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Memória Facultativa

São Silvestre I, Papa


Antífona de entrada

Um menino nasceu para nós: um filho nos foi dado! O poder repousa nos seus ombros. Ele será chamado “Mensageiro do Conselho de Deus”. (Is 9, 6)
Lux fulgébit hódie super nos: quia natus est nobis Dóminus: et vocábitur Admirábilis, Deus, Princeps pacis, Pater futúri saéculi: cuius regni non erit finis. Ps. Dóminus regnávit, decórem indútus est: indútus est Dóminus fortitúdinem, et praecínxit se. (Cf. Is. 9, 2. 6; Lc. 1, 33; Ps. 92)

Vel:


Puer natus est nobis, et fílius datus est nobis: cuius impérium super húmerum eius: et vocábitur nomen eius, magni consílii Angelus. Ps. Cantáte Dómino cánticum novum: quia mirabília fecit. (Is. 9, 6; Ps. 97)
Vernáculo:
Hoje surgiu a luz para o mundo: o Senhor nasceu para nós. Ele será chamado admirável, Deus, Príncipe da paz, Pai do mundo novo. E o seu reino não terá fim. (Cf. Bíblia CNBB: Is 9, 2. 6; Lc 1, 33) Sl. Deus é Rei e se vestiu de majestade, revestiu-se de poder e de esplendor! (Cf. LH: Sl 92)

Ou:


Um menino nasceu para nós: um filho nos foi dado! O poder repousa nos seus ombros. Ele será chamado “Mensageiro do Conselho de Deus”. (Cf. MR: Is 9, 6) Sl. Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! (Cf. LH: Sl 97)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, que estabelecestes o princípio e a plenitude de toda a religião na encarnação do vosso Filho, concedei que sejamos contados entre os discípulos daquele que é toda a salvação da humanidade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (1Jo 2, 18-21)


Leitura da Primeira Carta de São João


18Filhinhos, esta é a última hora. Ouvistes dizer que o Anticristo virá. Com efeito, muitos anticristos já apareceram. Por isso, sabemos que chegou a última hora. 19Eles saíram do nosso meio, mas não eram dos nossos, pois se fossem realmente dos nossos, teriam permanecido conosco.

Mas era necessário ficar claro que nem todos são dos nossos. 20Vós já recebestes a unção do Santo, e todos tendes conhecimento. 21Se eu vos escrevi, não é porque ignorais a verdade, mas porque a conheceis, e porque nenhuma mentira provém da verdade.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 95)


℟. O céu se rejubile e exulte a terra!


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome! Dia após dia anunciai sua salvação. ℟.

— O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os campos com seus frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas ℟.

— na presença do Senhor, pois ele vem, porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade. ℟.


https://youtu.be/xwLe17v71Ao
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. A Palavra se fez carne, entre nós ela habitou; e todos os que a acolheram, de Deus filhos se tornaram. (Jo 1, 14a. 12a) ℟.

Evangelho (Jo 1, 1-18)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Início do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


1No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus; e a Palavra era Deus. 2No princípio, estava ela com Deus. 3Tudo foi feito por ela e sem ela nada se fez de tudo que foi feito. 4Nela estava a vida, e a vida era a luz dos homens. 5E a luz brilha nas trevas, e as trevas não conseguiram dominá-la.

6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz: 9daquele que era a luz de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano.

10A Palavra estava no mundo – e o mundo foi feito por meio dela – mas o mundo não quis conhecê-la. 11Veio para o que era seu, e os seus não a acolheram. 12Mas, a todos que a receberam, deu-lhes capacidade de se tornarem filhos de Deus, isto é, aos que acreditam em seu nome, 13pois estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus mesmo.

14E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do Pai como Filho unigênito, cheio de graça e de verdade. 15Dele, João dá testemunho, clamando: “Este é aquele de quem eu disse: ʽO que vem depois de mim passou à minha frente, porque ele existia antes de mimʼ”. 16De sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. 17Pois por meio de Moisés foi dada a Lei, mas a graça e a verdade nos chegaram através de Jesus Cristo. 18A Deus, ninguém jamais viu. Mas o Unigênito de Deus, que está na intimidade do Pai, ele no-lo deu a conhecer.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Deus enim firmávit orbem terrae, qui non commovébitur: paráta sedes tua, Deus, ex tunc, a saéculo tues. (Ps. 92, 1c. 2)


Vernáculo:
Vós firmastes o universo inabalável, vós firmastes vosso trono desde a origem, desde sempre, ó Senhor, vós existis! (Cf. LH: Sl 92, 1c. 2)

Sobre as Oferendas

Concedei, ó Deus todo-poderoso, fonte da verdadeira piedade e da paz, que nos honremos dignamente com estes dons e, pela participação nestes mistérios, reforcemos os laços que nos unem. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Deus enviou ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por ele. (1Jo 4, 9)
Exsúlta satis fília Sion, praédica fília Ierúsalem: ecce Rex tuus venit tibi sanctus, et Salvátor mundi. (Zach. 9, 9; ℣. Ps. 33)
Vernáculo:
Enche-te de grande júbilo, filha de Sião, prorrompe em gritos, filha de Jerusalém! Eis que teu rei vem a ti; ele é justo e salvador. (Cf. Bíblia CNBB: Zc 9, 9a)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que o vosso povo, sustentado com tantas graças, possa receber hoje e sempre os dons do vosso amor para que, confortado pelos bens transitórios, busque mais confiantemente os bens eternos. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 31/12/2022
A vós, ó Deus, louvamos!

Bendito sois, Senhor, Deus de nossos pais! E digno de louvor e glorioso eternamente!

Hoje, o último dia do ano civil, a Igreja celebra a memória de S. Silvestre, Papa, grande defensor da divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, e concede indulgência plenária a todos os fiéis que, cumpridas as condições de costume, recitarem publicamente o hino Te Deum, em ação de graças pelos benefícios recebidos ao longo de mais um ano de trabalhos e orações. Neste dia, com efeito, a Igreja nos convida a olhar para a história com o olhar de Deus, de modo a estimularmos em nossos corações profundos sentimentos de gratidão não apenas por tudo o que Ele, em sua misericórdia, nos deu, mas também por tudo o que, em sua justiça, Ele nos negou. De fato, precisamos ser agradecidos ao Senhor inclusive pelo que dele não recebemos, pelas orações não atendidas, pelos desejos não realizados, porque só um Pai de infinita bondade, que conhece à ciência perfeita o que convém a seus filhos, tem a delicadeza de negar o que sabe ser mal e pernicioso. Se, como diz Jesus no Evangelho, até os pais humanos dão o que é necessário aos filhos, como não irá Deus conceder-nos apenas o que é realmente bom e proveitoso em ordem à nossa santificação e salvação? E não só no que nos nega, mas também no que Ele nos permite se manifesta infinita bondade do nosso Pai que está nos céus: de fato, muito do que, a olhos humanos, se nos afigura uma calamidade insanável, um desastre terrível e irreparável, é, aos olhos da sapientíssima Providência divina, um meio necessário e salutar para salvar quem talvez se perderia, para converter quem talvez se obstinaria, para reconduzir os que talvez se perdessem sem chance de voltar atrás. Tenhamos fé em que, ao longo de mais este ano que se encerra, Deus, sem anular a nossa liberdade nem apagar a nossa responsabilidade, só permitiu o que nos poderia ser proveitoso, ainda que nós, tolos como somos, não tenhamos tirado proveito desses chamados do Pai à conversão. Pedindo-lhe hoje perdão pelas oportunidades perdidas, demos-lhe graças por tudo o que Ele nos deu e nos negou e imploremos a graça de, durante este próximo ano, aproveitarmos melhor as disposições de sua santíssima vontade, que cuida dos menores detalhes do nosso dia-a-dia.

Oração. — Ó Deus, cuja misericórdia é sem limites e cuja bondade é um tesouro inesgotável, prostrados ante a vossa piíssima majestade, nós vos rendemos graças pelos benefícios que nos fizestes, suplicando sempre a vossa clemência, para que não desampareis nunca aqueles a quem concedestes o que vos pediram, e os disponhais para receber os prêmios eternos. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Diária | Em tudo dai graças ao Senhor! (7.º Dia na Oitava do Natal)

Hoje, dia 31 de dezembro, a Igreja nos convida a render graças a Deus não somente por tudo quanto dEle recebemos ao longo deste ano, mas também por ser Ele infinitamente bom e digno de ser amado e glorificado. Por isso, a Santa Igreja concede hoje indulgência plenária a todos os que, cumpridas as condições ordinárias, unirem-se para cantar ou recitar solenemente o hino “Te Deum”.Assista à última homilia de 2022 e termine mais este ano proclamando as glórias daquele por cuja bondade tudo foi feito!


https://youtu.be/Z_Z3gScsxMg
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Santo do dia 31/12/2022

Ouça no Youtube

São Silvestre I (Memória Facultativa)
Local: Roma, Itália
Data: 31 de Dezembro† 335


O papa São Silvestre é o último santo do ano civil. No Brasil realiza-se neste dia a célebre "corrida de São Silvestre", que originariamente era organizada de tal maneira que se chegasse à meta na chegada do novo ano. Infelizmente, este sentido simbólico foi destruído pelos festejos de réveillon, economicamente mais vantajosos para os meios de comunicação social.

Silvestre I foi bispo de Roma de 314 a 335. Mais do que o ano civil, ele encerra na história da Igreja uma época importante e inicia nova era. Seu longo pontificado se iniciou no momento em que, depois de tanto derramamento de sangue cristão, o Estado romano, por obra de Constantino I e de Licínio, publica o edito de tolerância religiosa para o cristianismo.

Pode-se dizer que Silvestre ficou um tanto oculto à sombra do primeiro imperador cristão. Sobre a vida deste Papa antes do pontificado, pouco nos diz a história. Só nos revela que ele pertencia ao clero romano, ocupava cargo de importância e teve, também ele, que se ocultar durante as últimas perseguições. Constantino Magno, em 313, com o edito de Milão, dava liberdade plena ao cristianismo. À munificência do imperador Constantino e de sua mãe Santa Helena, deve-se a construção de várias basílicas em Roma no pontificado de Silvestre. Podem ser lembradas as basílicas do Santíssimo Salvador no Latrão, São Pedro no Vaticano e São Paulo fora dos muros.

Quem chefiava a Igreja de Cristo naquele momento era o papa Melquíades, que veio a falecer pouco depois. O novo Papa escolhido para dirigir a sorte da Igreja foi Silvestre. Coube a ele a grande tarefa de, por meio de sábias leis, introduzir a religião cristã na vida dos povos, dando-lhes formação concreta e definitiva. A paz externa estava assegurada. Era preciso buscar a paz interna na Igreja. Tinham-se processado no seu interior duas grandes heresias que exigiram a ação prudente e vigilante do papa Silvestre: o donatismo e o arianismo. Os donatistas na África pregavam uma Igreja só feita de justos. Defendiam que no momento em que a Igreja tolera em seu seio pecadores, termina de ser a verdadeira Igreja de Cristo. Pior foi a heresia do arianismo, que reduzia Cristo a uma simples criatura de Deus, inferior ao Pai. Tanto contra a primeira como contra a segunda heresia o papa Silvestre tomou atitude enérgica. A heresia dos donatistas foi condenada no Concílio de Arles, e Santo Agostinho a condenou na África. Contra o arianismo foi convocado o Concilio de Niceia no ano 325. O Papa mandou dois representantes e deu-se a proclamação oficial que Cristo, Filho de Deus, é "consubstancial ao Pai, Deus de Deus, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro".

Coube assim ao primeiro Papa da nova situação de tolerância para o cristianismo dar grandes passos em vista à organização e dinamização da vida eclesiástica.

A lenda posterior floreou com exuberante fantasia a atividade de Silvestre I, tanto sobre seu relacionamento com Constantino como sobre uma suposta doação de Constantino, surgida no século IX, segundo a qual o imperador Constantino, como senhor do mundo, teria dado ao papa Silvestre imensos territórios do Império Romano. Para engrandecer a memória de São Silvestre I bastam os fatos estritamente históricos de seu pontificado.

A comemoração do papa São Silvestre leva a Igreja a refletir sobre a misteriosa realidade do entrelaçamento da história civil e da história da Igreja, entre a realidade social civil com seu governo próprio e as comunidades de fé guiadas pelos pastores.

A Oração coleta pede o auxílio de Deus em favor do seu povo, para que, conduzido por Deus nesta vida mediante a intercessão de São Silvestre, possa chegar à vida eterna.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Silvestre I, rogai por nós!

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