Devoções

VIRGEM DAS VIRGENS – NOSSA SENHORA E SEUS INFINDOS TÍTULOS

por Marcos A. Fiorito • Você e mais 110 pessoas leram este artigo Comentar

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Nossa Senhora do Brasil, Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Lujan, Mãe de Deus, Esposa do Divino Espírito Santo, Mãe da Providência, Virgem Mãe Aparecida, Rainha da Paz… O número de títulos que ornam e honram Maria Santíssima são incontáveis, basta ver a Ladainha Lauretana, repleta deles. Porém, o significado de alguns títulos pode não parecer tão claro assim. Por exemplo, por que Maria é “Vaso insigne de devoção”? Nosso propósito é dar início hoje a uma série nova de artigos breves sobre o significado de alguns títulos marianos.

Quando se diz que Maria Santíssima é a Virgem das virgens, não se quer afirmar apenas que ela preservou perpetuamente a sua virgindade – como outras santas mulheres o fizeram – mas que ela, mesmo sendo escolhida como digna para ser a Mãe do Salvador, na sua humildade, turbou-se com a ideia de perder o selo virginal. Quantas mulheres se sentiriam imensamente agraciadas e enaltecidas com a ideia de ser a mãe do Messias?! Entretanto, sem se importarem com as consequências naturais que isso representa, já que não haveria nenhum pecado, nem mesmo sombra disso.

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Mas Maria, no seu zelo virginal, na sua modéstia, surpreendentemente, turbou-se num primeiro momento com o anúncio de São Gabriel. Porém, como reza o Evangelho, o Arcanjo a tranquilizou, e Ela, sobrenaturalmente, concebeu do Espírito Santo, mantendo-se a mais alva, pura e imaculada criatura humana que há de nascer.

Numa de suas estrofes, o Pequeno ofício da Imaculada Conceição, de maneira poética e com uma beleza sem igual, da seguinte forma louva a virgindade de Maria:

“Salve, prudente Virgem, destinada.

Para dar ao Senhor Digna Morada

Sois as sete colunas da Escritura

Do templo a mesa foi de vós figura.”

Sua antífona final se assemelha a um coro angélico que, incessantemente e de forma jubilosa, repete: “Esta é a Virgem admirável, na qual não houve a nódoa original, nem sombra do pecado”.

Ela não só é virgem, mas a Rainha de todas a virgens. Aquela que, há dois milênios, tem inspirado um número incontável de mulheres que, à sua imitação, fizeram o voto sagrado de virgindade e castidade, tornando-se esposas de Cristo, templos sagrados de pureza e amor ao Divino Espírito Santo.

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Marcos A. Fiorito

Teólogo e historiador

(Autoriza-se reprodução do artigo com citação da fonte e autor.)

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