01 Qui
May
02 Sex
May
03 Sáb
May
04 Dom
May
05 Seg
May
06 Ter
May
07 Qua
May
08 Qui
May
09 Sex
May
10 Sáb
May
11 Dom
May
12 Seg
May
13 Ter
May
14 Qua
May
15 Qui
May
16 Sex
May
17 Sáb
May
18 Dom
May
19 Seg
May
20 Ter
May
21 Qua
May
22 Qui
May
23 Sex
May
24 Sáb
May
25 Dom
May

Sábado da 4ª Semana da Páscoa

Apoiadores do Pocket Terço
Terço com imagens no Youtube
Reze os Mistérios Gozosos com imagens

Antífona de entrada

Povo adquirido por Deus, anunciai os grandes feitos daquele que vos chamou das trevas à sua luz maravilhosa, aleluia. (Cf. 1Pd 2, 9)
Misericordia Domini plena est terra, alleluia: verbo Dei caeli firmati sunt, alleluia, alleluia. Ps. Exsultate iusti in Domino, rectos decet collaudatio. (Ps. 32, 5. 6 et 1)
Vernáculo:
A terra está repleta do amor de Deus; por sua palavra foram feitos os céus, aleluia! (Cf. MR: Sl 32, 5. 6) Sl. Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. (Cf. LH: Sl 32, 1)

Coleta

Deus de bondade, pela solenidade pascal dais ao mundo remédios celestiais; sede indulgente com a vossa Igreja, para que a celebração nesta terra nos seja proveitosa para a vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura — At 13, 44-52


Leitura dos Atos dos Apóstolos


44No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra de Deus. 45Ao verem aquela multidão, os judeus ficaram cheios de inveja e, com blasfêmias, opunham-se ao que Paulo dizia.

46Então, com muita coragem, Paulo e Barnabé declararam: “Era preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a vós. Mas, como a rejeitais e vos considerais indignos da vida eterna, sabei que nos vamos dirigir aos pagãos. 47Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te coloquei como luz para as nações, para que leves a salvação até os confins da terra’”.

48Os pagãos ficaram muito contentes quando ouviram isso, e glorificavam a palavra do Senhor. Todos os que eram destinados à vida eterna, abraçaram a fé. 49Desse modo, a palavra do Senhor espalhava-se por toda a região. 50Mas os judeus instigaram as mulheres ricas e religiosas, assim como os homens influentes da cidade, provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território. 51Então os apóstolos sacudiram contra eles a poeira dos pés, e foram para a cidade de Icônio. 52Os discípulos, porém, ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial — Sl 97(98), 1. 2-3ab. 3cd-4 (R. 3cd)


℟. Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.


— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória. ℟.

— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel. ℟.

— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai! ℟.


https://youtu.be/xYS0JIusX1Y
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Se guardais minha palavra, diz Jesus, realmente vós sereis os meus discípulos. (Jo 8, 31b-32) ℟.

Evangelho — Jo 14, 7-14


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 7“Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”. 8Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!”

9Jesus respondeu: “Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Paiʼ? 10Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras.

11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, 13e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Deus, Deus meus, ad te de luce vigilo: et in nomine tuo levabo manus meas, alleluia. (Ps. 62, 2. 5)


Vernáculo:
Sois vós, ó Senhor, o meu Deus! Desde a aurora ansioso vos busco! Quero, pois, vos louvar pela vida, e elevar para vós minhas mãos! (Cf. LH: Sl 62, 2. 5)

Sobre as Oferendas

Senhor, nós vos pedimos, santificai com benevolência estes dons e, aceitando a oblação do sacrifício espiritual, fazei de nós uma eterna oferenda para vós. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Pai, aqueles que me destes estejam comigo, onde eu estou, para que contemplem a minha glória, a glória que me destes, aleluia. (Cf. Jo 17, 24)
Tanto tempore vobiscum sum, et non cognovistis me? Philippe, qui videt me, videt et Patrem, alleluia: non credis quia ego in Patre, et Pater in me est? Alleluia, alleluia. (Io. 14, 9; ℣. Ps. 32, 1. 2. 3. 6. 12. 13. 18)
Vernáculo:
Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, viu o Pai, aleluia. Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? Aleluia, aleluia. (Cf. Bíblia CNBB: Jo, 14, 9a. 10a)

Depois da Comunhão

Alimentados, Senhor, com os dons deste sagrado mistério, nós vos pedimos humildemente que nos faça crescer na caridadea Eucaristia que vosso Filho nos mandou celebrar em sua memória. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 17/05/2025


Cristo vive e age em nós


Cristo age sempre dentro de nós, convidando-nos a crer que Ele é um só com o Pai e a participar intimamente da vida que ambos compartilham.

Ontem, perguntado por Tomé, Jesus disse ser o caminho; hoje, instado por Filipe, quer introduzir-nos na vida íntima que Ele e o Pai compartilham. “Quem me vê”, diz o Senhor, “vê também o Pai”, ou seja, quem participa de sua vida, já aqui na terra, toma parte também na vida escondida de Deus Pai lá no céu. Isso nos mostra a importância e o valor de uma vida espiritual bem cultivada. Assim como o Filho, gerado desde toda a eternidade, vive reclinado sobre o peito do Pai, assim também nós, renascidos pela água e pelo Espírito, temos de viver com a cabeça reclinada sobre o Coração de Nosso Senhor, a exemplo do discípulo amado na Última Ceia. É por este caminho, de união com Cristo, que receberemos o influxo vivificante de sua graça. Mas esta união só será possível se tivermos fé: “Crede-me”, pede Ele aos Apóstolos, senão pelas palavras, ao menos em razão das obras que o veem realizar, sobretudo em suas próprias almas. Que Jesus se digne abrir os nossos olhos para a sua presença em nossas vidas e, tocando-nos com sua graça, faça-nos crescer de fé em fé, até o dia em que, rasgado o véu, poderemos contemplá-lo a rosto descoberto.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 17/05/2025

São Pascoal Bailão, Religioso (Memória Facultativa)
Local: Villarreal, Espanha
Data: 17 de Maio † 1592


Nascido no dia de Pentecostes, 16 de maio de 1540, em Torre Hermosa no reino espanhol de Aragão e morto nas proximidades de Valência, em Vilarreal, a 17 de maio de 1592, dia de Pentecostes, este humilde “irmão leigo”, que não se julgou digno do sacerdócio, foi realmente “pentecostal” isto é, favorecido extraordinariamente pelos dons do Espírito Santo, entre os quais o da sabedoria infusa. Pascoal Baylon, iletrado, passou os anos de vida religiosa exercendo a modesta função de porteiro, mas é considerado o teólogo da eucaristia, não só pelas disputas que sustentou contra os calvinistas da França durante uma viagem sua a Paris, mas também por seus escritos que nos deixou, uma espécie de compêndio dos maiores tratados sobre esse assunto.

Acima das doutas dissertações, a eucaristia foi o centro da sua intensa vida espiritual e mereceu ser proclamado pelo papa Leão XIII patrono das obras eucarísticas e mais tarde patrono dos congressos eucarísticos internacionais. Os seus biógrafos contam que durante as exéquias, no momento da elevação da hóstia e do cálice, o irmão já enrijecido da morte reabriu os olhos para fixar o pão e o vinho da mesa eucarística e prestar seu último testemunho de amor ao divino sacramento.

Seus pais, muito pobres, o haviam encaminhado ao trabalho em tenra idade, mandando pastorear as ovelhas da família e mais tarde a servir de empregado de rico criador. Longe do convívio humano e da igreja, passava horas inteiras em oração, privando-se do pouco alimento para mortificar o próprio corpo, que seguidamente submetia a flagelações. Aos dezoito anos fez o pedido de ser admitido no convento de santa Maria de Loreto dos franciscanos reformados, mas a resposta foi claramente negativa. Ele por sua vez rejeitou uma rica herança que lhe ofereceu um grande criador daquela região, Martino Garcia. Enfim, a fama da santidade e de alguns prodígios operados abriram-lhe as portas do convento, onde pôde emitir os votos religiosos a 2 de fevereiro de 1564, como “irmão leigo”, pois não se julgava digno de aspirar ao sacerdócio.

Enquanto apascentava o rebanho pouco distante do convento, antes de ser admitido, caía em êxtase ao som da campainha da elevação. Este impulso de devoção eucarística foi também a característica da sua vida religiosa, durante a qual acrescentou as mortificações ao corpo, debilitando-o até o limite da capacidade e da resistência. Morreu jovem, com a idade de cinquenta e dois anos. Vinte e seis anos depois, a vinte e nove de outubro de 1618, era proclamado bem-aventurado, e em 1690, santo.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Pascoal Bailão, rogai por nós!


Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil