Dentre os inúmeros mistérios que envolvem a teologia cristã, temos o da visão beatífica, prêmio destinado aos que alcançam a vida eterna. Mas como conceber a eternidade? Como conceber a visão face a face de Deus? Nessa contemplação seremos plenamente felizes, completamente isentos de sofrimento, ansiedade, insatisfação, etc., males que nos afligem nessa vida precária […]
O texto discute a absolvição dos pecados na fé católica, enfatizando que os sacerdotes perdoam em nome de Cristo, não por si próprios. Ele explora a profundidade espiritual da absolvição através da história de um condenado à morte, cujas lágrimas ao ser absolvido destacam a poderosa emoção e transformação espiritual proporcionadas pelo sacramento, evidenciando a misericórdia e o perdão divinos.
Navegar pela vasta quantidade de informações disponíveis hoje requer discernimento, especialmente em relação à formação cristã. A distinção entre a presença real e simbólica de Cristo na Eucaristia é um exemplo crítico dessa necessidade. A Igreja Católica ensina, com base nas palavras de Jesus e na tradição constante, que durante a Missa ocorre a transubstanciação, transformando o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo. Este conceito, reiterado pelo Magistério da Igreja, destaca a presença permanente de Cristo na Eucaristia, um mistério que excede a compreensão física e sublinha a importância de uma compreensão profunda da fé católica.
No contexto bíblico, a proibição divina de fazer imagens refere-se especificamente à adoração de ídolos, enquanto a representação de seres celestiais e sagrados em arte é permitida e até ordenada por Deus, como os querubins na arca da aliança. A controvérsia sobre a representação de Deus é esclarecida pela Encarnação de Cristo, que, ao se tornar visível e humano, permite sua representação em imagens, conforme defendido por São João Damasceno contra os iconoclastas. O Segundo Concílio de Nicéia afirmou essa posição, permitindo a veneração de imagens de Jesus, Maria, anjos e santos na Igreja Católica, reconhecendo a Encarnação como chave para a compreensão e aceitação da representação sagrada.
Maria é aclamada como Causa de Nossa Alegria, um título que reflete seu papel único como Mãe de Deus e fonte de alegria para os cristãos, cumprindo as profecias de Isaías e Miqueias sobre o nascimento do Salvador. A vinda de Jesus, trazendo libertação do pecado e abrindo as portas do céu, é celebrada como uma fonte de alegria imensurável, prenunciada por profetas como Zacarias. Através da Coroinha de Nossa Senhora, Maria é louvada como “alegria dos justos” e honrada por sua virgindade imaculada e maternidade divina. São Luís Grignion de Montfort enfatiza a importância de Maria na formação espiritual dos cristãos, descrevendo-a como “Forma Dei” que nos molda à semelhança de Cristo, destacando a devoção a Maria como essencial para a jornada cristã em direção à santidade e união com Jesus.
No Evangelho segundo São João, Jesus prepara os Apóstolos para as tribulações que enfrentarão, enfatizando a inevitabilidade das provações na vida cristã, mas também a certeza da vitória através da fé em Deus. Apesar da dispersão iminente dos discípulos e da solidão de Cristo durante Sua Paixão, Ele assegura Sua vitória sobre o mundo, o pecado e o demônio, prometendo paz e coragem aos que permanecem unidos a Ele. Este trecho sublinha a importância da perseverança, da prática da virtude, e da adesão aos Mandamentos e sacramentos como meios de participar do triunfo de Cristo, recordando que, em meio às dificuldades, a fé em Suas palavras eternas oferece direção e esperança.
Cristo, o Verbo Encarnado, realizou o supremo sacrifício por toda a humanidade, derramando Seu Preciosíssimo Sangue em um mistério profundo de amor e redenção. Ele, sendo Deus, tornou-se homem e sofreu como tal, tomando sobre Si as culpas e pecados da humanidade, oferecendo Sua vida para nos resgatar. Em um mundo cada vez mais distraído pelos avanços tecnológicos e promessas de felicidades terrenas, o significado profundo da Redenção de Cristo muitas vezes se desvanece, sublinhando a importância de viver a Quaresma conforme as orientações da Igreja. O Catecismo da Igreja Católica nos lembra que a morte de Cristo é o sacrifício definitivo que reconcilia o homem com Deus, superando todos os sacrifícios anteriores e cumprindo a Nova Aliança através de Sua obediência até a morte, substituindo nossa desobediência para restaurar a justiça e nos purificar de nossos pecados.
O texto aborda a reflexão sobre a eternidade e a importância de entender as consequências eternas de nossas escolhas na vida, destacando a prática do exame de consciência e a confissão como meios para evitar o inferno e aspirar ao céu. Através de citações de santos e referências bíblicas, enfatiza-se a realidade do inferno e a necessidade de uma vida virtuosa. Além disso, explora a diferença entre comungar sacramental e espiritualmente, mostrando como os anjos participam da comunhão com Deus e incentivando os fiéis a praticar a comunhão espiritual como meio de crescer na fé e na união com Cristo. A novena pelas Almas do Purgatório serve como um lembrete da misericórdia de Deus e da importância da oração pelos falecidos, enquanto se reflete sobre a própria salvação.
O “Dia das Bruxas”, ou Halloween, é popularmente associado a costumes pagãos, mas suas origens remontam a uma celebração cristã medieval, comemorando a Véspera de Todos os Santos em 31 de outubro, determinada por um papa. Inicialmente marcado pela festa de Todos os Santos e o subsequente Dia de Finados, o Halloween era uma ocasião para lembrar os falecidos, incluindo as almas no purgatório e até os condenados. A mistura de costumes de imigrantes na América do Norte, incluindo máscaras macabras e a prática do “trick or treat”, originada de uma tentativa de resistência católica na Inglaterra, moldou o Halloween contemporâneo. Elementos como bruxas e lanternas de abóbora foram adicionados posteriormente, contribuindo para a diversidade da celebração. Apesar de sua comercialização e da reivindicação por grupos satanistas e neopagãos, o Halloween mantém suas raízes cristãs, sugerindo uma oportunidade de redescobrir seu significado original e talvez reorientar as celebrações para refletir a fé cristã, incentivando as crianças a se vestirem como seus santos favoritos.
Este texto convida à reflexão profunda sobre o inevitável dia da morte e o subsequente juízo particular, conforme ensinamentos da Igreja Católica e as palavras de Santo Afonso. Destaca-se a importância das nossas ações e o alinhamento de nossas vidas com os ensinamentos de Jesus Cristo para evitar a condenação eterna. Aborda-se a terrível realidade do julgamento divino, onde não haverá intercessores ou apelos possíveis, sublinhando a urgência de viver uma vida de arrependimento e amor a Deus. O texto enfatiza a necessidade de preparação para este momento final, sugerindo uma contínua reconciliação com Deus através do arrependimento sincero e do desejo de viver de acordo com Sua vontade, invocando a misericórdia divina e a intercessão de Maria para a salvação eterna.
Na obra divina, cada criatura reflete a glória de Deus de duas formas: intrínseca, a glória interna do Criador por Sua infinita grandeza e perfeição, e extrínseca, manifestada através das criaturas que espelham as perfeições divinas. Observando a natureza, como a majestade de um leão ou a grandeza do mar, vemos reflexos da glória de Deus. A Igreja Católica simboliza Jesus Cristo em animais como o pelicano, que se sacrifica pelos seus filhotes, remetendo ao sacrifício de Cristo pela humanidade, e o Cordeiro de Deus, que remete ao sacrifício redentor. A relação entre Deus, humanidade e criação é marcada por uma hierarquia de cuidado e reverência, onde a dominação humana sobre o mundo natural deve ser pautada por responsabilidade e não por abuso, refletindo o cuidado divino com todas as suas obras.
A acusação de que católicos adoram imagens baseia-se em uma interpretação equivocada e isolada de trechos bíblicos. Historicamente, a proibição de imagens visava combater a idolatria pagã, onde diversos deuses eram adorados através de ídolos. A veneração católica de imagens distingue-se claramente da adoração, que se dirige somente a Deus. Esta veneração é uma forma de honrar e lembrar os santos e figuras sagradas que já atingiram a glória celestial, inspirando os fiéis na sua jornada espiritual. Deus mesmo instruiu a confecção de imagens, como os querubins na Arca da Aliança, demonstrando que o problema nunca foi a arte religiosa em si, mas sim a idolatria. As imagens na Igreja Católica são, portanto, um meio de recordação e veneração, não de adoração.
A questão da liberdade humana frente à vontade divina é um tema complexo que gera debates, especialmente sobre até que ponto somos livres para escolher nosso caminho diante das tentações e da vontade de Deus. A doutrina cristã esclarece que Deus criou os seres inteligentes, incluindo anjos e humanos, à sua imagem e semelhança, dotando-os de inteligência, vontade e liberdade, permitindo que o homem seja senhor de seus atos através do livre-arbítrio. Mesmo com o pecado original, Deus nos inspira ao bem por meio da consciência e da graça, que se manifesta como graça habitual, fortalecendo a alma para a vida com Deus, e graça atual, auxiliando na virtude e na resistência às tentações. A Igreja ensina que Deus respeita nosso livre-arbítrio e nunca nos obriga a escolher o bem ou o mal, enquanto a graça de Deus visa aperfeiçoar e não destruir nossa natureza, permitindo um caminho de santificação e escolha responsável.
O grande Isaac Newton, que dispensa apresentações, diante da ignorância da ciência a respeito de inumeráveis coisas, declarou: “O que sabemos é uma gota, o que ignoramos, um imenso oceano. A admirável disposição e harmonia do universo não pôde senão sair do plano de um Ser omnisciente e onipotente”. Em nosso post sobre a possibilidade […]
Faz alguns dias que publicamos um post sobre a possibilidade de provar a existência de Deus pela razão (Clique aqui para ver!). Na ocasião, resumimos as 5 vias de São Tomás de Aquino. Já o presente texto pretende provar a existência do Divino por via psicológica. “A vista não se cansa de ver, nem o […]
Tão antiga quanto o mundo civilizado é a pergunta “por que existo?”. Sem dúvida é comum, em determinado período de nossa vida, colocar-se o problema de nossa existência, mesmo porque a rotina do dia a dia cansa, daí sentir aquela sensação de que o nosso viver não tem sentido. E isso não tem relação alguma […]
É comum haver gente que diga que acredita em Deus por uma questão de fé. Em seu íntimo, sente que Deus existe, e só isso lhe basta. Mas há pessoas mais resistentes, mais racionais. Nesse caso, oferecer a elas argumentos lógicos que possam contribuir para a sua crença, é para lá de benéfico no sentido […]
Frequentemente nos deparamos com notícias novas sobre descobertas científicas em torno do Santo Sudário de Turim. Uma delas data de um artigo publicado em dezembro de 2019 na revista Scientia et Fides, do Cirurgião Plástico Dr. Bernardo Hontanilla. Segundo o eminente professor espanhol, o Sudário aponta para vários sinais de vida presentes e “indica que […]
Você tem amigos ateus? Você conhece gente ateia? Você já duvidou da existência de Deus? Você sabia que o ateísmo é, praticamente, uma invenção do homem contemporâneo? Na antiguidade poderia haver a crença em muitos deuses até, mas afirmar que nenhum deus existe era algo desconhecido. Na Idade Média e mesmo na Idade Moderna Deus […]
“Jesus não veio ao mundo para nos dar alguma coisa, mas para doar sua própria vida como alimento para aqueles que n’Ele creem”. Essa afirmação tão cheia de sentido eucarístico foi feita por Sua Santidade, o Papa Francisco, após a oração do Ângelus, no dia 23 de junho de 2014. Evidentemente ele está se referindo […]
Vivemos em uma época em que pouco se fala a respeito das virtudes teologais: fé, esperança e caridade, ensinamento que nos foi transmitido por São Paulo em sua primeira carta aos Coríntios. A fé nos permite acreditar em Deus e nos mistérios sobrenaturais. É possível, como nos ensina a teologia, provar a existência de Deus […]
Vão, vazio, vaidade… Sabia que essas palavras possuem a mesma origem? O que é estar cheio de si e vazio de Deus? Em post recente em torno da morte do comediante norte-americano Robin Williams (clique aqui para ver!), tratamos sobre vaidade, envelhecimento e desapego. A vida de qualquer homem que experimentou riqueza, fama e luxúria […]