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Antífona de entrada

Confio em vós, ó Deus! Alegro-me e exulto em vosso amor, pois olhastes, Senhor, minha miséria. (Sl 30, 7-8)
Ego autem in Dómino sperávi: exsultábo, et laetábor in tua misericórdia: quia respexísti humilitátem meam. Ps. In te Dómine sperávi, non confúndar in aetérnum: in iustítia tua líbera me. (Ps. 30, 7. 8 et 2)
Vernáculo:
Confio em vós, ó Deus! Alegro-me e exulto em vosso amor, pois olhastes, Senhor, minha miséria. (Cf. MR: Sl 30, 7-8) Sl. Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não fique envergonhado eternamente! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me. (Cf. LH: Sl 30, 2)

Coleta

Ó Deus, que renovais o mundo com admiráveis sacramentos, fazei a vossa Igreja caminhar segundo vossa vontade, sem que jamais lhe faltem, neste mundo, os auxílios de que necessita. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Is 65, 17-21)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


Assim fala o Senhor: 17“Eis que eu criarei novos céus e nova terra, coisas passadas serão esquecidas, não voltarão mais à memória. 18Ao contrário, haverá alegria e exultação sem fim em razão das coisas que eu vou criar; farei de Jerusalém a cidade da exultação e um povo cheio de alegria.

19Eu também exulto com Jerusalém e alegro-me com o meu povo; ali nunca mais se ouvirá a voz do pranto e o grito de dor. 20Ali não haverá crianças condenadas a poucos dias de vida nem anciãos que não completem seus dias. Será considerado jovem quem morrer aos cem anos; e quem não alcançar cem anos, passará por maldito. 21Construirão casas para nelas morar, plantarão vinhas para comer seus frutos”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 29)


℟. Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes!


— Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes, e não deixastes rir de mim meus inimigos! Vós tirastes minha alma dos abismos e me salvastes, quando estava já morrendo! ℟.

— Cantai salmos ao Senhor, povo fiel, dai-lhe graças e invocai seu santo nome! Pois sua ira dura apenas um momento, mas sua bondade permanece a vida inteira; se à tarde vem o pranto visitar-nos, de manhã vem saudar-nos a alegria. ℟.

— Escutai-me, Senhor Deus, tende piedade! Sede, Senhor, o meu abrigo protetor! Transformastes o meu pranto em uma festa, Senhor meu Deus, eternamente hei de louvar-vos! ℟.


https://youtu.be/zZCDhhyYrmc
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℟. Honra, glória, poder e louvor a Jesus, nosso Deus e Senhor!
℣. Buscai o bem, não o mal, pois assim vivereis; então, o Senhor, nosso Deus, convosco estará! (Cf. Am 5, 14) ℟.

Evangelho (Jo 4, 43-54)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 43Jesus partiu da Samaria para a Galileia. 44O próprio Jesus tinha declarado, que um profeta não é honrado na sua própria terra. 45Quando então chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, porque tinham visto tudo o que Jesus havia feito em Jerusalém, durante a festa. Pois também eles tinham ido à festa. 46Assim, Jesus voltou para Caná da Galileia, onde havia transformado a água em vinho.

Havia em Cafarnaum um funcionário do rei que tinha um filho doente. 47Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Cafarnaum curar seu filho, que estava morrendo. 48Jesus disse-lhe: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais”. 49O funcionário do rei disse: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!” 50Jesus lhe disse: “Podes ir, teu filho está vivo”. O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora.

51Enquanto descia para Cafarnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo. 52O funcionário perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: “A febre desapareceu, ontem, pela uma da tarde”. 53O pai verificou que tinha sido exatamente na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: “Teu filho está vivo”. Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a sua família. 54Esse foi o segundo sinal de Jesus. Realizou-o quando voltou da Judeia para a Galileia.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Iubiláte Deo omnis terra: iubiláte Deo omnis terra, servíte Dómino in laetítia: intráte in conspéctu eius in exsultatióne, quia Dóminus ipse est Deus. (Ps. 99, 1. 2)


Vernáculo:
Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos! Sabei que o Senhor, só ele, é Deus. (Cf. LH: Sl 99, 2. 3a)

Sobre as Oferendas

Possamos, ó Deus, colher os frutos do sacrifício que vamos oferecer, para que, despojando-nos da velha criatura, cresçamos numa vida nova. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Eu colocarei em vós o meu espírito e vos farei andar nos meus preceitos, obedecer à minha palavra e pô-la em prática. (Ez 36, 27)
Ab occúltis meis munda me, Dómine: et ab aliénis parce servo tuo. (Ps. 18, 13. 14; ℣. Ps. 18, 2. 3. 4. 5. 8. 15ab)
Vernáculo:
Mas quem pode perceber suas faltas? Perdoai as que não vejo! E preservai o vosso servo do orgulho: não domine sobre mim! E assim puro, eu serei preservado dos delitos mais perversos. (Cf. LH: Sl 18, 13. 14)

Depois da Comunhão

Ó Deus, nós vos pedimos que vosso sacramento nos santifique, dando-nos uma vida nova e levando-nos à eterna salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 28/03/2022
Dê aos seus filhos a vida que importa!

De nada adianta aos pais virar-se do avesso para garantir aos filhos as comodidades de uma vida que, cedo ou tarde, será sepultada, se não lhes procurarem também a única vida que não termina e cujo princípio não é senão o ato de fé.


Hoje, o Senhor cura o filho de um funcionário do rei. O evangelista S. João, de quem é extraído o relato deste milagre, já nos havia contado que o primeiro sinal de Jesus acontecera nas bodas de Caná. A partir de então, a fama do carpinteiro de Nazaré começou a espalhar-se por toda a Galileia, e foram certamente esses rumores acerca do novo taumaturgo que levaram o funcionário do rei, apenas soube da vinda de Cristo a Cafarnaum, a sair-lhe ao encontro e pedir, desesperado, que lhe curasse o filho moribundo. O Senhor, no entanto, responde-lhe com uma aparente queixa: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais”, quer dizer, não tendes fé, a não ser que vejais coisas extraordinárias. O pai, porém, insiste e persiste, como que sem fazer caso da reprimenda de Jesus: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!” E é então que acontece o grande prodígio: “Podes ir”, diz o Senhor, “o teu filho está vivo”, e “o homem acreditou na palavra de Jesus”. Eis o milagre que o Senhor queria realizar, por ocasião de uma desgraça familiar: dar ao pai a luz da fé, deixando-o quase ser privado da companhia do filho. Com efeito, o pai fora até Jesus querendo a cura de outrem, e voltou para casa tendo ele mesmo sido curado da pior morte, que é a cegueira da alma: “O homem acreditou na palavra de Jesus”. Retornando a casa, viu ainda confirmada a fé que aceitara às cegas, porque pôde verificar então que o seu filho voltou a si exatamente na mesma hora em que se lhe havia dito: “Teu filho está vivo”. Por isso, a estes dois milagres, o da fé do pai e o da cura do filho, quis o Senhor acrescentar um terceiro, que foi a conversão de toda a família: “Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a sua família”. E foi esse o segundo sinal de Jesus, que deixou um menino chegar às portas da morte física, para que o pai e, por meio dele, toda a sua família conseguissem o princípio da vida que não acaba. — Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, que tão sábia e harmoniosamente dispõe os acontecimentos, para que tudo concorra para a nossa conversão e salvação! E, guardando no coração o relato deste segundo sinal, peçamos a Deus que inspire por sua graça a todos os pais de família o propósito de transmitirem aos filhos, mediante uma boa e sólida catequese, aquela vida que não termina, como termina a vida do corpo, pois a fé não é mais do que início da nossa salvação.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Muito mais que um “milagreiro”! (Segunda-feira da 4.ª Semana da Quaresma)

Além de prodígios e gestos de misericórdia, os milagres que realizava Nosso Senhor não se esgotavam em seu aspecto material e histórico. Mais do que devolver a saúde a um doente ou trazer um morto de volta à vida, o que buscava Jesus com essas obras era confirmar sua condição messiânica e mover o seu povo, pelos argumentos visíveis que oferecia às inteligências e pelos auxílios invisíveis com que convidava as vontades, ao grande milagre da fé: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!” Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 28 de março, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/cMu48E_bQ5c
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Santo do dia 28/03/2022


São Guntrano (Memória Facultativa)
Local: Châlon-sur-Saône, França
Data: 28 de Março † 593


São Guntrano era filho do Rei Clotário e neto de Clóvis I e Santa Clotilde. Sendo ele o segundo rebento - enquanto um dos irmãos, Cariberto, reinava em Paris, e o outro, Sigeberto, reinava na Austrásia, ao mesmo tempo que residia em Metz - Guntrano foi coroado Rei de Orléans e Borgonha em 561, fazendo de Chalons sua capital. Quando incitado a pegar em armas contra os ambiciosos irmãos e os lombardos, não tirou nenhum outro proveito de suas vitórias (sob a conduta de um bravo general chamado Mommol) senão trazer a paz aos seus domínios.

Apagou com lágrimas de arrependimento os crimes em que acabara se envolvendo pelos bárbaros costumes de seu país. A prosperidade do reino de S. Guntrano, tanto na paz quanto na guerra, condena aqueles que pensam que a politica humana não pode ser modelada segundo as máximas do Evangelho, quando na verdade nada mais pode tornar um governo tão próspero. Sempre tratou os pastores da Igreja com respeito e veneração. Era protetor dos oprimidos e adorável padrinho dos súditos. Dedicava a maior atenção ao cuidado dos doentes. Jejuava, orava, derramava lágrimas e oferecia-se a Deus dia e noite como uma vítima pronta para ser sacrificada no altar da Sua justiça, de modo a aplacar-lhe a ira, que o próprio Guntrano acreditava ter provocado e atraído sobre o povo inocente. Era um severo punidor dos crimes de seus oficiais e restringiu com excelentes regras a bárbara libertinagem de suas tropas; ao mesmo tempo, nenhum outro homem concedia tão facilmente seu perdão. Com magnificência monárquica, construiu e dotou de recursos muitas igrejas e mosteiros.

Este bom rei faleceu a 23 de março de 593, aos 68 anos de vida, tendo reinado 31 anos e alguns meses.

REFLEXÃO

Não há meio de salvação mais confiável que praticar a misericórdia, conforme o disse Nosso Senhor: "Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia" (Mt 5, 7).

BUTLER, Alban. Vida dos Santos: para todos os dias do ano. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2021. 560 p. Tradução de: Emílio Costaguá. Adaptação: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil