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4ª feira da 2ª Semana da Páscoa

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Memória Facultativa

São Pio V, Papa

Antífona de entrada

Eu vos louvarei, Senhor, entre os povos, e anunciarei o vosso nome aos meus irmãos, aleluia. (Cf. Sl 17, 50; 21, 23)
Accípite iucunditátem glóriae vestrae, allelúia: grátias agéntes Deo, allelúia: qui vos ad caeléstia regna vocávit, allelúia, allelúia, allelúia. Ps. Atténdite pópule meus legem meam: inclináte aurem vestram in verba oris mei. (4 Esdr. 2, 36. 37; Ps. 77)
Vernáculo:
Acolhei a alegria da vossa glória dando graças a Deus, que vos chamou ao seu reino celestial, aleluia. (Cf. MR: 4Esd 2, 36-37) Sl. Escuta, ó meu povo, a minha Lei, ouve atento as palavras que eu te digo. (Cf. LH: Sl. 77, 1)

Coleta

Senhor, ao comemorar cada ano os mistérios pelos quais renovastes a dignidade original da pessoa humana e lhe destes a esperança da ressurreição, imploramos humildemente a vossa clemência, a fim de vivermos sempre com amor o que celebramos com fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — At 5, 17-26


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 17levantaram-se o sumo sacerdote e todos os do seu partido — isto é, o partido dos saduceus — cheios de raiva 18e mandaram prender os apóstolos e lançá-los na cadeia pública.

19Porém, durante a noite, o anjo do Senhor abriu as portas da prisão e os fez sair, dizendo: 20“Ide falar ao povo, no Templo, sobre tudo o que se refere a este modo de viver”. 21Eles obedeceram e, ao amanhecer, entraram no Templo e começaram a ensinar. O sumo sacerdote chegou com os seus partidários e convocou o Sinédrio e o Conselho formado pelas pessoas importantes do povo de Israel. Então mandaram buscar os apóstolos à prisão. 22Mas, ao chegarem à prisão, os servos não os encontraram e voltaram dizendo: 23“Encontramos a prisão fechada, com toda segurança, e os guardas estavam a postos na frente da porta. Mas, quando abrimos a porta, não encontramos ninguém lá dentro”.

24Ao ouvirem essa notícia, o chefe da guarda do Templo e os sumos sacerdotes não sabiam o que pensar e perguntavam-se o que poderia ter acontecido. 25Chegou alguém que lhes disse: “Os homens que vós colocastes na prisão estão no Templo ensinando o povo!” 26Então o chefe da guarda do Templo saiu com os guardas e trouxe os apóstolos, mas sem violência, porque eles tinham medo que o povo os atacasse com pedras.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 33(34), 2-3. 4-5. 6-7. 8-9 (R. 7a)


℟. Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.


— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem! ℟.

— Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou. ℟.

— Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. ℟.

— O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! ℟.


https://youtu.be/y_f2jq-PxYk
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o que nele crer, encontre vida eterna. (Jo 3, 16) ℟.

Evangelho — Jo 3, 16-21


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


16Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.

19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Angelus Dómini descéndit de caelo, et dixit muliéribus: quem quaéritis, surréxit, sicut dixit, allelúia. (Mt. 28, 2. 5. 6)


Vernáculo:
Um anjo do Senhor desceu do céu. Então o anjo falou às mulheres: Ele não está aqui! Ressuscitou, como havia dito! (Cf. Bíblia CNBB: Mt 28, 2. 5. 6)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, pelo venerável intercâmbio deste sacrifício nos fizestes participar de vossa única e suprema divindade; concedei, nós vos pedimos, que conhecendo a vossa verdade a testemunhemos pela prática das boas obras. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Assim diz o Senhor: Eu vos escolhi do mundo e vos destinei para irdes e produzirdes fruto e o vosso fruto permaneça, aleluia. (Cf. Jo 15, 16. 19)
Christus resúrgens ex mórtuis, iam non móritur, allelúia: mors illi ultra non dominábitur, allelúia, allelúia. (Rom. 6, 9; ℣. Ps. 95, 1. 2. 3. 4. 7-8a. 8b-9a vel Ps. 15, 1-2. 5. 8. 9. 10. 11)
Vernáculo:
Sabendo que Cristo, ressuscitado dos mortos, não morre mais. A morte não tem mais domínio sobre ele. (Cf. Bíblia CNBB: Rm 6, 9)

Depois da Comunhão

Senhor, nós vos pedimos, permanecei com misericórdia junto ao vosso povo e fazei passar da antiga para a nova vida aqueles que iniciastes nos mistérios celestes. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 30/04/2025


O Amor infinito que reparou nossas ofensas


“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna.”

Ainda no colóquio de Jesus com Nicodemos, Cristo diz algo extraordinário, que até chega a ser o resumo de todo o Evangelho: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). Todo aquele que tem fé crê que Cristo veio ao mundo para morrer por nós, num ato de amor de Deus Pai oferecendo o Filho. Entretanto, pode nascer em nosso coração uma dúvida e uma perplexidade diante do fato de Deus enviar seu Filho amado para ser crucificado. Para algumas pessoas, parece até uma crueldade por parte do Pai.É importante, porém, sabermos que Deus Pai, ao enviar o Filho, demonstrou um amor infinito para com Ele.Para entendermos melhor essa realidade, podemos fazer uma comparação. Imagine que estamos em guerra, e um general tem chance de salvar o país com uma estratégia extrema, pela qual alguém entra no quartel-general inimigo e elimina o adversário. Contudo, o comandante sabe que o soldado que fizer isso não sairá vivo, então ele olha para as suas tropas e procura um soldado que é forte e corajoso o suficiente para executar seu plano. Ao ver todos, ele percebe que o único soldado valoroso é o seu filho. Então, o general toma a difícil decisão de mandá-lo para o quartel inimigo.Ora, com Deus acontece algo semelhante. Ele enviou Jesus, colocando nele toda a sua confiança e benevolência, já que ninguém, além dele, seria capaz de cumprir a missão do Salvador: amar a Deus com um amor infinito para nos salvar e destruir a ofensa realizada por nossos pecados. Por isso, quando olharmos para a Cruz de Cristo, precisamos ver que também ali o Pai está amando o Filho. Para entendermos mais perfeitamente esse mistério insondável, devemos olhar para a vida de alguns santos que sofreram tremendamente e, mesmo assim, não se revoltaram mas perceberam nisso uma eleição de Deus. Por exemplo, São Padre Pio de Pietrelcina, que teve de se configurar ao Cristo Crucificado, sabia que tinha sido amado por Deus sobremaneira. Santos que se entregaram como vítimas, como Santa Teresinha do Menino Jesus, tinham consciência de que, ao serem escolhidos para amar a Deus por meio do sofrimento, estavam sendo amados infinitamente por Ele.Assim também com Jesus: Ele é Deus que se fez homem, o Filho eterno que veio a este mundo oferecer ao Pai o Amor infinito que somente Ele poderia dar. Deus nos amou tanto, que o entregou o seu Filho amado para nos salvar.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 30/04/2025

São Pio V, Papa (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 30 de Abril † 1572


Lembrado principalmente como papa da vitória de Lepanto, não porque fosse homem belicoso, mas porque com a sua autoridade e com o seu prestígio pessoal conseguiu impor trégua nas rixas caseiras dos Estados europeus e levá-los a formar a “santa aliança” para enfrentar o ameaçador avanço dos turcos. A sete de outubro de 1571, a frota cristã impôs nas águas de Lepanto uma derrota definitiva à esquadra turca. Naquele mesmo dia Pio V, que não dispunha dos meios de comunicações atuais, ordenou que se tocassem os sinos de Roma convidando todos os fiéis a agradecer a Deus a vitória obtida.

Miguel Ghisleri, eleito papa em 1566 com o nome de Pio V, nasceu em Bosco Marengo, na província de Alexandria em 1504. Aos 14 anos ingressara nos dominicanos. Após a ordenação sacerdotal, subiu rapidamente todos os degraus de excepcional carreira: professor, prior de convento, superior provincial, inquisidor em Como e em Bérgamo, bispo de Sutri e Nepi, cardeal, grande inquisidor, bispo de Mondovi, papa. O título de inquisidor pode torná-lo antipático ao homem de hoje, que da inquisição tem conceito frequentemente deformado pelas narrações superficiais. Na verdade Pio V foi papa um tanto sacrificado, como sacrificados são todos os reformadores dos costumes. Mas é título de merecimento para ele ter debelado a simonia da Cúria romana e o nepotismo. Aos numerosos parentes que foram a Roma com a esperança de algum privilégio, Pio V disse que um parente do papa pode considerar-se bastante rico se não estiver na miséria.

Entre as reformas no campo pastoral, por ele promovidas sob influxo do concílio de Trento, relembramos a obrigação de residência para os bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos bispos, o incremento das missões, a correção dos livros litúrgicos e a censura sobre as publicações. A rígida disciplina que o santo impôs à Igreja fora norma constante de sua própria vida. Primeiro como bispo e cardeal, depois como papa, atuava conforme ideal ascético do frade mendicante.

Condescendente com os humildes, paternal com a gente simples, mas inflexível e severo com todos os que comprometiam a unidade da Igreja, não titubeou em excomungar e decretar a destituição da rainha da Inglaterra, Elisabete I, embora consciente das trágicas consequências que poderiam resultar deste gesto para os católicos ingleses. Pio V morreu a 1º de maio de 1572 aos sessenta e oito anos. Foi canonizado em 1712. O novo calendário fixou a sua memória a 30 de abril. Até agora era celebrada a 5 de maio.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Pio V, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil