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Santo Inácio de Loyola, Presbítero, Memória

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Antífona de entrada

Ao nome de Jesus todo joelho se dobre no céu, na terra e nos abismos; e toda língua proclame, para glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor. (Fl 2, 10-11)
In nómine Iesu omne genu flectátur, caeléstium, terréstrium et infernórum: et omnis lingua confiteátur, quia Dóminus Iesus Christus in glória est Dei Patris. Ps. Dómine Dóminus noster: quam admirábile est nomen tuum in univérsa terra. (Phil. 2, 10. 11; Ps. 8)
Vernáculo:
Ao nome de Jesus todo joelho se dobre no céu, na terra e nos abismos; e toda língua proclame, para glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor! (Cf. MR: Fl 2, 10-11) Sl. Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! (Cf. LH: Sl 8)

Coleta

Ó Deus, que suscitastes em vossa Igreja Santo Inácio de Loyola para propagar a maior glória do vosso nome, fazei que, auxiliados por ele, imitemos seu combate na terra, para partilharmos no céu sua vitória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Ex 32, 15-24. 30-34)


Leitura do Livro do Êxodo


Naqueles dias, 15Moisés voltou do cume da montanha,trazendo nas mãos as duas tábuas da aliança,que estavam escritas de ambos os lados. 16Elas eram obra de Deuse a escritura nelas gravadaera a escritura mesma de Deus. 17Josué, ouvindo o tumulto do povo que gritava,disse a Moisés: “Há gritos de guerra no acampamento!” 18Moisés respondeu:“Não são gritos de vitória nem gritos de derrota;o que ouço são vozes de gente que canta”. 19Quando chegou perto do acampamento,e viu o bezerro e as danças,Moisés encheu-se de ira e arremessou por terra as tábuas,quebrando-as no sopé da montanha. 20Em seguida, apoderou-se do bezerro que haviam feito,queimou-o e triturou-o, até reduzi-lo a pó.Depois, espalhou o pó na água,e fez os filhos de Israel beberem dela. 21Moisés disse a Aarão:“Que te fez este povo,para atraíres sobre ele tão grande pecado?” 22Aarão respondeu: “Não se indigne o meu Senhor.Tu bem sabes que este povo é inclinado ao mal. 23Eles me disseram: ʽFaze-nos deuses que caminhem à nossa frente,pois quanto àquele Moisés, que nos tirou da terra do Egito,não sabemos o que lhe aconteceuʼ. 24Eu, então, lhes disse: ʽQuem de vós tem ouro?ʼEles trouxeram ouro e me entregaram,e eu lancei-o no fogo e saiu este bezerro”.

30No dia seguinte, Moisés disse ao povo:“Vós cometestes um grandíssimo pecado.Mas vou subir ao Senhor para ver se de algum modopoderei obter perdão para o vosso delito”. 31Moisés voltou para junto do Senhor, e disse:“Ah! este povo cometeu um grandíssimo pecado:fizeram para si deuses de ouro. 32Peço-te que lhe perdoes esta culpa,senão, risca-me do livro que escreveste”. 33O Senhor respondeu a Moisés:“É aquele que pecou contra mim que eu riscarei do meu livro. 34E agora vai, e conduze este povo para onde eu te disse.O meu anjo irá à tua frente;mas, quando chegar o dia do castigo,eu os punirei por este seu pecado”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 105)


℟. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!


— Construíram um bezerro no Horeb e adoraram uma estátua de metal; eles trocaram o seu Deus, que é sua glória, pela imagem de um boi que come feno. ℟.

— Esqueceram-se do Deus que os salvara, que fizera maravilhas no Egito; no país de Cam fez tantas obras admiráveis, no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas. ℟.

— Até pensava em acabar com sua raça, se não tivesse Moisés, o seu eleito, interposto, intercedendo junto a ele, para impedir que sua ira os destruísse. ℟.


https://youtu.be/S77EoMD-kAM
℟. Aleluia, aleluia, aleluia.
℣. Deus nos gerou pela palavra da verdade como as primícias de suas criaturas. (Tg 1, 18) ℟.

Evangelho (Mt 13, 31-35)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 31Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos”. 33Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: “O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. 34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Veritas mea et misericórdia mea cum ipso: et in nómine meo exaltábitur cornu eius. (Ps. 88, 25)


Vernáculo:
Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. (Cf. LH: Sl 88, 25)

Sobre as Oferendas

Sejam do vosso agrado, Senhor nosso Deus, as oferendas que apresentamos na festa de Santo Inácio, para que os sagrados mistérios, fonte de toda santidade, nos tornem verdadeiramente santos. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Disse o Senhor: Vim trazer o fogo à terra; só desejo que se acenda! (Lc 12, 49)
Qui meditábitur in lege Dómini die ac nocte, dabit fructum suum in témpore suo. (Ps. 1, 2b. 3b; ℣. Ps. 1, 1. 2. 3ab. 3cd. 4. 5. 6)
Vernáculo:
O que medita dia e noite na lei do Senhor dará seu fruto no devido tempo. (Cf. MR: Sl 1, 2b. 3b)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que este sacrifício de louvor, que vos oferecemos em ação de graças na festa de Santo Inácio, nos leve a glorificar-vos eternamente. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 31/07/2023


A força da fé


A graça divina opera na vida da Igreja e na de todos os fiéis como uma semente que desabrocha e o fermento que faz crescer a massa. É preciso saber esperar e deixar essa força oculta de Deus transformar-nos dia após dia.

O Evangelho desta segunda-feira nos fala da força e dinâmica interna (ou seja, da δύναμις de que fala S. Paulo em Rm 1, 16) da ação de Deus tanto na Igreja ao longo do tempo como na alma dos fiéis em particular. Para ilustrá-lo, Jesus recorre a duas de suas mais conhecidas parábolas: 1) a do grão de mostarda e 2) a do fermento na massa. Vejamos cada uma delas separadamente.

1. O grão de mostarda . — O Reino de Deus é semelhante à “semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim”. Esta semente, embora seja a menor de todas, “cresce e torna-se uma grande árvore” (lt. ‘factum est in arborem’). Trata-se, obviamente, de uma hipérbole ou, talvez, de uma expressão popular e corriqueira nos tempos de Cristo. Este “exagero” expressivo do qual Jesus lança mão alude ao vaticínio de Ezequiel, em que um ramo de cedro é arrebatado por Deus e plantado no cimo do monte Sião. Ali, ele “estenderá seus galhos e dará fruto; tornar-se-á um cedro magnífico, onde aninharão aves de toda espécie, instaladas à sombra de sua ramagem” (Ez 17, 22).

Assim também o grão de mostarda, espargido no mundo pelo Filho de Deus, ainda que pareça a menor das sementes, vai crescendo dia após dia, a ponto de tornar-se, para espanto de muitos, uma árvore frondosa e verdejante, sob cujos ramos as aves do céu vêm fazer abrigo. Esta semelhança entre o grão de mostarda e a Igreja se vê: a) por sua origem discreta e quase desprezível, pois a humildade é a “marca registrada” das obras de Deus, que escolhe o que é vil, estulto e fraco aos olhos do mundo para confundir os sábios e fortes da terra (cf. 1Cor 1, 27-31); b) por seu crescimento admirável, pois assim como de um grão pequenino brota uma planta vistosa, do mesmo modo a Igreja, minúscula nos seus primórdios, cresce à base da seiva vivificante da graça e da Palavra de Deus, infundida pelo Espírito Santo no coração dos seus ramos; c) por seu desenvolvimento orgânico, pois assim como a planta não é mais do que a semente já madura, assim também a Igreja que hoje vemos é a mesma que Nosso Senhor instituiu há dois mil anos sobre o fundamento dos Apóstolos.

2. O fermento na massa. — O Reino de Deus é ainda “como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. Esta profunda e brevíssima parábola não só reitera o sentido da anterior como indica o quão grande é a força oculta do Evangelho para transformar pouco a pouco, à semelhança da levedura, as convicções e sentimentos mais íntimos da humanidade, a ponto de converter o mundo inteiro, morto pelo pecado e insípido pela falta de amor, numa massa saborosa, em um Corpo único no qual estejam reunidos, como em uma só família, todos os que Cristo conquistou por seu Sangue. Esta virtude oculta da graça não deixará de atuar “até que tudo fique fermentado”, ou seja, até que se cumpra plenamente em nós aquela vocação à perfeição na caridade a que fomos chamados. Por isso, podemos ver nesta parábola certa alusão à SS. Eucaristia, o fermento novo da pureza e da verdade, que nos purifica do fermento velho da malícia e da corrupção (cf. 1Cor 5, 7-8), penetrando-nos com a vida do próprio Cristo e assemelhando-nos cada vez mais, por sua contínua ação santificadora, à natureza do próprio Deus.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Homilia Diária | Desentorte a sua vida! (Memória de Santo Inácio de Loyola, Presbítero)

O homem foi criado para um único e supremo fim: louvar e adorar ao Senhor Deus para, servindo-O neste mundo, alcançar no outro a salvação eterna. Todas as demais coisas que existem sobre a Terra foram criadas em função do homem, isto é, para ajudá-lo a alcançar este fim, e devem por isso ser desprezadas à medida que se tornam um obstáculo a essa meta tão elevada. Se não tivermos isso bem claro, a nossa vida será, mesmo se tivermos aqui e ali algum sucesso, um completo e retumbante fracasso. Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 31 de julho, e celebre conosco a memória de Santo Inácio de Loyola.


https://youtu.be/pa34Tfn4SD8

Santo do dia 31/07/2023

Santo Inácio de Loyola, Presbítero (Memória)
Local: Roma, Itália
Data: 31 de Julho† 1556


Inácio ou Iñigo nasceu em Loyola, região basca da Espanha, em 1491. Foi pajem na corte de um parente cavaleiro, onde aprendeu as maneiras gentis que sempre o distinguiram. Enquanto prestava o serviço de armas junto ao vice-rei de Navarra, foi gravemente ferido no cerco da fortaleza de Pamplona. Este fato marcou profundamente sua vida, fazendo com que tomasse novos rumos. No longo tratamento a que teve de se submeter procurou encher o tempo com a leitura. Por acaso caiu-lhe nas mãos um livro sobre a vida dos santos. Começou a ler sem maior interesse, pois pedira livros de aventuras. Contudo, começou a fazer sérias comparações entre a vida fútil dedicada ao mundo e os grandes ideais do serviço de Deus. Movido pela graça, tomou a firme resolução de trocar a carreira militar pelo serviço da construção do reino de Deus. O processo de mudança de vida passou por várias crises, até aportar numa severa vida de penitência.

Tinha, então, 30 anos. Fez uma peregrinação a Montserrat e entregou-se à meditação mais profunda dos mistérios divinos. Na solidão de Manresa, em meio a privações, ânsias, angústias e arrebatamentos da vida eremítica, traçou as linhas gerais de seu célebre livro "Exercícios Espirituais", que se tornou verdadeiro código de ascese cristã em todo o mundo.

Fez uma peregrinação à Terra Santa com o intuito de lá permanecer. Mas, aconselhado, voltou para a Espanha. Percebeu que para ser útil na construção do reino de Cristo, na sociedade, devia cursar os estudos de filosofia e teologia. Começou seus estudos na Espanha e, depois, os continuou em Paris.

Foi em Paris que Inácio conseguiu ganhar à sua causa os primeiros seis companheiros, que sob sua direção fizeram os exercícios espirituais e com ele lançaram os fundamentos da Companhia de Jesus, em 15 de agosto de 1534, depois chamada Sociedade de Jesus, mas que até hoje é mais conhecida como Companhia de Jesus.

Sua instituição era um tipo novo e original de vida religiosa que unia espiritualidade profunda à disciplina e obediência quase militar, com a finalidade de coordenar o máximo de atividade na construção do reino de Cristo, na sociedade conturbada daquele tempo. De fato, um dos traços mais marcantes da obra de Inácio é o sentido da organização, a espiritualidade entendida como ação e o culto à eficácia. Enfatizou o valor normativo da obediência; na vida espiritual dava muita importância ao esforço pessoal ascético, usando como meios a introspecção contínua e a repressão dos instintos. Em vista desses aspectos dinâmicos da ação em favor do Reino, a Forma de vida da Ordem tem poucos exercícios de vida comunitária.

Poucos santos tiveram uma influência tão vasta e profunda na história da Igreja como Santo Inácio. A Ordem por ele fundada, por sua atividade educadora e pastoral, foi uma das alavancas mais fortes da restauração católica e da Contrarreforma. Não havia atividade pastoral que fugisse ao seu zelo. Abriu novos caminhos ao espírito missionário, levando o Evangelho às mais longínquas regiões da terra. Ainda em vida, dezenas de missionários trabalhavam no Brasil, e os jesuítas, sem dúvida, foram os que mais se destacaram na evangelização dos índios.

Inácio estabeleceu-se em Roma, onde exerceu intenso apostolado e governou a Ordem até a morte, que ocorreu a 31 de julho de 1556, com 65 anos de idade. Seu lema era: "Tudo para a maior glória de Deus".

A Companhia de Jesus, apesar das perseguições que sofreu, floresceu cada vez mais e ainda hoje tem uma presença significativa na Igreja e no mundo, sobretudo no mundo da ciência e da cultura e na ação missionária.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!

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