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Antífona de entrada

Meus Deus, vinde libertar-me, apressai-vos, Senhor, em socorrer-me. Vós sois o meu socorro e o meu libertador; Senhor, não tardeis mais. (Sl 69, 2. 6)
Deus in adiutórium meum intende: Dómine ad adiuvándum me festína: confundántur et revereántur inimíci mei, qui quaerunt ánimam meam. Ps. Avertántur retrórsum et erubéscant, qui volunt mihi mala. (Ps. 69, 2. 3. 4)
Vernáculo:
Vinde, ó Deus, em meu auxílio, sem demora, apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! Que sejam confundidos e humilhados os que procuram acabar com minha vida! Sl. Que voltem para trás envergonhados os que se alegram com os males que eu padeço! (Cf. LH: Sl 69, 2. 3ab. 3cd)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os filhos e filhas que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação, e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ecl 1, 2; 2, 21-23)


Leitura do Livro do Eclesiastes


"Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”. 2, 21Por exemplo: um homem que trabalhou com inteligência, competência e sucesso, vê-se obrigado a deixar tudo em herança a outro que em nada colaborou. Também isso é vaidade e grande desgraça. 22De fato, que resta ao homem de todos os trabalhos e preocupações que o desgastam debaixo do sol? 23Toda a sua vida é sofrimento, sua ocupação, um tormento. Nem mesmo de noite repousa o seu coração. Também isso é vaidade.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 89)


℟. Vós fostes, ó Senhor, um refúgio para nós.


— Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!” Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou. ℟.

— Eles passam como o sono da manhã, são iguais à erva verde pelos campos: de manhã ela floresce vicejante, mas à tarde é cortada e logo seca. ℟.

— Ensinai-nos a contar os nossos dias, e dai ao nosso coração sabedoria! Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis? Tende piedade e compaixão de vossos servos! ℟.

— Saciai-nos de manhã com vosso amor, e exultaremos de alegria todo o dia! Que a bondade do Senhor e nosso Deus repouse sobre nós e nos conduza! Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho. ℟.


https://youtu.be/gCLdvJD1DzY
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Segunda Leitura (Cl 3, 1-5. 9-11)


Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses


Irmãos: 1Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; 2aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. 3Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus.

4Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória.

5Portanto, fazei morrer o que em vós pertence à terra: imoralidade, impureza, paixão, maus desejos e a cobiça, que é idolatria.

9Não mintais uns aos outros. Já vos despojastes do homem velho e da sua maneira de agir 10e vos revestistes do homem novo, que se renova segundo a imagem do seu Criador, em ordem ao conhecimento.

11Aí não se faz distinção entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, inculto, selvagem, escravo e livre, mas Cristo é tudo em todos.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Felizes os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus. (Mt 5, 3) ℟.

Evangelho (Lc 12, 13-21)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 13alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”.

14Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”

15E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.

16E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’.

18Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’

20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’ 21Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Sanctificávit Móyses altáre Dómino, ófferens super illud holocáusta, et ímmolans víctimas: fecit sacrifícium vespertínum in odórem suavitátis Dómino Deo, in conspéctu filiórum Israel. (Cf. Ex. 24, 4. 5)


Vernáculo:
Moisés edificou ao pé da montanha um altar, mandou alguns jovens israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios de paz para o Senhor. (Cf. Bíblia CNBB: Ex 24, 4. 5)

Sobre as Oferendas

Dignai-vos, ó Deus, santificar estas oferendas e, aceitando este sacrifício espiritual, fazei de nós uma oferenda eterna para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Vós nos destes, Senhor, o pão do céu, que contém todo o sabor e satisfaz todo o paladar. (Sb 16, 20)

Ou:


Eu sou o pão da vida, diz o Senhor. Aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim não terá sede. (Jo 6, 35)
Panem de caelo dedísti nobis, Dómine, habéntem omne delectaméntum, et omnem sapórem suavitátis. (Sap. 16, 20; ℣. Ps. 77, 1. 2. 3-4a. 4bcd. 23. 24. 25. 27. 28. 29)
Vernáculo:
Vós nos destes, Senhor, o pão do céu, que contém todo o sabor e satisfaz todo o paladar. (Cf. MR: Sb 16, 20)

Depois da Comunhão

Acompanhai, ó Deus, com proteção constante os que renovastes com o pão do céu e, como não cessais de alimentá-los, tornai-os dignos da salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 31/07/2022
Ganância e preparação para a morte

No Evangelho deste domingo, Nosso Senhor apresenta um remédio infalível para a ganância: a meditação sobre a própria morte. À luz da eternidade, de fato, o que são as nossas preocupações com dinheiro, com um automóvel novo, com um tênis da melhor marca ou com o último lançamento de um celular? Saiamos da hipnose com os bens materiais e a demos valor às coisas que realmente importam.

Meditação. — 1. Na liturgia deste domingo, o evangelista São Lucas nos apresenta mais uma bela parábola de Jesus, que não se encontra nos demais Evangelhos. A cena que ele narra é a de Cristo numa situação de litígio familiar: uma pessoa deseja que Nosso Senhor sirva de juiz para resolver o problema. E é assim que Jesus aproveita a ocasião para jogar luzes sobre nossas consciências e provar como o apego aos bens materiais torna as pessoas escravas e inimigas umas das outras.

Mais ainda: Nosso Senhor adverte que a ganância pelo dinheiro conduz o homem para longe da graça. Esse homem age como o sujeito da parábola, que pensa poder “beber, comer e aproveitar”, porque possui muitos bens. Mas Deus o chama de “louco” justamente por isso. “Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?” Ora, explica Jesus, é assim que acontece “com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.

2. A Igreja formou durante séculos uma sociedade radicada nos princípios familiares. Neste sentido, os próprios empregados das casas eram vistos como “criados”, ou seja, pessoas que faziam parte da família. Também os papéis hierárquicos como o de “rei”, “bispo”, “papa” etc, eram vistos na perspectiva de uma paternidade universal. Não havia, no fundo, uma relação simplesmente comercial ou despótica. O que havia, ao contrário, era um autêntico laço familiar entre os povos, que fazia com que mesmo as guildas, espécies de sindicatos da Idade Média, fossem associações fraternas.

De 300 anos para cá, no entanto, o surgimento do sistema bancário hipnotizou a sociedade com a possibilidade de se acumular “muitas riquezas”. E assim os homens trocaram os seguros laços familiares para se lançarem no precipício das paixões, no desejo desenfreado por bens efêmeros, que só pode gerar frustração e guerra, como ocorreu, de fato, durante todo o último século.

3. No Evangelho deste domingo, Jesus nos apresenta um remédio eficaz para a ganância pelos bens materiais: a meditação sobre a morte. Tal pensamento nos faz acordar da hipnose materialista, mostrando-nos como nem todo o dinheiro do mundo é capaz de comprar, por exemplo, a vida de alguém que se foi. A morte de um ente querido põe-nos diante da realidade deste mundo: ele é contingente, efêmero, temporário. A nossa esperança, com efeito, precisa estar radicada numa rocha mais firme, que é a vida eterna.

Tradicionalmente, os cristãos deveriam fazer o seu exame de consciência todos os dias à hora de dormir, como se aquela noite fosse a última de suas vidas. Para os padres e religiosos, a chamada oração das “Completas” tem essa finalidade de nos fazer pensar na morte e, assim, desejar uma vida mais conforme o Evangelho. A morte é, afinal de contas, uma espécie de “dom” de Deus, porque, depois do pecado original, a eternidade neste mundo seria uma condenação. Portanto, o nosso exame de consciência nos ajuda a acolher de bom grado as determinações de Deus, inclusive a morte.

Firmes nessa verdade, somos impulsionados pelo amor a Jesus Cristo, que nos abre as portas para o verdadeiro paraíso celeste.

Oração. — Ó Deus, que introduzistes a morte no gênero humano para nos livrar dos sofrimentos deste mundo, fazei-nos conscientes da efemeridade dos bens materiais, a fim de que ajuntemos tesouros somente nos céus. Assim seja.

Propósito. — Fazer alguma obra de misericórdia corporal.

Deus abençoe você!

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Homilia | O que é o seu dinheiro diante da morte? (18.º Domingo do Tempo Comum)

No Evangelho deste domingo, Nosso Senhor apresenta um remédio infalível para a ganância: a meditação sobre a própria morte. À luz da eternidade, de fato, o que são as nossas preocupações com dinheiro, com um automóvel novo, com um tênis da melhor marca ou com o último lançamento de um celular?Nesta homilia, Padre Paulo Ricardo nos convida a sair da hipnose com os bens materiais e a dar valor às coisas que realmente importam.


https://youtu.be/4UF-ov27R7Q
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Santo do dia 31/07/2022


Santo Inácio de Loyola, Presbítero (Memória)
Local: Roma, Itália
Data: 31 de Julho † 1556


Inácio ou Iñigo nasceu em Loyola, região basca da Espanha, em 1491. Foi pajem na corte de um parente cavaleiro, onde aprendeu as maneiras gentis que sempre o distinguiram. Enquanto prestava o serviço de armas junto ao vice-rei de Navarra, foi gravemente ferido no cerco da fortaleza de Pamplona. Este fato marcou profundamente sua vida, fazendo com que tomasse novos rumos. No longo tratamento a que teve de se submeter procurou encher o tempo com a leitura. Por acaso caiu-lhe nas mãos um livro sobre a vida dos santos. Começou a ler sem maior interesse, pois pedira livros de aventuras. Contudo, começou a fazer sérias comparações entre a vida fútil dedicada ao mundo e os grandes ideais do serviço de Deus. Movido pela graça, tomou a firme resolução de trocar a carreira militar pelo serviço da construção do reino de Deus. O processo de mudança de vida passou por várias crises, até aportar numa severa vida de penitência.

Tinha, então, 30 anos. Fez uma peregrinação a Montserrat e entregou-se à meditação mais profunda dos mistérios divinos. Na solidão de Manresa, em meio a privações, ânsias, angústias e arrebatamentos da vida eremítica, traçou as linhas gerais de seu célebre livro "Exercícios Espirituais", que se tornou verdadeiro código de ascese cristã em todo o mundo.

Fez uma peregrinação à Terra Santa com o intuito de lá permanecer. Mas, aconselhado, voltou para a Espanha. Percebeu que para ser útil na construção do reino de Cristo, na sociedade, devia cursar os estudos de filosofia e teologia. Começou seus estudos na Espanha e, depois, os continuou em Paris.

Foi em Paris que Inácio conseguiu ganhar à sua causa os primeiros seis companheiros, que sob sua direção fizeram os exercícios espirituais e com ele lançaram os fundamentos da Companhia de Jesus, em 15 de agosto de 1534, depois chamada Sociedade de Jesus, mas que até hoje é mais conhecida como Companhia de Jesus.

Sua instituição era um tipo novo e original de vida religiosa que unia espiritualidade profunda à disciplina e obediência quase militar, com a finalidade de coordenar o máximo de atividade na construção do reino de Cristo, na sociedade conturbada daquele tempo. De fato, um dos traços mais marcantes da obra de Inácio é o sentido da organização, a espiritualidade entendida como ação e o culto à eficácia. Enfatizou o valor normativo da obediência; na vida espiritual dava muita importância ao esforço pessoal ascético, usando como meios a introspecção contínua e a repressão dos instintos. Em vista desses aspectos dinâmicos da ação em favor do Reino, a Forma de vida da Ordem tem poucos exercícios de vida comunitária.

Poucos santos tiveram uma influência tão vasta e profunda na história da Igreja como Santo Inácio. A Ordem por ele fundada, por sua atividade educadora e pastoral, foi uma das alavancas mais fortes da restauração católica e da Contrarreforma. Não havia atividade pastoral que fugisse ao seu zelo. Abriu novos caminhos ao espírito missionário, levando o Evangelho às mais longínquas regiões da terra. Ainda em vida, dezenas de missionários trabalhavam no Brasil, e os jesuítas, sem dúvida, foram os que mais se destacaram na evangelização dos índios.

Inácio estabeleceu-se em Roma, onde exerceu intenso apostolado e governou a Ordem até a morte, que ocorreu a 31 de julho de 1556, com 65 anos de idade. Seu lema era: "Tudo para a maior glória de Deus".

A Companhia de Jesus, apesar das perseguições que sofreu, floresceu cada vez mais e ainda hoje tem uma presença significativa na Igreja e no mundo, sobretudo no mundo da ciência e da cultura e na ação missionária.

Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

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