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Antífona de entrada

Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo. (Sl 67, 6-7. 36)
Deus in loco sancto suo: Deus, qui inhabitáre facit unánimes in domo: ipse dabit virtútem et fortitúdinem plebi suae. Ps. Exsúrgat Deus, et dissipéntur inimíci eius: et fúgiant, qui odérunt eum, a fácie eius. (Ps. 67, 6. 7. 36 et 2)
Vernáculo:
Deus habita em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder a seu povo. (Cf. MR: Sl 67, 6-7. 36) Sl. Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! (Cf. LH: Sl 67, 2)
Sugestão de melodia

Coleta

Ó Deus, sois o amparo dos que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não passam. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Jr 18, 1-6)


Leitura do Livro do Profeta Jeremias

1Palavra dirigida a Jeremias, da parte do Senhor: 2“Levanta-te e vai à casa do oleiro, e ali te farei ouvir minhas palavras”. 3Fui à casa do oleiro, e eis que ele estava trabalhando ao torno; 4quando o vaso que moldava com barro se avariava em suas mãos, ei-lo de novo a fazer com esse material um outro vaso, conforme melhor lhe parecesse aos olhos.

5Fez-se em mim a palavra do Senhor: 6“Acaso não posso fazer convosco como este oleiro, casa de Israel? diz o Senhor. Como é o barro na mão do oleiro, assim sois vós em minha mão, casa de Israel”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 145)


℟. Feliz quem se apoia no Deus de Jacó!


— Bendize, minh’alma, ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar! ℟.

— Não ponhais vossa fé nos que mandam, não há homem que possa salvar. Ao faltar-lhe o respiro ele volta para a terra de onde saiu; nesse dia seus planos perecem. ℟.

— É feliz todo homem que busca seu auxílio no Deus de Jacó, e que põe no Senhor a esperança. O Senhor fez o céu e a terra, fez o mar e o que neles existe. ℟.


https://youtu.be/o28BftcNd30
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Abre-nos, ó Senhor, o coração, para ouvirmos a palavra de Jesus! (Cf. At 16, 14b) ℟.

Evangelho (Mt 13, 47-53)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 47“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. 49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”. 52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. 53Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Exaltábo te Dómine, quóniam suscepísti me, nec delectásti inimícos meos super me: Dómine, clamávi ad te, et sanásti me. (Ps. 29, 2. 3)


Vernáculo:
Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes, e não deixastes rir de mim meus inimigos! Senhor, clamei por vós, pedindo ajuda, e vós, meu Deus, me devolvestes a saúde! (Cf. LH: Sl 29, 2. 3)
Sugestão de melodia 

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Pai, os dons que recebemos da vossa bondade e trazemos a este altar. Fazei que estes sagrados mistérios, pela força da vossa graça, nos santifiquem na vida presente e nos conduzam à eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não esqueças nenhum de seus favores! (Sl 102, 2)

Ou:


Bem-aventurados os misericordiosos, porque obterão misericórdia. Bem-aventurados os corações puros, porque verão a Deus. (Mt 5, 7-8)
Petite et accipiétis quaérite, et inveniétis, pulsáte et aperiétur vobis: omnis enim qui petit, áccipit: et qui quaerit, ínvenit: pulsánti aperiétur, allelúia. (Lc. 11, 9. 10; cf. Mt. 7, 7. 8 et 10, 1; ℣. Ps. 30, 2. 3ab. 3cd. 4. 5. 6. 8ab. 25)
Vernáculo:
Pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei, e a porta vos será aberta. (Cf. Bíblia CNBB: Lc 11, 9) Quem pede recebe; quem procura encontra; e ao que bate abrir-se-á. (Cf. MR: Mt 7, 8)
Sugestão de melodia 

Depois da Comunhão

Recebemos, ó Deus, este sacramento, memorial permanente da paixão do vosso Filho; fazei que o dom da vossa inefável caridade possa servir à nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 28/07/2022
Seremos peixes estragados?

“O Reino dos Céus é como uma rede lançada ao mar, que apanha peixes de todo tipo. Quando está cheia, os pescadores a puxam para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam”.

A rede lançada ao mar. — Esta parábola, tomada da arte piscatória, é semelhante em significado à do joio, sobre a qual meditamos há dias.

Imagem. — A Vulgata nos fala de sagēna (também verricŭlum, em latim), uma vasta rede de pesca, atada a um lado por pesos de chumbo, que a fazem submergir, e a outro por pequenos tocos ou rolhas de cortiça, que lhe permitem boiar. Lança-se em alto mar e, estendida entre duas barcas, é arrastada nas águas até chegar à margem. O Reino dos Céus, portanto, é semelhante a uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam (τὰ σαπρά, isto é, peixes imundos ou, segundo alguns autores, peixes probidios pela Lei, como o siluro: cf. Lv 11, 9-12).

Doutrina espiritual. — Três coisas nos ensina esta parábola: a) a essa mística rede, isto é, à Igreja Católica todos podem ter acesso, sejam bons ou maus, porque Deus deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade (1Tm 2, 4); b) no fim dos tempos, os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, para que estes gozem junto de Deus a glória dos santos, enquanto aqueles, lançados na fornalha de fogo, agonizem nos suplícios eternos; c) aí, haverá choro e ranger de dentes, isto é, o Inferno não só existe como é um lugar de verdadeiros tormentos para os réprobos, que livremente rejeitaram o tempo de misericórdia que aqui tiveram para, na rede da Igreja, se purificarem de suas imundícies. — Daí se vê, como já havíamos considerado na parábola do joio, que até o fim do mundo bons e maus hão de permanecer misturados na Igreja de Cristo; mas, no fim dos tempos, quando o Senhor vier para julgar, uns e outros serão definitivamente separados.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Na Igreja também há peixes podres (Quinta-feira da 17.ª Semana do Tempo Comum)

A Igreja é como uma rede de pesca que, uma vez lançada ao mar, captura peixes de todo tipo: no dia do Juízo, os bons serão recolhidos em cestos, enquanto os maus e imprestáveis serão jogados fora. Esta conhecida parábola, bastante semelhante à do joio e do trigo, nos desperta para o fato de que não somente os infiéis, mas também os maus fiéis poderão ser condenados ao fogo eterno.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 28 de julho, e faça conosco um sincero exame de consciência: Senhor Jesus, acaso tenho sido mais um desses peixes que não prestam?


https://youtu.be/YwiFE280otA
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Santo do dia 28/07/2022


São Vítor I, Papa (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 28 de Julho † c. 200


Um africano por nascimento e o primeiro papa latino, ele pode ter avançado a latinização da igreja romana, até então ofuscada por influências greco-orientais. Ele foi certamente o mais autoritativo dos papas do segundo século.

Cedo em seu papado, no interesse da uniformidade mas também provavelmente provocado por pessoas interessadas na data “Quartodecimiana” para comemorar a Páscoa, ele se esforçou para trazer outras igrejas a celebrá-la no domingo seguinte ao dia 14 do mês judaico Nisan (dia da Páscoa) mesmo se caísse em um dia de semana. Sínodos foram realizados em Roma e em outros centros da Gália até a Mesopotâmia, e a opinião da maioria dos bispos foi de se instituir esta data. As igrejas da Ásia Menor, no entanto, recusaram abandonar o antigo costume Quartodecimiano (de observar a Páscoa no dia 14 Nisan, não importando o dia da semana em que caísse). O Papa Vítor I então proclamou a exclusão da comunhão, não simplesmente em Roma, mas para a igreja geral que não seguisse o novo decreto. Esta ação provocou uma tempestade de protestos, e Irineu de Lyon, cuja igreja aceitou sua decisão, com perspicácia lembrou-lhe que todos os papas anteriores mostraram indulgência à prática Quartodecimiana em um momento em que a própria Igreja de Roma não celebrava a Páscoa deste modo e a discrepância era, portanto, ainda mais gritante.

Não está claro como Vítor I reagiu, mas sua diligência foi um impressionante exemplo, indo além da intervenção pessoal de Clemente I a Corinto, a um papa reivindicando o direito de interferir em outras igrejas. Com vigor semelhante, ele excomungou o líder de um grupo adocionista que ensinava que Jesus tinha sido uma pessoa comum, mas supremamente justo, homem até o Espírito descer sobre ele em seu batismo, além de um padre que havia se tornado agnóstico.

Vítor I, através da proximidade que conquistou com a família imperial, conseguiu a libertação de uma grande quantidade de cristãos condenados; uma das pessoas que foram libertas seria nada mais nada menos que um futuro papa, Calisto I. De acordo com São Jerônimo, ele foi o autor de obras latinas de boa qualidade. Há relatos que ele foi martirizado, e conseguindo a coroa celeste, está enterrado perto de São Pedro.

São Vitor I, rogai por nós!

Referência:
J.N.D Kelly, The Oxford Dictionary of Popes. p. 12. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil