Eucaristia, podemos ter certeza de que estamos na presença de um homem vivo, um homem que é, pelo mistério da Encarnação, a divina pessoa do Filho de Deus. Disso nos fala, enfim, a primeira leitura de hoje, extraída da primeira epístola de S. João, na qual o Apóstolo nos testemunha, quase num hino atravessado da mais doce caridade: “Caríssimos, o que era desde o princípio, o que nós ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos tocaram da Palavra da Vida […], isso que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos, para que estejais em comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. Nós vos escrevemos estas coisas para que a nossa alegria fique completa” (1Jo 1.3-4). Renovando hoje a nossa fé no testemunho dos santos Apóstolos, roguemos ao evangelista S. João que nos alcance a graça de, crendo mais profundamente na verdade da Encarnação do Verbo, termos com Nosso Senhor um relacionamento íntimo e confiante de amizade, de entrega, de doação completa de tudo o que temos e somos.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia | Apesar de tudo, a Igreja jamais perecerá (Festa de São João, Apóstolo e Evangelista)

Celebrar a festa de um Apóstolo é recordar, acima de tudo, que a fé cristã, longe de ser um produto de imaginações humanas, está cimentada no testemunho direto de homens escolhidos pelo próprio Verbo encarnado para estar com Ele e transmitir fielmente a sua palavra. É, portanto, devido ao ministério apostólico que temos a alegria de comemorar mais um Natal, pois foi pela pregação destas firmes colunas da fé que o Evangelho foi transmitido ao longos dos séculos. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 27 de dezembro, e recorramos juntos à intercessão de São João, o discípulo amado!


https://youtu.be/go8qx5Vy2WI
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Santo do dia 27/12/2022

Ouça no Youtube

São João (Festa)
Data: 27 de Dezembro


O Missal apresenta formulário completo, sendo que o Prefácio é o do Natal do Senhor. Também a Liturgia das Horas tem textos próprios, sendo que as Vésperas são da Oitava de Natal, ou seja, do dia 27 de dezembro. Temos duas Antífonas da entrada. A primeira realça João, o Apóstolo a quem Jesus amava com amor de predileção: Foi João que na ceia repousou sobre o peito do Senhor: feliz o Apóstolo a quem foram revelados os segredos do Reino, e que espalhou por toda a terra as palavras da vida. A segunda antífona, à escolha, realça São João como evangelista. Na Liturgia os santos evangelistas são contados entre os homens sábios, os santos e insignes doutores ou mestres da história: No meio da Igreja o Senhor colocou a palavra nos seus lábios, deu-lhe o espírito de sabedoria e inteligência e o revestiu de glória.

João Evangelista era filho de Zebedeu e, como o pai, pescador do lago da Galileia. Foi o primeiro discípulo, com Santo André, que se encontrou com Jesus à beira do Jordão e que os convidou a segui-lo. João, juntamente com Pedro e Tiago, forma a tríade privilegiada que Jesus leva consigo nos momentos mais solenes, como na ressurreição da filha de Jairo (cf. Lc 8, 40-56), na transfiguração do Tabor (cf. Mt 17, 1) e na agonia do Getsêmani (cf. Mc 14, 33). João está presente aos pés da cruz, onde Jesus lhe confia sua mãe (cf. Jo 19, 26-27) e, junto com Pedro, viu o sepulcro vazio e acreditou na ressurreição do Senhor (cf. Jo 20, 1-9).

Chamado a seguir a Jesus, recebeu com o irmão Tiago o apelido de "Boanerges", filho do trovão, talvez devido ao temperamento esquentado. Os dois irmãos chegaram a provocar a rivalidade dos demais Apóstolos por suas pretensões a cargos de destaque no que eles erradamente imaginavam como reino de Deus (cf. Mc 10, 35-40). Outra cena evidencia o temperamento impulsivo de João. Foi quando, atravessando Jesus com os Apóstolos a região dos samaritanos, estes não os quiseram receber. Então João e Tiago fizeram esta proposta: Mestre, quereis que invoquemos do céu o fogo e os devore? Ao que Jesus deu a resposta: "O filho do homem veio para salvar os homens e não para perdê-los!" (cf. Mc 9, 38-41; Lc 9, 49-50; 9, 54-55).

Depois de Pentecostes, a presença e a ação de João foram de grande importância para a consolidação da comunidade primitiva na Judeia, como testemunham as numerosas citações do seu nome nos Atos dos Apóstolos. Depois da dispersão dos Apóstolos, São João dedicou-se a fundar e firmar as Igrejas na Ásia Menor.

São atribuídos a João vários escritos do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e três cartas. É o evangelista da vida e do amor. Considerado o evangelista teólogo, tem, entre os demais evangelistas, a água como símbolo. Penetrou profundamente no mistério do Verbo feito homem, cheio de graça e de verdade (cf. Jo 1, 1-14). Na primeira carta, cume de toda a teologia sapiencial, dá-nos a mais alta definição da divindade: Deus é amor (cf. 1Jo 4, 8). Exilado na ilha de Patmos, foi arrebatado em êxtase no dia do Senhor (cf. Ap 1, 9-10) e teve as visões que descreveu no Apocalipse, último livro do Novo Testamento.

Tradição muito antiga afirma que São João faleceu em Éfeso por volta do ano 100.

A Oração coleta recorda os mistérios do Filho de Deus revelados ao apóstolo João e pede que Deus nos torne capazes de conhecer e amar o que ele nos ensinou de modo incomparável.

A Oração sobre as oferendas pede que Deus santifique as nossas oferendas e que possamos haurir nesta ceia os mistérios do Verbo eterno, revelados por esta mesma fonte ao apóstolo João.

A Oração depois da Comunhão pede que o Verbo feito carne habite sempre entre nós pelo mistério que celebramos. Temos, pois, como mensagem própria de São João a revelação dos mistérios de Deus e a vivência do Amor.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São João, rogai por nós!

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