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Santa Maria, Mãe de Deus, Solenidade

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Antífona de entrada

Salve, ó Santa Mãe de Deus, vós destes à luz o Rei que governa o céu e a terra pelos séculos eternos. (Sedúlio)

Ou:


Hoje surgiu a luz para o mundo: o Senhor nasceu para nós. Ele será chamado Admirável, Deus, Príncipe da paz, Pai do mundo novo, e o seu reino não terá fim. (Cf. Is 9, 2. 6; Lc 1, 33)
Salve sancta Parens, eníxa puérpera Regem, qui caelum terrámque regit in saécula saeculórum. Ps. 1. Eructávit cor meum verbum bonum: dico ego ópera mea regi. 2. Audi, fília, et vide, et inclína aurem tuam, et oblivíscere pópulum tuum et domum patris tui. 3. Et concupíscet rex spéciem tuam, quóniam ipse est dóminus tuus, et adóra eum. (Sedulius; Ps. 44, 2. 11. 12)
Vernáculo:
Salve, ó Santa Mãe de Deus, vós destes à luz o Rei que governa o céu e a terra pelos séculos eternos. (Cf. MR: Sedúlio). Sl. 1. Transborda um poema do meu coração; vou cantar-vos, ó Rei, esta minha canção. 2. Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: Esquecei vosso povo e a casa paterna! 3. Que o Rei se encante com vossa beleza! Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor! (Cf. LH: Sl 44, 2ab)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Ó Deus, que pela virgindade fecunda de Maria destes à humanidade a salvação eterna, dai-nos contar sempre com a sua intercessão, pois ela nos trouxe o autor da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Primeira Leitura (Nm 6, 22-27)


Leitura do Livro dos Números


O Senhor falou a Moisés, dizendo: 23“Fala a Aarão e a seus filhos: Ao abençoar os filhos de Israel, dizei-lhes: 24‘O Senhor te abençoe e te guarde! 25O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti! 26O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!’ 27Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 66)


℟. Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção.


— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós! Que na terra se conheça o seu caminho e a sua salvação por entre os povos. ℟.

— Exulte de alegria a terra inteira, pois julgais o universo com justiça; os povos governais com retidão, e guiais, em toda a terra, as nações. ℟.

— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem! Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra! ℟.


https://youtu.be/E2zygJJdrkg

Segunda Leitura (Gl 4, 4-7)


Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas


Irmãos: 4Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, 5a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva. 6E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá — ó Pai! 7Assim, já não és escravo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro: tudo isso por graça de Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. De muitos modos, Deus outrora nos falou pelos profetas; nestes tempos derradeiros, nos falou pelo seu Filho. (Hb 1, 1-2) ℟.

Evangelho (Lc 2, 16-21)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 16os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura.

17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam.

19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração.

20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito. 21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Felix namque es, sacra Virgo María, et omni laude digníssima: quia ex te ortus est sol iustítiae, Christus Deus noster.


Vernáculo:
Pois tu és feliz, Santa Virgem Maria, e mais digna de todos os louvores, porque de ti nasceu o sol da justiça, Cristo nosso Deus. (Tradução Direta)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, que levais à perfeição os vossos dons, concedei aos vossos filhos, na festa da Mãe de Deus, que, alegrando-se com as primícias da vossa graça, possam alcançar a sua plenitude. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Jesus Cristo ontem e hoje e por toda a eternidade. (Hb 13, 8)
Exsúlta fília Sion, lauda fília Ierúsalem: ecce Rex tuus venit sanctus, et Salvátor mundi. (Zach. 9, 9; ℣. Ps. 44, 2ab. 9. 10. 11. 12. 13. 14)
Vernáculo:
Enche-te de grande júbilo, filha de Sião, prorrompe em gritos, filha de Jerusalém! Eis que teu rei vem a ti; ele é justo e salvador. (Cf. Bíblia CNBB: Zc 9, 9a)

Depois da Comunhão

Ó Deus de bondade, cheios de júbilo, recebemos os sacramentos celestes; concedei que eles nos conduzam à vida eterna, a nós que proclamamos a Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe da Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 01/01/2022


Santa Maria, Mãe de Deus


À sombra do Espírito Santo, Maria Santíssima concebeu e deu à luz segundo a carne ao divino Verbo encarnado, de modo que os cristãos podem e devem honrá-la como verdadeira Mãe de Deus, Teótoco!

A solenidade de Nossa Senhora, Mãe de Deus, celebrada no dia 1º de janeiro, dá fim à Oitava do Natal e início a mais um ano civil, posto sob a proteção maternal daquela que, segundo a doutrina defendida pelo Concílio de Éfeso contra a ímpia heresia de Nestório, é verdadeiramente Teótoco, isto é, Mãe de Deus, por ter gerado e dado à luz segundo a carne o próprio Filho de Deus feito carne.

A Igreja dirige hoje o nosso olhar para a Mãe do Salvador, não porque Jesus seja menos importante, mas porque Maria Santíssima, na economia da redenção determinada desde a eternidade por Deus, era necessária para que o Filho de Deus se tornasse Filho do Homem. A Virgem bendita, nesse sentido, não é um “apêndice” nem um detalhe de somenos na história da salvação, mas, antes, uma peça-chave, sem a qual Deus não quis entrar na história e da qual Ele mesmo assumiu a carne para poder-se chamar realmente Emanuel. Com efeito, o Senhor mesmo, enquanto caminhou no meio de nós, fez questão de ressaltar várias vezes (cerca de 78, se consideramos as passagens paralelas) que Ele, Filho eterno do Pai, era também Filho do Homem, expressão da qual se servia não somente por ser conhecida dos hebreus e remeter espontaneamente à profecia messiânica de Daniel (cf. Dn 7, 13s), mas também por indicar que Ele recebeu toda a sua humanidade de uma única carne, de um único ser humano, isto é, das entranhas puríssimas e nunca profanadas da Virgem Imaculada.

Ele, com efeito, é Filho do Homem, homem como nós em tudo, menos no pecado, justamente por ser Filho de Maria, não no sentido de que ela tenha dado origem à divindade com que o seu Filho é antes dela e de todos os séculos, mas porque o Espírito Santo a fecundou para que dela assumisse a natureza humana Aquele que, sendo Deus eterno, a criou no tempo, e para que ela mesma gerasse e desse à luz, permanecendo intacta a sua virgindade, Aquele que é o próprio e sempiterno unigênito do Genitor eterno (cf. S. Leão Magno, Ad Flav., c. 2; DH 291).

A grandeza admirável dessa geração singular, pela qual o Filho eterno do Pai se fez Filho de Maria, supera em tal medida todo entendimento criado que a moderação de um santo da estatura de Tomás de Aquino chegou a afirmar que, por sua divina maternidade, a Virgem SS. foi elevada a uma dignidade quase infinita. Que também nós possamos encher-nos da mesma admiração que levou o Aquinate a cantar os louvores da Mãe do Criador.

Renovando hoje nossa consagração total a ela, peçamos à Virgem SS. que nos guarde sob o seu amparo ao longo de todo este ano que se inicia e se digne interceder por nós junto ao seu Filho, a quem seja toda toda honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém.

Deus abençoe você!

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Homilia Diária | Maria fez na terra o que Deus fez no céu (Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus)

No início de mais um ano, a Igreja dirige o nosso olhar para a Virgem Santíssima, invocando-a sob o título de Mãe de Deus. Porque a Virgem Maria, embora não tenha dado origem à divindade com que desde sempre preexistiu o seu Filho, foi no entanto fecundada por obra do Espírito Santo, a fim de conceber e dar à luz segundo a carne o Filho de Deus feito Filho do Homem segundo a humanidade, para que assim, fazendo sua, na unidade de uma única Pessoa, a nossa natureza mortal, o Verbo imortal nos pudesse redimir e vencer o autor da morte e do pecado. Assista à homilia do Pe. Paulo Ricardo para este sábado, dia 1.º de janeiro, e ponhamo-nos sob a proteção maternal de Nossa Senhora, Mãe de Deus, Mãe do Criador, Mãe do Salvador!


https://youtu.be/hQuLWXKs784

Santo do dia 01/01/2022


Santa Maria, Mãe de Deus (Solenidade)
Data: 01 de Janeiro


A solenidade de Maria Santíssima, Mãe de Deus, é a primeira festa mariana que apareceu na Igreja ocidental. Originariamente a festa nasceu para substituir o costume pagão das strenae (dádivas), cujos ritos não condiziam com a santidade das celebrações cristãs. A Natividade de Santa Maria começou a ser festejada em Roma no século IV, provavelmente junto com a dedicação de uma das primeiras igrejas marianas de Roma: a de Santa Maria Antiga no Foro Romano, ao sul do templo dos Castores. Sua liturgia estava ligada à do Natal. O dia primeiro de janeiro foi chamado de na oitava do Senhor. Lembrando o rito que se cumpriu oito dias após o nascimento de Jesus, proclamava-se o evangelho da circuncisão. A circuncisão dava nome também à festa que inaugurava o ano novo. A última reforma do calendário trouxe ao dia primeiro de janeiro a festa da maternidade divina. Desde 1931 essa festa era celebrada no dia onze de outubro, lembrando o Concílio de Éfeso (431) que proclamou solenemente uma das verdades mais caras do povo cristão: Maria é verdadeira Mãe de Cristo, que é verdadeiro Filho de Deus.

Nestório teve a ousadia de declarar: "Porventura pode Deus ter mãe? Nesse caso não podemos condenar a mitologia grega, que atribui mãe aos deuses". São Cirilo de Alexandria, porém, havia replicado: "Dir-se-á: a virgem é mãe da divindade? Ao que respondemos: o Verbo vivo, subsistente, é gerado pela própria substância de Deus Pai, existe desde toda a eternidade... Mas ele se encarnou no tempo e por isso pode-se dizer que nasceu da mulher". Jesus, Filho de Deus, nasceu de Maria.

É deste sublime e exclusivo privilégio que derivam à Virgem todos os títulos que lhe atribuímos. Também podemos fazer, entre a santidade individual de Maria e sua maternidade divina, distinção sugerida pelo próprio Jesus Cristo: "Uma mulher levantou a voz do meio da multidão e lhe disse: "bem-aventurado o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram. Mas Jesus replicou: "Mais bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a praticam" (Lc 11, 27).

Na realidade, "Maria, filha de Adão, consentindo na palavra divina, se fez Mãe de Jesus. E abraçando a vontade salvífica de Deus com todo o coração, não retida por nenhum pecado, consagrou-se totalmente como serva do Senhor à pessoa e obra do seu Filho, ser vindo sob ele e com ele, por graça de Deus onipotente, ao mistério da redenção" (Lumen Gentium, 56).

Deus se fez carne por meio de Maria, começou a fazer parte de um povo, constituiu o centro da história. Ela é o ponto de união entre o céu e a terra. Sem Maria desencarna-se o Evangelho, desfigura-se e transforma-se em ideologia, em racionalismo espiritualista.

Paulo VI assinala a amplidão do serviço de Maria com palavras que têm eco muito atual em nosso Continente: "Ela é a mulher forte que conheceu a pobreza e o sofrimento, a fuga e o exílio (cf. Mt 2, 13-23); situações estas que não podem escapar à atenção de quem quiser dar apoio, com espírito evangélico, às energias libertadoras do homem e da sociedade. Apresentar-se-á Maria como a mulher que com a sua ação favoreceu a fé da comunidade apostólica em Cristo e cuja função materna se dilatou, vindo a assumir, no Calvário, dimensões universais" (Puebla, 301 e 302).

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!

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