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Antífona de entrada

Vós, que tendes sede, vinde às águas; vós que não tendes com que pagar, vinde e bebei com alegria. (Cf. Is 55, 1)
Sitiéntes veníte ad aquas, dicit Dóminus: et qui non habétis prétium, veníte, bíbite cum laetítia. Ps. Atténdite pópule meus legem meam: inclináte aurem vestram in verba oris mei. (Cf. Is. 55, 1; Ps. 77)
Vernáculo:
Vós, que tendes sede, vinde às águas; vós que não tendes com que pagar, vinde e bebei com alegria. (Cf. MR: Is 55, 1) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl 77, 1)

Coleta

Ó Deus, que a fiel observância dos exercícios quaresmais prepare o coração dos vossos filhos e filhas para acolher com amor o mistério pascal e anunciar ao mundo a salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ez 47, 1-9. 12)


Leitura da Profecia de Ezequiel


Naqueles dias, 1o anjo fez-me voltar até a entrada do Templo e eis que saía água da sua parte subterrânea na direção leste, porque o Templo estava voltado para o oriente; a água corria do lado direito do Templo, a sul do altar.

2Ele fez-me sair pela porta que dá para o norte, e fez-me dar uma volta por fora, até a porta que dá para o leste, onde eu vi a água jorrando do lado direito. 3Quando o homem saiu na direção leste, tendo uma corda de medir na mão, mediu quinhentos metros e fez-me atravessar a água: ela chegava-me aos tornozelos.

4Mediu outros quinhentos metros e fez-me atravessar a água: ela chegava-me aos joelhos. 5Mediu mais quinhentos metros e fez-me atravessar a água: ela chegava-me à cintura. Mediu mais quinhentos metros, e era um rio que eu não podia atravessar. Porque as águas haviam crescido tanto, que se tornaram um rio impossível de atravessar, a não ser a nado.

6Ele me disse: “Viste, filho do homem?” Depois fez-me caminhar de volta pela margem do rio. 7Voltando, eu vi junto à margem muitas árvores, de um e de outro lado do rio. 8Então ele me disse: “Estas águas correm para a região oriental, descem para o vale do Jordão, desembocam nas águas salgadas do mar, e elas se tornarão saudáveis.

9Onde o rio chegar, todos os animais que ali se movem poderão viver. Haverá peixes em quantidade, pois ali desembocam as águas que trazem saúde; e haverá vida onde chegar o rio. 12Nas margens junto ao rio, de ambos os lados, crescerá toda espécie de árvores frutíferas; suas folhas não murcharão e seus frutos jamais se acabarão: cada mês darão novos frutos, pois as águas que banham as árvores saem do santuário. Seus frutos servirão de alimento e suas folhas serão remédio”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 45)


℟. Conosco está o Senhor do Universo! O nosso refúgio é o Deus de Jacó.


— O Senhor para nós é refúgio e vigor, sempre pronto, mostrou-se um socorro na angústia; assim não tememos, se a terra estremece, se os montes desabam, caindo nos mares. ℟.

— Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo. Quem a pode abalar? Deus está no seu meio! Já bem antes da aurora, ele vem ajudá-la. ℟.

— Conosco está o Senhor do universo! O nosso refúgio é o Deus de Jacó! Vinde ver, contemplai os prodígios de Deus e a obra estupenda que fez no universo. ℟.


https://youtu.be/j0u_JlwYVfs
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℟. Glória a vós, Senhor Jesus, Primogênito dentre os mortos!
℣. Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo a alegria de ser salvo! (Sl 50, 12a. 14a) ℟.

Evangelho (Jo 5, 1-16)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


1Houve uma festa dos judeus, e Jesus foi a Jerusalém. 2Existe em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, uma piscina com cinco pórticos, chamada Betesda em hebraico. 3Muitos doentes ficavam ali deitados — cegos, coxos e paralíticos. 4De fato, um anjo descia, de vez em quando, e movimentava a água da piscina, e o primeiro doente que aí entrasse, depois do borbulhar da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse. 5Aí se encontrava um homem, que estava doente havia trinta e oito anos.

6Jesus viu o homem deitado e sabendo que estava doente há tanto tempo, disse-lhe: “Queres ficar curado?” 7O doente respondeu: “Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente”. 8Jesus disse: “Levanta-te, pega tua cama e anda”. 9No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua cama e começou a andar.

Ora, esse dia era um sábado. 10Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: “É sábado! Não te é permitido carregar tua cama”. 11Ele respondeu-lhes: “Aquele que me curou disse: ‘Pega tua cama e anda’”. 12Então lhe perguntaram: “Quem é que te disse: ‘Pega tua cama e anda?’” 13O homem que tinha sido curado não sabia quem fora, pois Jesus se tinha afastado da multidão que se encontrava naquele lugar.

14Mais tarde, Jesus encontrou o homem no Templo e lhe disse: “Eis que estás curado. Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior”. 15Então o homem saiu e contou aos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. 16Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Exspéctans exspectávi Dóminum, et respéxit me: et exaudívit deprecatiónem meam, et immísit in os meum cánticum novum, hymnum Deo nostro. (Ps. 39, 2. 3. 4)


Vernáculo:
Esperando, esperei no Senhor, e inclinando-se, ouviu meu clamor. Canto novo ele pôs em meus lábios, um poema em louvor ao Senhor. (Cf. LH: Sl 39, 2. 4)

Sobre as Oferendas

Nós vos oferecemos, ó Deus, os dons que nos destes para que estes sinais que manifestam vossa solicitude para conosco nesta vida sejam remédio para a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor é meu pastor, nada me falta; em verdes pastagens me faz repousar. Ele me leva até águas tranquilas e refaz as minhas forças. (Sl 22, 1-2)
Dominus regit me, et nihil mihi déerit: in loco páscuae ibi me collocávit: super aquam refectiónis educávit me. (Ps. 22, 1. 2; ℣. Ps. 22, 3b. 4ab. 4cd. 5ab. 5cd. 6ab. 6cd)
Vernáculo:
O Senhor é meu pastor, nada me falta; em verdes pastagens me faz repousar. Ele me leva até águas tranquilas e refaz as minhas forças. (Cf. MR: Sl 22, 1-2)

Depois da Comunhão

Ó Deus de bondade, purificai-nos e renovai-nos pelo sacramento que recebemos, de modo que sejamos auxiliados hoje e por toda a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 29/03/2022
Uma preguiça que paralisa

Jesus quer curar hoje a paralisia do nosso espírito, fazendo-nos levantar da nossa preguiça e caminhar corajosamente em direção à perfeição no amor.

Ao longo dos próximos dias, a Sagrada Liturgia nos irá proclamar o Evangelho segundo S. João. Essa leitura continuada teve início ontem, quando Jesus falava-nos de sua geração incrédula, necessitada de sinais exteriores. Hoje, Ele realiza mais um prodígio, que, como todos os outros milagres, constitui também, e acima de tudo, uma revelação. Todo ato de Jesus, com efeito, tem uma dimensão salvífica que atravessa os tempos, superando as circunstâncias concretas em que se deu, para chegar aos homens de todas as épocas e idades. Desse ponto de vista, a cura que Ele realiza hoje no paralítico da piscina de Betezatá é para nós um sinal da paralisia dos nossos corações. Jesus mesmo revela, nos trechos finais deste Evangelho, que aquela doença física tinha origem não tanto numa condição física quanto num estado espiritual: “Vê, ficaste curado. Não peques mais, para que te não aconteça coisa pior”. Mais do que uma paralisia nas pernas, aquele homem sofria de uma paralisia na alma. Prova disso é o conformismo e a tibieza com que ele, apesar dos seus trinta e oito anos de doença, jamais se dispôs a mexer um dedo sequer para pedir ajuda a alguém que o pusesse na piscina: ele permanecia ali, estirado no chão, contente de reclamar de seu abandono.

Eis a condição do homem abandonado a si mesmo, desprovido da vida da graça. Eis a situação de quem cede à preguiça espiritual, renunciando à nossa vocação fundamental ao amor, à grandeza de alma, à santidade. Se não reconhecemos que nada podemos por nós mesmos, se não imploramos a Deus os auxílios necessários para o cumprimento desse grande chamado à perfeição cristã, somos como aquele paralítico — tristes, inertes, desmotivados, reclamões. Que estas poucas semanas de Quaresma que nos sobram levem-nos a cair na conta de que não fomos feitos para rastejar no chão, mas para os altos voos do amor. Recorramos, pois, à liberalidade do Coração de Cristo, tesouro infinito de dons e graça, e peçamos-lhe que afugente para longe de nós toda acídia e nos infunda o vigor necessário para trilharmos, em marcha contínua e ascendente, o caminho da santidade: “Levanta-te, apanha teu leito e anda”.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Jesus é só um “líder religioso”? (Terça-feira da 4.ª Semana da Quaresma)

Jesus está acima da Lei, não por se arrogar uma autoridade religiosa superior, como líder de um novo “movimento”, mas por ser o Filho de Deus, que vem ao mundo para romper a quietude do nosso “sábado” e mostrar-nos que só a Ele é devida a nossa fé e que somente por meio dEle podemos ter acesso a Deus, único e verdadeiro.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 29 de março, e medite conosco mais uma página do santo Evangelho.


https://youtu.be/v5cwvGWuN0o
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Santo do dia 29/03/2022


Santo Eustásio (Memória Facultativa)
Local: Nápoles, Itália
Data: 29 de Março † s. III


Eustásio era natural da Borgonha. Sobrinho de Miget, bispo de Langres, formou-se sob a direção de Columbano, em Luxeuil, ao qual seguiu no exílio.

Mais ou menos em fins do ano de 616, de volta a Luxeuil, foi feito abade. Santa Fare, então, cega, recuperou a vista: Eustásio fazia o primeiro milagre.

Todo empenhado em evangelizar os infiéis da região, acompanhado de Santo Aile, chegou até os varascos, ao longo do Doubs, povo que vivia, parte idólatra, parte herético. Convertendo o chefe Isério, a irmã deste, edificada, acabou por fundar o mosteiro de Cusance.

Dali, passaram Eustácio e Aile a Baviera. E. em Meuse, Bassigny, hospedando-se na casa de um Gondoíno, viu Eustásio morrer-lhe a filha, Salaberga. Condoido com a desolação do hospedeiro, ressuscitou-lhe a jovem. E Aile, então prêsa de violentíssima febre, sentiu o poder que Deus dera ao companheiro de evangelização.

Jonas de Bobbio, que escreveu uma vida de Santo Eustásio, conta, então, detalhadamente, o que sucedeu com Agrestino, um antigo notário do rei Thierry II. Tendo demandado Luxeuil, depois de ter distribuido tudo que possuía aos pobres, crendo-se com vocação de apóstolo, procurou o Santo. Separado da religião, cismático, Agrestino não foi recebido, e pôs-se, então, a criticar a regra de Columbano, ao que o Santo, respondendo eloquentemente, disse: «Se vós persistirdes em combater nossas instituições, cito-vos no tribunal de Deus. Vós defendeis vossa causa contra Columbano; logo recebereis a sentença do justo juiz, do qual caluniais o servidor»>.

Próximo do fim, numa visão miraculosa, foi-lhe dado escolher: ou quarenta dias de lenta agonia ou trinta de cruéis sofrimentos. Santo Eustásio preferiu a mais dolorosa enfermidade, e faleceu em 625.

O corpo, que foi enterrado na abadia mesma de Luxeuil, transferiram-no, por volta do século X, para o convento das beneditinas de Vergaville, na Lorena, tendo desaparecido em 1670.

ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume V. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 21 mar. 2022.

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil