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Antífona de entrada

Eis que o Senhor virá e com ele todos os seus santos, e haverá uma grande luz naquele dia. (Cf. Zc 14, 5. 7)
Ad te levávi animam meam: Deus meus in te confido, non erubéscam: neque irrídeant me inimíci mei: étenim univérsi qui te expéctant, non confundéntur. ℣. Vias tuas, Dómine, demónstra mihi: et sémitas tuas édoce me (Ps. 24, 1-4)
Vernáculo:
A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera. (Cf. MR: Sl 24,1-3) ℣. Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer a vossa estrada! (Cf. LH: Sl 24, 4)

Coleta

Sede propício, ó Deus, às nossas súplicas e auxiliai-nos em nossa tribulação. Consolados pela vinda do vosso Filho, sejamos purificados da antiga culpa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Is 11, 1-10)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


Naquele dia, 1nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor; 2sobre ele repousará o Espírito do Senhor: espírito de sabedoria e discernimento, espírito de conselho e fortaleza, espírito de ciência e temor de Deus; 3no temor do Senhor encontra ele seu prazer. Ele não julgará pelas aparências que vê nem decidirá somente por ouvir dizer; 4mas trará justiça para os humildes e uma ordem justa para os homens pacíficos; fustigará a terra com a força da sua palavra e destruirá o mau com o sopro dos lábios. 5Cingirá a cintura com a correia da justiça e as costas com a faixa da fidelidade. 6O lobo e o cordeiro viverão juntos, e o leopardo deitar-se-á ao lado do cabrito; o bezerro e o leão comerão juntos e até mesmo uma criança poderá tangê-los. 7A vaca e o urso pastarão lado a lado, enquanto suas crias descansam juntas; o leão comerá palha como o boi; 8a criança de peito vai brincar em cima do buraco da cobra venenosa; e o menino desmamado não temerá pôr a mão na toca da serpente. 9Não haverá danos nem mortes por todo o meu santo monte: a terra estará tão repleta do saber do Senhor quanto as águas que cobrem o mar. 10Naquele dia, a raiz de Jessé se erguerá como um sinal entre os povos; hão de buscá-la as nações, e gloriosa será a sua morada.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 71)


℟. Nos seus dias a justiça florirá e paz em abundância, para sempre.


— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres. ℟.

— Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra! ℟.

— Libertará o indigente que suplica, e o pobre ao qual ninguém quer ajudar. Terá pena do indigente e do infeliz, e a vida dos humildes salvará. ℟.

— Seja bendito o seu nome para sempre! E que dure como o sol sua memória! Todos os povos serão nele abençoados, todas as gentes cantarão o seu louvor! ℟.


https://youtu.be/TaD-vgedntU
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eis que virá o nosso Deus com poder e majestade. E ele há de iluminar os olhos dos seus servos. ℟.

Evangelho (Lc 10, 21-24)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 22Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. 23Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes! 24Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não puderam ouvir”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Ad te Dómine levávi ánimam meam: Deus meus, in te confído, non erubéscam: neque irrídeant me inimíci mei: étenim univérsi qui te expéctant, non confundéntur. (Ps. 24, 1-3)


Vernáculo:
A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado! Não se riam de mim meus inimigos, pois não será desiludido quem em vós espera. (Cf. MR: Sl 24,1-3)

Sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, com bondade nossas humildes preces e oferendas e, como não podemos invocar nossos méritos, venha em nosso socorro a vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor, justo juiz, dará a coroa da justiça aos que esperam com amor a sua vinda. (2Tm 4, 8)
Dominus dabit benignitátem: et terra nostra dabit fructum suum. (Ps. 84, 13; ℣. Ps. 84, 2. 3. 4. 5. 7. 8. 10. 11. 12)
Vernáculo:
O Senhor dará a sua bênção, e nossa terra, o seu fruto. (Cf. MR: Sl 84, 13)

Depois da Comunhão

Alimentados pelo pão espiritual, nós vos suplicamos, ó Deus, que, pela participação nesta Eucaristia, nos ensineis a julgar com sabedoria os valores terrenos e colocar nossas esperanças nos bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 29/11/2022
Deus dá sua graça aos humildes

Aos soberbos de coração Deus se esconde e nega o conhecimento de seus mistérios, mas se dá a conhecer aos que, humildes, o acolhem de boa vontade.

1. O envio dos setenta e dois discípulos. — Em Lc 10, 1-12, o evangelista nos conta que Jesus, a fim de melhor dispor os ânimos à graça de sua pregação e também para exercitar os que o seguiam no ofício de anunciar às almas o Evangelho, enviara adiante de si, além dos doze Apóstolos, outros setenta e dois discípulos a todas as cidades e lugares por onde Ele mesmo passaria mais tarde. A leitura de hoje, por sua vez, dá continuidade a esta perícope e nos narra o retorno desse primeiro grande envio missionário. Embora não conste neste Evangelho, o v. 17 permite supor que, ao enviar os setenta e dois discípulos, o Senhor concertara o tempo e o lugar em que, finda a pregação, eles haviam de reunir-se. Todos voltaram alegres, referindo os prodígios que, pela virtude divina, tinham realizado em nome de Cristo, sobretudo a liberação de inúmeros possessos: “Senhor, até os demônios se nos submetem em teu nome!” (v. 17). Jesus confirma a veracidade dos milagres ao dizer: “Vi Satanás”, enquanto liberáveis os endemoniados, “cair do céu como um raio” (v. 18). Acrescenta, no entanto, que lhes deve ser motivo de maior alegria, não o poder de realizar estes e até maiores prodígios, mas o fato de terem seus nomes inscritos nos céus, isto é, no Livro da vida, em sinal de predestinação (cf. Ex 31, 32s; Sl 68, 69; Fp 4, 3; Ap 3, 5; 17, 8; 20, 15; 21, 27; 22, 19).

V. 21. Em seguida, exultando no Espírito Santo e tomado de íntima alegria, Jesus dá graças ao Pai por ter revelado estes mistérios da salvação e do Reino dos Céus, que em última análise conduzem ao conhecimento do próprio Cristo (cf. v. 22), não aos sábios e peritos da Lei, mas aos pequeninos, ou seja, aos homens mais simples e ignorantes de Israel (cf. Sl 18, 8), como se vê pela fé e os milagres dos discípulos. “Sim, Pai”, reitera, “bendigo-te porque assim foi do teu agrado” (v. 21). Voltando-se aos discípulos, Ele passa a explicar-lhes que coisas são essas que, por desígnio divino, permanecem ocultas aos sábios e inteligentes: “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai” (v. 22) etc., ou seja, o conhecimento profundo de quem Jesus realmente é, Filho eterno de Deus, do qual tudo recebeu, inclusive a própria natureza divina, transmitida na geração eterna com que o Pai o engendra com igual poder, glória e majestade. Com efeito, “ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai”, pois o conhecimento da SS. Trindade excede as forças de qualquer criatura racional, de forma que só as divinas Pessoas têm de si mesmas um conhecimento adequado e perfeito.

Do mesmo modo, “ninguém conhece quem é o Pai senão o Filho”, já que os dois, por compartilharem da mesma essência, compartilham também a mesma ciência, “e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Donde se vê que o conhecimento que o Filho tem do Pai lhe é tão próprio e exclusivo que ninguém, por mais sábio que seja, pode alcançá-lo naturalmente, mas apenas por revelação sobrenatural. O v. 22, por conseguinte, oferece um sólido fundamento escriturístico da divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo: a) graças à consubstancialidade que Ele mesmo afirma ter com o Pai, que tudo lhe entregou; b) por ser Ele, ademais, o único que tem acesso direto e privilegiado ao conhecimento de Deus; c) e porque só Ele, enfim, pode conhecer o Pai adequadamente e dá-lo a conhecer a quem quiser. Nos vv. 23-24, em conclusão, o Senhor reafirma o quanto são felizes e ditosos os seus discípulos, pois têm a graça de ver e viver os tempos messiânicos, ou seja, o estabelecimento definitivo do Reino de Deus neste mundo, e aproveitá-los para sua própria salvação, como embalde desejaram muitos reis, justos e profetas que, pela fé, aguardaram a vinda do Messias.

2. A doutrina espiritual contida nessa perícope, lida no contexto de mais um santo Advento, aponta para a necessidade de diminuirmos de tamanho, a fim de reconhecermos, como almas pequeninas e humildes a quem Jesus se digna falar, a divindade daquele Menino que, em poucas semanas, contemplaremos na noite de Natal. Se bem é verdade que o Senhor se revela a quem, quando e como for do seu agrado, não é menos certo que Ele deseja ser conhecido de todos, pois para todos se encarnou e a todos redimiu por seu Sangue. Ele quer, sim, revelar-se a todos, mas resiste aos soberbos, aos “sábios” e “inteligentes”, escondendo-lhes o que sem Ele jamais saberiam, porque em um coração inchado e cheio de si não há espaço para ninguém, não há aquela abertura de quem reconhece os próprios limites, carências, dependências e a necessidade de ser ajudado, iluminado e elevado por quem pode mais. Que o Senhor Jesus purifique nossas almas de toda soberba e nos infunda uma sincera humildade, para que assim, humilhados em nossas limitações e misérias, possamos receber o único que é grande, sábio, rico e poderoso. Como propósito concreto, empenhemo-nos em começar nossas orações com um profundo ato de humildade diante de Deus, recordando o quanto lhe devemos, porque até o que de bom há em nós é dom imerecido.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Não existe santo soberbo! (Terça-feira da 1.ª Semana do Advento)

Entre os santos da Igreja, encontraremos pessoas de todo tipo: homens e mulheres, jovens e anciãos, casados e celibatários. Em todos eles subsiste, porém, como alicerce de sua vida espiritual, a virtude da humildade.Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 29 de novembro, e descubra por que a boa-nova da salvação fica escondida aos “sábios e inteligentes” e só é revelada aos pequeninos!


https://youtu.be/mbZ7WqFSASY
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Santo do dia 29/11/2022

Ouça no Youtube

São Saturnino de Toulouse (Memória Facultativa)
Local: Toulouse, França
Data: 29 de Novembro† c. 250


Saturnino, bispo de Toulouse, é um dos santos mais populares na França e na Espanha, onde é considerado o protetor das corridas (não se diz, porém, se protege o toureiro, o touro ou o povo que assiste). A Paixão de Saturnino é além de tudo documento muito importante para o conhecimento da antiga Igreja da Gália. Conforme o autor da paixão, que escreveu entre 430 e 450, Saturnino fixou sua sede em Toulouse em 250, sob o consulado de Décio e Grato. Naquela época, refere o autor, na Gália existiam poucas comunidades cristãs, compostas por um exíguo número de fiéis, enquanto os templos pagãos ferviam de gente que sacrificavam aos deuses.

Saturnino que há pouco tempo tinha chegado a Toulouse, provavelmente proveniente da África (esse nome é africano) ou do Oriente, como se lê no Missal Gótico, havia já colhido os primeiros frutos da sua pregação, ganhando para a fé de Cristo bom número de concidadãos. O santo bispo, para chegar a um pequeno oratório de sua propriedade, passava todas as manhãs diante do Capitólio, isto é, do principal templo pagão, dedicado a Júpiter Capitolino, onde os sacerdotes pagãos ofereciam em sacrifício ao deus pagão um touro para obter as respostas aos pedidos dos fiéis.

Ao que parece a presença de Saturnino emudecia os deuses e os sacerdotes culparam disso o bispo cristão, cuja irreverência teria irritado a susceptibilidade das divindades pagãs. Um dia o povo cercou ameaçadoramente Saturnino e lhe impôs sacrificar um touro no altar de Júpiter. O bispo recusou imolar o animal, que pouco depois seria o instrumento do seu martírio; mais ainda, os pagãos consideraram provocante ultraje à divindade o fato de Saturnino ter afirmado que não tinha medo algum dos raios de Júpiter, impotente porque inexistente. Enfurecidos, pegaram-no e amarraram-no ao pescoço do touro, aguilhoando depois o animal que fugiu enraivecido escada abaixo do Capitólio, arrastando atrás o bispo.

Saturnino, com os membros despedaçados, morreu pouco depois e seu corpo foi abandonado no meio da estrada, recolhido por duas piedosas mulheres, dando-lhe sepultura em uma fossa muito profunda. Sobre esse túmulo, um século mais tarde, santo Hilário construiu uma capela de madeira, que foi logo destruída, e por algum tempo, perdeu-se até sua lembrança. No século VI o duque Leunebaldo, reencontrando as relíquias do mártir, fez edificar no lugar a igreja dedicada a são Saturnino (em francês, Saint-Sernin-du-Taur), que em 1300 assumiu o nome atual de Nossa Senhora do Taur.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Saturnino de Toulouse, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil